Exceto que:
. Se alguém souber de oportunidades de trabalho em TI em Calgary, me avise, estamos de olho;
. Algumas coisas muito boas das casas Canadenses:
. Lava-louças (eu não vou conseguir viver sem uma agora);
. Secadora de roupas a tambor (não precisa passar depois);
. Água quente em todas as torneiras (aqui é uma necessidade já que no inverno a água sai tão fria da torneira que a umidade do ar em volta começa a condensar na coitada - a vantagem é que se tem água geladinha na cozinha sem precisar abrir a geladera);
. Gabinete na cozinha, geladeira, armário nos quartos, fogão e mais algumas coisinhas sempre vem com a casa alugada, o que é ótimo, diga-se de passagem.
. Diz que tem mosquito aqui no verão. Eu estive aqui no verão e sei que tem alguns, mas nada que se compare à Caraguatatuba ao anoitecer;
. Quem me disse foi uma mulher que é da Albânia (eu conversei com ela quando fui buscar o Arthur). Eu disse para ela que eu cresci rodeado por mosquitos assassinos capazes de levantar um gato castrado, e que por causa da minha exposição à estes insetos hemafógobos (será que está certo), eu não tenho alergia às picadas (frase boa para um trocadalho), e também eles não ligam muito pra mim (eu devo ter uma dieta rica em vitamina B e não sei);
. Teve um mosquito maldito que me picou no verão:
(mas que não sobreviveu para contar a história)
. O coitado era meio verde. Mas de qualquer jeito ele não ia viver mais do que umas poucas semanas;
. Moscas aqui, nunca vi - mas que deve ter, isso deve;
. E diz que dá rato também, mas vai saber...
Bom, tenho outras coisas para ver agora.
Fui!!!
terça-feira, 29 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Ó eu aqui
A semana foi meio parada e nem tem muito o que escrever no blog. Mas eu pensei em tentar traçar algumas diferenças fundamentais entre Brasil e Canadá, quesito "quem ganha":
. Escolas: Canadá, disparado. Escola pública com Inglês como segunda língua, excursões para piscinas, biblioteca decente e computador na sala de aula e mais um milhão de pequenas coisas; No Brasil escola pública nem pensar, e mesmo nas escolas privadas é complicado achar algo que seja de tão boa qualidade - pelo menos no jardim de infância, que é onde o Arthur está agora;
. Saúde: Brasil é melhor se você tiver plano de saúde privado. Aqui o atendimento demora demais e para tudo que é dor eles receitam Tylenol;
. Comida: Brasil sem sombra de dúvida;
. Trânsito: Canadá sem sombra de dúvida - aqui existe um respeito maior entre os motoristas e também dos motoristas para com os pedestres; As leis para quem bebe no trânsito são mais severas, mas acidentes acontecem como em qualquer outro lugar do mundo. Dá para virar a direita no sinal vermelho (é permitido), assim como também é permitido falar ao telefone celular enquanto se dirige;
. Clima: Brasil 10 X Canada 0 - eu estou escrevendo isso com um monte de gelo do lado de fora no meio da Primavera - ninguém merece;
. Trabalho: Diz que é bom mas o povo sofre no começo, até conseguir a tal da experiência Canadense e aí sim deslanchar no mercado e ganhar o big money. No geral o poder de compra aqui é bem maior do que no Brasil, é mais fácil comprar as coisas, o preço é mais acessível do que no Brasil, etc... Eu diria que uma das maiores vantagens no Canadá é que aqui é mais fácil realizar os "desejos de consumo", já que o salário costuma ser bem vantajoso quando comparado ao que as coisas custam (deve ser isso que chamam de poder de compra, na verdade);
. Party, baby: Cerveja custa uma fortuna e não pode beber na rua. Magoei;
. Saudades e família para trás no Brasil é uma coisa complicada. Pesa mais para uns do que para os outros - é uma coisa muito pessoal - cada um sabe onde a coceira coça. A gente anda sentindo bastante falta deste lado do Brasil nos últimos tempos :-);
. Lazer: Eu acho que o Canadá ganha, mesmo com o frio. Tem MUITO parquinho aqui, piscina pública, parques e etc... Em Santos tinha a praia e em São Paulo o parque da Aclimação, mas eu acho que no fim das contas aqui acaba tendo mais opções do que no Brasil;
. TV: Eu particularmente acho a daqui uma m*. A única coisa boa é ver Lost em tempo real. De resto, só presta o Discovery Channel e o canal de decoração, reformas e afins.
Os shoppings à ceu aberto daqui (acho que eles chamam de street malls) são uma coisa que não existe no Brasil e é meio "impessoal" demais. Eu gosto mesmo é do Super Centro do Boqueirão com seus corredores labirintícos estreitos e sua meia dúzia de lojinhas.
Agora eu fui! De vez em quando é bom falar sobre Canadá e Brasil para quem gosta de ler o blog por este motivo.
Fui!!!
. Escolas: Canadá, disparado. Escola pública com Inglês como segunda língua, excursões para piscinas, biblioteca decente e computador na sala de aula e mais um milhão de pequenas coisas; No Brasil escola pública nem pensar, e mesmo nas escolas privadas é complicado achar algo que seja de tão boa qualidade - pelo menos no jardim de infância, que é onde o Arthur está agora;
. Saúde: Brasil é melhor se você tiver plano de saúde privado. Aqui o atendimento demora demais e para tudo que é dor eles receitam Tylenol;
. Comida: Brasil sem sombra de dúvida;
. Trânsito: Canadá sem sombra de dúvida - aqui existe um respeito maior entre os motoristas e também dos motoristas para com os pedestres; As leis para quem bebe no trânsito são mais severas, mas acidentes acontecem como em qualquer outro lugar do mundo. Dá para virar a direita no sinal vermelho (é permitido), assim como também é permitido falar ao telefone celular enquanto se dirige;
. Clima: Brasil 10 X Canada 0 - eu estou escrevendo isso com um monte de gelo do lado de fora no meio da Primavera - ninguém merece;
. Trabalho: Diz que é bom mas o povo sofre no começo, até conseguir a tal da experiência Canadense e aí sim deslanchar no mercado e ganhar o big money. No geral o poder de compra aqui é bem maior do que no Brasil, é mais fácil comprar as coisas, o preço é mais acessível do que no Brasil, etc... Eu diria que uma das maiores vantagens no Canadá é que aqui é mais fácil realizar os "desejos de consumo", já que o salário costuma ser bem vantajoso quando comparado ao que as coisas custam (deve ser isso que chamam de poder de compra, na verdade);
. Party, baby: Cerveja custa uma fortuna e não pode beber na rua. Magoei;
. Saudades e família para trás no Brasil é uma coisa complicada. Pesa mais para uns do que para os outros - é uma coisa muito pessoal - cada um sabe onde a coceira coça. A gente anda sentindo bastante falta deste lado do Brasil nos últimos tempos :-);
. Lazer: Eu acho que o Canadá ganha, mesmo com o frio. Tem MUITO parquinho aqui, piscina pública, parques e etc... Em Santos tinha a praia e em São Paulo o parque da Aclimação, mas eu acho que no fim das contas aqui acaba tendo mais opções do que no Brasil;
. TV: Eu particularmente acho a daqui uma m*. A única coisa boa é ver Lost em tempo real. De resto, só presta o Discovery Channel e o canal de decoração, reformas e afins.
Os shoppings à ceu aberto daqui (acho que eles chamam de street malls) são uma coisa que não existe no Brasil e é meio "impessoal" demais. Eu gosto mesmo é do Super Centro do Boqueirão com seus corredores labirintícos estreitos e sua meia dúzia de lojinhas.
Agora eu fui! De vez em quando é bom falar sobre Canadá e Brasil para quem gosta de ler o blog por este motivo.
Fui!!!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
É, acho que o frio já deu
Já está bom.
Já sei como é que é.
Às voltas com a declaração de imposto de renda no Brasil, resolvendo problemas pessoais engasgados no Brasil, com restituição aqui que vai demorar a chegar, esperando a renovação da Work Permit, trabalhando horrores e escrevendo nem tanto, a sensação que dá é que eu estou dentro de um ovo querendo quebrar a casca para sair e olhar o mundo de fora.
Ansiedade? Quase nada. Eu sou mais zen que o Dalai Lama. Zen que nem monge budista. Zen que nem nem sei viver sem ser zen. Zen nada para falar aqui. Vamos lá para o próximo parágrafo...
Sábado eu vou na piscina do bairro com o Arthur tomar um banho na Hot Tub para dar uma esquentada nos ânimos. Eu preciso mesmo é dormir direito, oito horas por dia - e olha, um feriado prolongado por agora ia ser bom demais. Acho que parte dos meus problemas deve ser causado por falta de sono, coitado dele. Ontem o Arthur ganhou um trenzinho que minha mãe mandou pelo correio, e ficou brincando até altas horas. Hoje quem disse que o menino queria ir para a escola? Mas se a natureza seguir seu rumo hoje às oito da noite ele já vai estar capotado.
Aliás ontem eu e o menino falamos com o vovó Bia, que ficou bem feliz de receber nossa ligação. Lá no Brasil está tudo bem, temperatura agradável e poraí vai. Acho que eu devo estar no primeiro estágio da depressão do inverno, aquele em que você quer que esquente logo. A não ser que a gente entre em uma nova era do gelo, vou ficar bom logo.
É, a Primavera aqui é fogo mesmo, como já me disse um Canadense com 40 anos nas costas. Parece que vai esquentar mas não esquenta logo, diacho. É complicado.
Bom. O Kb.Lo chega dia 24 de Maio e a gente vai fazer um churras mesmo que ainda tenha gelo na varanda.
E agora eu FUI!!!
Meu próximo post vai fazer mais sentido.
Já sei como é que é.
Às voltas com a declaração de imposto de renda no Brasil, resolvendo problemas pessoais engasgados no Brasil, com restituição aqui que vai demorar a chegar, esperando a renovação da Work Permit, trabalhando horrores e escrevendo nem tanto, a sensação que dá é que eu estou dentro de um ovo querendo quebrar a casca para sair e olhar o mundo de fora.
Ansiedade? Quase nada. Eu sou mais zen que o Dalai Lama. Zen que nem monge budista. Zen que nem nem sei viver sem ser zen. Zen nada para falar aqui. Vamos lá para o próximo parágrafo...
Sábado eu vou na piscina do bairro com o Arthur tomar um banho na Hot Tub para dar uma esquentada nos ânimos. Eu preciso mesmo é dormir direito, oito horas por dia - e olha, um feriado prolongado por agora ia ser bom demais. Acho que parte dos meus problemas deve ser causado por falta de sono, coitado dele. Ontem o Arthur ganhou um trenzinho que minha mãe mandou pelo correio, e ficou brincando até altas horas. Hoje quem disse que o menino queria ir para a escola? Mas se a natureza seguir seu rumo hoje às oito da noite ele já vai estar capotado.
Aliás ontem eu e o menino falamos com o vovó Bia, que ficou bem feliz de receber nossa ligação. Lá no Brasil está tudo bem, temperatura agradável e poraí vai. Acho que eu devo estar no primeiro estágio da depressão do inverno, aquele em que você quer que esquente logo. A não ser que a gente entre em uma nova era do gelo, vou ficar bom logo.
É, a Primavera aqui é fogo mesmo, como já me disse um Canadense com 40 anos nas costas. Parece que vai esquentar mas não esquenta logo, diacho. É complicado.
Bom. O Kb.Lo chega dia 24 de Maio e a gente vai fazer um churras mesmo que ainda tenha gelo na varanda.
E agora eu FUI!!!
Meu próximo post vai fazer mais sentido.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Sim, nós temos POLENGUINHO
Só que aqui se chama "The Cow That Laughs" e não é nem de longe a mesma marca do Polenguinho, mas o conteúdo é o mesmo - aquele queijo cremoso que derrete na boca e me faz pensar em como a vida é boa por uns cinco segundos:
Hoje no almoço eu estava lá, pensando na morte da bezerra, e ouço a conversa do Russo com o Ucraniano, pego alguns pedaços, que traduzo aqui:
. É, leite condensado... Cozinhar... Consistência de caramelo... Três horas... Bom pra caraio!
Nisso o Brasileiro se mete na conversa e brada "DOCE DE LEITE!!!". Pois é. Os Russos também conhecem. Um dos Canadenses falou "se é que nem caramelo, porque não comer caramelo?" no que eu digo que "não é igual, doce de leite é bem melhor".
Fiquei de passar na SuperStore e comprar um e lavar para o povo.
Agora, fui!
Hoje no almoço eu estava lá, pensando na morte da bezerra, e ouço a conversa do Russo com o Ucraniano, pego alguns pedaços, que traduzo aqui:
. É, leite condensado... Cozinhar... Consistência de caramelo... Três horas... Bom pra caraio!
Nisso o Brasileiro se mete na conversa e brada "DOCE DE LEITE!!!". Pois é. Os Russos também conhecem. Um dos Canadenses falou "se é que nem caramelo, porque não comer caramelo?" no que eu digo que "não é igual, doce de leite é bem melhor".
Fiquei de passar na SuperStore e comprar um e lavar para o povo.
Agora, fui!
Gela gelatina
Poema do frio
Que frio que me dá quando eu olho o rio
Todo aquele gelo me dá medo
Que calor que me deve quando eu piso na neve
Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão
Frio é o rio, gelo é molhado, inverno não é morno
Ai ai ai, nosso forte é a rima!
Tá bom já!
Já aprendi como é que é o frio. Eu já sei. Acho que eu passo sem ele até o próximo verão.
Fui!
Que frio que me dá quando eu olho o rio
Todo aquele gelo me dá medo
Que calor que me deve quando eu piso na neve
Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão
Frio é o rio, gelo é molhado, inverno não é morno
Ai ai ai, nosso forte é a rima!
Tá bom já!
Já aprendi como é que é o frio. Eu já sei. Acho que eu passo sem ele até o próximo verão.
Fui!
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Dinheiro Canadense
O dinheiro no Canadá é tranquilo quando se trata de notas:
(o número está escrito BEM grande e nenhuma nota tem apelido)
Agora, quando chega nas moedas a coisa complica um pouquinho:
O problema não é só o fato de que a moeda de dez centavos é menor que a de cinco (e igual à moeda de 1 centavo), ou que a moeda de 50 centavos é mosca branca (nunca vi), ou que a moeda de dois dólares é igual a nossa de 1 real ou que a de 1 dólar é igual à de 25 centavos. O problema é que os Canadenses (assim como os Americanos) colocam NOMES nas moedas, como dá para ver na figura acima.
Até eu vou estudar um pouco porque até hoje eu só aprendy penny, quarter, loonie e toonie (que eu quase sempre confundo).
Agora vou trabalhar.
Fui!
(o número está escrito BEM grande e nenhuma nota tem apelido)
Agora, quando chega nas moedas a coisa complica um pouquinho:
O problema não é só o fato de que a moeda de dez centavos é menor que a de cinco (e igual à moeda de 1 centavo), ou que a moeda de 50 centavos é mosca branca (nunca vi), ou que a moeda de dois dólares é igual a nossa de 1 real ou que a de 1 dólar é igual à de 25 centavos. O problema é que os Canadenses (assim como os Americanos) colocam NOMES nas moedas, como dá para ver na figura acima.
Até eu vou estudar um pouco porque até hoje eu só aprendy penny, quarter, loonie e toonie (que eu quase sempre confundo).
Agora vou trabalhar.
Fui!
Para ficar surdo
Tem uns dias que a música do fone de ouvido no trabalho é só um auxílio para a concentração necessária para lidar com todos os problemas que pulam no meu colo.
Outros dias ela é o combustível para passar o dia. Nestes dias, o volume do fone do ouvido fica perto do máximo e quem estiver por perto que tente entender o idioma estranho tocado na mesa do Brasileiro revoltado. Tá tão alto que eu estou até piscando quando a bateria toca mais alto ou quando a guitarra solta um som mais agudo.
Eu odeio as Segundas-feiras...
Fui!
Outros dias ela é o combustível para passar o dia. Nestes dias, o volume do fone do ouvido fica perto do máximo e quem estiver por perto que tente entender o idioma estranho tocado na mesa do Brasileiro revoltado. Tá tão alto que eu estou até piscando quando a bateria toca mais alto ou quando a guitarra solta um som mais agudo.
Eu odeio as Segundas-feiras...
Fui!
Gelando os ossos
É. Se até o pessoal do departamento de trânsito da cidade fala que este frio de -10 graus e os quinze centímetros de neve deste final de semana é inesperado para Abril, é porque deve ser fora de hora mesmo. Ontem eu não coloquei o pé na rua, adiei o mercado e a compra dos passes de ônibus para hoje porque eu não estava muito afim de me encapotar inteiro. O Arthur até que quis sair uma hora para ir brincar na neve, mas com -12 graus do lado de fora ele tomou um veto :-).
Foi bom porque a gente pode dar uma boa limpada na casa, passar aspirador em tudo, limpar o umidificador de ar e tirar todos os depósitos de sais minerais que se acumulam no bicho (bom é quando o umidificador é integrado ao sistema de aquecimento da casa), arrumar a pilha de um metro de roupa limpa e lavar outro tanto de roupa suja. A casa até que ficou brilhando, mas aí o bonitão aqui resolveu fritar uns hamburgues e mal dava para ver a sala a partir da cozinha. Nada que uns 15 minutos de portas abertas e um vento gelado não resolvam.
Bom, a praia aí de cima vai continuar na ativa até o verão chegar. Aí eu vou colocar uma paisagem de Calgary com folhas verdes, pássaros e garotas fazendo topless. Até lá, vamos na expectativa de que a temperatura finalmente aumente. Acho que eu estou sentindo falta do calor.
Bom, preciso ir trabalhar. Monday, Monday, so good to me...
Fui!
Depois eu escrevo alguma coisa mais animadora aqui. Estou vendo vários coelhinhos na rua. Talvez eu já tenha matéria-prima para um churrasco :-) - é BRINCADEIRA, por favor ninguém me denuncie à nenhuma sociedade protetora da páscoa.
Fui de verdade!
Foi bom porque a gente pode dar uma boa limpada na casa, passar aspirador em tudo, limpar o umidificador de ar e tirar todos os depósitos de sais minerais que se acumulam no bicho (bom é quando o umidificador é integrado ao sistema de aquecimento da casa), arrumar a pilha de um metro de roupa limpa e lavar outro tanto de roupa suja. A casa até que ficou brilhando, mas aí o bonitão aqui resolveu fritar uns hamburgues e mal dava para ver a sala a partir da cozinha. Nada que uns 15 minutos de portas abertas e um vento gelado não resolvam.
Bom, a praia aí de cima vai continuar na ativa até o verão chegar. Aí eu vou colocar uma paisagem de Calgary com folhas verdes, pássaros e garotas fazendo topless. Até lá, vamos na expectativa de que a temperatura finalmente aumente. Acho que eu estou sentindo falta do calor.
Bom, preciso ir trabalhar. Monday, Monday, so good to me...
Fui!
Depois eu escrevo alguma coisa mais animadora aqui. Estou vendo vários coelhinhos na rua. Talvez eu já tenha matéria-prima para um churrasco :-) - é BRINCADEIRA, por favor ninguém me denuncie à nenhuma sociedade protetora da páscoa.
Fui de verdade!
domingo, 20 de abril de 2008
Lazy Sunday
Sexta-feira, aniversário em um restaurante. Duas cervejinhas só para não queimar toda a verba, um sanduíche, parabéns, bolo e alguns copos de água. Sábadão, viagem até o meio do nada depois do fim do mundo para a exposição de miniaturas de trens que o Arthur queria ver, com direito a rajadas geladas de vento e dedos vermelhos por causa do frio (ainda bem que todo mundo trouxe a sua respectiva luva). Encontramos o Renato, a Mildred e os pequenos deles por lá, andamos por tudo (eu, duas vezes, já que o meu pequeno é meio doido por trens), fomos embora (e ganhamos carona), paramos no Shopis Centis, a Soraya foi comprar um sapato, eu fui na livraria, saí logo da livraria porque o pequeno consumista queria comprar alguma coisa relacionada à trens.
Saímos de lá, escala na casa do Renato e da Mildred e toca para a casa da Luisa para jantar. Comi que nem um condenado (o Vitor, marido da Luisa, é cozinheiro de mão cheia), tomei várias das Budweisers que eu levei, conversamos bastante, Arthur dormiu no meu colo, eu quase dormi no sofá, fomos embora com um frio de cortar os ossos, chegamos em casa e decidimos que o Domingo ia ser preguiçoso.
Mas foi bom. Eu estou meio letárgico agora e esta neve toda que anda caindo não anima a gente muito não, mas logo isso passa. Ao menos, assim esperamos.
Nossa, estou morrendo de sono.
Vou deitar no sofá.
Saímos de lá, escala na casa do Renato e da Mildred e toca para a casa da Luisa para jantar. Comi que nem um condenado (o Vitor, marido da Luisa, é cozinheiro de mão cheia), tomei várias das Budweisers que eu levei, conversamos bastante, Arthur dormiu no meu colo, eu quase dormi no sofá, fomos embora com um frio de cortar os ossos, chegamos em casa e decidimos que o Domingo ia ser preguiçoso.
Mas foi bom. Eu estou meio letárgico agora e esta neve toda que anda caindo não anima a gente muito não, mas logo isso passa. Ao menos, assim esperamos.
Nossa, estou morrendo de sono.
Vou deitar no sofá.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Friday shots
Sempre antes de dormir eu penso em alguma coisa para escrever aqui no meu blog. Mas aí eu durmo e na manhã seguinte quem disse que eu lembro da minha idéia fantástica da noite anterior?
Eu acho que eu queria escrever sobre um sonho que eu tive com aquários (especificamente o aquário do meu trabalho) e, obviamente, peixes. Eu sonhei que um dos peixes tinha morrido e que eu de alguma maneira tinha conseguido ressucitar o bicho, acho que no meu sonho eu tinha colocado GELO na água do aquário e todos os peixes estavam com tendências suicidas, tentando pular para fora do aquário para fugir do frio (acho que tem uma carga psicológica FORTE neste sonho). No fim das contas acho que eu troquei a água do aquário (meu eu subconsciente tem mais noção do que eu na vida real e não colocou o aquário sobre o fogo para esquentar a água), e os peixes sairam vivos.
Bom, estava eu saindo para almoçar e fiquei fitando o aquário da empresa, com todo aquele musgo verde nos vidros que não devem ser limpos desde que a gente mudou para cá. Alguém me disse que parecia que tinha um peixinho morto, aí eu contei que tinha sonhado com aquário, peixe, vida, morte, phoenix, esta papagaiada toda, e dei uma batidinha no aquário para ver se o defunto não virava, e não é o que o peixe só estava dando um cochilo de ponta cabeça no meio de duas pedras afiadas? Vai saber o que se passa na cabeça daquele ser amarelo, verde, vermelho, azul e baiano.
Sei lá se isto é premonição ou não. Se eu pudesse escolher eu ia sonhar com a loteria, mas é subconsciente, fazer o quê?
Enquanto isso na sala de justiça...
Eu estou de greve branca no trabalho. Enquanto eles não assinarem os meus papéis e não me pagarem a renovação do visto, o que eles ainda tem mais uma semana para fazer antes de eu ir para o caminho B, vou ficar escrevendo no blog e navegando na internet. O coitado do Indiano que sofre porque eu fico sem tarefas para passar para ele, mas o Yong, o chinês que sobrou depois do Massacre da Praça Celestial, continua trabalhando firme e forte. Ele não tem muita noção de layout nem de usabilidade, mas 80% do que ele faz é aproveitável. Está ótimo.
Amanhã a gente deve ir no Supertrain aqui em Calgary. Ontem o Arthur chegou para mim e falou "papai, estou triste". Eu, pai preocupado, perguntei "porque, o que aconteceu", no que ele não quis responder. Cinco minutos e três parágrafos de livro de psicologia infantil depois, ele me disse que ia ter o tal do show do trem aqui mas que ele não ia poder ir sei lá porque cargas d'água. Eu falei "vamos ver", e fui para a Internet.
Em dois minutos eu achei o site e disse para ele "filho, vai ter sim, neste final de semana, e a gente VAI". O menino ficou feliz e já estava colocando o casaco, quando eu disse "filho, vai ser Sábado, hoje ainda é Quinta, se segura aí porque é só depois de amanhã". Ele protestou e ficou quietinho e meia hora depois já estava dormindo. Coisas da infância. Mas de fato a tal da feira/ show/ exposição parece ser bem interessante, com várias miniaturas e coisas do tipo. Vamos ver qual é que é.
Bom, vou lá encher o saco do chefe.
Fui!
Eu acho que eu queria escrever sobre um sonho que eu tive com aquários (especificamente o aquário do meu trabalho) e, obviamente, peixes. Eu sonhei que um dos peixes tinha morrido e que eu de alguma maneira tinha conseguido ressucitar o bicho, acho que no meu sonho eu tinha colocado GELO na água do aquário e todos os peixes estavam com tendências suicidas, tentando pular para fora do aquário para fugir do frio (acho que tem uma carga psicológica FORTE neste sonho). No fim das contas acho que eu troquei a água do aquário (meu eu subconsciente tem mais noção do que eu na vida real e não colocou o aquário sobre o fogo para esquentar a água), e os peixes sairam vivos.
Bom, estava eu saindo para almoçar e fiquei fitando o aquário da empresa, com todo aquele musgo verde nos vidros que não devem ser limpos desde que a gente mudou para cá. Alguém me disse que parecia que tinha um peixinho morto, aí eu contei que tinha sonhado com aquário, peixe, vida, morte, phoenix, esta papagaiada toda, e dei uma batidinha no aquário para ver se o defunto não virava, e não é o que o peixe só estava dando um cochilo de ponta cabeça no meio de duas pedras afiadas? Vai saber o que se passa na cabeça daquele ser amarelo, verde, vermelho, azul e baiano.
Sei lá se isto é premonição ou não. Se eu pudesse escolher eu ia sonhar com a loteria, mas é subconsciente, fazer o quê?
Enquanto isso na sala de justiça...
Eu estou de greve branca no trabalho. Enquanto eles não assinarem os meus papéis e não me pagarem a renovação do visto, o que eles ainda tem mais uma semana para fazer antes de eu ir para o caminho B, vou ficar escrevendo no blog e navegando na internet. O coitado do Indiano que sofre porque eu fico sem tarefas para passar para ele, mas o Yong, o chinês que sobrou depois do Massacre da Praça Celestial, continua trabalhando firme e forte. Ele não tem muita noção de layout nem de usabilidade, mas 80% do que ele faz é aproveitável. Está ótimo.
Amanhã a gente deve ir no Supertrain aqui em Calgary. Ontem o Arthur chegou para mim e falou "papai, estou triste". Eu, pai preocupado, perguntei "porque, o que aconteceu", no que ele não quis responder. Cinco minutos e três parágrafos de livro de psicologia infantil depois, ele me disse que ia ter o tal do show do trem aqui mas que ele não ia poder ir sei lá porque cargas d'água. Eu falei "vamos ver", e fui para a Internet.
Em dois minutos eu achei o site e disse para ele "filho, vai ter sim, neste final de semana, e a gente VAI". O menino ficou feliz e já estava colocando o casaco, quando eu disse "filho, vai ser Sábado, hoje ainda é Quinta, se segura aí porque é só depois de amanhã". Ele protestou e ficou quietinho e meia hora depois já estava dormindo. Coisas da infância. Mas de fato a tal da feira/ show/ exposição parece ser bem interessante, com várias miniaturas e coisas do tipo. Vamos ver qual é que é.
Bom, vou lá encher o saco do chefe.
Fui!
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Respostas boas para quando você tem que lidar com clientes
. O cara te liga desesperado dizendo "cara, ferrou, o sistema parou, o cliente vai me matar, você precisa me ajudar":
Respostas:
. E o quico?
. Que quico?
. Qüico que eu tenho a ver com isso?
. Cara, cada um com seus problemas? Eu te ligo para te contar o que acontece na minha vida?
. Cara, só tenho uma coisa a te dizer...
. O quê?
. Fo***se :-) (a gente usava esta palavra no meu trabalho antigo e não fica tão tosco quando usada naquele contexto)
. Cara, só tenho uma coisa a te dizer...
. O quê?
. Cara, ainda bem que eu não estou no seu lugar (e desliga na cara)
. Cara, só tenho uma coisa a te dizer...
. O quê?
. Tô nem aí, tô nem aí (na época em que lançaram aquela música lazarenta com o mesmo título)
. Cara, o sistema parou?
. Parou?
. Parou.
. Ferrou-se?
. Ferrou-se.
. Que merda, hein? (e desliga na cara)
Fui!
Respostas:
. E o quico?
. Que quico?
. Qüico que eu tenho a ver com isso?
. Cara, cada um com seus problemas? Eu te ligo para te contar o que acontece na minha vida?
. Cara, só tenho uma coisa a te dizer...
. O quê?
. Fo***se :-) (a gente usava esta palavra no meu trabalho antigo e não fica tão tosco quando usada naquele contexto)
. Cara, só tenho uma coisa a te dizer...
. O quê?
. Cara, ainda bem que eu não estou no seu lugar (e desliga na cara)
. Cara, só tenho uma coisa a te dizer...
. O quê?
. Tô nem aí, tô nem aí (na época em que lançaram aquela música lazarenta com o mesmo título)
. Cara, o sistema parou?
. Parou?
. Parou.
. Ferrou-se?
. Ferrou-se.
. Que merda, hein? (e desliga na cara)
Fui!
Avião
Eu sempre gostei de aviões, mesmo nunca tendo voado em um até os 29 anos de idade. Quer dizer, eu até que voei quando criança junto com a minha mãe, mas eu nada lembro dos meus 2 ou 3 anos de idade. Pois é. Meu primeiro vôo (um do qual eu me lembre) foi o que eu fiz de Toronto para São Paulo. Foi que nem quando eu fui trabalhar em São Paulo e tomei um Capuccino pela primeira vez, o cara que trabalhava comigo na época disse "cara, você NUNCA tomou um Capuccino?", e eu disse que lá na roça não tinha não. Eu trabalhava na COSIPA e lá só tinha um café coado lazarento, e antes de trabalhar eu não tomava café.
Bom, São Paulo -> Toronto -> Calgary, depois Calgary -> São Francisco mais a volta, depois Calgary -> Montreal -> NY -> Barcelona e Barcelona -> NY -> Toronto -> Calgary, e ainda teve a viagem para o Brasil no fim de Fevereiro, que foram mais quatro vôos. Para quem não se lembrava de ter voado até que eu tirei o atraso. E olha, eu curti. Para mim a viagem é MUITO mais legal se eu estiver na janelinha - eu gosto de ficar em um lugar onde eu possa ver a asa, nada mais legal do que ver todos os mecanismos da bichona funcionando.
Caso você esteja se perguntando agora, é, eu já me considero um nerd (eu já admiti isso antes). Um exemplar sociável, mas fazer o quê?
Bom, voltando à alegria do bobão aqui. Mais legal do ver os flaps subindo e descendo é ver a asa vibrando quando o avião encontra alguma turbulência. Por faltas de montanhas russas na adolescência, eu acho turbulência emocionante. Emoção boa, tipo "irrraaaaaa" (o Arthur que gosta de gritar irraaaa), e não emoção ruim do tipo "ai meu Deus vou morrer Jisus Ave Maria mainhã querida". Eu e mais uma meia dúzia de gato pingado sorrindo e o resto chorando. Eu sei que o negócio vai ser bão quando até as aeromoças tem que sentar - acho que eu fico meio tranquilo porque eu confio na tecnologia e sei que as probabilidades de um avião cair são bem baixas. Depois de andar a vida inteira de circular poucas coisas podem te dar medo.
Devido ao fato de eu nunca ter pilotado carros muito potentes eu também adoro a decolagem. É que nem o Arthur brincando de esconde-esconde, você sempre consegue achar ele porque ele solta uma risadinha. Eu não fico soltando risadinha porque isso é boiolagem total, mas que eu fico com um sorriso bobo na cara, isso eu fico. A única decolagem que me deu um pouco de medo foi numa escala em Montreal, parecia que o avião não ia sair do chão nunca e quando ele saiu, ficou tudo branco por causa da neve que caía na hora. Fora que eu estava grogue depois de vinte horas voando. Pelo menos era o último vôo antes de chegar em casa.
O pouso é legal também, mas é a única hora que eu não gosto muito, eu sempre acho que o avião vai capotar, sei lá porque cargas d'água. Coisas da vida. Quando eu fui para São Paulo uma menina vomitou do meu lado durante o pouso, eu expliquei isso lá pelos meados de Março. Coitada. E eu ainda fiquei contando historinha de que avião é seguro falando sobre acidentes de avião. Eu não sou uma boa companhia para viagens de avião.
Bom, tenho que trabalhar e terminar a minha aplicação para extensão da WP.
Fui!
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Weird, weird
Hoje no trem tinha dois projetos de malandro (dois moleques, um de 10 anos e outro com 14, se muito) que estavam tirando sarro de um mendigo que estava mais para lá do que para cá. Ninguém merece. O mendigo estava tão doido que nem percebeu que os filhotinhos de proveta estavam tirando uma com a cara dele, ele estava mais é dando risada e tentando dar uma de malandro, que aliás é só o que os moleques faziam. Ainda bem que eles desceram duas estações antes de mim e eu pude dormir por três minutos.
Ninguém merece.
Eu achei que fosse ter algum sentido escrever sobre o acontecimento acima mas no fim das contas não fez sentido nenhum. Não faz mal, nem todo mundo acerta sempre :-). Já que é para dizer coisas sem sentido...
Eu já vi uns dois caras sendo presos aqui. Um era um mendigo que chutou alguma coisa e outro era um moleque que parecia que tinha saído de um jogo qualquer - a policial tinha uma cara de mãe brava. Eu já vi umas pessoas tomando multa no trem e outras nem tanto. Eu já pedi para a motorista do ônibus me deixar entrar mesmo faltando 50 centavos para completar o preço da passagem. Eu já pedi dez centavos para completar os 35 para fazer uma ligação e também já dei dez centavos para duas outras pessoas. Uma vez eu dei um carrinho de mercado da SuperStore para um lazarento que ficou com o dólar que a gente tem que dar na hora de pegar o carrinho.
Eu já vi algumas vezes o arco do Chinook e fico feliz quando neva ao invés de chover porque eu vou chegar em casa seco, pelo menos. As folhas das árvores ainda não nasceram mas os pássaros já desmigraram (essa palavra não deve existir). Os esquilos também estão mais ativos e eu já vi uns dois coelhos em frente de casa. A proprietária da minha casa hoje veio avisar que eu tenho que colocar o lixo do lado norte da casa ao invés do lado sul (aqui todo mundo sabe onde é norte, sul, leste e oeste), já que a sujeirada anda se acumulando no "alley". A vizinha de baixo disse que parte do lixo é do vizinho e eu disse que o lixo é meu e eu vou limpar hoje (eu acho que é tudo lixo meu mesmo).
O meu colega de mesa conseguiu bater três carros ao mesmo tempo. Acho que ele errou os pedais na hora de manobrar e fez um mini-engavetamento. Eu e a Soraya estamos aprendendo a usar o Photoshop. Eu preciso comprar um carro. O Arthur está fazendo invenções mais complexas. O Calgary Flames perdeu o jogo de ontem. O Canadá tem o dobro da população da cidade de São Paulo. Se eu comprar dois quilos de carne, se eu cozinho é meu? Jacaré no seco anda? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?
A pálpebra do meu olho direito fica tendo contrações involuntárias quando eu não durmo direito. Meus olhos piscam sem parar se eu comer alguma coisa azeda, como limão (chupar é uma palavra banida do vocabulário do homem moderno). Se eu como alguma coisa ardida, meu rosto inteiro se contrai. O povo daqui não deve sentir o gosto da pimenta, e eles reclamam que eu ponho muito sal na comida. Não sei como o Indiano que trabalha comigo consegue mexer no computador dele com aquele VERDE lazarento sobre o fundo branco e ainda com uma janela que se extende por dois monitores. Fiquei dois minutos lá e tive que voltar para a minha normalidade de cores.
Fui comprar lanche no Safeway hoje. Bom, mas o pão é estranho. Não tinha Listerine pequeno, comprei um outro negócio que parece um pedacinho de plástico de Listerine:
Comprei uma balinha que parecia uma que eu gostava no Brasil mas não é igual. Aqui não tem Laka mas tem um chocolate que parece com Prestígio, que a Soraya gosta. Tem uns chocolates meio estranhos na locadora e um balde de pipoca que vai para o microondas. É totalmente estranho, por essa e por outras eu compro pipoca normal mesmo e faço no fogão. Minha pipoca não costuma queimar (essa frase é meio dúbia). Os fogões aqui são elétricos. Segundo os sexológos, é que nem mulher: demora para esquentar e demora para esfriar. Tem que tirar a comida de cima do queimador senão... queima - que diacho, será que não é para isso que um queimador server? Tecnicamente deve ser resistência, já que não se queima nada ali (pelo menos não de propósito).
Cinema aqui tem um monte de trailler mas não tem propaganda da Petrobrás. Aliás, faz um tempinho desde a minha última ida ao cinema. Quero ver se vou na piscina pública de novo para passar calor na Hot Tub, vai ser bom neste final de semana, quando a temperatura vai bater nos dez graus negativos. Tem um povo aqui que se veste com roupas de verão quando a temperatura chega à zero grau, eu sei que eu só vou tirar a minha calça de baixo (para sair na rua, of course) quando a temperatura não ficar abaixo dos cinco graus durante a noite, o que deve acontecer por meados de Maio/ começo de Junho.
Aqui todo mundo usa Facebook. Ninguém ouviu falar do Orkut. E o Orkut ficou mala depois que entraram com aquela história de fazer fotos privadas. Aqui não tem revista Veja e a que devia ser igual é uma m*. Os sites de notícias também são estranhos, acho que eu estava acostumado com o formato Brasileiro. Hora de voltar ao trabalho. Hoje eu produzi bastante. Vou comprar uns DVD virgens (ui) quando eu sair do trabalho. Aqui se você falar "virgin DVD" vão te olhar com cara estranha ou vão te perguntar "nunca antes violado?", o certo é "blank DVD". Para quem falou "it" a vida inteiro, o conceito de gênero nos objetos (A cadeira, O violão, O carro) é algo no mínimo curioso e, para eles, totalmente desnecessário. Aí eu resolvo encher o saco por causa do YOU que não tem plural (como é que eu vou conversar com duas pessoas e falar YOU e elas saberem que é só com uma delas e não com todas? Eu tenho que usar YOU ALL ou YOU ONLY, o que é sacal). E o maldito verbo "to read", que se escreve igual para passado e presente mas se pronuncia diferente. E tem outras.
Acho que eu estou com uns problemas hoje.
Fui!
Ninguém merece.
Eu achei que fosse ter algum sentido escrever sobre o acontecimento acima mas no fim das contas não fez sentido nenhum. Não faz mal, nem todo mundo acerta sempre :-). Já que é para dizer coisas sem sentido...
Eu já vi uns dois caras sendo presos aqui. Um era um mendigo que chutou alguma coisa e outro era um moleque que parecia que tinha saído de um jogo qualquer - a policial tinha uma cara de mãe brava. Eu já vi umas pessoas tomando multa no trem e outras nem tanto. Eu já pedi para a motorista do ônibus me deixar entrar mesmo faltando 50 centavos para completar o preço da passagem. Eu já pedi dez centavos para completar os 35 para fazer uma ligação e também já dei dez centavos para duas outras pessoas. Uma vez eu dei um carrinho de mercado da SuperStore para um lazarento que ficou com o dólar que a gente tem que dar na hora de pegar o carrinho.
Eu já vi algumas vezes o arco do Chinook e fico feliz quando neva ao invés de chover porque eu vou chegar em casa seco, pelo menos. As folhas das árvores ainda não nasceram mas os pássaros já desmigraram (essa palavra não deve existir). Os esquilos também estão mais ativos e eu já vi uns dois coelhos em frente de casa. A proprietária da minha casa hoje veio avisar que eu tenho que colocar o lixo do lado norte da casa ao invés do lado sul (aqui todo mundo sabe onde é norte, sul, leste e oeste), já que a sujeirada anda se acumulando no "alley". A vizinha de baixo disse que parte do lixo é do vizinho e eu disse que o lixo é meu e eu vou limpar hoje (eu acho que é tudo lixo meu mesmo).
O meu colega de mesa conseguiu bater três carros ao mesmo tempo. Acho que ele errou os pedais na hora de manobrar e fez um mini-engavetamento. Eu e a Soraya estamos aprendendo a usar o Photoshop. Eu preciso comprar um carro. O Arthur está fazendo invenções mais complexas. O Calgary Flames perdeu o jogo de ontem. O Canadá tem o dobro da população da cidade de São Paulo. Se eu comprar dois quilos de carne, se eu cozinho é meu? Jacaré no seco anda? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?
A pálpebra do meu olho direito fica tendo contrações involuntárias quando eu não durmo direito. Meus olhos piscam sem parar se eu comer alguma coisa azeda, como limão (chupar é uma palavra banida do vocabulário do homem moderno). Se eu como alguma coisa ardida, meu rosto inteiro se contrai. O povo daqui não deve sentir o gosto da pimenta, e eles reclamam que eu ponho muito sal na comida. Não sei como o Indiano que trabalha comigo consegue mexer no computador dele com aquele VERDE lazarento sobre o fundo branco e ainda com uma janela que se extende por dois monitores. Fiquei dois minutos lá e tive que voltar para a minha normalidade de cores.
Fui comprar lanche no Safeway hoje. Bom, mas o pão é estranho. Não tinha Listerine pequeno, comprei um outro negócio que parece um pedacinho de plástico de Listerine:
Comprei uma balinha que parecia uma que eu gostava no Brasil mas não é igual. Aqui não tem Laka mas tem um chocolate que parece com Prestígio, que a Soraya gosta. Tem uns chocolates meio estranhos na locadora e um balde de pipoca que vai para o microondas. É totalmente estranho, por essa e por outras eu compro pipoca normal mesmo e faço no fogão. Minha pipoca não costuma queimar (essa frase é meio dúbia). Os fogões aqui são elétricos. Segundo os sexológos, é que nem mulher: demora para esquentar e demora para esfriar. Tem que tirar a comida de cima do queimador senão... queima - que diacho, será que não é para isso que um queimador server? Tecnicamente deve ser resistência, já que não se queima nada ali (pelo menos não de propósito).
Cinema aqui tem um monte de trailler mas não tem propaganda da Petrobrás. Aliás, faz um tempinho desde a minha última ida ao cinema. Quero ver se vou na piscina pública de novo para passar calor na Hot Tub, vai ser bom neste final de semana, quando a temperatura vai bater nos dez graus negativos. Tem um povo aqui que se veste com roupas de verão quando a temperatura chega à zero grau, eu sei que eu só vou tirar a minha calça de baixo (para sair na rua, of course) quando a temperatura não ficar abaixo dos cinco graus durante a noite, o que deve acontecer por meados de Maio/ começo de Junho.
Aqui todo mundo usa Facebook. Ninguém ouviu falar do Orkut. E o Orkut ficou mala depois que entraram com aquela história de fazer fotos privadas. Aqui não tem revista Veja e a que devia ser igual é uma m*. Os sites de notícias também são estranhos, acho que eu estava acostumado com o formato Brasileiro. Hora de voltar ao trabalho. Hoje eu produzi bastante. Vou comprar uns DVD virgens (ui) quando eu sair do trabalho. Aqui se você falar "virgin DVD" vão te olhar com cara estranha ou vão te perguntar "nunca antes violado?", o certo é "blank DVD". Para quem falou "it" a vida inteiro, o conceito de gênero nos objetos (A cadeira, O violão, O carro) é algo no mínimo curioso e, para eles, totalmente desnecessário. Aí eu resolvo encher o saco por causa do YOU que não tem plural (como é que eu vou conversar com duas pessoas e falar YOU e elas saberem que é só com uma delas e não com todas? Eu tenho que usar YOU ALL ou YOU ONLY, o que é sacal). E o maldito verbo "to read", que se escreve igual para passado e presente mas se pronuncia diferente. E tem outras.
Acho que eu estou com uns problemas hoje.
Fui!
Que venha o verão
Mudei uns poucos as cores que eu estava ficando com frio de mexer no meu blog, e a Soraya estava tendo calafrios só de ver aquela neve toda.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Quanto custa morar no Canadá?
Esta deve ser uma pergunta meio recorrente. O custo de vida aqui ME PARECE SER mais baixo do que no Brasil, mas isto é uma coisa muito pessoal. Aqui, por exemplo, a gente não gasta muito dinheiro com balada porque a gente não sai muito, e com certeza o custo ia ser maior. Uma cerveja na balada não sai por menos de 5 dólares e um maço de cigarros custa em média uns 10 dólares. Na Liquor Store (aqui não vende cerveja em mercado), cerveja boa custa 2 dólares a latinha (Brahma, Bud, Stella Artoir e todas na mesma linha), e cerveja barata (tipo Krill ou Cintra) custa 1 dólar, mas cerveja barata não é barata à toa.
Saindo da linha balada e entrando na linha família. Aqui em Calgary um apartamento de dois quartos não vai sair por menos de 800 dólares por mês, na média um mais ou menos decente sai por 1200, 1300 dólares. Townhouses (casas jardinadas) começam em 1000 e dá para chegar fácil em 2000, mas dá para achar algo decente na faixa que vai de 1300 a 1500 dólares por mês. Alugar aqui é mais fácil do que no Brasil, não precisa fiador, só precisa dar o valor de um aluguel mensal com depósito de segurança, que é devolvido depois se o dono do imóvel não precisar gastar nada para arrumar a bagunça que você fez no local. Em resumo, é caro alugar/ comprar imóveis em Calgary. Em outras cidades do Canadá, o preço é menor, tirando Vancouver em que a faixa de preços é bem similar à Calgary.
Muitas casas e apartamentos vem com aquecimento e luz inclusos no aluguel mensal (meu caso). Caso contrário, a conta de luz vai sair qualquer coisa entre 50 e 100 dólares e o aquecimento nos meses mais frios pode sair por até 200 dólares, tudo depende da temperatura do lado de fora e da qualidade do isolamento térmico da casa. Deixar o lado de dentro quentinho quando está -35 graus do lado de fora não deve ser fácil.
Se você tem carro, a gasolina custa um dólar e alguns centavos o litro, e a mão de obra para arrumar o carro é bem cara. Se você aprende a mexer no seu carro você com certeza vai salvar uns bons dólares no fim do ano, especialmente se você comprar um carrinho velho. Caso contrário, esteja preparado para pagar 90 dólares por hora de mão de obra. E aqui a troca de óleo não sai de graça, tem que pagar o mecânico que vai trabalhar no seu carro. Pelo mesmo motivo (mão de obra cara), os prédios não tem porteiros e ninguém tem empregada em casa - e aqui a cultura do "faça você mesmo" é muito forte, é só ver todas as lojas de ferramentas e afins que se encontra cidade afora.
Mercado, sei lá. Eu não lembro quanto custavam as coisas no Brasil. Eu devo gastar qualquer coisa entre 600 e 800 dólares por mês para alimentar as três bocas de casa, eu incluso. Carne moída sai por uns 6 dólares o quilo, carne de primeira custa entre 10 e 20 dólares o quilo, depende do corte, eu compro Bottom Sirloin que eu juro que parece Picanha e custa uns 10 dólares o quilo, não é nenhuma Brastemp mas dá para o gasto. Suco de laranja sai por uns 6 dólares uma garrafa com 2 litros e meio, Pringles custa 2 dólares uma lata e refrigerante, mesmo os em lata, são bem baratos, 12 latas de Coca-cola saem por 4 dólares, uma Pet de 2 litros custa entre 1.5 e 2 dólares. Um quilo de maçã sai por 4 dólares, de uva sai uns 8 dólares e limão se cobra por unidade - ele vai ter que entrar no custo da Caipirinha, não tem jeito.
Leite dizem que é mais caro, eu sei que aqui não se vende iogurte em garrafa grande e a gente tem que comprar aquelas garrafinhas de 200ml, 12 saem por 8.50 dólares na SuperStore (que aliás é um lugar bom para se comprar coisas mais em conta). Arroz tem de monte no mercado e até feijão preto à granel eles vendem, e tudo num preço acessível. Se você gosta de Manteiga de Amendoim aqui será seu paraíso particular, se você curte Catupiry, bem vindo ao inferno. Que mais? Para um monte de coisas é necessário pagar "taxa de reciclagem" e "taxa de dano ao meio ambiente", o que é meio sacal ao se comprar garrafinhas de água mineral, pois o preço das danadas aumenta até 30% (principalmente se forem as do WalMart, que são bem baratas).
De resto, no mercado, é difícil dizer porque eu não lembro muito bem o preço das coisas no Brasil, então sem base de comparação fica mesmo difícil. Os preços variam muito de mercado para mercado, como no Brasil.
Eletrônicos são mais baratos e para móveis tem o primeiro amor de todo imigrante, a Ikea. Em resumo, até agora eu tenho a impressão que o custo de vida aqui é menor do que no Brasil. Mas vai saber, a balança não é a mesma para todo mundo.
Agora tenho que ir lá. Fui!
Saindo da linha balada e entrando na linha família. Aqui em Calgary um apartamento de dois quartos não vai sair por menos de 800 dólares por mês, na média um mais ou menos decente sai por 1200, 1300 dólares. Townhouses (casas jardinadas) começam em 1000 e dá para chegar fácil em 2000, mas dá para achar algo decente na faixa que vai de 1300 a 1500 dólares por mês. Alugar aqui é mais fácil do que no Brasil, não precisa fiador, só precisa dar o valor de um aluguel mensal com depósito de segurança, que é devolvido depois se o dono do imóvel não precisar gastar nada para arrumar a bagunça que você fez no local. Em resumo, é caro alugar/ comprar imóveis em Calgary. Em outras cidades do Canadá, o preço é menor, tirando Vancouver em que a faixa de preços é bem similar à Calgary.
Muitas casas e apartamentos vem com aquecimento e luz inclusos no aluguel mensal (meu caso). Caso contrário, a conta de luz vai sair qualquer coisa entre 50 e 100 dólares e o aquecimento nos meses mais frios pode sair por até 200 dólares, tudo depende da temperatura do lado de fora e da qualidade do isolamento térmico da casa. Deixar o lado de dentro quentinho quando está -35 graus do lado de fora não deve ser fácil.
Se você tem carro, a gasolina custa um dólar e alguns centavos o litro, e a mão de obra para arrumar o carro é bem cara. Se você aprende a mexer no seu carro você com certeza vai salvar uns bons dólares no fim do ano, especialmente se você comprar um carrinho velho. Caso contrário, esteja preparado para pagar 90 dólares por hora de mão de obra. E aqui a troca de óleo não sai de graça, tem que pagar o mecânico que vai trabalhar no seu carro. Pelo mesmo motivo (mão de obra cara), os prédios não tem porteiros e ninguém tem empregada em casa - e aqui a cultura do "faça você mesmo" é muito forte, é só ver todas as lojas de ferramentas e afins que se encontra cidade afora.
Mercado, sei lá. Eu não lembro quanto custavam as coisas no Brasil. Eu devo gastar qualquer coisa entre 600 e 800 dólares por mês para alimentar as três bocas de casa, eu incluso. Carne moída sai por uns 6 dólares o quilo, carne de primeira custa entre 10 e 20 dólares o quilo, depende do corte, eu compro Bottom Sirloin que eu juro que parece Picanha e custa uns 10 dólares o quilo, não é nenhuma Brastemp mas dá para o gasto. Suco de laranja sai por uns 6 dólares uma garrafa com 2 litros e meio, Pringles custa 2 dólares uma lata e refrigerante, mesmo os em lata, são bem baratos, 12 latas de Coca-cola saem por 4 dólares, uma Pet de 2 litros custa entre 1.5 e 2 dólares. Um quilo de maçã sai por 4 dólares, de uva sai uns 8 dólares e limão se cobra por unidade - ele vai ter que entrar no custo da Caipirinha, não tem jeito.
Leite dizem que é mais caro, eu sei que aqui não se vende iogurte em garrafa grande e a gente tem que comprar aquelas garrafinhas de 200ml, 12 saem por 8.50 dólares na SuperStore (que aliás é um lugar bom para se comprar coisas mais em conta). Arroz tem de monte no mercado e até feijão preto à granel eles vendem, e tudo num preço acessível. Se você gosta de Manteiga de Amendoim aqui será seu paraíso particular, se você curte Catupiry, bem vindo ao inferno. Que mais? Para um monte de coisas é necessário pagar "taxa de reciclagem" e "taxa de dano ao meio ambiente", o que é meio sacal ao se comprar garrafinhas de água mineral, pois o preço das danadas aumenta até 30% (principalmente se forem as do WalMart, que são bem baratas).
De resto, no mercado, é difícil dizer porque eu não lembro muito bem o preço das coisas no Brasil, então sem base de comparação fica mesmo difícil. Os preços variam muito de mercado para mercado, como no Brasil.
Eletrônicos são mais baratos e para móveis tem o primeiro amor de todo imigrante, a Ikea. Em resumo, até agora eu tenho a impressão que o custo de vida aqui é menor do que no Brasil. Mas vai saber, a balança não é a mesma para todo mundo.
Agora tenho que ir lá. Fui!
Curtas
Preciso ir em um jogo de hóckey e ganhar uma camiseta:
É engraçado escrever aqui. Tem dias que dá vontade de pensar e refletir sobre um zilhão de coisas e tem outros em que só dá vontade de narrar os fatos. Outras vezes eu quero colocar todas as fotos que eu tenho ou então de colocar fotos mais antigas, com os amigos ou com a família. Eu trouxe TODAS as fotos que eu tinha no Brasil, e a gente pretende colocar as melhores na Internet, dá trabalho mas vale a pena, afinal é uma memória que vai ficar publicada para as outras pessoas que fazem parte daquele momento.
Já que estou falando de fotos...
Neste final de semana a Soraya usou e abusou da câmera do Eugene, e até criou uma conta no Flickr, que vai ser o seu Portfolio. Ela agora também quer comprar uma Reflex, e a gente deve investir nesta idéia quando sobrar uma graninha. Mesmo as máquinas Reflex apresentam diferenças substanciais entre si - a máquina do Eugene, uma Pentax, por exemplo, não conseguiu captar muito bem detalhes nas sombras em uma foto que tenha elementos muito iluminados, coisa que até a minha Powershot S3 faz melhor. A máquina que eu quero comprar, a Canon 40D, tem ótimas respostas para fotos do dia-a-dia e também faz bonito quando as fotos tem que sair um pouco mais "inspiradas". Ela só é um pouco cara, já que nem tudo na vida é perfeito. Mas agora que a Soraya também se interessou, e já que ela planeja ir além nesta idéia, é um investimento que passou a valer mais a pena.
A gente tem uma máquina no Brasil que era do pai da Soraya, uma Pentax MX. Ela é analógica, funciona com filmes, coisa que ainda vendem aqui, em um canto de uma prateleira no supermercado. A Soraya quer trazer a câmera e eu apoio a idéia - tem uma coisa que não dá para fazer com máquinas digitais que é tirar fotos com tempo de exposição super longo, como cinco minutos ou duas horas. Eu tirei umas fotos muito loucas em Florianópolis com esta câmera, há seis anos, eu acho (é engraçado, parece que foi ontem, mas o Arthur nem era nascido ainda - a Soraya estava grávida e nem sabia ainda), e algumas só ficaram boas mesmo porque a máquina funciona com filme. Uma coisa que eu nunca fiz mas que eu vou fazer se esta câmera vier nos visitar (Kb.Lo, acho que vai sobrar para você) é tirar uma foto de cinco horas do céu para ver a rotação da Terra no rastro das estrelas.
E já que estamos falando de fotos, lembranças e outras coisas, o final de semana de "calor" deu uma certa animada na gente. O inverno é realmente dureza. Foi ótimo passear no Sábado e passar o Domingo em casa com as portas abertas e o Arthur brincando do lado de fora. Domingo ele fez a festa, foi no vizinho, brincou no playground de uma casa que está fechada (nada como ter contatos nesta vida), brincou na frente da casa umas três vezes, foi no WalMart comigo, comprou pistola da água, brincou do lado de fora por mais um tempão, se sujou de barro, tomou banho, comeu e dormiu feliz da vida.
É engraçado porque a gente gosta de passar um dia inteiro do final de semana em casa, e agora que a Primavera vem ganhando um pouquinho de espaço do Inverno a cada dia que passa, vamos poder ficar em casa mas fora dela :-). Não somos anti-sociais, só gostamos de curtir o nosso cantinho vez ou outra.
Eu ia refletir um pouco mais mas o teclado ficou "duro" de novo, sinal de que é hora de trabalhar. Monkey Coder, here I go.
Fui!!!
É engraçado escrever aqui. Tem dias que dá vontade de pensar e refletir sobre um zilhão de coisas e tem outros em que só dá vontade de narrar os fatos. Outras vezes eu quero colocar todas as fotos que eu tenho ou então de colocar fotos mais antigas, com os amigos ou com a família. Eu trouxe TODAS as fotos que eu tinha no Brasil, e a gente pretende colocar as melhores na Internet, dá trabalho mas vale a pena, afinal é uma memória que vai ficar publicada para as outras pessoas que fazem parte daquele momento.
Já que estou falando de fotos...
Neste final de semana a Soraya usou e abusou da câmera do Eugene, e até criou uma conta no Flickr, que vai ser o seu Portfolio. Ela agora também quer comprar uma Reflex, e a gente deve investir nesta idéia quando sobrar uma graninha. Mesmo as máquinas Reflex apresentam diferenças substanciais entre si - a máquina do Eugene, uma Pentax, por exemplo, não conseguiu captar muito bem detalhes nas sombras em uma foto que tenha elementos muito iluminados, coisa que até a minha Powershot S3 faz melhor. A máquina que eu quero comprar, a Canon 40D, tem ótimas respostas para fotos do dia-a-dia e também faz bonito quando as fotos tem que sair um pouco mais "inspiradas". Ela só é um pouco cara, já que nem tudo na vida é perfeito. Mas agora que a Soraya também se interessou, e já que ela planeja ir além nesta idéia, é um investimento que passou a valer mais a pena.
A gente tem uma máquina no Brasil que era do pai da Soraya, uma Pentax MX. Ela é analógica, funciona com filmes, coisa que ainda vendem aqui, em um canto de uma prateleira no supermercado. A Soraya quer trazer a câmera e eu apoio a idéia - tem uma coisa que não dá para fazer com máquinas digitais que é tirar fotos com tempo de exposição super longo, como cinco minutos ou duas horas. Eu tirei umas fotos muito loucas em Florianópolis com esta câmera, há seis anos, eu acho (é engraçado, parece que foi ontem, mas o Arthur nem era nascido ainda - a Soraya estava grávida e nem sabia ainda), e algumas só ficaram boas mesmo porque a máquina funciona com filme. Uma coisa que eu nunca fiz mas que eu vou fazer se esta câmera vier nos visitar (Kb.Lo, acho que vai sobrar para você) é tirar uma foto de cinco horas do céu para ver a rotação da Terra no rastro das estrelas.
E já que estamos falando de fotos, lembranças e outras coisas, o final de semana de "calor" deu uma certa animada na gente. O inverno é realmente dureza. Foi ótimo passear no Sábado e passar o Domingo em casa com as portas abertas e o Arthur brincando do lado de fora. Domingo ele fez a festa, foi no vizinho, brincou no playground de uma casa que está fechada (nada como ter contatos nesta vida), brincou na frente da casa umas três vezes, foi no WalMart comigo, comprou pistola da água, brincou do lado de fora por mais um tempão, se sujou de barro, tomou banho, comeu e dormiu feliz da vida.
É engraçado porque a gente gosta de passar um dia inteiro do final de semana em casa, e agora que a Primavera vem ganhando um pouquinho de espaço do Inverno a cada dia que passa, vamos poder ficar em casa mas fora dela :-). Não somos anti-sociais, só gostamos de curtir o nosso cantinho vez ou outra.
Eu ia refletir um pouco mais mas o teclado ficou "duro" de novo, sinal de que é hora de trabalhar. Monkey Coder, here I go.
Fui!!!
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Sonho de consumo simplificado
É simplesmente um VIOLÃO:
É nego. Eu tinha o meu Eagle no Brasil, mas aqui não tenho nada. Não vou dizer que não tenho nada para tocar porque é garantia de que eu vou ouvir alguma gozação (trocadalho do carilho). Quero comprar um com corda de Nylon ou algum com cordas LEVES de aço que eu não estou afim de ficar com mão de pedreiro de novo, nem de ralar os dedos até os mesmos ficarem calejados.
Acho que um bom violão aqui custa uns 250 dólares, não sei como andam os preços no Brasil, mas esta e a média aqui. Dá para comprar um "para aprender" por menos de 100 dólares, mas venhamos e convenhamos que um violão à lá Tonante, ninguém merece. Uma vez, no colegial, venho um cara querendo me vender uma guitarra:
. Ravi, quer comprar minha guitarra?
. Qual a marca?
. Olha, é super legal, tem alavanca na ponte para os dois lados, três captadores, é duca;
. Cara, qual a marca?
. Ainda por cima tem micro-afinação, é preta, super bonita;
. Beleza, mas qual a marca?
. Tonante.
. Muito obrigado...
Não sou músico (sei meia dúzia de Riffs e toco Wish You Were Here inteira, mas sem o solo, de tão mixuruca que eu sou), mas Tonante é foda. Se você tem uma Tonante e não tem nada da CCE, ainda há salvação. Se não houver salvação também não faz mal, eu era feliz com a guitarrinha plástica do Arthur e não sabia.
Me deu esta gana de comprar uma guitarra depois que:
. Eu fui na casa do Curtis e toquei o violão da mulher dele (frase meio dúbia esta);
. Eu vi que todo mundo aqui toca Guitar Player (mas eu não vejo graça);
. Eu comecei a ouvir mais o Unplugged do Alice In Chains, algumas músicas mais acústicas do Pearl Jam e uma ou outra do Pink Floyd;
. A minha gana para finalmente aprender a tocar uma música que as pessoas possam cantar junto comigo e não só os solinhos de guitarra do Black Sabbath;
. E também que eu adorava ficar dedilhando o violão em casa e eu nunca mais fiz isso...
Agora é hora de ir embora.
Fui!
É nego. Eu tinha o meu Eagle no Brasil, mas aqui não tenho nada. Não vou dizer que não tenho nada para tocar porque é garantia de que eu vou ouvir alguma gozação (trocadalho do carilho). Quero comprar um com corda de Nylon ou algum com cordas LEVES de aço que eu não estou afim de ficar com mão de pedreiro de novo, nem de ralar os dedos até os mesmos ficarem calejados.
Acho que um bom violão aqui custa uns 250 dólares, não sei como andam os preços no Brasil, mas esta e a média aqui. Dá para comprar um "para aprender" por menos de 100 dólares, mas venhamos e convenhamos que um violão à lá Tonante, ninguém merece. Uma vez, no colegial, venho um cara querendo me vender uma guitarra:
. Ravi, quer comprar minha guitarra?
. Qual a marca?
. Olha, é super legal, tem alavanca na ponte para os dois lados, três captadores, é duca;
. Cara, qual a marca?
. Ainda por cima tem micro-afinação, é preta, super bonita;
. Beleza, mas qual a marca?
. Tonante.
. Muito obrigado...
Não sou músico (sei meia dúzia de Riffs e toco Wish You Were Here inteira, mas sem o solo, de tão mixuruca que eu sou), mas Tonante é foda. Se você tem uma Tonante e não tem nada da CCE, ainda há salvação. Se não houver salvação também não faz mal, eu era feliz com a guitarrinha plástica do Arthur e não sabia.
Me deu esta gana de comprar uma guitarra depois que:
. Eu fui na casa do Curtis e toquei o violão da mulher dele (frase meio dúbia esta);
. Eu vi que todo mundo aqui toca Guitar Player (mas eu não vejo graça);
. Eu comecei a ouvir mais o Unplugged do Alice In Chains, algumas músicas mais acústicas do Pearl Jam e uma ou outra do Pink Floyd;
. A minha gana para finalmente aprender a tocar uma música que as pessoas possam cantar junto comigo e não só os solinhos de guitarra do Black Sabbath;
. E também que eu adorava ficar dedilhando o violão em casa e eu nunca mais fiz isso...
Agora é hora de ir embora.
Fui!
Seize the day
Olá caros amigos leitores deste blog. Para variar, não escrevi nada no final de semana, deve ser esta vida atribulada que não me deixa. Sexta-feira eu e a Soraya conversamos e a gente achou que ia ser legal ir no centro da cidade dar uma volta, e a gente foi no Devonian Gardens, onde tiramos algumas fotos:
A Soraya capturando o momento do meu encontro com o moleque
Soraya Modelete:
Arthur e a sua mochila da escola:
E os dois indo passear:
Foi bem legal. O Arthur adora este parque e a gente gosta do shopping que tem em volta, não é nem muito pequeno nem muito grande. Saindo de lá fomos ao lugar mais trash que existe na face da Terra, que é o McDonalds que fica na Oitava Avenida em Calgary. Peloamordedeus, a menina do caixa me perguntou quantos nuggest eu queria com o McLanche Feliz, o vovôzinho com cara de Baden Powell (segundo a Soraya) vendia drogas para as companheiras do asilo, os moradores de rua tinham ido todos juntos pegar um lanchinho, o banheiro estava sujo, WOW, foi trash. A comida, aquela coisa, aqui o Sundae não tem amendoim porque este povo tem alergia à tudo.
Mas foi bom de qualquer jeito dar uma passeada e mudar os ares. Saímos de lá, fomos para casa, eu fui comprar umas cervejas que ninguém é de ferro, e dia seguinte viemos todos ao meu trabalho tirar as fotos para o site:
(óbvio que eu não fui escolhido)
A coitada da máquina fotográfica do russo (Pentax K20D) nunca foi tão usada. Tiramos mais de 300 fotos nos dois dias e meio que ficamos com ela. Chegamos lá às dez e fomos embora quase às duas comigo segurando uma vassoura e pondo o pessoal para fora, eu bradando "eu não fico nem mais um segundo no meu escritório de Sábado!!!". Brincadeira, não foi tão ruim assim, mas eu queria ir embora e aproveitar o dia, afinal não é toda hora que a temperatura chego perto dos vinte graus. A Luisa deu uma carona para a gente até a 17 Avenida (Uptown 17), mas não deu para ela ficar, então fomos passear eu, Soraya, Renato, Mildred e os rebentos. As crianças que fizeram a festa:
Gabi e Lucas:
Arthur:
Mais uma do menino:
Soraya versão guarda de trânsito e Mildred:
Ainda deu tempo de ir no Nellies Cosmic Cafe, que diz que tem um Brownie "to die for" que mais está "to die of", que o bichão é ruim demais. O Lucas adorou, mas foi só ele. O bolinho que as crianças ganharam (elas ficaram em uma mesa separada foi bem melhor). Foi bem legal, eu estava meio grogue por ter acordado Sábado de manhã cedo e por ter ido para o escritório, mas foi bom ter saído de casa e ido para um lugar onde as pessoas vão para a rua.
O Renato tinha que ir embora trabalhar para por o leite na mesa das crianças e a gente ficou por lá, eu queria alugar uns filmes (There Will Be Blood e Walk Hard, eu gostei dos dois) e a gente queria comprar umas cervejinhas já que as de Sexta-feira (que eram só seis) já tinham ido quase todas. A Soraya teve uns problemas que só ela podia resolver, o Arthur ficou cansado e a gente pegou o bumba para casa. Sábadão foi bom, e Domingo a gente resolveu que ia ficar em casa para recarregar as pilhas.
E foi bom ficar em casa com a porta da varanda aberta e com o moleque brincando do lado de fora. Eu ainda fiz amizade com os vizinhos, que estavam do lado de fora com as suas crianças (descobri que o Arthur conhece absolutamente todos os moradores em volta da nossa casa), e um deles ainda por cima estava bebendo cerveja na calçada! Não tive dúvida, fui em casa, catei uma Miller e fui lá jogar conversa fora. Segundo o que ele me disse, é mesmo proibido beber na calçada mas a polícia só liga de verdade se for um grupo de jovens, se for um grupo de adultos responsáveis como eu, nada acontece.
Depois eu ainda fui com o moleque no WalMart, onde ele comprou uma pistolinha de água:
Depois de brincar por mais meia hora do lado de fora, ele foi tomar banho, comeu um montão de macarrão e foi dormir cedo, e foi direto até seis da manhã, quando veio para nossa cama.
Eitcha calor bão que fez neste final de semana.
Fui!!!
A Soraya capturando o momento do meu encontro com o moleque
Soraya Modelete:
Arthur e a sua mochila da escola:
E os dois indo passear:
Foi bem legal. O Arthur adora este parque e a gente gosta do shopping que tem em volta, não é nem muito pequeno nem muito grande. Saindo de lá fomos ao lugar mais trash que existe na face da Terra, que é o McDonalds que fica na Oitava Avenida em Calgary. Peloamordedeus, a menina do caixa me perguntou quantos nuggest eu queria com o McLanche Feliz, o vovôzinho com cara de Baden Powell (segundo a Soraya) vendia drogas para as companheiras do asilo, os moradores de rua tinham ido todos juntos pegar um lanchinho, o banheiro estava sujo, WOW, foi trash. A comida, aquela coisa, aqui o Sundae não tem amendoim porque este povo tem alergia à tudo.
Mas foi bom de qualquer jeito dar uma passeada e mudar os ares. Saímos de lá, fomos para casa, eu fui comprar umas cervejas que ninguém é de ferro, e dia seguinte viemos todos ao meu trabalho tirar as fotos para o site:
(óbvio que eu não fui escolhido)
A coitada da máquina fotográfica do russo (Pentax K20D) nunca foi tão usada. Tiramos mais de 300 fotos nos dois dias e meio que ficamos com ela. Chegamos lá às dez e fomos embora quase às duas comigo segurando uma vassoura e pondo o pessoal para fora, eu bradando "eu não fico nem mais um segundo no meu escritório de Sábado!!!". Brincadeira, não foi tão ruim assim, mas eu queria ir embora e aproveitar o dia, afinal não é toda hora que a temperatura chego perto dos vinte graus. A Luisa deu uma carona para a gente até a 17 Avenida (Uptown 17), mas não deu para ela ficar, então fomos passear eu, Soraya, Renato, Mildred e os rebentos. As crianças que fizeram a festa:
Gabi e Lucas:
Arthur:
Mais uma do menino:
Soraya versão guarda de trânsito e Mildred:
Ainda deu tempo de ir no Nellies Cosmic Cafe, que diz que tem um Brownie "to die for" que mais está "to die of", que o bichão é ruim demais. O Lucas adorou, mas foi só ele. O bolinho que as crianças ganharam (elas ficaram em uma mesa separada foi bem melhor). Foi bem legal, eu estava meio grogue por ter acordado Sábado de manhã cedo e por ter ido para o escritório, mas foi bom ter saído de casa e ido para um lugar onde as pessoas vão para a rua.
O Renato tinha que ir embora trabalhar para por o leite na mesa das crianças e a gente ficou por lá, eu queria alugar uns filmes (There Will Be Blood e Walk Hard, eu gostei dos dois) e a gente queria comprar umas cervejinhas já que as de Sexta-feira (que eram só seis) já tinham ido quase todas. A Soraya teve uns problemas que só ela podia resolver, o Arthur ficou cansado e a gente pegou o bumba para casa. Sábadão foi bom, e Domingo a gente resolveu que ia ficar em casa para recarregar as pilhas.
E foi bom ficar em casa com a porta da varanda aberta e com o moleque brincando do lado de fora. Eu ainda fiz amizade com os vizinhos, que estavam do lado de fora com as suas crianças (descobri que o Arthur conhece absolutamente todos os moradores em volta da nossa casa), e um deles ainda por cima estava bebendo cerveja na calçada! Não tive dúvida, fui em casa, catei uma Miller e fui lá jogar conversa fora. Segundo o que ele me disse, é mesmo proibido beber na calçada mas a polícia só liga de verdade se for um grupo de jovens, se for um grupo de adultos responsáveis como eu, nada acontece.
Depois eu ainda fui com o moleque no WalMart, onde ele comprou uma pistolinha de água:
Depois de brincar por mais meia hora do lado de fora, ele foi tomar banho, comeu um montão de macarrão e foi dormir cedo, e foi direto até seis da manhã, quando veio para nossa cama.
Eitcha calor bão que fez neste final de semana.
Fui!!!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Gelo negro
A neve que derreteu ontem mas que não chegou a evaporar ficou acumulada nas ruas e hoje à noite congelou. Não que a cidade tenha virado um sabonete gigante, mas em algumas calçadas havia o famigerado "gelo negro". A Soraya uma vez caiu um tombo biito em um destes "gelos negros" no primeiro dia na nossa casa nova, na verdade nem gelo negro porque dava para ver BEM onde o bichão estava, o problema é que ela estava usando umas botas que tinham a sola lisa e deu para ver bem a sola destas botas no meio segundo em que o tempo parou enquanto ela flutuava no ar.
Este parágrafo ficou confuso. Foi a empolgação por contar a história do tombo de outra pessoa. Bom, eu caí uma vez tentando patinar e foi um tombo bonito, eu achei que eu fosse quebrar o joelho ou cortar os meus dedos fora com a lâmina assassina daquele troço. Mas no fim eu só fiquei mancando por uns três dias. Uma outra vez, no Heritage Park, correndo e tentando escorregar sobre o gelo eu também caí um belo de um tombo, este foi o clássico tombo "pernas vão primeiro" - quando inevitavelmente se cai sentado.
Mas nada supera um carinha que trabalhava comigo no Brasil. Não vou dar nomes aos bois porque vai que ele leia este blog e se sinta ofendido, coitado. Bom, ele era meio estranho. Parecia que tinham colocado fermento demais quando foram fazer o coitado, já que o cérebro achava que o braço era de um tamanho mas o número de coisas quebradas pelo mesmo era desproporcional (não, não é a minha história que eu estou contando). Bom, acontece que este carinha morou nos Estados Unidos por um tempo e contava várias histórias escabrosas de como o gelo negro era uma coisa "maligna" e que você TEM que cair pelo menos várias vezes no inverno por causa deste filho do demo.
Olha. Não vou dizer que nunca escorreguei no gelo negro. Umas poucas vezes eu não consegui "detectar" o filho de mandinga no chão, mas nestes casos eu dei uma escorregada que me fez chegar uns dois segundos mais cedo no trabalho, travei com a outra perna e não vi o mundo deitado nem sentado. Hoje mesmo eu dei uma dessas. Hoje também eu até escorreguei de propósito no lava-rápido aqui do lado, já que o gelo se formou em um área inclinada por causa de um monte de neve que foi deixado lá para derreter. Foi só pisar ali e ir descendo até embaixo, uma beleza. De novo, sem tombos. Para sair, o segredo é ir caminhando sem tirar o pé do chão. Para não cair no gelo negro quando se anda na rua, a minha manha é andar "sutilmente", sem movimentos bruscos, sem forçar demais a caminhada e sem tirar demais o pé do chão, assim se eu escorregar, a chance de ir para o chão é menor.
Quando a Soraya caiu a situação era meio diferente, o que tinha na calçada era praticamente uma lombada de gelo formada por uma goteira na casa. Estou falando isso só para ela conversar comigo hoje à noite.
Bom, voltando ao gelo negro. Quando o zé liso do meu trabalho falou sobre o gelo negro, eu achei que eu, RAVI, fosse cair umas dez vezes só na primeira neve. Mas na verdade eu acho que ele é que tinha uns problemas em não ver as coisas na rua. Ele já foi atropelado duas vezes, é fanho e daltônico (se ele ler isso aqui ele vai saber que eu estou falando dele), mas a gente amava ele mesmo assim. Meu radar costuma detectar estas coisas e hoje eu estava operando em modo de "alerta máximo" já que metade dos fdp's (moradores) da minha rua não limpou corretamente as suas calçadas.
Mas hoje derrete tudo. Diz que pode derreter tão rápido que algumas casas podem até ser inundadas.
Assim seja.
Fui!
Este parágrafo ficou confuso. Foi a empolgação por contar a história do tombo de outra pessoa. Bom, eu caí uma vez tentando patinar e foi um tombo bonito, eu achei que eu fosse quebrar o joelho ou cortar os meus dedos fora com a lâmina assassina daquele troço. Mas no fim eu só fiquei mancando por uns três dias. Uma outra vez, no Heritage Park, correndo e tentando escorregar sobre o gelo eu também caí um belo de um tombo, este foi o clássico tombo "pernas vão primeiro" - quando inevitavelmente se cai sentado.
Mas nada supera um carinha que trabalhava comigo no Brasil. Não vou dar nomes aos bois porque vai que ele leia este blog e se sinta ofendido, coitado. Bom, ele era meio estranho. Parecia que tinham colocado fermento demais quando foram fazer o coitado, já que o cérebro achava que o braço era de um tamanho mas o número de coisas quebradas pelo mesmo era desproporcional (não, não é a minha história que eu estou contando). Bom, acontece que este carinha morou nos Estados Unidos por um tempo e contava várias histórias escabrosas de como o gelo negro era uma coisa "maligna" e que você TEM que cair pelo menos várias vezes no inverno por causa deste filho do demo.
Olha. Não vou dizer que nunca escorreguei no gelo negro. Umas poucas vezes eu não consegui "detectar" o filho de mandinga no chão, mas nestes casos eu dei uma escorregada que me fez chegar uns dois segundos mais cedo no trabalho, travei com a outra perna e não vi o mundo deitado nem sentado. Hoje mesmo eu dei uma dessas. Hoje também eu até escorreguei de propósito no lava-rápido aqui do lado, já que o gelo se formou em um área inclinada por causa de um monte de neve que foi deixado lá para derreter. Foi só pisar ali e ir descendo até embaixo, uma beleza. De novo, sem tombos. Para sair, o segredo é ir caminhando sem tirar o pé do chão. Para não cair no gelo negro quando se anda na rua, a minha manha é andar "sutilmente", sem movimentos bruscos, sem forçar demais a caminhada e sem tirar demais o pé do chão, assim se eu escorregar, a chance de ir para o chão é menor.
Quando a Soraya caiu a situação era meio diferente, o que tinha na calçada era praticamente uma lombada de gelo formada por uma goteira na casa. Estou falando isso só para ela conversar comigo hoje à noite.
Bom, voltando ao gelo negro. Quando o zé liso do meu trabalho falou sobre o gelo negro, eu achei que eu, RAVI, fosse cair umas dez vezes só na primeira neve. Mas na verdade eu acho que ele é que tinha uns problemas em não ver as coisas na rua. Ele já foi atropelado duas vezes, é fanho e daltônico (se ele ler isso aqui ele vai saber que eu estou falando dele), mas a gente amava ele mesmo assim. Meu radar costuma detectar estas coisas e hoje eu estava operando em modo de "alerta máximo" já que metade dos fdp's (moradores) da minha rua não limpou corretamente as suas calçadas.
Mas hoje derrete tudo. Diz que pode derreter tão rápido que algumas casas podem até ser inundadas.
Assim seja.
Fui!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Fotos
Este ainda é o meu blog, só que agora ele MUDOU, mas o conteúdo ainda é o mesmo de sempre...
Eu e o moleque, parte #1:
E a parte #2 (O Arthur sempre dorme em cima de mim):
Soraya e o Arthur:
Mais uma:
E mais outra:
O Arthur dando pesada na Soraya:
Mais outra vez:
E todas as outras estão aqui. Ainda tem mais algumas do álbum, desta vez da neve... Quem disse que foram só 15 centímetros de neve? Acho que foram uns 30, para falar a verdade:
Mais uma, desta vez os banquinhos estão bem aí:
E a neve caindo:
E a vizinhança:
E o coitado do arbusto:
Arthur brincando no meio da neve:
Soraya limpando a calçada:
Nem parece que é frio:
E acabou o que eu ia por aqui... Mas no álbum tem um monte de fotos:
Aêêê Luciana, final de semana eu ponho mais.
Fui!!!
Eu e o moleque, parte #1:
E a parte #2 (O Arthur sempre dorme em cima de mim):
Soraya e o Arthur:
Mais uma:
E mais outra:
O Arthur dando pesada na Soraya:
Mais outra vez:
E todas as outras estão aqui. Ainda tem mais algumas do álbum, desta vez da neve... Quem disse que foram só 15 centímetros de neve? Acho que foram uns 30, para falar a verdade:
Mais uma, desta vez os banquinhos estão bem aí:
E a neve caindo:
E a vizinhança:
E o coitado do arbusto:
Arthur brincando no meio da neve:
Soraya limpando a calçada:
Nem parece que é frio:
E acabou o que eu ia por aqui... Mas no álbum tem um monte de fotos:
Aêêê Luciana, final de semana eu ponho mais.
Fui!!!
Mais sobre a neve
Bom, merda branca talvez tenha sido exagerado. Ela ainda tem as suas vantagens, o Arthur adora brincar na mesma, por exemplo, e ela aumenta a umidade do ar. A neve de hoje foi meio que TOTALMENTE inesperada, não só por mim, mas pela previsão do tempo também. Ninguém sabia que ia nevar TANTO no meio de Abril, quando já não costuma nevar mais tanto.
A gente foi almoçar aqui perto mas ficou decidido que ninguém ia caminhar sobre a neve, e assim foi. O carro do Curtis custou um pouco para sair (tivemos que empurrar) de tanta neve que tinha embaixo, a gente foi ziguezazeando até chegar no lugar (Vietnamese Garage), chegamos lá tivemos que achar um lugar decente para parar o carro (um que desse para sair depois), tivemos que empurrar o danado para colocar o mesmo na vaga). Depois disso um caminhão travou e a gente foi ajudar porque o cara tinha ajudado a gente, empurra de um lado, empurra de outro, o bichão indo para a direita, para a esquerda, até que tracionou e foi pra frente. Mas como se não fosse tudo ainda tinha uma outra mulher com um Honda Civic que também travou na neve.
Isso aconteceu na cidade inteira. Caos total. Ainda bem que o Arthur não foi para a escola hoje.
E fui!!!
A gente foi almoçar aqui perto mas ficou decidido que ninguém ia caminhar sobre a neve, e assim foi. O carro do Curtis custou um pouco para sair (tivemos que empurrar) de tanta neve que tinha embaixo, a gente foi ziguezazeando até chegar no lugar (Vietnamese Garage), chegamos lá tivemos que achar um lugar decente para parar o carro (um que desse para sair depois), tivemos que empurrar o danado para colocar o mesmo na vaga). Depois disso um caminhão travou e a gente foi ajudar porque o cara tinha ajudado a gente, empurra de um lado, empurra de outro, o bichão indo para a direita, para a esquerda, até que tracionou e foi pra frente. Mas como se não fosse tudo ainda tinha uma outra mulher com um Honda Civic que também travou na neve.
Isso aconteceu na cidade inteira. Caos total. Ainda bem que o Arthur não foi para a escola hoje.
E fui!!!
Merda branca
É, olha aí:
Wet Snow. Heavy Snow. Wind Snow.
Pois é. Eu passei a respeitar um pouco os moradores de Toronto, que neste inverno tiveram a maior precipitação de neve da história. Mas hoje a gente também teve um pouco:
Acordei, olhei pela janela, vi aquela neve acumulada nos banquinhos que ficam na varanda e falei para a Soraya:
"Muié, nevô, vou tomá meu banho"
Fui lá fazer o que as pessoas fazem em um banheiro de manhã, e quando saí:
"Muié, tá nevando prá caraio"
Eu só abri um pouco a cortina do quarto e ela disse "nem por uma centena de dias estirada no sol eu levo o Arthur na escola hoje". Fui eu então trabalhar. Caraio, nevou, acho que uns 15 centímetros ou mais. Hoje eu queria ter aqueles sapatos de esquimós, andar na neve fofa cansa mais do que andar na areia fofa. E pelo menos na praia você não está totalmente empacotado, o dia está bonito, tem a areia que fica na beira da água que é mais firme e ainda por cima tem a beleza natural das frequentadoras para alegrar o ambiente. Aqui não dava para ver quase nada :-(.
Cheguei aqui todo molhado, porque a temperatura do ar é de zero grau, a neve provavelmente vai derreter toda hoje mesmo. O trânsito matinal estava um caos, um monte de carros parados na pista porque deram batidas leves nos outros ou nos muros, em um monte de acessos à estrada uns carros "travaram" porque não tinham tração para subir uma ladeira de 10 graus, se for isso.
É, hoje a neve foi meio chata. Continua sendo bonita, mas foi meio chato. Merda branca talvez seja meio exagerado, de qualquer jeito...
Tenho mais coisas para escrever aqui e vou atualizar o blog mais tarde.
Fui!
Wet Snow. Heavy Snow. Wind Snow.
Pois é. Eu passei a respeitar um pouco os moradores de Toronto, que neste inverno tiveram a maior precipitação de neve da história. Mas hoje a gente também teve um pouco:
Acordei, olhei pela janela, vi aquela neve acumulada nos banquinhos que ficam na varanda e falei para a Soraya:
"Muié, nevô, vou tomá meu banho"
Fui lá fazer o que as pessoas fazem em um banheiro de manhã, e quando saí:
"Muié, tá nevando prá caraio"
Eu só abri um pouco a cortina do quarto e ela disse "nem por uma centena de dias estirada no sol eu levo o Arthur na escola hoje". Fui eu então trabalhar. Caraio, nevou, acho que uns 15 centímetros ou mais. Hoje eu queria ter aqueles sapatos de esquimós, andar na neve fofa cansa mais do que andar na areia fofa. E pelo menos na praia você não está totalmente empacotado, o dia está bonito, tem a areia que fica na beira da água que é mais firme e ainda por cima tem a beleza natural das frequentadoras para alegrar o ambiente. Aqui não dava para ver quase nada :-(.
Cheguei aqui todo molhado, porque a temperatura do ar é de zero grau, a neve provavelmente vai derreter toda hoje mesmo. O trânsito matinal estava um caos, um monte de carros parados na pista porque deram batidas leves nos outros ou nos muros, em um monte de acessos à estrada uns carros "travaram" porque não tinham tração para subir uma ladeira de 10 graus, se for isso.
É, hoje a neve foi meio chata. Continua sendo bonita, mas foi meio chato. Merda branca talvez seja meio exagerado, de qualquer jeito...
Tenho mais coisas para escrever aqui e vou atualizar o blog mais tarde.
Fui!
terça-feira, 8 de abril de 2008
Morros, montanhas, ondas, SURF!
Essa aí embaixo é a Serra da Mantiqueira:
Este é um tipo de paisagem que eu gostava de ver no Brasil, mesmo sendo mais nerd de praia do que nerd de campo. Morros e mais morros a perder de vista me trazem boas lembranças de várias viagens que eu fiz com meus pais, com amigos, com a Soraya e o Arthur ou com tudo mundo junto. Aqui em Calgary é meio surreal você ver umas montanhas cheias de neve a partir de qualquer lugar da cidade:
(nestas fotos elas não estavam tão cheias de neve, mas elas estão lá)
Sei lá, é diferente. Bom, mas também nem era isso que eu ia falar. Eu ia falar sobre os baixos e altos da vida, o que me lembrou uma paisagem cheias de morros, o que me lembrou da Serra da Mantiqueira, onde uma mulher morreu estes dias descendo de rapel (a corda arrebentou, meu medo número 1 neste esporte e motivo pelo qual todo mundo no escoteiro usava DUAS cordas, sendo que a segunda era controlada por alguém no topo da montanha), talvez por isso o nome me tenha vindo à cabeça. Daí para as montanhas rochosas e para SURF, já que os morros parecem ondas, foi um pulo.
Falando de altos e baixos, estava em um vale e acho que agora eu estou subindo o morrinho devagar. Espero chegar lá em cima sem mais tropeços. Isso parece metáfora de livro de auto-ajuda, bleurgh. Sem filosofia de butequim por hoje.
Desde Sexta-feira tenho comido que nem o Ghandi, por causa de uma dor de garganta dos infernos e de mais um mal estar gerado provavelmente pela mesma, ontem estava nos 60% do que eu normalmente como em uma refeição, acho que hoje eu volto ao normal. Vamos ver. A única coisa ruim é que qualquer peso perdido neste tempo volta voando, já que o corpo entra em um "regime de emergência" quando a fonte seca. Coisas do nosso organismo herdadas de nossos pobres antepassados que ficavam sem ter o que comer.
Ontem entre os episódios do Desperate Housewives eu assisti no computador uma série do History Channel chamada "Life Without Humans". Este é o primeiro episódio:
Estes são os outros oito:
2. http://www.youtube.com/watch?v=q5t9NZGTpqA&feature=related
3. http://www.youtube.com/watch?v=JI8DW0iNdWo&feature=related
4. http://www.youtube.com/watch?v=p4K_XMGQMuM&feature=related
5. http://www.youtube.com/watch?v=nTGxefGKJ50&feature=related
6. http://www.youtube.com/watch?v=IxhAd3LJY2Q&feature=related
7. http://www.youtube.com/watch?v=otOheW1bSkQ&feature=related
8. http://www.youtube.com/watch?v=5GfvMJ8UnjU&feature=related
9. http://www.youtube.com/watch?v=KNbAl-314t4&feature=related
Bem da hora. O que aconteceria com a Terra nos próximos 1000 anos se todos os seres humanos desaparecessem de uma hora para outra? Veja e você saberá.
Agora eu fui!!!
PS: Luciana, tirei umas fotos legais do Arthur, vou por no site hoje.
Fui!
Este é um tipo de paisagem que eu gostava de ver no Brasil, mesmo sendo mais nerd de praia do que nerd de campo. Morros e mais morros a perder de vista me trazem boas lembranças de várias viagens que eu fiz com meus pais, com amigos, com a Soraya e o Arthur ou com tudo mundo junto. Aqui em Calgary é meio surreal você ver umas montanhas cheias de neve a partir de qualquer lugar da cidade:
(nestas fotos elas não estavam tão cheias de neve, mas elas estão lá)
Sei lá, é diferente. Bom, mas também nem era isso que eu ia falar. Eu ia falar sobre os baixos e altos da vida, o que me lembrou uma paisagem cheias de morros, o que me lembrou da Serra da Mantiqueira, onde uma mulher morreu estes dias descendo de rapel (a corda arrebentou, meu medo número 1 neste esporte e motivo pelo qual todo mundo no escoteiro usava DUAS cordas, sendo que a segunda era controlada por alguém no topo da montanha), talvez por isso o nome me tenha vindo à cabeça. Daí para as montanhas rochosas e para SURF, já que os morros parecem ondas, foi um pulo.
Falando de altos e baixos, estava em um vale e acho que agora eu estou subindo o morrinho devagar. Espero chegar lá em cima sem mais tropeços. Isso parece metáfora de livro de auto-ajuda, bleurgh. Sem filosofia de butequim por hoje.
Desde Sexta-feira tenho comido que nem o Ghandi, por causa de uma dor de garganta dos infernos e de mais um mal estar gerado provavelmente pela mesma, ontem estava nos 60% do que eu normalmente como em uma refeição, acho que hoje eu volto ao normal. Vamos ver. A única coisa ruim é que qualquer peso perdido neste tempo volta voando, já que o corpo entra em um "regime de emergência" quando a fonte seca. Coisas do nosso organismo herdadas de nossos pobres antepassados que ficavam sem ter o que comer.
Ontem entre os episódios do Desperate Housewives eu assisti no computador uma série do History Channel chamada "Life Without Humans". Este é o primeiro episódio:
Estes são os outros oito:
2. http://www.youtube.com/watch?v=q5t9NZGTpqA&feature=related
3. http://www.youtube.com/watch?v=JI8DW0iNdWo&feature=related
4. http://www.youtube.com/watch?v=p4K_XMGQMuM&feature=related
5. http://www.youtube.com/watch?v=nTGxefGKJ50&feature=related
6. http://www.youtube.com/watch?v=IxhAd3LJY2Q&feature=related
7. http://www.youtube.com/watch?v=otOheW1bSkQ&feature=related
8. http://www.youtube.com/watch?v=5GfvMJ8UnjU&feature=related
9. http://www.youtube.com/watch?v=KNbAl-314t4&feature=related
Bem da hora. O que aconteceria com a Terra nos próximos 1000 anos se todos os seres humanos desaparecessem de uma hora para outra? Veja e você saberá.
Agora eu fui!!!
PS: Luciana, tirei umas fotos legais do Arthur, vou por no site hoje.
Fui!
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Narrando os fatos
Hoje acho que foi um dos poucos dias em que eu fui levar o Arthur na escola e ele não fez birra nenhuma (eu levo ele de vez em nunca quando a Soraya precisa ficar um tempinho em casa cortando sua plantação de pepinos). Pelo contrário, ficou super bonzinho. Levou a sua mala na rua, cumprimentou o motorista do ônibus, deu a mão para atravessar a rua, colocou o seu "calçado de dentro da escola" sozinho (e eu fiz o esquema que a Soraya costuma fazer para tirar as botas de neve - seguro as botas entre meus pés e puxo o menino pra cima). Na escola ele ainda foi comigo na secretaria para eu entregar uma cópia da carteira de vacinação do Brasil (eles disseram que tudo bem porque o nome das doenças são bem similares), e depois foi com as outras crianças para a sala de aula.
Das outras vezes em que eu levei ele na escola foi um chororô sem tamanho. Ajudou o fato da Soraya ter conversado com ele e também de que hoje é Sexta-feira e amanhã a gente vai fazer o "programa dos meninos" para a Soraya poder resolver as coisas da empresa.
Ainda na escola, encontrei o pai do Frasier (marido da Marla, do Halloween). Eu demorei um pouco para reconhecer porque o coitado cultivou uma barba que o fez ficar igual aos personagens históricos que a gente viu nos livros de História nos idos anos do colégio (ou faculdade, se você cursou História, caso de um membro da molecada, o David - esta foto tem quase o dobro da idade do Arthur). Todo mundo na escola perguntou se ele não estava no Alasca (ele gosta de lá, cada um com seus cada uns), ele perguntou como estava a vida aqui no Canadá e me explicou que uma das piores estações do ano é justamente a Primavera, porque diz que vai esquentar mas demora, demoooora bastante.
No ponto de ônibus fiquei conversando com uma senhora que nasceu na Escócia (quase que eu perguntei se ela gostava de Whisky), ela me fez um zilhão de perguntas sobre como eu aprendi Inglês, como é morar no Canadá, como é São Paulo, etc... Era uma senhora bem simpática que me lembrava minhas avós e tias por parte do meu pai.
Depois, já no trem, perdi duas vezes o ponto. Dormi na ida, passei, esperem o trem dar a volta (já que a próxima estação já é a final), dormi na volta, passei de novo, e aí na terceira vez eu decidi que eu precisava me manter acordado para poder chegar no trabalho. Comprei alguma coisa para comer no Tim Hortons e cá estou. Aliás, o sanduíche de Roast Beef deles é uma m*, mas a Bagel com cream cheese é boa.
Depois da filosofada de ontem, só vim aqui narrar os fatos de hoje!
Até mais amigos!
Das outras vezes em que eu levei ele na escola foi um chororô sem tamanho. Ajudou o fato da Soraya ter conversado com ele e também de que hoje é Sexta-feira e amanhã a gente vai fazer o "programa dos meninos" para a Soraya poder resolver as coisas da empresa.
Ainda na escola, encontrei o pai do Frasier (marido da Marla, do Halloween). Eu demorei um pouco para reconhecer porque o coitado cultivou uma barba que o fez ficar igual aos personagens históricos que a gente viu nos livros de História nos idos anos do colégio (ou faculdade, se você cursou História, caso de um membro da molecada, o David - esta foto tem quase o dobro da idade do Arthur). Todo mundo na escola perguntou se ele não estava no Alasca (ele gosta de lá, cada um com seus cada uns), ele perguntou como estava a vida aqui no Canadá e me explicou que uma das piores estações do ano é justamente a Primavera, porque diz que vai esquentar mas demora, demoooora bastante.
No ponto de ônibus fiquei conversando com uma senhora que nasceu na Escócia (quase que eu perguntei se ela gostava de Whisky), ela me fez um zilhão de perguntas sobre como eu aprendi Inglês, como é morar no Canadá, como é São Paulo, etc... Era uma senhora bem simpática que me lembrava minhas avós e tias por parte do meu pai.
Depois, já no trem, perdi duas vezes o ponto. Dormi na ida, passei, esperem o trem dar a volta (já que a próxima estação já é a final), dormi na volta, passei de novo, e aí na terceira vez eu decidi que eu precisava me manter acordado para poder chegar no trabalho. Comprei alguma coisa para comer no Tim Hortons e cá estou. Aliás, o sanduíche de Roast Beef deles é uma m*, mas a Bagel com cream cheese é boa.
Depois da filosofada de ontem, só vim aqui narrar os fatos de hoje!
Até mais amigos!
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Filosofia de butequim
Hoje é 3 de Abril de 2008. De vez em quando eu olho algum fato ocorrido "ontem", e de repente percebo que 2001 já está sete anos atrás (quando eu casei), que 1998 já acabou faz dez anos (quando eu me formei no colégio), e que 1990 já faz uma eternidade (quando o lazarento do Lazaroni comandava a lazarenta da seleção). Nem vou tentar lembrar de quando o Tancredo morreu, só sei que tocaram Coração de Estudante no dia.
É engraçado como as coisas acontecem na vida da gente. Embora eu não consigue me imaginar voltando para o Brasil agora, eu também não consigo me imaginar no Canadá daqui a 10 anos, às vezes nem em cinco anos, de vez em quando a gente vislumbra a possibilidade de ficar só uns 3 anos, arrumar as coisas e voltar. Não que aqui não seja bom, pelo contrário, as coisas de Primeiro Mundo que a gente não tem no nosso Terceiro são ótimas - escolas, transporte público, violência, rede pública de saúde (já que a rede privada do Brasil é muito melhor). O que acontece é que às vezes o outro lado da balança também pesa.
É um peso que dá para sentir nas costas em pequenas coisas - embora as poucas festas que a gente tenha ido aqui tenham sido ótimas, é estranho ficar todo mundo te olhando com cara de E.T. quando você começa a cumprimentar as garotas ou dar a mão para todo mundo. O clima pesa também, por mais adaptado que você esteja, dá vontade de poder usar uma roupa mais leve algum dia ou então de, pelo menos, ter mais variadade de casacos. Se EU me sinto assim, imagina a Soraya. Outra coisa são as referências que a gente tinha no Brasil, amigos, família, lugares preferidos, tudo isso ficou para trás - um grande casal de amigos nossos irá nos visitar em breve e eles com certeza são parte grande e importante destas referências, meu pai deve vir no ano que vem e eu acho que neste meio tempo mais uns gatos pingados vão aparecer aqui. Acho que deve dar uma acalmada no instinto de pássaro fora do ninho, mas não é como se a gente tivesse no Brasil:
"Kb.Lo, seu bundão, vou passar aí para tomar umas e fritar uma linguiça"
Tem também as coisas que parecem besteirinha mas não são. O Ruangvid, o cara da Tailândia que mora no Canadá já há algum tempo, me disse que ele pensa em voltar para a Tailândia por dois motivos principais - garotas e cultura. Segundo ele, as garotas daqui são meio afetadas e ele não gosta muito do lance de "melhor garota do colégio" que as culturas Americanas e Canadense (em menor escala, CREIO eu) compartilham. Ele anda pensando em ir para Bangkok ou então para as paradisíacas praias do sul (lembra do filme A Praia?). Eu nem pensaria em ir para Bangkok, pegaria um avião que pousasse direto na areia.
A gente de vez em quando sente falta das nossas saidinhas noturnas enquanto estávamos em Santos, ir para um barzinho, conversar com os amigos, coisas do tipo. Aqui isto tudo é meio complicado, o Arthur é um bicho ruim para ficar com gente estranha e também confiar em Baby Sitter não é fácil, afinal você só está deixando com ela o seu filho! É complicado. Outra coisa que a gente sente muito aqui é o fato de não ter um carrinho ainda. É como se estívessemos aproveitando 10% do que o Canadá tem a oferecer. Ainda não fomos para o Lake Louise, ainda não fomos para as montanhas e eu ainda não fui parado por um carro de polícia com a sirene ligada no meio da estrada. Nem podemos dar as nossas voltinhas clássicas de Domingo à noite para por o moleque para dormir ou simplesmente para ver o lado de fora num Sábado chuvoso.
Carro faz falta. Ainda mais aqui nesta cidade espalhada.
Acho que a Soraya deve ir para o Brasil lá pelo meio do ano, deve ajudar um pouco na saudade que foi multiplicada exponencialmente quando eu estava no Brasil e a casa aqui, desabando. Acho que se a gente conseguisse ir com certeza uma ou duas vezes por ano a nossa estada aqui poderia ser muito mais prolongada, mas também será que é isso que a gente quer?
Vir para o Canadá nunca foi um sonho. Foi uma oportunidade que apareceu, e a gente poucas vezes se imaginou passando o resto da vida aqui, eu particularmente fico aliviado com a possibilidade de voltar depois de 3 ou 5 anos. Não que você tenha que pensar "mas o que ele está falando, porque ele não volta agora, já que está tão ruim?", na verdade está LEGAL, a gente gosta muito daqui, mas não é o Brasil, não é a nossa cidade. A gente (a Soraya mais do que eu) sempre foi muito "integrado" com o que acontece na nossa cidade, e aqui é como se a gente ainda fosse uns turistas caipiras que não sabem de nada.
Em resumo, eu acho que como EXPERIÊNCIA de vida é sensacional, como VIDA é meio estranho.
PS: Eu não estou triste hoje ou nada disso, eu sempre refleti sobre isso mas nunca quis escrever aqui. Salvo acontecimentos cósmicos inesperados, a gente volta algum dia nos anos que virão. Isto é mais uma constatação do que uma promessa, é como se fosse um fato da vida :-).
Viver em outro país não pode ser um sonho até você saber de fato como é a vida por lá.
Fui!!!
Amanhã vou escrever sobre como o movimento migratório dos Corvos afeta a vida sexual dos patos daqui.
É engraçado como as coisas acontecem na vida da gente. Embora eu não consigue me imaginar voltando para o Brasil agora, eu também não consigo me imaginar no Canadá daqui a 10 anos, às vezes nem em cinco anos, de vez em quando a gente vislumbra a possibilidade de ficar só uns 3 anos, arrumar as coisas e voltar. Não que aqui não seja bom, pelo contrário, as coisas de Primeiro Mundo que a gente não tem no nosso Terceiro são ótimas - escolas, transporte público, violência, rede pública de saúde (já que a rede privada do Brasil é muito melhor). O que acontece é que às vezes o outro lado da balança também pesa.
É um peso que dá para sentir nas costas em pequenas coisas - embora as poucas festas que a gente tenha ido aqui tenham sido ótimas, é estranho ficar todo mundo te olhando com cara de E.T. quando você começa a cumprimentar as garotas ou dar a mão para todo mundo. O clima pesa também, por mais adaptado que você esteja, dá vontade de poder usar uma roupa mais leve algum dia ou então de, pelo menos, ter mais variadade de casacos. Se EU me sinto assim, imagina a Soraya. Outra coisa são as referências que a gente tinha no Brasil, amigos, família, lugares preferidos, tudo isso ficou para trás - um grande casal de amigos nossos irá nos visitar em breve e eles com certeza são parte grande e importante destas referências, meu pai deve vir no ano que vem e eu acho que neste meio tempo mais uns gatos pingados vão aparecer aqui. Acho que deve dar uma acalmada no instinto de pássaro fora do ninho, mas não é como se a gente tivesse no Brasil:
"Kb.Lo, seu bundão, vou passar aí para tomar umas e fritar uma linguiça"
Tem também as coisas que parecem besteirinha mas não são. O Ruangvid, o cara da Tailândia que mora no Canadá já há algum tempo, me disse que ele pensa em voltar para a Tailândia por dois motivos principais - garotas e cultura. Segundo ele, as garotas daqui são meio afetadas e ele não gosta muito do lance de "melhor garota do colégio" que as culturas Americanas e Canadense (em menor escala, CREIO eu) compartilham. Ele anda pensando em ir para Bangkok ou então para as paradisíacas praias do sul (lembra do filme A Praia?). Eu nem pensaria em ir para Bangkok, pegaria um avião que pousasse direto na areia.
A gente de vez em quando sente falta das nossas saidinhas noturnas enquanto estávamos em Santos, ir para um barzinho, conversar com os amigos, coisas do tipo. Aqui isto tudo é meio complicado, o Arthur é um bicho ruim para ficar com gente estranha e também confiar em Baby Sitter não é fácil, afinal você só está deixando com ela o seu filho! É complicado. Outra coisa que a gente sente muito aqui é o fato de não ter um carrinho ainda. É como se estívessemos aproveitando 10% do que o Canadá tem a oferecer. Ainda não fomos para o Lake Louise, ainda não fomos para as montanhas e eu ainda não fui parado por um carro de polícia com a sirene ligada no meio da estrada. Nem podemos dar as nossas voltinhas clássicas de Domingo à noite para por o moleque para dormir ou simplesmente para ver o lado de fora num Sábado chuvoso.
Carro faz falta. Ainda mais aqui nesta cidade espalhada.
Acho que a Soraya deve ir para o Brasil lá pelo meio do ano, deve ajudar um pouco na saudade que foi multiplicada exponencialmente quando eu estava no Brasil e a casa aqui, desabando. Acho que se a gente conseguisse ir com certeza uma ou duas vezes por ano a nossa estada aqui poderia ser muito mais prolongada, mas também será que é isso que a gente quer?
Vir para o Canadá nunca foi um sonho. Foi uma oportunidade que apareceu, e a gente poucas vezes se imaginou passando o resto da vida aqui, eu particularmente fico aliviado com a possibilidade de voltar depois de 3 ou 5 anos. Não que você tenha que pensar "mas o que ele está falando, porque ele não volta agora, já que está tão ruim?", na verdade está LEGAL, a gente gosta muito daqui, mas não é o Brasil, não é a nossa cidade. A gente (a Soraya mais do que eu) sempre foi muito "integrado" com o que acontece na nossa cidade, e aqui é como se a gente ainda fosse uns turistas caipiras que não sabem de nada.
Em resumo, eu acho que como EXPERIÊNCIA de vida é sensacional, como VIDA é meio estranho.
PS: Eu não estou triste hoje ou nada disso, eu sempre refleti sobre isso mas nunca quis escrever aqui. Salvo acontecimentos cósmicos inesperados, a gente volta algum dia nos anos que virão. Isto é mais uma constatação do que uma promessa, é como se fosse um fato da vida :-).
Viver em outro país não pode ser um sonho até você saber de fato como é a vida por lá.
Fui!!!
Amanhã vou escrever sobre como o movimento migratório dos Corvos afeta a vida sexual dos patos daqui.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Notícias de primeiro de abril que eu gostaria de ver
MILAGRE EM CALGARY
Hoje, primeiro de Abril, pela primeira vez na história desta cidade, os termômetros registraram picos de temperatura de 32 graus, com a média de hoje na faixa dos 22 graus. As crianças foram dispensadas da escola para poderem aproveitar este dia único de calor, e o governador, animado com este súbito dia de verão fora de hora, resolveu dar mil dólares para cada habitante do estado (ele já fez isso outra vez, mas foram 700 dólares).
Nas ruas, as pessoas passeavam felizes com as roupas que não usavam desde Setembro passado. Garotas de saia, crianças de bermudas e um clima que lembrava vagamente uma cidade de praia em um dia de verão. No centro da cidade, a piscina ao ar livre está sendo reaberta para que as crianças possam se refrescar. No rio que cruza a cidade não se vê mais um bloco de gelo - tudo já derreteu. Algumas pessoas juram que viram as primeiras folhas nas árvores de suas ruas. Os esquilos estão em festa!
E o Ravi, a Soraya e o Arthur fizeram o primeiro churrasquinho na sua varanda!!!
Que venha logo este danado deste verão, ora pois...
Fui!!!
Hoje, primeiro de Abril, pela primeira vez na história desta cidade, os termômetros registraram picos de temperatura de 32 graus, com a média de hoje na faixa dos 22 graus. As crianças foram dispensadas da escola para poderem aproveitar este dia único de calor, e o governador, animado com este súbito dia de verão fora de hora, resolveu dar mil dólares para cada habitante do estado (ele já fez isso outra vez, mas foram 700 dólares).
Nas ruas, as pessoas passeavam felizes com as roupas que não usavam desde Setembro passado. Garotas de saia, crianças de bermudas e um clima que lembrava vagamente uma cidade de praia em um dia de verão. No centro da cidade, a piscina ao ar livre está sendo reaberta para que as crianças possam se refrescar. No rio que cruza a cidade não se vê mais um bloco de gelo - tudo já derreteu. Algumas pessoas juram que viram as primeiras folhas nas árvores de suas ruas. Os esquilos estão em festa!
E o Ravi, a Soraya e o Arthur fizeram o primeiro churrasquinho na sua varanda!!!
Que venha logo este danado deste verão, ora pois...
Fui!!!
Me chamaram de boiola, mas vou traduzir a última
Comfortably Numb
Hello.
Is there anybody in there?
Just nod if you can hear me.
Is there anyone home?
Come on, now.
I hear youre feeling down.
Well I can ease your pain,
Get you on your feet again.
Relax.
I need some information first.
Just the basic facts:
Can you show me where it hurts?
There is no pain, you are receding.
A distant ships smoke on the horizon.
You are only coming through in waves.
Your lips move but I cant hear what youre sayin.
When I was a child I had a fever.
My hands felt just like two balloons.
Now I got that feeling once again.
I cant explain, you would not understand.
This is not how I am.
I have become comfortably numb.
Ok.
Just a little pinprick. [ping]
Therell be no more --aaaaaahhhhh!
But you may feel a little sick.
Can you stand up?
I do believe its working. good.
Thatll keep you going for the show.
Come on its time to go.
There is no pain, you are receding.
A distant ships smoke on the horizon.
You are only coming through in waves.
Your lips move but I cant hear what youre sayin.
When I was a child I caught a fleeting glimpse,
Out of the corner of my eye.
I turned to look but it was gone.
I cannot put my finger on it now.
The child is grown, the dream is gone.
I have become comfortably numb.
Zoado na boa
Opa
Tem alguém aí?
Dá um berro se você consegue me ouvir
Tem alguém aí em casa?
Vamo embora mano
Eu ouvi dizer que você tá meio pra baixo
Sabe que eu posso dar um jeito nisso,
Fazer você ficar de pé de novo, seu bebum
Relaxa, mano
Eu preciso saber de umas coisas antes
Só o básico
Onde é que tá doendo?
Não tá doendo não, você tá retrocedendo
Um barquinho solta fumaça lá longe no horizonte
Você só chega em ondas (aos pedaços)
Eu vejo sua boca se mexer mas não consigo te ouvir (tio Vaxunha?)
Quando eu era criança eu tive uma febre (jura?)
Minhas mãos ficaram que nem dois balões
Agora eu estou sentindo isso de novo
Não dá para explicar não, você não ia entender
É assim que eu sou
Eu fiquei zoado, mas de boa
Essa música é muito longa... No fim o cara toma uma injeção, acorda, o sonho foi para as cucuias e eu vou trabalhar que eu preciso comprar o leitinho das crianças!
Fui!
Bejunda à todos.
Hello.
Is there anybody in there?
Just nod if you can hear me.
Is there anyone home?
Come on, now.
I hear youre feeling down.
Well I can ease your pain,
Get you on your feet again.
Relax.
I need some information first.
Just the basic facts:
Can you show me where it hurts?
There is no pain, you are receding.
A distant ships smoke on the horizon.
You are only coming through in waves.
Your lips move but I cant hear what youre sayin.
When I was a child I had a fever.
My hands felt just like two balloons.
Now I got that feeling once again.
I cant explain, you would not understand.
This is not how I am.
I have become comfortably numb.
Ok.
Just a little pinprick. [ping]
Therell be no more --aaaaaahhhhh!
But you may feel a little sick.
Can you stand up?
I do believe its working. good.
Thatll keep you going for the show.
Come on its time to go.
There is no pain, you are receding.
A distant ships smoke on the horizon.
You are only coming through in waves.
Your lips move but I cant hear what youre sayin.
When I was a child I caught a fleeting glimpse,
Out of the corner of my eye.
I turned to look but it was gone.
I cannot put my finger on it now.
The child is grown, the dream is gone.
I have become comfortably numb.
Zoado na boa
Opa
Tem alguém aí?
Dá um berro se você consegue me ouvir
Tem alguém aí em casa?
Vamo embora mano
Eu ouvi dizer que você tá meio pra baixo
Sabe que eu posso dar um jeito nisso,
Fazer você ficar de pé de novo, seu bebum
Relaxa, mano
Eu preciso saber de umas coisas antes
Só o básico
Onde é que tá doendo?
Não tá doendo não, você tá retrocedendo
Um barquinho solta fumaça lá longe no horizonte
Você só chega em ondas (aos pedaços)
Eu vejo sua boca se mexer mas não consigo te ouvir (tio Vaxunha?)
Quando eu era criança eu tive uma febre (jura?)
Minhas mãos ficaram que nem dois balões
Agora eu estou sentindo isso de novo
Não dá para explicar não, você não ia entender
É assim que eu sou
Eu fiquei zoado, mas de boa
Essa música é muito longa... No fim o cara toma uma injeção, acorda, o sonho foi para as cucuias e eu vou trabalhar que eu preciso comprar o leitinho das crianças!
Fui!
Bejunda à todos.
10 Best: April Fools' Gags (the Web Is Closing for Spring Cleaning!)
Dá para ver aqui!
:-)
2003 Bill Gates is dead, shot by a lone gunman at a charity event in Los Angeles. After three South Korean networks broadcast the story on local TV, ensuing panic triggers a 1.5 percent drop in the Seoul stock exchange — a value loss of $3 billion. Just another Windows-related crash.
:-)
2003 Bill Gates is dead, shot by a lone gunman at a charity event in Los Angeles. After three South Korean networks broadcast the story on local TV, ensuing panic triggers a 1.5 percent drop in the Seoul stock exchange — a value loss of $3 billion. Just another Windows-related crash.
Happy Fools Day
Hoje é primeiro de Abril. Vou pensar em alguma mentira para colocar aqui. A única coisa que eu vi até agora foi o Yogurt, que a Soraya colocou no blog dela.
Fui!
Fui!
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