quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Muitas vezes quando eu ia dormir na casa dos pais da Soraya eu ficava no quarto do irmão dela, o Danilo, que já se debandou para Jaguariúna há muitos anos. O quarto dele era, no mínimo, peculiar:

. Livros e mais livros de RPG;
. Livros e mais livros de Mangá (histórias em quadrinhos japonesas - quer ofender alguém que gosta de Mangá? diga que se tem quadrinhos é tudo gibi);
. Um aquário que eu nem me lembro mais se tinha água ou não;
. E mais uma dezena de outras coisas estranhas, inclusive uma camisa minha que ele afanou e largou no armário.

Mas nada superava a CAVEIRA. Na cabeceira da cama tinha uma caveira de gesso que devia pesar uns dois quilos. Sem brincadeira. Caveira dos infernos. Um dia estava eu, dormindo um merecido sono, quando vou virar de um lado para o outro, esbarro na caveira dos infernos e desequilibro a coitada - que caiu bem em cima da minha cabeça. Maldita caveira. Doeu. Já pensou se faz um corte e tenho que explicar no hospital que uma caveira caiu em cima da minha cabeça? Iam pensar que eu gosto de dormir em cemitério.

...

Os dias aqui em Calgary estão mais ou menos e as noites estão gélidas. O centro da cidade estava particularmente bonito hoje de manhã (eu adoro ver Calgary Downtown, para mim é uma das partes mais bonitas da cidade). Como eu trabalho no lado EAST da cidade e moro no WEST, de manhã eu dirijo em direção ao LESTE e à tarde em direção ao OESTE. Como o sol nasce no LESTE e se põe no OESTE, eu sempre dirijo com o sol na cara. De manhã é particularmente ruim, mesmo com os óculos de sol na cara e o tapa-sol abaixado, tudo que eu vejo pela frente são vultos e sombras.

Hoje na volta eu vi vários carros de bombeiro na pista oposta à onde eu estava passando, acho que aconteceu algum acidente de carro.

E é isso :-).

Fui!

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