segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

É uma experiência diferente esperar o avião aparecer com um computador, WIFI e som na caixa.

Bom, estou voltando.

Tem uma música que é assim. O cara canta alguma coisa e então diz "estou voltando" - será que é do Legião? Na viagem para o interior eu ouvi várias músicas que o pai da Soraya tem e que foram regravadas pela Marisa Monte, e descobri que o meu conhecimento de música Brasileira é infinitamente menor do que eu pensava. A despedida de solteiro do Kb.Lo foi em uma casa de
samba chamada Traço de União, e a minha ignorância diminuiu um pouquinho.


Bom, estou voltando. A viagem foi duca.

O casório do Kb.Lo foi sensacional. Teve churrasco na casa da Sá no primeiro dia, noite no hotel, sinuquinha, almoço em restaurante bão (depois de virar às esquerda e atravessar dois pontilhão), sinuquinha, cervejinha, piscina, o moleque que se pudesse escolher ia viver em um hotel, e o casório.

O casório foi duca. O Kb.Lo conseguiu fazer todo mundo (ou quase todo mundo) chorar com o vídeo da história dele e da Sá. Teve foto do Kb.Lo criança e crescendo, foto da Sá criança e crescendo, e quando chegou a hora dos amigos meio que teve foto da gente pouco depois de criança e crescendo! Eu tinha meros 16 anos quando conheci a figura. De lá para cá já se vão outros 16 anos. É meia vida, literalmente.

Seja feliz, brô. Você é um cara para quem as pessoas estão sendo sinceras dizendo "seja feliz, você merece".

PS: Quando a gente conseguir caçar umas fotos (a máquina entrou de greve), eu vou atualizar o blog.

Ainda falando do casório - a festa durou literalmente 3 dias. Começou Sexta-feira e acabou Domingo. Este tempo com os amigos foi uma parte grande de tudo que eu busquei nesta viagem - eu queria ir visitar minha mãe, ver e conversar com meu pai, ver a família da Soraya que também é minha família, fazer algumas viagens e ter um tempo nosso. E eu tenho mais uma reflexão para fazer...

... Eu já vi muita gente dizendo que quando volta para o Brasil é como se o tempo tivesse seguido e a pedra não esperou eles estarem por lá para descer a colina. Eu, em compensação, me senti assim uma vez ou outra, mas eu sabia como os amigos e a família andavam já que sempre nos comunicamos.

Mas, nesta viagem, eu me senti como se eu estivesse em toda a volta que a pedra deu enquanto descia a colina. O tempo não passou. Foi como se fosse ontem que eu tivesse visto meus amigos e a minha família. Tudo bem, só fazem dois anos e o Fabrício e o Kb.Lo (mais a Sá) vieram me visitar neste meio tempo, assim como meu pai e minha mãe, mas, mesmo assim, foi bom demais perceber que os laços de amizade continuaram inalterados. O que a gente perde é a convivência, mas não a intimidade. Tem horas que dá vontade de estar mais perto para curtir um momento ou para ser um ouvido a escutar e um ombro a apoiar, mas a gente faz o que pode, mesmo de longe.

Acho que é por isso que eu nunca vou considerar o Canadá como a minha casa de verdade. Tirando a Soraya e o Tutú, tudo e todos que eu mais prezo estão no Brasil.

Bom, a saudade fica mas a vida segue. Não estou triste de ir embora, mas feliz de ter tido mais esta experiência. Amanhã eu volto à trabalhar e Quarta-feira eu vou para Toronto! Ê laiá...

Fui amigos! Vou tentar molhar o nariz antes de embarcar no avião que ar condicionado aqui está me matando.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Brasilidades

Cheguei aqui no Brasil em uma Sexta-feira, a viagem foi longa. Longa porque o avião estava lotado, longa porque tinham uns pais que ficaram separados da filhinha mimida (a viagem mais longa foi do cara que sentou do lado do pai gordinho, que suou a careca para fazer as malas caberem no bagageiro), mas foi bom demais ver a Soraya, o menino, o sogro e meu pai, que foram todos me buscar no aeroporto. Demos uma paradinha no Mercado Municipal e eu acho que descemos pela Anchieta até Santos - eu não vi muito da viagem já que eu estava em coma depois de passar a noite em claro (eu não consigo dormir no avião - e olha que desta vez eu comprei um par de fones de ouvido daqueles que isolam o som do lado de fora - e eles funcionam de verdade).

O Tutú, coitado, foi uma vítima da equação calor + mosquitos - ele pegou uns machucadinhos na pele que infeccionaram, e teve que tomar antibiótico para ficar tudo sob controle - e agora só sobraram umas manchinhas vermelhas na perna, mas a pele dele está bem melhor. Como eu também me acostumei mais com o frio do que o calor, demorei uns dias para poder dormir direito, e meu pé anda inchado.

Mas olha, é bom estar na terrinha. Teve um churrasquinho no Sábado onde eu revi todos os meus amigos, fui viajar para a casa da minha mãe com a Soraya, o Tutú e uma prima da Soraya (minha mãe mora em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo), fui na despedida de solteiro do Kb.Lo, em uma casa de samba chamada Traço de União em São Paulo (foi sensacional, a companhia dos amigos, o lugar, a música, a ressaca), Sábado fomos para Sorocaba e hoje, Domingo, foi aniversário da Soraya, que agora fala do alto dos seus 32 anos. Semana que vem vamos na casa de uma amiga nossa em Piracibada, vamos até Rio Claro, e depois vamos até Catanduva (interrrrrrior) para o casório do Kb.Lo, e eu acho que vai ser um casório muito louco! Chegamos lá na Sexta e voltamos no Domingo.

E, Segunda-feira, volto para a terra do frio. Isso se os meus planos derem certo e o meu visto chegar nesta semana. Se o visto não chegar, vai ser um problema. Mas o visto sai.

Percepções de um despatriado com frio por dois anos:

. O calor de Santos é dureza. É dormir e acordar grudando. Literalmente, grudando. É tomar 4 banhos por dia e ver que o tempo de isenção ao suadouro é de apenas uma hora. É ficar com o pé inchado e trocar de camiseta 3 vezes ao dia. Mas, também é:
- Sair de casa de shorts, camiseta e chinelo;
- Montar a piscina de plástico para as crianças e também entrar na bagunça;
- Viajar no ar condicionado;
- Tomar uma cervejinha gelada e realmente sentir a cervejinha refrescar;
- Curtir mais a brisa noturna;

. O trânsito do Brasil é uma loucura. O trânsito daqui nunca vai ser igual ao de Calgary, nem nesta geração, nem na próxima. Depois de dirigir em Calgary por um ano e meio, a gente meio que ganha um reflexo de parar o carro quando um pedestre se aproxima da rua, vindo da calçada, já que lá isto significa que o pedestre vai ATRAVESSAR a rua esperando que você pare, mas aqui isto significa que o pedestre vai quase se jogar na sua frente, parar a meio metro do carro, e depois correr que nem um louco no meio do trânsito, tentando vencer o torneio boliche. Loucura.

. Nada neste mundo é tão bom quanto arroz, feijão e bife. Nada ganha. Catupiry é bão demais. Mas eu não sei mais o que comprar no mercado.

. E eu gosto da terrinha :-). As férias vão passar rápido.

Isso aí! Fui!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O céu é tão bonito

From Barcelona - Part #3


Quinta-feira estou indo para o Brasil...

... e eu preciso escrever posts mais longs aqui senão o meu blog vai ficar parecendo o Twitter.

Fui!