quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Frio...

O frio, este danado, está chegando por estas bandas. Hoje o carro estava coberto com uma camada fina de gelo, e graças ao sensacional limpador de pára-brisas para loucos que moram neste país gelado, não precisei raspar o pára-brisa - bastou jogar um pouco do líquido cuja garrafa tem uma caveirinha assustadora e todo o gelo foi embora.

Sensacional.

E na Segunda-feira o Renato trocou a válvula que regula a circulação do líquido entre o radiador e o motor do carro, cuja função é esfriar o motor do carro. A válvula anterior estava estourada e a água circulava o tempo inteiro, fazendo com que o motor demorasse agonizantes dez minutos para esquentar de manhã (e neste tempo o carro fica sem ar quente, já que o ar é aquecido com o calor gerado pelo motor), e também esfriava demais ao se dirigir rápido em um dia frio. Mas agora as coisas estão funcionando como devia - o carro esquenta em dois minutos e não esfria depois.

Voltando ao frio, realmente é outra coisa ver o mesmo do lado de fora do carro e não precisar ficar sentado em um ponto de ônibus gelado esperando o transporte para casa. Óbvio que na expectativa de esperar um ônibus por 15 minutos a gente se veste melhor, mas mesmo assim É frio, e quando está tudo nevado não dá para sentar para esperar o ônibus, quando chove é uma m*, ou seja, o carrinho, mesmo velho e com os seus problemas é MUITO, mas MUITO melhor do que a alternativa. Um dia quando eu for morar na Europa eu vou tentar viver sem carro de novo, até lá eu vou adotar o modo de vida Canadense - dirigir e falar no celular ao mesmo tempo.

A única parte chata, como eu já disse antes, é não ver aquele povo estranho no trem e no ônibus. Ou melhor, "chata" é um certo exagero - embora eu tivesse mais histórias para contar, nem sempre a experiência era totalmente agradável - de vez em quando tinha refrigerante escorrendo pelo chão do trem, nos dias de calor os vagões viram estufas móveis, nem sempre dá para pegar a janelinha e dormir no caminho, e a pior parte de tudo era ter que esperar o ônibus para voltar para casa, depois de passar um dia inteiro na labuta como todo bom filho da pátria.

Voltando ao friozinho. Eu agora já sei que o frio que está fazendo agora ainda é um frio "agradável" - eu não preciso usar gorros e luvas, por exemplo. Mas já acontecem algumas coisas interessantes, como a garrafinha que tinha água às seis da tarde e gelo às oito da manhã, ou o pavoroso gelo negro que eu vi em alguns viadutos mas que não foi suficiente para abalar a estabilidade do meu tanquinho azul de guerra. Mas logo, logo, eu vou comprar os pneus de inverno para garantir que eu fique na linha entre Dezembro e Março.

Aliás, hoje da minha janelinha no trabalho eu vi os telhados brancos das casas da vizinhança. Não branquinhos, mas levemente brancos da geada de hoje à noite. A grama estava levemente "crocante" aqui em frente de casa. Vai ficar bonito quando estiver tudo branquinho e, como eu fiz uma ou outra vez, talvez eu use os óculos de sol para trabalhar. Tudo, menos fechar a cortina! E hoje eu também tive que trocar de computador no trabalho, o meu não era muito sociável e desconectava da rede toda hora, e para fazer o mesmo voltar a vida só mesmo tirando o cabo de força do coitado e colocando de novo. Agora, micro novo e a mesma tralha de antes. Eu brinquei que se o computador novo der o mesmo defeito talvez seja hora de trocar a pecinha que vai entre a cadeira e o teclado, mas eu espero que eles não levem isto a sério.

E agora é hora de ir dormir. Hoje chegamos tarde em casa depois de fazer as compras do dia 15 (quando eu recebo o pagamento).

Fui!

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