Remédios baseados em Dipirona Sódica são banidos no Canadá, Estados Unidos e em muitos outros países do mundo. Estava tentando achar o nome da Dipirona em Inglês (porque é um dos melhores remédios para dor de cabeça que eu conheço), e eu encontrei esta página aqui (Wikipedia). Só para saber, os seguintes remédios são baseados na Dipirona Sódica: Novalgina, Neosaldina, Sedalgina, Doridina, Migranette, Benegrip, Anador, Magnopyrol, Conmel, Difebril, Termopirona, Dipifarma, Termosil, Dorona, Hynalgin, Lisador, entre outros.
Citação da Wikipedia:
"
Metamizole sodium is a non-steroidal anti-inflammatory drug (NSAID), commonly used in the past as a powerful painkiller and fever reducer. It is better known under the names Dipyrone, Analgin and Novalgin.
Metamizole was first synthesized by the German company Hoechst AG in 1920, and its mass production started in 1922. It remained freely available worldwide until the 1970s, when it was discovered that the drug carries a small risk of causing agranulocytosis - a very dangerous and potentially fatal condition. Controversy remains regarding the level of risk. Several national medical authorities have banned metamizole either totally or have restricted it to be available only on prescription.
"
aí, mais pra baixo:
"
Metamizole was banned in Sweden in 1974, in the United States in 1977; more than 30 countries, including Japan, Australia, Iran, and part of the European Union, have followed suit. In these countries metamizole is still occasionally used as a veterinary drug. In Germany it became a prescription drug. Some European pharmaceutical companies, notably Hoechst and Merck, continue to develop metamizole-containing drugs and market them in some countries. In Sweden, the ban was lifted in 1995 and re-introduced in 1999 only to be taken off the market again just a few years later.
In other parts of the world (notably in Spain, Mexico, India, Brazil, Russia, Bulgaria, Romania, Israel and Third World countries) metamizole is still freely available over-the-counter, remains one of the most popular analgesics, and plays an important role in self-medication. For example, metamizole and metamizole-containing drugs account for 80% of OTC analgesic market in Russia, whereas ibuprofen accounts for 2.5%. In Brazil, metamizole (Novalgina) products, although over-the-counter, carry warnings to avoid usage by those under 19 years old, and have several informations about early detection and treatment of agranulocytosis. Although the Brazilian government did not push for a ban on the drug, its use has seen a decline on the past years as pharmaceutical companies and doctors pushed aspirin, paracetamol and ibuprofen based products as replacement, specialy regarding child care. Amongst adults it is still widely used. Some of the most widely available metamizole-containing product still in use in Brazil are: Buscopan Plus (under the name of Buscopan Composto), Novalgina and Neosaldina. Generic Dipyrone is also available.
"
Como assim, banido?
Se alguém não entendeu o texto, basicamente diz que:
. Existe uma change ridicularmente pequena do remédio desencadear uma reação muito grave do organismo que pode ser fatal;
. O problema é que o remédio era LARGAMENTE utilizado nos países onde foi banido (assim como ainda é no Brasil), e o risco de reações graves era considerado alto devido ao grande número de pessoas que faziam uso do remédio; Pra que arriscar, basicamente, se existem outras drogas?
. E, por fim, muitos países decidiram banir de vez drogas baseadas nesta substância ativa.
Que coisa! O remédio é BANIDO aqui. Da hora! O que será que acontece se me pegarem no aeroporto com isso?
Você sabia que neste final de semana vai fazer -25 graus aqui em Calgary? Na TV tinha uma mensagem dizendo algo como "fique de olho neste tempo" porque é bem frio e tem que se encapotar muito bem antes de sair de casa. Hoje o Curtis, que trabalha comigo, esqueceu o laptop dentro do carro dele quando chegou em casa, o coitado "congelou" durante à noite (porque o carro fica tão frio quanto a rua depois de algumas horas), e não queria ligar hoje. Depois de umas horas à temperatura ambiente ele resolveu ligar.
Equipamentos eletrônicos não seguram a bronca em frios extremos :-).
Hora de voltar ao trabalho. Fui!
Mas ainda (me deu vontade de escrever mais...)
Eu ainda sou recém-chegado aqui. É estranho quando você vê um copo de refrigerante derrubado no chão, e ver que ele escorreu um pouco e depois congelou. É também estranho pensar que se você deixar uma garrafa de água dentro do carro, na rua, e ficar algumas horas dentro de casa, ela vai estar congelada quando você voltar. De vez em quando eu compro um refrigerante e fico esperando no ponto de ônibus preocupado se o mesmo vai esquentar, até eu me lembrar que a temperatura do ar é menor do que a temperatura do suco. Ou então fico preocupado dos frios esfrentarem dentro da sacola do mercado, sendo que a minha preocupação deveria ser se eles não vão congelar.
Eu nunca me imaginei saindo de casa com 15 peças de roupa diferentes, mas acho que no fim é isso, vamos ver:
1. Meia de lã;
2. Cueca;
3. Mijão (aquela roupa contraceptiva que se usa por baixo de tudo, mas por cima da cueca que senão é porqueira de mais);
4. Calça de moletom ou tactel (grossa);
5. Calça normal por cima disto tudo;
6. Camiseta;
7. Blusa fina de malha por cima da camiseta;
8. Camisa de flanela;
9. Blusa de moletom preta, grossa, por cima de tudo;
10. Casaco;
11. Gorro;
12. Luvas;
13. Cachecol;
14. Tênis.
Quase lá. Era tão fácil sair de casa no Brasil, mas é legal sair todo encapotado. Por exemplo, para dormir no trem, eu nem preciso me preocupar muito em achar posição, porque mesmo se eu desmaiar as roupas vão me segurar em pé.
Eu saio do trem com o cachecol cobrindo meu nariz. A respiração do corpo gera umidade e o cachecol vai ficando úmido, mas não por muito tempo. Logo, logo, toda a umidade acumulada no cachecol vira gelo. Sabe aquele negócio que a gente faz quando fica (muito) frio no Brasil de respirar e "ver" o vaporzinho no ar? Quando está -20 graus sai vapor da mão, da cabeça, de qualquer respiraçãozinha mixuruca do nariz, eu até queria testar para ver se aparece algum vaporzinho quando a gente peida.
Baixei o nível, hora de trabalhar.
Fui!
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Ah, bobagem!!!
Eu para variar estou usando o tempo de uma coisa para fazer outra. Deveria estar dormindo mas estou escrevendo no blog. Se sair algum erro tosco de português é por causa disso, e não pelo fato de eu quase ter bombado nesta matéria em quase todos as séries do colegial.
Tem um povo aqui que não olha a previsão do tempo antes de sair de casa. Na segunda-feira de -15 graus a gente vai almoçar no shopping e o Dan, um Chinês que trabalha com a gente (ou filho de Chinês, mas nascido aqui), chamou a atenção para uma mulher que saia do shopping de BERMUDA. Eu disse "yeah, she has all that fat around her, no problem", e todo mundo riu e me olhou com cara de que eu tinha contado uma piada de criança com câncer (cara de reprovação). Eu disse "well, but she has it", e eles disseram "psss, fala mais baixo, ela vai ouvir". Mas que povo "anal", como eu li uma vez um cara escrevendo sobre Calgary (um cara dos Estados Unidos).
Bom, fomos lá no shopis, compramos a comida, estamos voltando para o escritório (de carro porque o shopping é meio longe), e vemos a gordinha atravessando a rua para ir ao ponto de ônibus. Meio pulando, meio se agitando, meio esfregando uma perna na outra para esquentar. Coitada. Eu fiquei com dó. Talvez o meu arrependimento me tenha feito subir os degraus que eu desci quando falei mal dela (a escada do inferno), porque a mulher estava com as pernas VERMELHAS que parecia que tinha ficado o dia inteiro na praia sem protetor solar. Acho que o nome é frostbyte, quando a pele começa a congelar e fica vermelha que dá medo. Deu isso em você? Corre para um lugar aquecido. E, porra, não sai de bermurda de casa. Tenha dó. Mesmo que tenha nascido em um iglú de esquimó e passado as férias junto com os pinguins, -15 graus com vento e BERMUDA é insanidade.
Agora vou dormir. Vi um negócio interessante aqui e respondi por lá mesmo. Várias perguntas sobre o que fazer se você fosse passar um ano em uma ilha deserta. Eu achei que era para a vida inteira, o "1 ano" passou despercebido, e respondi uma das perguntas assim:
"Se você fosse receber uma notícia de alguém por uma carta, de quem seria esta carta e qual seria a notícia (qual notícia você gostaria de receber)?"
R: Seria do Fabrício dizendo que casou e teve filhos!
Fui!
Tem um povo aqui que não olha a previsão do tempo antes de sair de casa. Na segunda-feira de -15 graus a gente vai almoçar no shopping e o Dan, um Chinês que trabalha com a gente (ou filho de Chinês, mas nascido aqui), chamou a atenção para uma mulher que saia do shopping de BERMUDA. Eu disse "yeah, she has all that fat around her, no problem", e todo mundo riu e me olhou com cara de que eu tinha contado uma piada de criança com câncer (cara de reprovação). Eu disse "well, but she has it", e eles disseram "psss, fala mais baixo, ela vai ouvir". Mas que povo "anal", como eu li uma vez um cara escrevendo sobre Calgary (um cara dos Estados Unidos).
Bom, fomos lá no shopis, compramos a comida, estamos voltando para o escritório (de carro porque o shopping é meio longe), e vemos a gordinha atravessando a rua para ir ao ponto de ônibus. Meio pulando, meio se agitando, meio esfregando uma perna na outra para esquentar. Coitada. Eu fiquei com dó. Talvez o meu arrependimento me tenha feito subir os degraus que eu desci quando falei mal dela (a escada do inferno), porque a mulher estava com as pernas VERMELHAS que parecia que tinha ficado o dia inteiro na praia sem protetor solar. Acho que o nome é frostbyte, quando a pele começa a congelar e fica vermelha que dá medo. Deu isso em você? Corre para um lugar aquecido. E, porra, não sai de bermurda de casa. Tenha dó. Mesmo que tenha nascido em um iglú de esquimó e passado as férias junto com os pinguins, -15 graus com vento e BERMUDA é insanidade.
Agora vou dormir. Vi um negócio interessante aqui e respondi por lá mesmo. Várias perguntas sobre o que fazer se você fosse passar um ano em uma ilha deserta. Eu achei que era para a vida inteira, o "1 ano" passou despercebido, e respondi uma das perguntas assim:
"Se você fosse receber uma notícia de alguém por uma carta, de quem seria esta carta e qual seria a notícia (qual notícia você gostaria de receber)?"
R: Seria do Fabrício dizendo que casou e teve filhos!
Fui!
Baseado em fatos reais
Cito uma frase que eu peguei daqui:
"
… Você via macaco atravessando a rua no Brasil?
… Não acredito que você está me perguntando isso???
… Porque não? Aqui tem Wild Deer (Veado), Skunk (Gambá), Squirrel (Esquilo) e Raccon (Guaxinim)? Então. pq não pode ter macacos atravessando as ruas no Brasil?
… É. No fundo no fundo faz algum sentido sentido…
"
Fonte: The Beaver Tales, sensacional, e o post em questão é este aqui.
Sensacional. Contei para minha esposa e ela disse "olha, e não é que faz mesmo sentido?". Pior que faz. Quando me perguntarem se tem macaco na rua não vou mais mandar pentear macaco (depois deste péssimo trocadalho do carilho eu vou dormir)...
"
… Você via macaco atravessando a rua no Brasil?
… Não acredito que você está me perguntando isso???
… Porque não? Aqui tem Wild Deer (Veado), Skunk (Gambá), Squirrel (Esquilo) e Raccon (Guaxinim)? Então. pq não pode ter macacos atravessando as ruas no Brasil?
… É. No fundo no fundo faz algum sentido sentido…
"
Fonte: The Beaver Tales, sensacional, e o post em questão é este aqui.
Sensacional. Contei para minha esposa e ela disse "olha, e não é que faz mesmo sentido?". Pior que faz. Quando me perguntarem se tem macaco na rua não vou mais mandar pentear macaco (depois deste péssimo trocadalho do carilho eu vou dormir)...
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Neve
Hoje, nevou.
Nevou uns sete centímetros perto do meu trabalho. Ficou tudo bem branquinho e as ruas ficaram uma lama só. Não deu para chegar até o trem no meu ônibus porque o centro da cidade estava travado, foi a primeira neve forte depois do verão e estava todo mundo indo bem devagar.
Foi decente. Deu para ver como é melhor agora. Deu para xingar um pouquinho também os viadinhos que não tiraram a neve da calçada. É estranho andar sobre a neve fofa. Lembra um pouco andar sobre areia, areia bem fina (e fria). Nas ruas também, a neve fica parecendo areia misturada com um pouco de terra, como se fosse aquela areia úmida das praias que não são de tombo, como em Bertioga. A diferença é que a neve é lisa que só, e as ações dos motoristas tem que ser planejadas e suaves. Mas não deixa de ser emocionante - pena que ninguém me deixa dirigir, bando de bundões.
Um cara do trabalho levou três vezes o tempo normal de viagem para chegar no trabalho. No MSN dele só estava escrito "2h 40min nice ride!!! Snow Sucks".
E também temos o "Wind Chill". Gélidos -15 graus com sensação térmica de -25 graus. Delícia. Perto de casa é frio, mas perto do meu trabalho é gelado. Impressionante como aqui é mais frio do que em casa, deve ser por isso que este é o bairro mais barato da cidade. Como eu já disse anteriormente, eu saio parecendo um ninja de casa, só aparecendo a minha retina (nem os olhos dá para ver direito), então eu não passo frio nenhum. O pessoal do trabalho tira uma com a minha cara mas eu sou o único que entra no ônibus sem estar desesperado para se esquentar :-). Eu tenho que cobrir o nariz (é meio nojento isto que eu vou dizer) porque a natureza me privilegiou com bastante pêlos nesta área, e eles congelam quando eu respiro - a sensação é muito incômoda, parece que ao aspirar eles sobem e ao expirar eles descem. Olha eu de ninja:
(é, Rafael, se você imaginou, é o seu casaco sim...) :-)
Bom, agora na volta meu chefe me deu uma carona. Demorou um tempo enorme para o carro esquentar já que inexplicavelmente a janela de trás estava aberta. O velhinho tem pneus de neve e pode andar que uma beleza. Já um outro cara do trabalho, o Curtis, não tem pneus de neve e tem que dirigir a 10 km/h porque fica muito arriscado. Cada um com seus cada um. E também com o $$$ que lhe convém, porque dizem que estes pneus são meio caros.
Isso aí. Só falando do frio. O reporter que lhes informa. Falando em reporter, ontem à noite eu vi uma reporter (na TV), coitada, na rua às onze da noite ao vivo e tentando achar um lugar para esquentar a mão. Eu fiquei pensando, porque não dão uma luva para a coitada? Sacanagem...
Fui!
Nevou uns sete centímetros perto do meu trabalho. Ficou tudo bem branquinho e as ruas ficaram uma lama só. Não deu para chegar até o trem no meu ônibus porque o centro da cidade estava travado, foi a primeira neve forte depois do verão e estava todo mundo indo bem devagar.
Foi decente. Deu para ver como é melhor agora. Deu para xingar um pouquinho também os viadinhos que não tiraram a neve da calçada. É estranho andar sobre a neve fofa. Lembra um pouco andar sobre areia, areia bem fina (e fria). Nas ruas também, a neve fica parecendo areia misturada com um pouco de terra, como se fosse aquela areia úmida das praias que não são de tombo, como em Bertioga. A diferença é que a neve é lisa que só, e as ações dos motoristas tem que ser planejadas e suaves. Mas não deixa de ser emocionante - pena que ninguém me deixa dirigir, bando de bundões.
Um cara do trabalho levou três vezes o tempo normal de viagem para chegar no trabalho. No MSN dele só estava escrito "2h 40min nice ride!!! Snow Sucks".
E também temos o "Wind Chill". Gélidos -15 graus com sensação térmica de -25 graus. Delícia. Perto de casa é frio, mas perto do meu trabalho é gelado. Impressionante como aqui é mais frio do que em casa, deve ser por isso que este é o bairro mais barato da cidade. Como eu já disse anteriormente, eu saio parecendo um ninja de casa, só aparecendo a minha retina (nem os olhos dá para ver direito), então eu não passo frio nenhum. O pessoal do trabalho tira uma com a minha cara mas eu sou o único que entra no ônibus sem estar desesperado para se esquentar :-). Eu tenho que cobrir o nariz (é meio nojento isto que eu vou dizer) porque a natureza me privilegiou com bastante pêlos nesta área, e eles congelam quando eu respiro - a sensação é muito incômoda, parece que ao aspirar eles sobem e ao expirar eles descem. Olha eu de ninja:
(é, Rafael, se você imaginou, é o seu casaco sim...) :-)
Bom, agora na volta meu chefe me deu uma carona. Demorou um tempo enorme para o carro esquentar já que inexplicavelmente a janela de trás estava aberta. O velhinho tem pneus de neve e pode andar que uma beleza. Já um outro cara do trabalho, o Curtis, não tem pneus de neve e tem que dirigir a 10 km/h porque fica muito arriscado. Cada um com seus cada um. E também com o $$$ que lhe convém, porque dizem que estes pneus são meio caros.
Isso aí. Só falando do frio. O reporter que lhes informa. Falando em reporter, ontem à noite eu vi uma reporter (na TV), coitada, na rua às onze da noite ao vivo e tentando achar um lugar para esquentar a mão. Eu fiquei pensando, porque não dão uma luva para a coitada? Sacanagem...
Fui!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
E neste final de semana
A minha mãe chegou. Fomos buscar ela no aeroporto, mas as únicas fotos que eu tirei de lá foram de aviões, paisagens e afins:
Mas não faz mal. Ela chegou super feliz e bem no horário. Pegamos as malas e um táxi para casa com um cara de Bangladesh. Não deu para dar um gorjeta muito boa para ele, mas são coisas da vida. Quase que esqueci de mencionar que eu esqueci o cartão do banco em casa e quem teve que pagar a corrida foi minha mãe. Ainda bem que ela estava super feliz de ver a gente e não se importou em pagar :-). Filho desnaturado é fogo.
Bom, chegamos, abrimos a mala com as nossas coisas, o Arthur pegou os "pelúcia" que foram esquecidos no carro do seu Manoel durante a viagem até o aeroporto (principalmente o ursinho Pimpão), a Soraya foi atrás das suas roupas e eu fui atrás dos meus DVD's e das revistinhas do Calvin e Haroldo. Cada um com o que lhe interessa!
Só para terminar a narração, depois fomos na SuperStore onde a minha mãe fez a festa e viu o tamanho da seção de frutas, verduras e afins. Aqui também se come! Mas aqui é difícil chamar um táxi. Desgraça. Fiquei uns 40 minutos ligando até completar a ligação para o número da central. Mas liguei e o táxi veio, enfim. Bom, chegamos em casa, comemos, vimos Monstros S/A, tomamos um vinho (eu tomei), e fomos dormir. Dia seguinte (Domingueira) fomos passear no...
no...
HERITAGE PARK!!! Onde mais?
Fomos ver os doze dias de Natal. Bonitinho, mas eu achava que fosse ter mais coisa. O Arthur correu no labirinto:
O Arthur também conversou com o Papai Noel:
(selando o acordo "eu vou ser bonzinho" com um aperto de mãos)
(eu também fiz um videozinho):
Lá tinha um lugar engraçado. Era para estar todo coberto de gelo e ser um rinque de patinação, mas como estava meio "quente" uma parte derreteu e ficou meio "estranho":
É óbvio que eu e o Arthur ficamos correndo e escorregando em cima do gelo que nem dois turistas. E é obvio que, em determinado ponto, eu e o Arthur escorregamos e caímos, eu bundando e o Arthur peitando o gelo. Doeu fisicamente e doeu no ego também, mas se alguém riu e viu nem dava para saber porque estava todo mundo tão encapotado que nem dava para ver. Estava frio neste Domingo.
Eu e minha Mãe, sofrendo no frio, em cima de uma carruagem que dá a volta no parque. Ainda bem que tinha cobertores por lá:
E agora o resto da família:
Eu já mostrei o lago congelado?
(na verdade ele não congela por inteiro, fica uma camada de gelo por cima, mas não é seguro tentar andar porque se o gelo quebra só vão te resgatar no próximo verão)
Mais uma fotinho do Arthur no gelo:
(ainda bem que eu não esmaguei a minha máquina quando eu caí no chão)
É, ontem estava frio. Mas HOJE estava -15 graus quando eu saí de casa. Sei não, tive a impressão de que estava mais frio do que na outra Segunda-feira, quando teoricamente a temperatura também era de -15 graus. Sei lá, hoje tinha um tiquinho mais de vento, mas isto faz uma senhora diferença. Saio de casa parecendo um ninja, só com os olhos aparecendo, o pessoal do escritório tira sarro da minha cara, mas não gosto muito de passar frio não. Estou frito. Hoje eu senti um pouquinho de saudade do clima de Santos. Um pouquinho, porque verão por lá é brabo.
Que frio!
E temos neve de novo! Estava caindo uma nevinha sem vergonha hoje no caminho para o trabalho... Aliás, vou trabalhar.
Até mais amigos! Abraços!
Camila, obrigado pelos seus comentários!!!
Márcia, olá!!!, não sabia que você acessava o blog, como é que vão as coisas, Ana, Alê, aquele gato preto anti-social, anda tudo bem?
Abraços!!!
Mas não faz mal. Ela chegou super feliz e bem no horário. Pegamos as malas e um táxi para casa com um cara de Bangladesh. Não deu para dar um gorjeta muito boa para ele, mas são coisas da vida. Quase que esqueci de mencionar que eu esqueci o cartão do banco em casa e quem teve que pagar a corrida foi minha mãe. Ainda bem que ela estava super feliz de ver a gente e não se importou em pagar :-). Filho desnaturado é fogo.
Bom, chegamos, abrimos a mala com as nossas coisas, o Arthur pegou os "pelúcia" que foram esquecidos no carro do seu Manoel durante a viagem até o aeroporto (principalmente o ursinho Pimpão), a Soraya foi atrás das suas roupas e eu fui atrás dos meus DVD's e das revistinhas do Calvin e Haroldo. Cada um com o que lhe interessa!
Só para terminar a narração, depois fomos na SuperStore onde a minha mãe fez a festa e viu o tamanho da seção de frutas, verduras e afins. Aqui também se come! Mas aqui é difícil chamar um táxi. Desgraça. Fiquei uns 40 minutos ligando até completar a ligação para o número da central. Mas liguei e o táxi veio, enfim. Bom, chegamos em casa, comemos, vimos Monstros S/A, tomamos um vinho (eu tomei), e fomos dormir. Dia seguinte (Domingueira) fomos passear no...
no...
HERITAGE PARK!!! Onde mais?
Fomos ver os doze dias de Natal. Bonitinho, mas eu achava que fosse ter mais coisa. O Arthur correu no labirinto:
O Arthur também conversou com o Papai Noel:
(selando o acordo "eu vou ser bonzinho" com um aperto de mãos)
(eu também fiz um videozinho):
Lá tinha um lugar engraçado. Era para estar todo coberto de gelo e ser um rinque de patinação, mas como estava meio "quente" uma parte derreteu e ficou meio "estranho":
É óbvio que eu e o Arthur ficamos correndo e escorregando em cima do gelo que nem dois turistas. E é obvio que, em determinado ponto, eu e o Arthur escorregamos e caímos, eu bundando e o Arthur peitando o gelo. Doeu fisicamente e doeu no ego também, mas se alguém riu e viu nem dava para saber porque estava todo mundo tão encapotado que nem dava para ver. Estava frio neste Domingo.
Eu e minha Mãe, sofrendo no frio, em cima de uma carruagem que dá a volta no parque. Ainda bem que tinha cobertores por lá:
E agora o resto da família:
Eu já mostrei o lago congelado?
(na verdade ele não congela por inteiro, fica uma camada de gelo por cima, mas não é seguro tentar andar porque se o gelo quebra só vão te resgatar no próximo verão)
Mais uma fotinho do Arthur no gelo:
(ainda bem que eu não esmaguei a minha máquina quando eu caí no chão)
É, ontem estava frio. Mas HOJE estava -15 graus quando eu saí de casa. Sei não, tive a impressão de que estava mais frio do que na outra Segunda-feira, quando teoricamente a temperatura também era de -15 graus. Sei lá, hoje tinha um tiquinho mais de vento, mas isto faz uma senhora diferença. Saio de casa parecendo um ninja, só com os olhos aparecendo, o pessoal do escritório tira sarro da minha cara, mas não gosto muito de passar frio não. Estou frito. Hoje eu senti um pouquinho de saudade do clima de Santos. Um pouquinho, porque verão por lá é brabo.
Que frio!
E temos neve de novo! Estava caindo uma nevinha sem vergonha hoje no caminho para o trabalho... Aliás, vou trabalhar.
Até mais amigos! Abraços!
Camila, obrigado pelos seus comentários!!!
Márcia, olá!!!, não sabia que você acessava o blog, como é que vão as coisas, Ana, Alê, aquele gato preto anti-social, anda tudo bem?
Abraços!!!
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Novas
Mamãe chega amanhã. Ela tem as mesmas perguntas que eu fazia quando estava no Brasil:
. Eles vendem leite, ovos e frutas no mercado?
. Tem arroz?
. Tem feijão?
. A carne de boi vale o seu peso em ouro?
. O frango é estranho?
Essa é exclusiva da minha mãe:
. Tem comida natural?
E a resposta é um SIM bem grande para todas as questões acima. A única pergunta que fica sem uma resposta totalmente positiva é:
. Tem PF (prato feito), quilo ou algo parecido?
Ter, até tem. Agora tem churrascaria. Não fui ainda, mas disseram que é bom, e o preço me pareceu interessante também. Mas, no dia-a-dia, você vai aprender a comer sanduíches, frango, hamburgues, pizza e comida tailandesa, chinesa, japonesa e de outros lugares da Ásia (o que mais tem aqui é gente da Ásia).
Acho que ela vai gostar daqui. Tirando o fato de que já está bem frio (hoje estava -8 graus de manhã), e deve nevar de Domingo até Quinta-feira (mas vai saber, que a previsão do tempo aqui é mais astrologia do que astronomia). Mas aqui tem:
. SuperStore, onde a gente faz as nossas compras mensais e onde tem praticamente tudo, menos açucareiro, que eu fui lá da última vez e não achei. Mas tem tudo que é fruta e até doce-de-leite;
. WalMart, onde dá para comprar algumas coisas baratas mas que eu acho bem feio;
. SafeWay, que é o Pão de Açúcar daqui (bonito e caro);
. Também tem a Brasil With S, que vende tudo do Brasil que a gente não encontra aqui.
Tem umas coisas que só tem aqui:
. Canadian Tire (postal code: T2T4G2) , que vende de tudo para casa e também para carros; Acho difícil achar um similar no Brasil;
. Shoppings ao ar livre - espalhados por uma área enorme. Isto é uma coisa que eu só vi em filme antes de chegar aqui. É como se tivesse uma MEGA loja da Renner, um complexo de cinemas, uma loja da Sony e mais umas lojas de equipamentos eletrônicos, uma Tok-Stok, umas dez lanchonetes, um Extra, um Pão de Açúcar, umas quatro C&A's da vida, umas três ou quatro agências bancárias, tudo espalhado por uma área enorme que até desanima de andar. Só tem aqui. E impressiona.
Como dizia o Rodrigão, o povo aqui vive. Então eles tem que ter estrutura para isso, ou seja, as coisas EXISTEM aqui, ainda mais sendo primeiro mundão (ou seja, tem muito mais do que tem no Brasil - e tem mesmo). E compra, e gasta, e anda, e sobrevive o inverno de -30 graus.
No fim das contas, nem tudo é tão diferente quanto a gente pensa. Tirando a comida. As casas e apartamentos aqui são maiores do que no Brasil (em linhas gerais), e todas vem lotadas de armários e depósitos, todas vem com geladeira, fogão, lavadora e secadora, algumas vem com lavadora de louças, e todas tem água quente em todas as torneiras (senão não dá para usar a água - ela sai MUITO fria da torneira).
Está pensando em ir morar fora? Vem para o Canadá (isto é uma indireta para os meus amigos). É tudo parecido, o que é diferente dá para levar na boa e algumas coisas em filmes dos Estados Unidos vão fazer mais sentido depois que se mora aqui por um tempo (ou só vindo para conhecer).
Welcome mother! E welcome para todos os outros que venham nos visitar no futuro.
Fui!
Bom final de semana à todos. Espero que a PIZZA chegue logo no escritório logo que eu estou com fome.
. Eles vendem leite, ovos e frutas no mercado?
. Tem arroz?
. Tem feijão?
. A carne de boi vale o seu peso em ouro?
. O frango é estranho?
Essa é exclusiva da minha mãe:
. Tem comida natural?
E a resposta é um SIM bem grande para todas as questões acima. A única pergunta que fica sem uma resposta totalmente positiva é:
. Tem PF (prato feito), quilo ou algo parecido?
Ter, até tem. Agora tem churrascaria. Não fui ainda, mas disseram que é bom, e o preço me pareceu interessante também. Mas, no dia-a-dia, você vai aprender a comer sanduíches, frango, hamburgues, pizza e comida tailandesa, chinesa, japonesa e de outros lugares da Ásia (o que mais tem aqui é gente da Ásia).
Acho que ela vai gostar daqui. Tirando o fato de que já está bem frio (hoje estava -8 graus de manhã), e deve nevar de Domingo até Quinta-feira (mas vai saber, que a previsão do tempo aqui é mais astrologia do que astronomia). Mas aqui tem:
. SuperStore, onde a gente faz as nossas compras mensais e onde tem praticamente tudo, menos açucareiro, que eu fui lá da última vez e não achei. Mas tem tudo que é fruta e até doce-de-leite;
. WalMart, onde dá para comprar algumas coisas baratas mas que eu acho bem feio;
. SafeWay, que é o Pão de Açúcar daqui (bonito e caro);
. Também tem a Brasil With S, que vende tudo do Brasil que a gente não encontra aqui.
Tem umas coisas que só tem aqui:
. Canadian Tire (postal code: T2T4G2) , que vende de tudo para casa e também para carros; Acho difícil achar um similar no Brasil;
. Shoppings ao ar livre - espalhados por uma área enorme. Isto é uma coisa que eu só vi em filme antes de chegar aqui. É como se tivesse uma MEGA loja da Renner, um complexo de cinemas, uma loja da Sony e mais umas lojas de equipamentos eletrônicos, uma Tok-Stok, umas dez lanchonetes, um Extra, um Pão de Açúcar, umas quatro C&A's da vida, umas três ou quatro agências bancárias, tudo espalhado por uma área enorme que até desanima de andar. Só tem aqui. E impressiona.
Como dizia o Rodrigão, o povo aqui vive. Então eles tem que ter estrutura para isso, ou seja, as coisas EXISTEM aqui, ainda mais sendo primeiro mundão (ou seja, tem muito mais do que tem no Brasil - e tem mesmo). E compra, e gasta, e anda, e sobrevive o inverno de -30 graus.
No fim das contas, nem tudo é tão diferente quanto a gente pensa. Tirando a comida. As casas e apartamentos aqui são maiores do que no Brasil (em linhas gerais), e todas vem lotadas de armários e depósitos, todas vem com geladeira, fogão, lavadora e secadora, algumas vem com lavadora de louças, e todas tem água quente em todas as torneiras (senão não dá para usar a água - ela sai MUITO fria da torneira).
Está pensando em ir morar fora? Vem para o Canadá (isto é uma indireta para os meus amigos). É tudo parecido, o que é diferente dá para levar na boa e algumas coisas em filmes dos Estados Unidos vão fazer mais sentido depois que se mora aqui por um tempo (ou só vindo para conhecer).
Welcome mother! E welcome para todos os outros que venham nos visitar no futuro.
Fui!
Bom final de semana à todos. Espero que a PIZZA chegue logo no escritório logo que eu estou com fome.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Essa é boa
Precisamos de desenvolvedores:
Worse Than Failure
Os Voadores (só para não perder o pique):
Dilbert parte #1 (todo mundo já trabalhou em uma empresa assim):
Essa só tem graça para quem é da área:
E essa é a melhor:
Eu mandei tudo isso por E-Mail há tempos atrás para um grupo de amigos. Nada supera Calvin e Haroldo, mas Dilbert também é da hora.
Agora que eu já me diverti as custas do trabalho alheio, vou trabalhar.
Fui!
Worse Than Failure
Os Voadores (só para não perder o pique):
Dilbert parte #1 (todo mundo já trabalhou em uma empresa assim):
Essa só tem graça para quem é da área:
E essa é a melhor:
Eu mandei tudo isso por E-Mail há tempos atrás para um grupo de amigos. Nada supera Calvin e Haroldo, mas Dilbert também é da hora.
Agora que eu já me diverti as custas do trabalho alheio, vou trabalhar.
Fui!
Mas está ficando bonito o rio que cruza a cidade
Este é o rio logo depois da minha chegada.
Agora ele está todo coberto de gelo. Uma beleza. Esta foto não é minha, mas dá uma (vaga) idéia:
(foto extraída de http://static.flickr.com/6/109056963_5e1d003892.jpg)
Eu vou tirar um foto eu mesmo e colocar aqui. Mas que está bonito, está. Eu nunca vi gelo na rua (a não ser perto de peixarias), nem nunca vi um rio congelado. Queria ver como está o lago do Heritage Park, mas preciso de um motivo para passar por lá já que não comprei o "pois é" ainda. Tem um monte de coisa aqui que eu nunca vi na vida ao vivo, ou que tinha visto só uma meia dúzia de vezes - homem de turbante, homem de saia, mulher com aquela roupa muçulmana, gordos com andador, outlet, banheiras norte americanas (carros), vaporzinho saindo mesmo quando se respira pelo nariz, aquecimento doméstico centralizado, fogão elétrico, torneira aquecida, casa para alugar com geladeira, lavadora, secadora e lava-louça (além do fogão).
Fui!
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Sobre amigos, família, viagem e neve
Quando a gente resolveu vir para o Canadá sabíamos o tamanho da empreitada. A família apoiou a nossa decisão, o que foi de grande valia, porque eu acho que se alguém dissesse "não vai não", era bem capaz da gente ir mesmo. Os amigos também apoiaram, mesmo dizendo "que merda" e "volta um dia". Eu sei que se algum amigo meu fosse embora eu teria a mesma reação:
"Que merda, mas que legal que você vai ter esta experiência"
"Puxa, legal, da hora, quando é que você volta?"
"Da hora, mais um lugar para a gente visitar, a gente vai lá um dia"
E poraí vai. A gente nunca quer que os amigos vão embora. Eu não gostaria de perder um amigo para um outro país. Mas acontece, e a gente sempre pensa nos amigos e na família. Sempre:
"Como é que está a casa nova da sua mãe?"
"Como será que estão os preparativos da viagem da minha mãe?"
"Como está o casório do Chuck e da Alê?"
"Quando é que o Fabrício casa?"
"Caramba, quando a gente for no Brasil precisamos ver a casa do Kb.Lo e da Sabrina"
E falamos também de outros amigos. Da Regina e do Herbinho, do Akira e sua pequena e de todo mundo. É inevitável. As vezes eu tenho um pouco de receio de dizer "estamos super bem aqui" e ver alguém da família ou algum amigo pensar "é, seu viadinho, não precisa mais da gente, né?". A verdade é que a vida é mais fácil com os amigos, mesmo longe. Saber que meu blog é lido de vez em quando, e que a minha vida aqui é acompanhada pelo povo no Brasil, é como estar um pouco mais perto dos amigos e da família. A outra verdade é que estamos, sim, super bem aqui. Mais do que eu achei que a gente pudesse ficar estando longe do Brasil. Mesmo sem receber as visitas filosóficas do Kb.Lo em casa, sem o Poquer da Regina e do Herbinho, sem o mala do Fabrício e mesmo sem os barzinhos da vida (sempre indicados pelo Chuck e pela Alê), ainda me sinto perto de todo mundo.
Família e amigos são assim. Nunca acreditei muito nisso até agora, mas é verdade, a gente não precisa estar perto para que a amizade e o laço familiar continuem existindo. Não dá para ficar amigo morando a dez mil quilômetros de distância, mas uma vez que se é amigo, amigo será.
Mas venham me visitar e conhecer este lado do Globo (sim, o lado de cima). E uma hora, cedo ou tarde, voltamos para o Brasil para passar umas semaninhas e matar a saudade dos amigos, da família, da comida, do calor, da rede Globo e da praia. Não necessariamente nesta ordem.
Bom, meu lado Gasparzinho já se expressou, agora deixa eu falar do meu lado "novo morador abestalhado"...
Ontem quando eu estava para sair do escritório vi na previsão do tempo que estava nevando. E estava. Foi meio surreal. Me senti em um filme de natal. Tudo branquinho e, como eu fui embora mais tarde, estava tudo imaculado. Nenhuma pegada, nenhuma marca de carro, nada. Só a neve. E é impressionante como as ruas ficam mais claras, mesmo estando bem de noite. A iluminação pública daqui é uma bosta normalmente, mas quando neva e o chão fica branco, parece que vem uma luz do chão, sei lá, é meio surreal. Para quem nunca viu é muito bonito, para quem está acostumado é normal. Fiquei que nem um bobo olhando tudo e tirando fotos com o celular da Soraya, que eu preciso colocar aqui depois.
Hoje de manhã a temperatura era de -15 graus celsius. Estava bem agasalhado e não passei nem um pouco de frio na rua. O rio que passa no centro da cidade está começando a ficar com uma camada de gelo. Quando eu passar por lá de novo eu vou tirar umas fotos.
Bom, vou trabalhar, tirei uma pausa de 15 minutos para falar sobre os amigos. E sobre a neve.
Fui!
"Que merda, mas que legal que você vai ter esta experiência"
"Puxa, legal, da hora, quando é que você volta?"
"Da hora, mais um lugar para a gente visitar, a gente vai lá um dia"
E poraí vai. A gente nunca quer que os amigos vão embora. Eu não gostaria de perder um amigo para um outro país. Mas acontece, e a gente sempre pensa nos amigos e na família. Sempre:
"Como é que está a casa nova da sua mãe?"
"Como será que estão os preparativos da viagem da minha mãe?"
"Como está o casório do Chuck e da Alê?"
"Quando é que o Fabrício casa?"
"Caramba, quando a gente for no Brasil precisamos ver a casa do Kb.Lo e da Sabrina"
E falamos também de outros amigos. Da Regina e do Herbinho, do Akira e sua pequena e de todo mundo. É inevitável. As vezes eu tenho um pouco de receio de dizer "estamos super bem aqui" e ver alguém da família ou algum amigo pensar "é, seu viadinho, não precisa mais da gente, né?". A verdade é que a vida é mais fácil com os amigos, mesmo longe. Saber que meu blog é lido de vez em quando, e que a minha vida aqui é acompanhada pelo povo no Brasil, é como estar um pouco mais perto dos amigos e da família. A outra verdade é que estamos, sim, super bem aqui. Mais do que eu achei que a gente pudesse ficar estando longe do Brasil. Mesmo sem receber as visitas filosóficas do Kb.Lo em casa, sem o Poquer da Regina e do Herbinho, sem o mala do Fabrício e mesmo sem os barzinhos da vida (sempre indicados pelo Chuck e pela Alê), ainda me sinto perto de todo mundo.
Família e amigos são assim. Nunca acreditei muito nisso até agora, mas é verdade, a gente não precisa estar perto para que a amizade e o laço familiar continuem existindo. Não dá para ficar amigo morando a dez mil quilômetros de distância, mas uma vez que se é amigo, amigo será.
Mas venham me visitar e conhecer este lado do Globo (sim, o lado de cima). E uma hora, cedo ou tarde, voltamos para o Brasil para passar umas semaninhas e matar a saudade dos amigos, da família, da comida, do calor, da rede Globo e da praia. Não necessariamente nesta ordem.
Bom, meu lado Gasparzinho já se expressou, agora deixa eu falar do meu lado "novo morador abestalhado"...
Ontem quando eu estava para sair do escritório vi na previsão do tempo que estava nevando. E estava. Foi meio surreal. Me senti em um filme de natal. Tudo branquinho e, como eu fui embora mais tarde, estava tudo imaculado. Nenhuma pegada, nenhuma marca de carro, nada. Só a neve. E é impressionante como as ruas ficam mais claras, mesmo estando bem de noite. A iluminação pública daqui é uma bosta normalmente, mas quando neva e o chão fica branco, parece que vem uma luz do chão, sei lá, é meio surreal. Para quem nunca viu é muito bonito, para quem está acostumado é normal. Fiquei que nem um bobo olhando tudo e tirando fotos com o celular da Soraya, que eu preciso colocar aqui depois.
Hoje de manhã a temperatura era de -15 graus celsius. Estava bem agasalhado e não passei nem um pouco de frio na rua. O rio que passa no centro da cidade está começando a ficar com uma camada de gelo. Quando eu passar por lá de novo eu vou tirar umas fotos.
Bom, vou trabalhar, tirei uma pausa de 15 minutos para falar sobre os amigos. E sobre a neve.
Fui!
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Vou embora para casa dormir...
... antes, a previsão do tempo:
Delícia. -15 graus amanhã de manhã. E agora, está NEVANDO!!!
Quer dizer, diz que está, porque eu trabalho em um escritório sem janelas.
Já falei demais. Vou embora. Fui!!! E só paro de falar de neve quando parar de nevar (ou quando eu me encher de falar de neve, ou quando eu me encher da neve, ou quando eu tiver algo mais legal para falar - mas no futuro próximo vai ser difícil falar de algo mais legal do que NEVE, a não ser as poças de gelo na rua).
Fui!
Delícia. -15 graus amanhã de manhã. E agora, está NEVANDO!!!
Quer dizer, diz que está, porque eu trabalho em um escritório sem janelas.
Já falei demais. Vou embora. Fui!!! E só paro de falar de neve quando parar de nevar (ou quando eu me encher de falar de neve, ou quando eu me encher da neve, ou quando eu tiver algo mais legal para falar - mas no futuro próximo vai ser difícil falar de algo mais legal do que NEVE, a não ser as poças de gelo na rua).
Fui!
Eu tenho Burcite
Pois é.
Olha aqui.
Ontem à noite a gente foi ver uma casa (que parece que vai ser a nossa nova morada - falo mais sobre isso depois), e estava um frio de lascar, acho que -8 graus (amanhã de manhã teremos a agradável temperatura de -15 graus celsius). Pois bem, chegamos em casa, vimos um pouco de TV, e fui dormir. Só que não dormi. Fiquei me virando de um lado pro outro com uma SENHORA dor no ombro, até que às quatro da manhã resolvi tomar um Advil (analgésico), e consegui pegar no sono.
Acordei destruído às oito da manhã, estiquei até às dez e meia e fui para uma "Walk-In Clinic", o que para a gente seria um pronto-socorro. Ou seja, se der piriri, não precisa se desesperar porque não tem Family Doctor, é só ir em uma "Walk-In Clinic" que eles cuidam de você. Fiquei umas duas horas lá. Fui atendido por quatro pessoas diferentes:
1. Enfermeira que pergunta o que eu tenho, mede a temperatura e tira a pressão - depois disso eu volto para a minha cadeira;
2. Sou chamado para a segunda pessoa, acho que não era enfermeira - mostro o meu Alberta Health Card e a carteira de motorista;
3. Espero uma meia hora e sou levado para um consultório. Me perguntam o que eu tenho, tiram a pressão de novo, fazem as perguntas padrão (bateu, tombou, machucou, usa drogas, fuma, bebe, tem histórico de violência na família, blá blá blá); Esta última mulher vai embora - eu digo para ela que a minha esposa acha que é Burcite;
4. Vem a médica. Pede para eu tirar a camiseta e fica apertando o meu ombro para ver onde a dor começa, olha, pede para fazer uns movimentos com o braço que eu faço sem problemas (acho que é para isolar mesmo o ponto onde está a dor), e me pergunta "quem foi que disse que você estava com Burcite?", no que eu digo "minha mulher", e ela diz "acho que ela estava certa". Ela sai para buscar a receita, eu ligo para a Soraya para dizer que ela deveria trabalhar de enfermeira (brincadeira, foi só para dar os parabéns pelo diagnóstico), a médica volta enquanto eu ainda estava no telefone, eu desligo, e ela me pergunta se era Francês, porque parecia Francês (dizem que parece mesmo);
5. Sou liberado. Passo na farmácia e saio de lá 86 dólares mais pobre e com anti-inflamatório para um ano (e um creme fedorento que dizem que é analgésico);
Agora estou aqui contando as minhas dores. Gostei da tal de "Walk-In Clinic". Demora um pouco, demora, mas não é tããão demorado assim. E se eu estivesse me esguelando eles iam me atender primeiro. Tem um aviso que diz "The First To Arrive Will Not The First To Be Attended" ou algo assim. Eles dão prioridade para quem está mais ferrado, e eu não estava mais passando tão mal quando fui lá.
Para mim foi igual às clínicas particulares do Brasil. Só que lá não me faziam tantas perguntas quanto fizeram aqui. O pessoal me pareceu bem competente, o lugar tem estrutura, o negócio funciona bem aqui.
Isso aí.
Agora deixa eu parar de escrever para acalmar a Burcite.
Depois eu escrevo sobre o nosso novo lar.
Fui!
Olha aqui.
Ontem à noite a gente foi ver uma casa (que parece que vai ser a nossa nova morada - falo mais sobre isso depois), e estava um frio de lascar, acho que -8 graus (amanhã de manhã teremos a agradável temperatura de -15 graus celsius). Pois bem, chegamos em casa, vimos um pouco de TV, e fui dormir. Só que não dormi. Fiquei me virando de um lado pro outro com uma SENHORA dor no ombro, até que às quatro da manhã resolvi tomar um Advil (analgésico), e consegui pegar no sono.
Acordei destruído às oito da manhã, estiquei até às dez e meia e fui para uma "Walk-In Clinic", o que para a gente seria um pronto-socorro. Ou seja, se der piriri, não precisa se desesperar porque não tem Family Doctor, é só ir em uma "Walk-In Clinic" que eles cuidam de você. Fiquei umas duas horas lá. Fui atendido por quatro pessoas diferentes:
1. Enfermeira que pergunta o que eu tenho, mede a temperatura e tira a pressão - depois disso eu volto para a minha cadeira;
2. Sou chamado para a segunda pessoa, acho que não era enfermeira - mostro o meu Alberta Health Card e a carteira de motorista;
3. Espero uma meia hora e sou levado para um consultório. Me perguntam o que eu tenho, tiram a pressão de novo, fazem as perguntas padrão (bateu, tombou, machucou, usa drogas, fuma, bebe, tem histórico de violência na família, blá blá blá); Esta última mulher vai embora - eu digo para ela que a minha esposa acha que é Burcite;
4. Vem a médica. Pede para eu tirar a camiseta e fica apertando o meu ombro para ver onde a dor começa, olha, pede para fazer uns movimentos com o braço que eu faço sem problemas (acho que é para isolar mesmo o ponto onde está a dor), e me pergunta "quem foi que disse que você estava com Burcite?", no que eu digo "minha mulher", e ela diz "acho que ela estava certa". Ela sai para buscar a receita, eu ligo para a Soraya para dizer que ela deveria trabalhar de enfermeira (brincadeira, foi só para dar os parabéns pelo diagnóstico), a médica volta enquanto eu ainda estava no telefone, eu desligo, e ela me pergunta se era Francês, porque parecia Francês (dizem que parece mesmo);
5. Sou liberado. Passo na farmácia e saio de lá 86 dólares mais pobre e com anti-inflamatório para um ano (e um creme fedorento que dizem que é analgésico);
Agora estou aqui contando as minhas dores. Gostei da tal de "Walk-In Clinic". Demora um pouco, demora, mas não é tããão demorado assim. E se eu estivesse me esguelando eles iam me atender primeiro. Tem um aviso que diz "The First To Arrive Will Not The First To Be Attended" ou algo assim. Eles dão prioridade para quem está mais ferrado, e eu não estava mais passando tão mal quando fui lá.
Para mim foi igual às clínicas particulares do Brasil. Só que lá não me faziam tantas perguntas quanto fizeram aqui. O pessoal me pareceu bem competente, o lugar tem estrutura, o negócio funciona bem aqui.
Isso aí.
Agora deixa eu parar de escrever para acalmar a Burcite.
Depois eu escrevo sobre o nosso novo lar.
Fui!
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Imigração...
Minha mãe chega no dia 24 de Novembro, neste Sábado. Seja bem vinda! E sejam bem vindos todos aqueles que resolverem vir no visitar no futuro :-).
Todo mundo deve ter lido a história daquele imigrante Polonês que, depois de nove horas esperando a mãe (graças a um daqueles desencontros trágicos do destino), ficou nervoso, perdeu o controle e acabou sendo morto pela polícia, quando esta deu dois (ou quatro) choques com o Taser, arma que deveria ser não fatal. O Taser é supostamente uma arma não fatal. Se fosse realmente não fatal e inofensivo, poderia ser usado em situações em que não há risco real para os policiais para "retomar" a situação. Mas o Taser pode ser fatal. Este não foi o primeiro caso. E o Taser é uma arma que causa grande dor. Assim sendo, a minha opinião é que deveria ser usado para substituir uma arma de fogo. Ao invés de atirar em alguém, usa-se o Taser. É uma equação positiva no risco/ benefício.
Seguindo esta minha analogia, no caso deste imigrante, ninguém usaria uma arma de fogo para controlar a situação. Assim sendo, não cabe o uso de um Taser também. E pronto.
Motivos para não haver muita preocupação com futuras vindas ao Canadá:
. O imigrante Polonês não falava uma palavra de Inglês, e falava um idioma difícil (Polonês, não Russo); Infelizmente isso foi um fator chave para o que aconteceu;
. Ele havia combinado com a mãe de se encontrar na área onde se apanham as bagagens despachadas, mas a mãe se esqueceu de que ela não pode entrar lá; E ele não saiu porque achou que ela fosse encontrá-lo;
. Muitas horas e vaivéns depois, a situação se desenrolou de maneira trágica - e quem lê a história fica ainda mais triste porque eles economizaram por muito tempo para que ele pudesse vir, era filho único, estava vindo realizar um sonho, etc. Uma tragédia;
. Ninguém vai usar Taser no Canadá (à toa) por um bom tempo. Ainda bem. Não quero ninguém usando uma arma que pode ser fatal em uma situação em que o seu uso é desnecessário;
. Mãe, você vai chegar em Toronto, não em Vancouver.
A gente sempre fala muito dos imigrantes que vem para cá sem falar Inglês, que são pobres, que vem de países onde a vida é complicada, etc... Muitas vezes falamos disso com preconceito, como pensando "mas o que diabos o que eles vem fazer aqui?". O que esta situação mostrou é que existe uma história, um lado humano, pessoas, famílias, mesmo para quem não fala a língua Inglesa ou que seja muito pobre. Embora eu tenha ouvido algumas opiniões contrárias, a linha geral de pensamento é que não é culpa do cara porque não falava Inglês, mas sim culpa da polícia e do aeroporto, que não souberam lidar com a situação. É a minha opinião também. Ele veio realizar um sonho que foi bruscamente interrompido por uma ação estúpida e brutal da polícia. Dizer que a culpa é dele equivale a dizer que a culpa dos assaltos no Brasil é culpa de quem é assaltado e anda com relógio caro na rua.
He has a name. His name is Robert Dziekanski (quem viu Clube da Luta entende o sentido desta frase).
Todo mundo deve ter lido a história daquele imigrante Polonês que, depois de nove horas esperando a mãe (graças a um daqueles desencontros trágicos do destino), ficou nervoso, perdeu o controle e acabou sendo morto pela polícia, quando esta deu dois (ou quatro) choques com o Taser, arma que deveria ser não fatal. O Taser é supostamente uma arma não fatal. Se fosse realmente não fatal e inofensivo, poderia ser usado em situações em que não há risco real para os policiais para "retomar" a situação. Mas o Taser pode ser fatal. Este não foi o primeiro caso. E o Taser é uma arma que causa grande dor. Assim sendo, a minha opinião é que deveria ser usado para substituir uma arma de fogo. Ao invés de atirar em alguém, usa-se o Taser. É uma equação positiva no risco/ benefício.
Seguindo esta minha analogia, no caso deste imigrante, ninguém usaria uma arma de fogo para controlar a situação. Assim sendo, não cabe o uso de um Taser também. E pronto.
Motivos para não haver muita preocupação com futuras vindas ao Canadá:
. O imigrante Polonês não falava uma palavra de Inglês, e falava um idioma difícil (Polonês, não Russo); Infelizmente isso foi um fator chave para o que aconteceu;
. Ele havia combinado com a mãe de se encontrar na área onde se apanham as bagagens despachadas, mas a mãe se esqueceu de que ela não pode entrar lá; E ele não saiu porque achou que ela fosse encontrá-lo;
. Muitas horas e vaivéns depois, a situação se desenrolou de maneira trágica - e quem lê a história fica ainda mais triste porque eles economizaram por muito tempo para que ele pudesse vir, era filho único, estava vindo realizar um sonho, etc. Uma tragédia;
. Ninguém vai usar Taser no Canadá (à toa) por um bom tempo. Ainda bem. Não quero ninguém usando uma arma que pode ser fatal em uma situação em que o seu uso é desnecessário;
. Mãe, você vai chegar em Toronto, não em Vancouver.
A gente sempre fala muito dos imigrantes que vem para cá sem falar Inglês, que são pobres, que vem de países onde a vida é complicada, etc... Muitas vezes falamos disso com preconceito, como pensando "mas o que diabos o que eles vem fazer aqui?". O que esta situação mostrou é que existe uma história, um lado humano, pessoas, famílias, mesmo para quem não fala a língua Inglesa ou que seja muito pobre. Embora eu tenha ouvido algumas opiniões contrárias, a linha geral de pensamento é que não é culpa do cara porque não falava Inglês, mas sim culpa da polícia e do aeroporto, que não souberam lidar com a situação. É a minha opinião também. Ele veio realizar um sonho que foi bruscamente interrompido por uma ação estúpida e brutal da polícia. Dizer que a culpa é dele equivale a dizer que a culpa dos assaltos no Brasil é culpa de quem é assaltado e anda com relógio caro na rua.
He has a name. His name is Robert Dziekanski (quem viu Clube da Luta entende o sentido desta frase).
domingo, 18 de novembro de 2007
IKEA
Hoje fomos novamente na Ikea. Eu já tinha visto o filme Clube da Luta, mas não tinha reparado que o Brad Pitt chamava o outro carinha de "Ikea Boy" até realmente saber o que era a Ikea.
Para quem não sabe:
"IKEA is a privately-held, international home products retailer that sells low-price products, including furniture, accessories, bathrooms and kitchens at retail stores around the world. It became famous for the fact that the customer has to assemble many of the products. IKEA was founded in 1943 by Ingvar Kamprad in Sweden and it is owned by a Dutch-registered foundation controlled by the Kamprad family. IKEA is an acronym comprising the initials of the founder's name (Ingvar Kamprad), farm where he grew up (Elmtaryd) and home village (Agunnaryd)."
Pois bem. É tudo verdade. Os móveis são baratos e vem tudo desmontado. É você, bonitão, que tem que montar tudo quando chegar em casa. A gente ia comprar só um sofá-cama e mais umas besteirinhas, mas decidimos que era hora de colocar mais algumas coisas na casa. Compramos uma mesinha de centro para a sala, que já era hora, uma poltrona do papai, que acabou sendo o meu presente de Natal :-), uma mesinha de canto já que atualmente o telefone fica em cima de uma caixa de papelão, um sofá-cama e mais umas besteirinhas. Saímos de lá sem nada, eles entregam tudo amanhã :-).
Eu escrevi tudo isto no Sábado. Hoje, Domingo, eu estou terminando de escrever e já está tudo montado. Aliás, a Ikea é meio que famosa por isso. Você monta tudo. Mas não é clique-clique não, encaixa e pronto. Você tem que aparafusar, aparafusar, girar, travar, e uma hora e meia depois um monte de ferro vira um sofá-cama bem da hora.
Mas... O quarto do Arthur ficou totalmente excelente:
Neste álbum tem mais 80 fotos tiradas pelo Arthur. O moleque está treinando para virar um fotógrafo. Logo vou ensinar para ele o que é abertura focal, exposição e mais umas coisinhas.
Estou vendo Desperate Housewifes (ou wifehouses). Vou voltar para a TV. Ia escrever mais, mas cansei. Depois eu falo mais.
Para quem não sabe:
"IKEA is a privately-held, international home products retailer that sells low-price products, including furniture, accessories, bathrooms and kitchens at retail stores around the world. It became famous for the fact that the customer has to assemble many of the products. IKEA was founded in 1943 by Ingvar Kamprad in Sweden and it is owned by a Dutch-registered foundation controlled by the Kamprad family. IKEA is an acronym comprising the initials of the founder's name (Ingvar Kamprad), farm where he grew up (Elmtaryd) and home village (Agunnaryd)."
Pois bem. É tudo verdade. Os móveis são baratos e vem tudo desmontado. É você, bonitão, que tem que montar tudo quando chegar em casa. A gente ia comprar só um sofá-cama e mais umas besteirinhas, mas decidimos que era hora de colocar mais algumas coisas na casa. Compramos uma mesinha de centro para a sala, que já era hora, uma poltrona do papai, que acabou sendo o meu presente de Natal :-), uma mesinha de canto já que atualmente o telefone fica em cima de uma caixa de papelão, um sofá-cama e mais umas besteirinhas. Saímos de lá sem nada, eles entregam tudo amanhã :-).
Eu escrevi tudo isto no Sábado. Hoje, Domingo, eu estou terminando de escrever e já está tudo montado. Aliás, a Ikea é meio que famosa por isso. Você monta tudo. Mas não é clique-clique não, encaixa e pronto. Você tem que aparafusar, aparafusar, girar, travar, e uma hora e meia depois um monte de ferro vira um sofá-cama bem da hora.
Mas... O quarto do Arthur ficou totalmente excelente:
From Móveis |
Neste álbum tem mais 80 fotos tiradas pelo Arthur. O moleque está treinando para virar um fotógrafo. Logo vou ensinar para ele o que é abertura focal, exposição e mais umas coisinhas.
Estou vendo Desperate Housewifes (ou wifehouses). Vou voltar para a TV. Ia escrever mais, mas cansei. Depois eu falo mais.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Totoro
Eu e a Soraya adoramos ver desenhos animados. Eu dei uma lida neste texto aqui e também resolvi escrever sobre isso, já que a gente acabou de ver um desenho ótimo, chamado "Meu Vizinho Totoro" (imagino que este seja o título em Português). Tem um artigo da Wikipedia aqui sobre o filme. A história do filme é muito bonita, e o Arthur adorou. E o filme é muito bem feito também. Ponto para os Japoneses. Me deu até vontade de conhecer o Japão (acho que talvez eu já tivesse um pouco antes, mas deu um pouco mais de vontade).
Na verdade são vários filmes do mesmo autor:
. A viagem de Chihiro, ganhou um merecido oscar de melhor animação;
. O Castelo Animado, é bem legal também;
E tem uns outros também. Quer saber mais, é só olhar aqui ou aqui. Em comum, todos os filmes trazem uma mensagem de respeito à natureza e aos seres que dela são parte. Eu também gosto muito dos filmes da Pixar. Todos eles. Acho que o único filme que eu vi menos de cinco vezes foi o Vida de Inseto. Os outros, com certeza eu vi mais vezes. Toy Story 1 e 2 eu vi tantas vezes que eu acho que dá para dublar os personagens sem precisar nem ler os diálogos. E o pior de tudo é que toda vez que o Arthur coloca um dos dois filmes eu fico vendo, pois sempre é legal e a gente sempre dá risada.
Quando eu era mais novo e morava em Caraguatatuba eu gostava de ver os Caça-Fantasmas no programa da Xuxa. Para mim é a única coisa que prestava naquele programa. Depois eu fui para Santos e assisti a primeira temporada dos Cavaleiros do Zodíaco. Mas na hora que a princesa ia ser salva apareceram uns viadinhos do pólo-norte para raptar a mesma, e eu vi que a novela nunca ia ter fim. Por fim mandei tudo à merda, o Seya, o sétimo sentido e toda aquela viadagem.
E cá?
Ontem eu fui na SuperStore depois do trabalho e saí de lá com:
. A menor embalagem de Cândida que eu achei. Devia pesar uns cinco quilos;
. Uns cinco quilos de Iogurte;
. Uns dois quilos de frutas em geral;
. Doce de leite (eu MERECIA este doce de leite depois de procurar por TODOS os corredores deste supermercado tamanho família. Dolce de Leche - o bichão é Argentino e é muito bom);
. Mais algumas coisa sortidas, mais uns poucos quilinhos.
Eu andando com aquele carrinho e pensando "estou frito". Estava. Eu ainda comprei umas sacolas recicláveis porque eu sabia que as "normais" não iam aguentar o tranco. A distância do supermercado até o trem são setecentos metros e 40 degrais. Acho que eu parei umas vinte vezes no caminho para fazer o sangue voltar a circular na minha mão.
Quando eu finalmente consegui chegar no trem eu comecei a suar que nem um condenado à espera da cadeira elétrica, e comecei a tirar:
. Um par de luvas;
. Um cachecol;
. Um gorro;
. Um casaco;
. Uma blusa de moletom.
Tive quinze minutos de descanso, que até me animaram a tentar pegar um ônibus do trem até a minha casa. Mas desisti quando quase não consegui levantar da cadeira. Fui de táxi. Dez dólares depois e um papo cabeça com um Indiano sobre área de países e população (ninguém melhor do que um Indiano para conversar sobre população), e eu estava em casa.
Meu ombro ainda dói hoje. Prometi a mim mesmo nunca mais carregar tanto peso de uma vez.
Boletim do tempo
Hoje, dez graus na volta para casa. Quase passei calor - a gente sai de casa preparado para enfrentar -2 graus com vento e quando a temperatura é de 10 graus, você está com mais roupa do que é necessário. Diz que neva no Domingo e na semana que vem. Mas como a previsão do tempo é totalmente inexata (a previsão das próximas duas semanas muda radicalmente todo dia), não dá mesmo para saber. Aqui só dá para confiar na previsão para te dizer a temperatura na hora de sair de casa e, mesmo assim, olhe lá.
Bom, vou comer um pouco de doce de leite. Ainda bem que está frio e meu corpo precisa queimar mais calorias (e desculpa de cego é bengala).
Bom, fui!
Abraços!
Na verdade são vários filmes do mesmo autor:
. A viagem de Chihiro, ganhou um merecido oscar de melhor animação;
. O Castelo Animado, é bem legal também;
E tem uns outros também. Quer saber mais, é só olhar aqui ou aqui. Em comum, todos os filmes trazem uma mensagem de respeito à natureza e aos seres que dela são parte. Eu também gosto muito dos filmes da Pixar. Todos eles. Acho que o único filme que eu vi menos de cinco vezes foi o Vida de Inseto. Os outros, com certeza eu vi mais vezes. Toy Story 1 e 2 eu vi tantas vezes que eu acho que dá para dublar os personagens sem precisar nem ler os diálogos. E o pior de tudo é que toda vez que o Arthur coloca um dos dois filmes eu fico vendo, pois sempre é legal e a gente sempre dá risada.
Quando eu era mais novo e morava em Caraguatatuba eu gostava de ver os Caça-Fantasmas no programa da Xuxa. Para mim é a única coisa que prestava naquele programa. Depois eu fui para Santos e assisti a primeira temporada dos Cavaleiros do Zodíaco. Mas na hora que a princesa ia ser salva apareceram uns viadinhos do pólo-norte para raptar a mesma, e eu vi que a novela nunca ia ter fim. Por fim mandei tudo à merda, o Seya, o sétimo sentido e toda aquela viadagem.
E cá?
Ontem eu fui na SuperStore depois do trabalho e saí de lá com:
. A menor embalagem de Cândida que eu achei. Devia pesar uns cinco quilos;
. Uns cinco quilos de Iogurte;
. Uns dois quilos de frutas em geral;
. Doce de leite (eu MERECIA este doce de leite depois de procurar por TODOS os corredores deste supermercado tamanho família. Dolce de Leche - o bichão é Argentino e é muito bom);
. Mais algumas coisa sortidas, mais uns poucos quilinhos.
Eu andando com aquele carrinho e pensando "estou frito". Estava. Eu ainda comprei umas sacolas recicláveis porque eu sabia que as "normais" não iam aguentar o tranco. A distância do supermercado até o trem são setecentos metros e 40 degrais. Acho que eu parei umas vinte vezes no caminho para fazer o sangue voltar a circular na minha mão.
Quando eu finalmente consegui chegar no trem eu comecei a suar que nem um condenado à espera da cadeira elétrica, e comecei a tirar:
. Um par de luvas;
. Um cachecol;
. Um gorro;
. Um casaco;
. Uma blusa de moletom.
Tive quinze minutos de descanso, que até me animaram a tentar pegar um ônibus do trem até a minha casa. Mas desisti quando quase não consegui levantar da cadeira. Fui de táxi. Dez dólares depois e um papo cabeça com um Indiano sobre área de países e população (ninguém melhor do que um Indiano para conversar sobre população), e eu estava em casa.
Meu ombro ainda dói hoje. Prometi a mim mesmo nunca mais carregar tanto peso de uma vez.
Boletim do tempo
Hoje, dez graus na volta para casa. Quase passei calor - a gente sai de casa preparado para enfrentar -2 graus com vento e quando a temperatura é de 10 graus, você está com mais roupa do que é necessário. Diz que neva no Domingo e na semana que vem. Mas como a previsão do tempo é totalmente inexata (a previsão das próximas duas semanas muda radicalmente todo dia), não dá mesmo para saber. Aqui só dá para confiar na previsão para te dizer a temperatura na hora de sair de casa e, mesmo assim, olhe lá.
Bom, vou comer um pouco de doce de leite. Ainda bem que está frio e meu corpo precisa queimar mais calorias (e desculpa de cego é bengala).
Bom, fui!
Abraços!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Internet fora do ar...
Bem na hora que estava conversando com o meu amigo Fabrício pelo Skype. Ele conseguiu acessar o meu blog graças ao Feeds Burner, já que o domínio blogspot anda bloqueado por lá. Coisas que só a administração de rede faz por você.
Hoje tinham três cidadãos-camelos no ônibus. Camelos porque andam com a mochila nas costas. Uma delas era uma senhora de 50 e poucos anos, meio metro de altura e cara de índia que sentou entre eu e um tiozinho (um banco para três pessoas que fica na transversal. O coitado que fica no meio não tem onde se segurar e está sempre se apoiando no passageiro do lado, um na hora que o ônibus acelera e outro na hora que o ônibus breca). Na hora que a índia foi tirar a mala o tiozinho foi espancado por uma mistura de mala, mão, cotovelo e a cada porrada vinha um pedido de desculpas acompanhado por outra porrada.
Mas antes dela sentar ela foi praticamente atropelada por umas pessoas que queriam ir mais para o fundo do ônibus. Desnecessário dizer que ela estava trancando a passagem.
O segundo cidadão-camelo desceu logo depois.
O terceiro ficou bem na frente do acesso para o fundo do ônibus, onde caberiam mais umas seis pessoas, com a mala nas costas, segurando dos dois lados do ônibus, como se fosse para ninguém descer. Quando finalmente ele se tocou que a frente do ônibus estava parecendo a 25 de Março no dia 24 de Dezembro, ele se tocou e deu um passo para trás. Só que o mané esqueceu que estava bem na frente de um degrau e quase sentou no chão. Quase, mas tudo bem :-). Vingança poética.
Só um causo. Eu não sou tão ruim assim e nem fico fazendo vudú de pessoas de mochila em casa à noite antes de dormir. Eu me irrito um pouquinho sim quando o ônibus enche, o povo da frente fica olhando para o povo de trás com cara de "se mexe", mas o povo de trás não faz nada, isto mesmo quando eu estou sentado. Acho que é mania de querer arrumar as coisas. Deve ser uma TOC moral ou algo assim, sei lá.
Tentando usar o Skype de novo. Mas agora são 8:49 no Brasil e eu espero que ele já esteja em casa.
Não está. Está no trabalho. Estou falando com ele agora.
Fui!!!
Hoje tinham três cidadãos-camelos no ônibus. Camelos porque andam com a mochila nas costas. Uma delas era uma senhora de 50 e poucos anos, meio metro de altura e cara de índia que sentou entre eu e um tiozinho (um banco para três pessoas que fica na transversal. O coitado que fica no meio não tem onde se segurar e está sempre se apoiando no passageiro do lado, um na hora que o ônibus acelera e outro na hora que o ônibus breca). Na hora que a índia foi tirar a mala o tiozinho foi espancado por uma mistura de mala, mão, cotovelo e a cada porrada vinha um pedido de desculpas acompanhado por outra porrada.
Mas antes dela sentar ela foi praticamente atropelada por umas pessoas que queriam ir mais para o fundo do ônibus. Desnecessário dizer que ela estava trancando a passagem.
O segundo cidadão-camelo desceu logo depois.
O terceiro ficou bem na frente do acesso para o fundo do ônibus, onde caberiam mais umas seis pessoas, com a mala nas costas, segurando dos dois lados do ônibus, como se fosse para ninguém descer. Quando finalmente ele se tocou que a frente do ônibus estava parecendo a 25 de Março no dia 24 de Dezembro, ele se tocou e deu um passo para trás. Só que o mané esqueceu que estava bem na frente de um degrau e quase sentou no chão. Quase, mas tudo bem :-). Vingança poética.
Só um causo. Eu não sou tão ruim assim e nem fico fazendo vudú de pessoas de mochila em casa à noite antes de dormir. Eu me irrito um pouquinho sim quando o ônibus enche, o povo da frente fica olhando para o povo de trás com cara de "se mexe", mas o povo de trás não faz nada, isto mesmo quando eu estou sentado. Acho que é mania de querer arrumar as coisas. Deve ser uma TOC moral ou algo assim, sei lá.
Tentando usar o Skype de novo. Mas agora são 8:49 no Brasil e eu espero que ele já esteja em casa.
Não está. Está no trabalho. Estou falando com ele agora.
Fui!!!
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Não estou conseguindo trabalhar muito mesmo, então...
Warning: Este post não tem nada a ver.
Na verdade eu fiz algumas coisas ao longo do dia. Mas não muitas. Hoje eu estou bem sonolento e com a cabeça em outras coisas, como alugar uma casinha e desejar a paz mundial.
Na minha página inicial do Google há um espaço onde são mostradas fotos aleatórias do meu álbum na Internet, o Picasa. Eis que eu vi estas duas fotos aí embaixo:
E me lembrei de como foi este dia. Estava indo de São Paulo para Santos, acho que no meio de 2006, se não me engano, e descia a serra pela Via Anchieta quando o trânsito parou. Eu ali, parado, e aquela estradinha de serviço ali do lado, dando sopa, não tive dúvida. Liguei a seta e fui embora.
Foi sensacional. Deu um pouco de medo de aparecer uma viatura da polícia dizendo que eu tinha que sair dali, ou então de que surgisse um traficante desovando um rival, ou de que eu me perdesse (o que quase aconteceu), ou sei lá, que os céus se abrissem e aparecesse o ET em pessoa me pedindo o telefone para fazer uma ligação.
Para quem não sabe, a rodovia dos Imigrantes é esta aqui. E, como a rodovia é mega gigante e em puta trecho de serra, é necessário ter um caminho "paralelo" para chegar em qualquer trecho da mesma mesmo que a dita-cuja esteja interditada. E é para isso que servem as estradinhas de serviço. Elas são sensacionais. Passam perto de cachoeiras, não tem sinalização, mas são asfaltadas e tem a divisão entre as faixas no meio (o que conta como sinalização).
E eu decidi ir neste dia. Entrei na estradinha e dirigi por uns 30 minutos até chegar no "chão", no vale, embaixo daqueles viadutos de não sei quantos metros de altura, e me deparar com uma plaquinha dizendo "parque alguma coisa", um riachinho, um pilar e o fim do asfalto. De lá, decidi voltar, não parecia que dava para ir em frente ou chegar na cidade pelo meio do mato. Depois eu fui descobrir, graças ao Google Earth, que dava. Mas tudo bem, decidi voltar, quase que eu entrei na Imigrantes como quem vai para São Paulo (mas eu queria ir para Santos), e meia hora depois, já no breu total, consegui voltar para a Via Anchieta.
Pena que eu não tinha uma máquina digital nesta época. Senão eu teria tirado várias fotos a mais e também teria feito algum videozinho. Estas fotos toscas foram tiradas com o meu finado celular.
Eu fiquei um tempo querendo voltar lá, com uma máquina digital e não no fim do dia (talvez no meio deste para poder ver mais coisa), mas não deu. Acho que esta vai ser o item número 1 de coisas que eu quero fazer quando visitar o Brasil:
#1. Ir para uma estrada de serviço da Imigrantes (preferencialmente aquela que sai do meio do primeiro túnel, na descida) com uma máquina digital e tirar várias fotos.
Eu não sei porque mas eu lembrei do Kb.Lo, que inventou de parar o carro na descida da Via Anchieta e subir na mureta para tirar uma foto da paisagem (que é digna de qualquer foto), mas que quase que morreu (de susto e também literalmente) quando a primeira jamanta carregada passou. Viadutos não são totalmente sólidos, eles tremem, e não tremem pouco, quando passa um caminhão pesado por cima deles. É que nem asa de avião, tem que ser um pouco flexível senão quebra.
Olha só quem me proporcionava estas aventuras:
Olha a Nina, nossa antiga cachorrinha que agora vive sob os cuidados da minha mãe:
E olha o pequeno recém-nascido:
E eu aqui colocando foto na Internet ao invés de trabalhar...
Bom, aqui o que está rolando é que nós estamos procurando um lugar novo para morar, já que o nosso contrato acaba em breve, hoje a Soraya estava meio ruinzinha da garganta e eu levei o pequeno na escola, e agora está um agradável vento de 50 km/h do lado de fora com a temperatura na casa de um grau Celsius (1C), com sensação térmica de -3 graus (-3C). Supimpa. E hoje arrebentou o zíper do meu casaco. Olha a Lei De Murphy aí:
. O zíper do seu casaco vai arrebentar no dia em que você mais precisar dele.
Tia Marília, era o casaco de flanela, o que eu mais gostava :-). Mas não faz mal, eu preciso mesmo comprar um decente para o frio daqui e depois eu vou tentar arrumar o zíper (ou trocar), eu realmente gostei do casaco.
Hoje até o Russo que trabalha aqui disse que o vento estava macabro nesta noite. Como ele é da Rússia (onde os bebês não nascem, são forjados), e mora aqui já faz cinco anos, eu tomo este depoimento para demonstrar que o vento hoje estava mesmo "de foder" (e todos os emos daqui dormiram com a bunda na janela).
Preciso subir o nível deste blog :-).
Fui!!!
Sobre o Lei de Murphy:
Eu achei este blog sensacional. Tão sensacional que eu vou contar alguns causos que já aconteceram comigo, embora a minha vida nunca tenha sido tão desafortunada como a do coitado aí.
Na verdade eu fiz algumas coisas ao longo do dia. Mas não muitas. Hoje eu estou bem sonolento e com a cabeça em outras coisas, como alugar uma casinha e desejar a paz mundial.
Na minha página inicial do Google há um espaço onde são mostradas fotos aleatórias do meu álbum na Internet, o Picasa. Eis que eu vi estas duas fotos aí embaixo:
E me lembrei de como foi este dia. Estava indo de São Paulo para Santos, acho que no meio de 2006, se não me engano, e descia a serra pela Via Anchieta quando o trânsito parou. Eu ali, parado, e aquela estradinha de serviço ali do lado, dando sopa, não tive dúvida. Liguei a seta e fui embora.
Foi sensacional. Deu um pouco de medo de aparecer uma viatura da polícia dizendo que eu tinha que sair dali, ou então de que surgisse um traficante desovando um rival, ou de que eu me perdesse (o que quase aconteceu), ou sei lá, que os céus se abrissem e aparecesse o ET em pessoa me pedindo o telefone para fazer uma ligação.
Para quem não sabe, a rodovia dos Imigrantes é esta aqui. E, como a rodovia é mega gigante e em puta trecho de serra, é necessário ter um caminho "paralelo" para chegar em qualquer trecho da mesma mesmo que a dita-cuja esteja interditada. E é para isso que servem as estradinhas de serviço. Elas são sensacionais. Passam perto de cachoeiras, não tem sinalização, mas são asfaltadas e tem a divisão entre as faixas no meio (o que conta como sinalização).
E eu decidi ir neste dia. Entrei na estradinha e dirigi por uns 30 minutos até chegar no "chão", no vale, embaixo daqueles viadutos de não sei quantos metros de altura, e me deparar com uma plaquinha dizendo "parque alguma coisa", um riachinho, um pilar e o fim do asfalto. De lá, decidi voltar, não parecia que dava para ir em frente ou chegar na cidade pelo meio do mato. Depois eu fui descobrir, graças ao Google Earth, que dava. Mas tudo bem, decidi voltar, quase que eu entrei na Imigrantes como quem vai para São Paulo (mas eu queria ir para Santos), e meia hora depois, já no breu total, consegui voltar para a Via Anchieta.
Pena que eu não tinha uma máquina digital nesta época. Senão eu teria tirado várias fotos a mais e também teria feito algum videozinho. Estas fotos toscas foram tiradas com o meu finado celular.
Eu fiquei um tempo querendo voltar lá, com uma máquina digital e não no fim do dia (talvez no meio deste para poder ver mais coisa), mas não deu. Acho que esta vai ser o item número 1 de coisas que eu quero fazer quando visitar o Brasil:
#1. Ir para uma estrada de serviço da Imigrantes (preferencialmente aquela que sai do meio do primeiro túnel, na descida) com uma máquina digital e tirar várias fotos.
Eu não sei porque mas eu lembrei do Kb.Lo, que inventou de parar o carro na descida da Via Anchieta e subir na mureta para tirar uma foto da paisagem (que é digna de qualquer foto), mas que quase que morreu (de susto e também literalmente) quando a primeira jamanta carregada passou. Viadutos não são totalmente sólidos, eles tremem, e não tremem pouco, quando passa um caminhão pesado por cima deles. É que nem asa de avião, tem que ser um pouco flexível senão quebra.
Olha só quem me proporcionava estas aventuras:
Olha a Nina, nossa antiga cachorrinha que agora vive sob os cuidados da minha mãe:
E olha o pequeno recém-nascido:
E eu aqui colocando foto na Internet ao invés de trabalhar...
Bom, aqui o que está rolando é que nós estamos procurando um lugar novo para morar, já que o nosso contrato acaba em breve, hoje a Soraya estava meio ruinzinha da garganta e eu levei o pequeno na escola, e agora está um agradável vento de 50 km/h do lado de fora com a temperatura na casa de um grau Celsius (1C), com sensação térmica de -3 graus (-3C). Supimpa. E hoje arrebentou o zíper do meu casaco. Olha a Lei De Murphy aí:
. O zíper do seu casaco vai arrebentar no dia em que você mais precisar dele.
Tia Marília, era o casaco de flanela, o que eu mais gostava :-). Mas não faz mal, eu preciso mesmo comprar um decente para o frio daqui e depois eu vou tentar arrumar o zíper (ou trocar), eu realmente gostei do casaco.
Hoje até o Russo que trabalha aqui disse que o vento estava macabro nesta noite. Como ele é da Rússia (onde os bebês não nascem, são forjados), e mora aqui já faz cinco anos, eu tomo este depoimento para demonstrar que o vento hoje estava mesmo "de foder" (e todos os emos daqui dormiram com a bunda na janela).
Preciso subir o nível deste blog :-).
Fui!!!
Sobre o Lei de Murphy:
Eu achei este blog sensacional. Tão sensacional que eu vou contar alguns causos que já aconteceram comigo, embora a minha vida nunca tenha sido tão desafortunada como a do coitado aí.
Virou pó...
Sei que é uma coisa estranha de se dizer, mas eu gostaria de ver um prédio sendo demolido ao vivo :-).
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Não que eu recebe um milhão de comentários...
... mas eu adoro recebê-los e nem sempre dá tempo de responder, às vezes é difícil achar tempo para escrever até no blog. Da mesma maneira, eu leio um monte de blogs e nem sempre comento porque às vezes não sei o que escrever ou não tenho tempo mesmo :-).
Fui! Está passando Heroes na TV. t+...
Fui! Está passando Heroes na TV. t+...
Ponto facultativo
Hoje é ponto facultativo aqui no Canadá. É um tal de Remembrance Day, eu já falei sobre isso alguns posts atrás. Tudo vazio na cidade. Nem me preocupei em andar umas quadras a mais para pegar o bumba mais vazio (e poder viajar sentado), hoje eu vim até na janelinha. Parei no Mack's, uma espécie de loja de posto de gasolina (tipo Hungry Tiger), mas sem o posto de gasolina, comprei um café colombiano (1.59 com impostos inclusos - aqui você soma 6% no preço de tudo porque eles sempre somam o imposto na hora de cobrar), e também comprei um bilhete de loteria. Se ninguém ganhou no Sábado, o prêmio será de singelos 40 milhões de dólares.
Eu não sei de onde são os funcionários desta lojinha, mas eu suspeito de que seja de algum país Árabe ou Africano.
Peguei o jornalzinho gratuito que eles distribuem do lado do trem, fui para uma das cabines de vidro da estação de trem (para proteger do vento e do frio), e no momento que meu intestino percebeu que eu estava em um ambiente fechado, fiz o que as vacas e os bois mais fazem na vida: flatulei. Normal, peidinho simples mas concentrado. Resolvi sair dali antes que alguém aparecesse e o efeito tomatinho começasse, e fiquei passando frio do lado de fora até o trem aparecer.
Do trem até o trabalho várias poças de águas congeladas. Aqui a temperatura sempre deve ser uns 4 ou 5 graus a menos do lugar onde eu moro. Eu estou acostumado com isso - trabalhava em Santos e morava em São Paulo, e no meio do inverno, na Avenida Paulista, ficava xingando os Jesuítas que resolveram construir uma cidade naquele lugar frio e cheio de morro. Agora sei que lá não é frio, mas que tem morro, isso tem. Bom, já sei o que é gelo negro. É meio fácil de ver, ou então eu não "vi" gelo negro de verdade. Não sei se quando for gelo negro eu vou "ver" ou vou "perceber". Meu texto está meio surreal.
Falo com a Soraya pela Internet, vamos almoçar. Como sempre acontece no Shopping, eu fico rodando pela praça de alimentação em busca de uma boa lanchonete para comer. Tipo um cachorro dando voltas e mais voltas para finalmente deitar no seu cafofinho. No fim paro para comer em um restaurante Italiano onde sou atendido por uma Chinesa simpática. Saio de lá com um pedaço de pizza e algumas asinhas de frango. O Eugene compra dois sorvetes (Milk Shakes, sorvete, batida, suco com gelo, sei lá), um para ele, um para a namorada dele, e eles vão pingando do Shops até o trabalho, o carro dele ficou uma bela de uma nojeira.
Eu estava lendo este blog, e em um dos posts o cara diz que não quer escrever sobre nada que não seja engraçado, eu às vezes tento seguir esta regra mas tem hora que dá vontade de escrever mesmo :-). Bom, vamos narrar o final de semana:
Sábado fomos às compras, no WalMart. Saímos de lá com três pares de bota de neve (um para a minha mãe, um para mim (ou eu?), e um para a Soraya). Todos custaram por volta de 40 dólares ou menos. O Russo daqui do trabalho (o Eugene) me disse que por este preço elas podem até proteger, mas vão durar um inverno apenas, e eu disse que até adiar a prova da habilitação eu estuo adiando para salvar grana, se a bota salvar o meu pé só neste inverno, sem problemas. A comparação é simples, se um tênis bom custa 100 dólares, como é que uma bota de inverno, ENORME (ela é gigante), vai custar apenas 40 dólares? Alguma coisa tem que ter :-).
À noite o Antônio, marido da Cecília, passou aqui em casa e a gente foi para o apartamento deles (muito bonito, por sinal), comer um Fondue de queijo para comemorar o aniversário do Matheus (que eu cismo que é Mathias). Aquela coisa boa básica, cerveja, vinho, boa conversa, o Arthur aprontando com todos os brinquedos do Matheus ao mesmo tempo, o quarto dele virou uma zona, mandamos o Arthur arrumar - Cecília, se estava bagunçado foi o Arthur, não o Matheus, desculpe se ficou muita zona! Depois o Antônio levou a gente até em casa (muito obrigado, quando a gente comprar um carro eu com certeza vou querer retribuir a gentileza), eu fiquei tentando ver Superman 2, não consegui e fui dormir.
Este foi o Sábado. Domingo fomos na Canadian Tire e compramos um umidificador de ar, algo bem necessário neste ar seco de apartamento aquecido. Depois ficamos em casa engordando, vendo TV, dormindo, lendo, mexendo na Internet :-).
Este post não foi emocionante. Não tiramos nenhuma foto no final de semana. Eu não pedi para ninguém ir para o fundo no ônibus. Não escorreguei no gelo. Só meu estômago que não se comportou muito bem mas, deste aí, eu não espero muita coisa!
Fui!!!
Eu não sei de onde são os funcionários desta lojinha, mas eu suspeito de que seja de algum país Árabe ou Africano.
Peguei o jornalzinho gratuito que eles distribuem do lado do trem, fui para uma das cabines de vidro da estação de trem (para proteger do vento e do frio), e no momento que meu intestino percebeu que eu estava em um ambiente fechado, fiz o que as vacas e os bois mais fazem na vida: flatulei. Normal, peidinho simples mas concentrado. Resolvi sair dali antes que alguém aparecesse e o efeito tomatinho começasse, e fiquei passando frio do lado de fora até o trem aparecer.
Do trem até o trabalho várias poças de águas congeladas. Aqui a temperatura sempre deve ser uns 4 ou 5 graus a menos do lugar onde eu moro. Eu estou acostumado com isso - trabalhava em Santos e morava em São Paulo, e no meio do inverno, na Avenida Paulista, ficava xingando os Jesuítas que resolveram construir uma cidade naquele lugar frio e cheio de morro. Agora sei que lá não é frio, mas que tem morro, isso tem. Bom, já sei o que é gelo negro. É meio fácil de ver, ou então eu não "vi" gelo negro de verdade. Não sei se quando for gelo negro eu vou "ver" ou vou "perceber". Meu texto está meio surreal.
Falo com a Soraya pela Internet, vamos almoçar. Como sempre acontece no Shopping, eu fico rodando pela praça de alimentação em busca de uma boa lanchonete para comer. Tipo um cachorro dando voltas e mais voltas para finalmente deitar no seu cafofinho. No fim paro para comer em um restaurante Italiano onde sou atendido por uma Chinesa simpática. Saio de lá com um pedaço de pizza e algumas asinhas de frango. O Eugene compra dois sorvetes (Milk Shakes, sorvete, batida, suco com gelo, sei lá), um para ele, um para a namorada dele, e eles vão pingando do Shops até o trabalho, o carro dele ficou uma bela de uma nojeira.
Eu estava lendo este blog, e em um dos posts o cara diz que não quer escrever sobre nada que não seja engraçado, eu às vezes tento seguir esta regra mas tem hora que dá vontade de escrever mesmo :-). Bom, vamos narrar o final de semana:
Sábado fomos às compras, no WalMart. Saímos de lá com três pares de bota de neve (um para a minha mãe, um para mim (ou eu?), e um para a Soraya). Todos custaram por volta de 40 dólares ou menos. O Russo daqui do trabalho (o Eugene) me disse que por este preço elas podem até proteger, mas vão durar um inverno apenas, e eu disse que até adiar a prova da habilitação eu estuo adiando para salvar grana, se a bota salvar o meu pé só neste inverno, sem problemas. A comparação é simples, se um tênis bom custa 100 dólares, como é que uma bota de inverno, ENORME (ela é gigante), vai custar apenas 40 dólares? Alguma coisa tem que ter :-).
À noite o Antônio, marido da Cecília, passou aqui em casa e a gente foi para o apartamento deles (muito bonito, por sinal), comer um Fondue de queijo para comemorar o aniversário do Matheus (que eu cismo que é Mathias). Aquela coisa boa básica, cerveja, vinho, boa conversa, o Arthur aprontando com todos os brinquedos do Matheus ao mesmo tempo, o quarto dele virou uma zona, mandamos o Arthur arrumar - Cecília, se estava bagunçado foi o Arthur, não o Matheus, desculpe se ficou muita zona! Depois o Antônio levou a gente até em casa (muito obrigado, quando a gente comprar um carro eu com certeza vou querer retribuir a gentileza), eu fiquei tentando ver Superman 2, não consegui e fui dormir.
Este foi o Sábado. Domingo fomos na Canadian Tire e compramos um umidificador de ar, algo bem necessário neste ar seco de apartamento aquecido. Depois ficamos em casa engordando, vendo TV, dormindo, lendo, mexendo na Internet :-).
Este post não foi emocionante. Não tiramos nenhuma foto no final de semana. Eu não pedi para ninguém ir para o fundo no ônibus. Não escorreguei no gelo. Só meu estômago que não se comportou muito bem mas, deste aí, eu não espero muita coisa!
Fui!!!
sábado, 10 de novembro de 2007
Referer
Eu gosto de ver como as pessoas chegam no meu blog, se é por alguma pesquisa na Internet, por outros blogs ou então se não veio de nenhum lugar, o quer dizer que meu blog está incluído em algum favorito ou algum mecanismo de busca acessou o mesmo.
Tem algumas pessoas que chegam aqui procurando por algo não relacionado ao blog. Hoje, por exemplo, teve a seguinte busca no Google:
quero trabalhar como prostituta no canadá
E eu fui ver o que aparecia no Google:
Tem algumas pessoas que chegam aqui procurando por algo não relacionado ao blog. Hoje, por exemplo, teve a seguinte busca no Google:
quero trabalhar como prostituta no canadá
E eu fui ver o que aparecia no Google:
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
+ Curtas
. Segunda-feira é feriado aqui em Calgary (Remembrance Day), mas eu vou trabalhar. O ônibus vai passar a cada meia hora e o trem idem, mas vai estar todo mundo de "férias" na semana entre o Natal e o Ano-Novo;
. Hoje à noite caiu uma nevinha bem sem vergonha aqui em Calgary. Mas uma parte da neve derreteu e congelou de novo (eu acho, pode ter sido outra coisa), e as ruas estavam cheias de gelo, uma beleza. O caminho do trem para o trabalho nunca foi tão divertido. Uma hora eu estava correndo e deslizando de lado no gelo. Em um outro momento eu estava correndo sem sair do lugar. Estas são as vantagens de se trabalhar em um bairro industrial, as ruas são vazias e não tem ninguém para te achar um estranho por estar brincando de escorregar sozinho em uma rua escorregadia;
. Depois que eu escrevi sobre o "Can you move to the back, please...", eu vi que não estou sozinho na minha revolta! Vou chegar e falar para alguém:
- 23, você tá meio do corredor, amigo?
- Uma altura dessa do campeonato e você tá no meio do corredor, amigo?
- Quer dizer, o companheiro quer ir para trás, você vai ficar olhando para ele e fazer o quê?
- Vai se jogar no chão, 23?
- Vai se enfiar no bancú?
- Então vai pra porra do fundo do ônibus, 23. Porra, tamo quase no fim do trajeto, 23!
Foi meio sem graça e ninguém aqui ia entender quando eu dissesse "seu chifre, o senhor é um fanfarrão seu chifre, o senhor tem 10 segundos para se mandar", mas tudo bem. Eu já assisti Tropa de Elite, como dá para perceber :-);
. Minha mãe está chegando aqui no dia 24 de Novembro. Ela vai ter tempo de conhecer o nosso apartamento atual e também a nossa casinha nova, já que a gente deve mudar no fim de Dezembro. A gente não sabe ainda onde é, mas já sabemos que desta vez vai ser uma casinha;
. Eu ainda não fiz o exame de direção. Mas em breve, muito breve, terei a minha carta definitiva;
. Meu DVD está pifando. Acho que ele não se adaptou muito bem à latitude ou não se deu bem com a voltagem daqui (é um pouco maior do que a do Brasil, acho que é 127 volts contra 110 volts de São Paulo). A gente vai no WalMart comprar as botas de frio e aí eu posso comprar um novo, vamos ver;
. Coisas que você pensa sabendo que vai se arrepender depois:
- "Maldita neve que não chega logo"
- "Nossa, estou curioso para saber como deve ser encarar -30 graus no caminho do trem para o trabalho"
- "Vou comer a maionese que eles deixam na mesa no Quiznoz (tipo maionese de boteco Brasileiro)"
. Bom, hoje é sexta-feira e daqui a pouco eu vou embora. Preciso trabalhar. Bom final de semana à todos os trabalhadores e à todos que também não são trabalhadores.
Agora eu vou sentar o dedo nessa porra. Depois eu vou embora para casa e falar para a Soraya "quem manda aqui sou eu" e depois vou fugir para o abrigo de mendigos que fica no centro da cidade. Ano que vem, eu volto!
Fui!!!
. Hoje à noite caiu uma nevinha bem sem vergonha aqui em Calgary. Mas uma parte da neve derreteu e congelou de novo (eu acho, pode ter sido outra coisa), e as ruas estavam cheias de gelo, uma beleza. O caminho do trem para o trabalho nunca foi tão divertido. Uma hora eu estava correndo e deslizando de lado no gelo. Em um outro momento eu estava correndo sem sair do lugar. Estas são as vantagens de se trabalhar em um bairro industrial, as ruas são vazias e não tem ninguém para te achar um estranho por estar brincando de escorregar sozinho em uma rua escorregadia;
. Depois que eu escrevi sobre o "Can you move to the back, please...", eu vi que não estou sozinho na minha revolta! Vou chegar e falar para alguém:
- 23, você tá meio do corredor, amigo?
- Uma altura dessa do campeonato e você tá no meio do corredor, amigo?
- Quer dizer, o companheiro quer ir para trás, você vai ficar olhando para ele e fazer o quê?
- Vai se jogar no chão, 23?
- Vai se enfiar no bancú?
- Então vai pra porra do fundo do ônibus, 23. Porra, tamo quase no fim do trajeto, 23!
Foi meio sem graça e ninguém aqui ia entender quando eu dissesse "seu chifre, o senhor é um fanfarrão seu chifre, o senhor tem 10 segundos para se mandar", mas tudo bem. Eu já assisti Tropa de Elite, como dá para perceber :-);
. Minha mãe está chegando aqui no dia 24 de Novembro. Ela vai ter tempo de conhecer o nosso apartamento atual e também a nossa casinha nova, já que a gente deve mudar no fim de Dezembro. A gente não sabe ainda onde é, mas já sabemos que desta vez vai ser uma casinha;
. Eu ainda não fiz o exame de direção. Mas em breve, muito breve, terei a minha carta definitiva;
. Meu DVD está pifando. Acho que ele não se adaptou muito bem à latitude ou não se deu bem com a voltagem daqui (é um pouco maior do que a do Brasil, acho que é 127 volts contra 110 volts de São Paulo). A gente vai no WalMart comprar as botas de frio e aí eu posso comprar um novo, vamos ver;
. Coisas que você pensa sabendo que vai se arrepender depois:
- "Maldita neve que não chega logo"
- "Nossa, estou curioso para saber como deve ser encarar -30 graus no caminho do trem para o trabalho"
- "Vou comer a maionese que eles deixam na mesa no Quiznoz (tipo maionese de boteco Brasileiro)"
. Bom, hoje é sexta-feira e daqui a pouco eu vou embora. Preciso trabalhar. Bom final de semana à todos os trabalhadores e à todos que também não são trabalhadores.
Agora eu vou sentar o dedo nessa porra. Depois eu vou embora para casa e falar para a Soraya "quem manda aqui sou eu" e depois vou fugir para o abrigo de mendigos que fica no centro da cidade. Ano que vem, eu volto!
Fui!!!
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Can you move to the back, please?
Eu gosto muito do que vi aqui no Canadá até agora. Mas tem uma coisa que eu não gosto muito, que é o fato de eu achar o povo meio acomodado às vezes. Não sei se sou eu que tenho um instinto mala de querer resolver as coisas, separar brigas (o Kb.Lo lembra quando eu salvei um bêbado de ser espancado no show do Pearl Jam), ajudar velhinhas a atravessar a rua, e poraí vai.
Foi que nem no dia em que o filme parou em uma sala de cinema e eu fui A ÚNICA ALMA que se dignou a ir reclamar com alguém. E depois, quando o filme voltou, mas mudo, eu novamente fui A ÚNICA ALMA que fui lá pedir para aumentar o volume.
Pois bem. Aqui em Calgary temos o nosso transporte público e os ônibus, que ficam meio cheios. E sempre tem um cidadão ou outro que "trava" no meio e não vai para o fundo do ônibus, onde sempre tem espaço e até alguns assentos vazios (acho que o cidadão deve ter hemorróida, sei lá). A coisa começa a apertar na parte da frente, por onde entram os passageiros, e o motorista grita "move to the back, please". Mas hoje, não. Todo mundo atravancado na frente, apertado, calor, eu de cachecol, aquele cidadão no meio do corredor segurando todo mundo, não tive dúvida... Olhei bem para a cara do segurança de porta de boate, e lancei em belo e alto som "Can you move to the back, please?"...
... uma menina disse "wow, not so loud". E eu disse "we are tight here", e dei um sorrisinho sem vergonha. A partir desta hora o efeito tomatinho começou - no meu emprego antigo tinha eu e a Regina que ficávamos vermelhos por qualquer bobagem. Pede a voz na reunião e pronto, mas fica vermelho que é uma beleza. E, como a Regina diz, sempre tem algum viadinho para olhar e dizer "nossa, como você está vermelho(a)", o que só piora a situação.
O efeito tomatinho vem acompanhado por um efeito térmico também. Esquenta que é uma beleza. Em um ônibus lotado, isto não é uma coisa muito boa. Foi um tal de tirar gorro, luva, cachecol e depois ficar suando por baixo do casaco. Mas tudo bem. Foi que nem no dia que roubaram minha bicicleta em Caraguatatuba (eu tinha uns doze anos). Peguei a bicicleta da minha mãe decidido a achar o fdp que roubou minha magrela (eu cuidava dela, coloquei marcha, engraxava, fazia tudo), e depois de uma meia hora rodando achei o mesmo. Devia ter uns dezoito, vinte anos, e estava com cara de que estava para indo para uma festa com um amigo. Não tive dúvida. Joguei minha bicicleta na frente deles (eles estavam andando segurando as bicicletas), e disse (mais ou menos isso):
"Você pegou esta bicicleta da minha casa. Ela é minha. Se você me devolver eu não vou contar nada para ninguém".
O cara devolveu a bicicleta e ainda pediu desculpas. Depois deste ataque de macheza com dois marmanjos com o dobro do meu tamanho, é obvio que eu chorei mais do que debutante em dia de formatura. Mas fiquei com a minha bicicletinha querida.
Ou seja, fiz a merda e fiquei nervoso depois. A mesma coisa do bumba. Fiz a merda e fiquei vermelho que foi uma beleza. Depois disso ainda entraram uns 20 passageiros no ônibus e eu pensei:
"O quê? Se vira nego! Eu já passei vergonha uma vez, está incomodado, pede para o povo ir para o fundo, que eu não quero ficar taxado de mala. Se vira".
Mas no fundo, o que me deixa revoltado é pensar que o folgadão está lá, vendo aquele assardinhação na frente (verbo derivado da sardinha, um peixe, aquático, por acaso), com uns 3 metros até o cidadão (ou cidadã) que está atrás, lugares vagos, com uma densidade demográfica de um folgado por quilômetro quadrado, e não bate nem um pouco de solidariedade ou altruísmo? Vai para trás, ou se não quer dar marcha-a-ré, que saia do caminho.
E tenho dito. Ravi para presidente!!!
Foi que nem no dia em que o filme parou em uma sala de cinema e eu fui A ÚNICA ALMA que se dignou a ir reclamar com alguém. E depois, quando o filme voltou, mas mudo, eu novamente fui A ÚNICA ALMA que fui lá pedir para aumentar o volume.
Pois bem. Aqui em Calgary temos o nosso transporte público e os ônibus, que ficam meio cheios. E sempre tem um cidadão ou outro que "trava" no meio e não vai para o fundo do ônibus, onde sempre tem espaço e até alguns assentos vazios (acho que o cidadão deve ter hemorróida, sei lá). A coisa começa a apertar na parte da frente, por onde entram os passageiros, e o motorista grita "move to the back, please". Mas hoje, não. Todo mundo atravancado na frente, apertado, calor, eu de cachecol, aquele cidadão no meio do corredor segurando todo mundo, não tive dúvida... Olhei bem para a cara do segurança de porta de boate, e lancei em belo e alto som "Can you move to the back, please?"...
... uma menina disse "wow, not so loud". E eu disse "we are tight here", e dei um sorrisinho sem vergonha. A partir desta hora o efeito tomatinho começou - no meu emprego antigo tinha eu e a Regina que ficávamos vermelhos por qualquer bobagem. Pede a voz na reunião e pronto, mas fica vermelho que é uma beleza. E, como a Regina diz, sempre tem algum viadinho para olhar e dizer "nossa, como você está vermelho(a)", o que só piora a situação.
O efeito tomatinho vem acompanhado por um efeito térmico também. Esquenta que é uma beleza. Em um ônibus lotado, isto não é uma coisa muito boa. Foi um tal de tirar gorro, luva, cachecol e depois ficar suando por baixo do casaco. Mas tudo bem. Foi que nem no dia que roubaram minha bicicleta em Caraguatatuba (eu tinha uns doze anos). Peguei a bicicleta da minha mãe decidido a achar o fdp que roubou minha magrela (eu cuidava dela, coloquei marcha, engraxava, fazia tudo), e depois de uma meia hora rodando achei o mesmo. Devia ter uns dezoito, vinte anos, e estava com cara de que estava para indo para uma festa com um amigo. Não tive dúvida. Joguei minha bicicleta na frente deles (eles estavam andando segurando as bicicletas), e disse (mais ou menos isso):
"Você pegou esta bicicleta da minha casa. Ela é minha. Se você me devolver eu não vou contar nada para ninguém".
O cara devolveu a bicicleta e ainda pediu desculpas. Depois deste ataque de macheza com dois marmanjos com o dobro do meu tamanho, é obvio que eu chorei mais do que debutante em dia de formatura. Mas fiquei com a minha bicicletinha querida.
Ou seja, fiz a merda e fiquei nervoso depois. A mesma coisa do bumba. Fiz a merda e fiquei vermelho que foi uma beleza. Depois disso ainda entraram uns 20 passageiros no ônibus e eu pensei:
"O quê? Se vira nego! Eu já passei vergonha uma vez, está incomodado, pede para o povo ir para o fundo, que eu não quero ficar taxado de mala. Se vira".
Mas no fundo, o que me deixa revoltado é pensar que o folgadão está lá, vendo aquele assardinhação na frente (verbo derivado da sardinha, um peixe, aquático, por acaso), com uns 3 metros até o cidadão (ou cidadã) que está atrás, lugares vagos, com uma densidade demográfica de um folgado por quilômetro quadrado, e não bate nem um pouco de solidariedade ou altruísmo? Vai para trás, ou se não quer dar marcha-a-ré, que saia do caminho.
E tenho dito. Ravi para presidente!!!
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Feliz aniversário Kb.Lo!!!
Aêêê!!!
Desta vez não vou poder ir em nenhum churrasco nem viajar para Guaecá, mas não se preocupa que hoje eu dou uma ligada! E estamos aguardando vocês aqui ano que vem!
E diz aí, você sabe que está aclimatado quando vê o gráfico abaixo:
E pensa "nossa, dez graus, hoje vai estar QUENTINHO!!!". Hoje eu vim trabalhar de cachecol. É, o frio está começando...
Desta vez não vou poder ir em nenhum churrasco nem viajar para Guaecá, mas não se preocupa que hoje eu dou uma ligada! E estamos aguardando vocês aqui ano que vem!
E diz aí, você sabe que está aclimatado quando vê o gráfico abaixo:
E pensa "nossa, dez graus, hoje vai estar QUENTINHO!!!". Hoje eu vim trabalhar de cachecol. É, o frio está começando...
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Sobre fuso, frio (é claro), habilitação, amigos
O horário de verão começou no Brasil faz umas semanas, e o mesmo acabou aqui neste último final de semana. Agora a diferença entre Calgary e São Paulo é de cinco horas:
Ou seja:
. Quando eu chegar em casa, às seis horas da tarde, já vai ser onze da noite no Brasil. Ou eu ligo na hora que eu chegar, ou não ligo mais;
. Quando for a hora do café da manhã no Brasil, umas nove horas, aqui ainda vamos estar no meio da madrugada - mais precisamente, quatro horas da manhã.
Ou seja, vou ter que pensar mais na hora de ligar para o Brasil e vice-versa. Estes dias tocou o telefone aqui em casa três horas da manhã, a mãe da Soraya ligou e se lembrou da diferença a tempo de desligar logo no primeiro toque :-).
E o frio?
Aqui tem uma propaganda de um adesivo de cigarros que mostra um grupo de fumantes no lado de fora do escritório, para a sua tragada da tarde. O problema é que aqui em Calgary (e no Canadá em geral), ir tragar um cigarro do lado de fora do escritório nem sempre é uma experiência reconfortante, dada a nossa temperatura média diária no inverno, tempestades de neve e afins. O mote da propaganda, no caso, é mostrar como o cigarro te leva à uma situação totalmente incômoda algumas vezes. Na verdade, estas "reuniões" são bem legais para botar a conversa em dia, mas é bem melhor se isto for feito em um lugar fechado e quentinho.
Pois bem, hoje saímos para o almoço e o pessoal do escritório, que sempre pega no meu pé porque dizem que eu uso mais roupa do que o necessário, estava do lado de fora fumando o seu cigarrinho pré-almoço. Estavam todos tremendo de frio e me dizendo "é, hoje está frio, se agasalha". No fundo eu pensei "aleluia, finalmente eles acharam que está frio" e também "vingança é um prato que se come frio" (trocadilho totalmente ridículo). Finalmente parece que o danado do frio está chegando. Agora quase não se vê mais poças de água na rua, está tudo congelado. Eu não sei deslizar no sonrisal...
... mas eu estou treinando para deslizar nas poças de gelo. Toda vez que vejo uma eu dou uma corrida e mando brasa em uma deslizada maneira. Sliding, como diriam aqui. Como eu ainda sou um Brasileiro babão, eu piso em toda e qualquer "poça de gelo" que eu ver na rua. Mais ou menos que nem um Arthur quando vê um botão, ele tem que ir lá e apertar para ver o que é...
Bom, hoje deu para ver que o "mijão" que eu comprei (é, eu comprei um mijão, versão "contraceptiva", pois o bicho é feio que dói) vai segurar bem no inverno, eu não senti nenhum frio hoje. E olha que a temperatura era de uns -7 graus celsius, com sensação térmica de -10 ou -12, eu acho.
E a minha habilitação?
Hoje eu fui no "Registry Depot" (não é Depot, mas tudo aqui é Depot então vai ser Registry Depot para mim, meu cérebro já ligou os neurônios e já era) para ver se a minha carteira Brasileira havia sido aprovada. Mostrei a minha classe 7, expliquei, ela olhou no sistema (levou uns dois segundos e meio), e me disse:
"Yep"
Eu disse "..."
"Yep, it was approved. Now you can take the test"
E eu pensei "poxa, medalinha, papel dizendo que eu passei, aperto de mão, carimbinho, nada?". Nada? Só isso? Nada? NADA?
"Yep, nada. Só vir fazer a prova com seu carro".
Eu disse "...", e eu pensei "PUTA QUE PARIU, entreguei minha tão amada habilitação tupiniquim para vir esta mulher com cara de fim de expediente me dizer um singelo YEP?" Come on!!!
Bom, resumo da ópera, agora é fazer o esquema da auto-escola que te dá uma hora de direção e depois te empresta o carro e fazer a tal da prova para tirar a carta classe 5, que me permite dirigir à noite e sozinho. Bye, bye, carta de aprendiz. Espero não fazer parte deste programa aí de baixo:
O pessoal do meu trabalho pediu para avisar que dia em que eu vou fazer a prova para eles não saírem de casa. Esta piada é velha até aqui, sacanagem...
Amigos!!!
Nada não. Só mandando um abraço para todos vocês, tem alguns com quem eu não falo já faz um bom tempo, Boca, Luciana, Pablo, Feijoada, Davizão, e alguns outros... Tem uns com quem eu troco umas mensagens eletrônicas de vez em quando, e teve a mega-conferência na quinta-feira passada, com Chuck, Alessanda, Fabrício, Cinara, Kb.Lo e, no fim, até o Akira apareceu, tinha acabado de instalar Speedy na casa dele e estava testando o Skype :-).
Brasil, acho que só em 2008. A mamãe vem agora em Novembro e fica até depois do Natal. O lance é que agora não tem mais passagem aérea (fácil para nós três) Canadá-Brasil e vice-versa, porque a temporada de inverno está "up", agora só rola mesmo lá pelo fim de Janeiro. Mas o que importa é que estamos bem aqui e, se tudo der certo, no fim de Dezembro alugamos uma casinha, estamos na torcida. Tem umas casas por um preço bem parecido com o do nosso apartamento, agora é achar, fazer o contrato e mandar brasa.
Bom, vou dormir. 11 e meia aqui. 4 e meia da madruga no Brasil. Fuso horário é uma coisa bem doida mesmo. Fui!!!
Ou seja:
. Quando eu chegar em casa, às seis horas da tarde, já vai ser onze da noite no Brasil. Ou eu ligo na hora que eu chegar, ou não ligo mais;
. Quando for a hora do café da manhã no Brasil, umas nove horas, aqui ainda vamos estar no meio da madrugada - mais precisamente, quatro horas da manhã.
Ou seja, vou ter que pensar mais na hora de ligar para o Brasil e vice-versa. Estes dias tocou o telefone aqui em casa três horas da manhã, a mãe da Soraya ligou e se lembrou da diferença a tempo de desligar logo no primeiro toque :-).
E o frio?
Aqui tem uma propaganda de um adesivo de cigarros que mostra um grupo de fumantes no lado de fora do escritório, para a sua tragada da tarde. O problema é que aqui em Calgary (e no Canadá em geral), ir tragar um cigarro do lado de fora do escritório nem sempre é uma experiência reconfortante, dada a nossa temperatura média diária no inverno, tempestades de neve e afins. O mote da propaganda, no caso, é mostrar como o cigarro te leva à uma situação totalmente incômoda algumas vezes. Na verdade, estas "reuniões" são bem legais para botar a conversa em dia, mas é bem melhor se isto for feito em um lugar fechado e quentinho.
Pois bem, hoje saímos para o almoço e o pessoal do escritório, que sempre pega no meu pé porque dizem que eu uso mais roupa do que o necessário, estava do lado de fora fumando o seu cigarrinho pré-almoço. Estavam todos tremendo de frio e me dizendo "é, hoje está frio, se agasalha". No fundo eu pensei "aleluia, finalmente eles acharam que está frio" e também "vingança é um prato que se come frio" (trocadilho totalmente ridículo). Finalmente parece que o danado do frio está chegando. Agora quase não se vê mais poças de água na rua, está tudo congelado. Eu não sei deslizar no sonrisal...
... mas eu estou treinando para deslizar nas poças de gelo. Toda vez que vejo uma eu dou uma corrida e mando brasa em uma deslizada maneira. Sliding, como diriam aqui. Como eu ainda sou um Brasileiro babão, eu piso em toda e qualquer "poça de gelo" que eu ver na rua. Mais ou menos que nem um Arthur quando vê um botão, ele tem que ir lá e apertar para ver o que é...
Bom, hoje deu para ver que o "mijão" que eu comprei (é, eu comprei um mijão, versão "contraceptiva", pois o bicho é feio que dói) vai segurar bem no inverno, eu não senti nenhum frio hoje. E olha que a temperatura era de uns -7 graus celsius, com sensação térmica de -10 ou -12, eu acho.
E a minha habilitação?
Hoje eu fui no "Registry Depot" (não é Depot, mas tudo aqui é Depot então vai ser Registry Depot para mim, meu cérebro já ligou os neurônios e já era) para ver se a minha carteira Brasileira havia sido aprovada. Mostrei a minha classe 7, expliquei, ela olhou no sistema (levou uns dois segundos e meio), e me disse:
"Yep"
Eu disse "..."
"Yep, it was approved. Now you can take the test"
E eu pensei "poxa, medalinha, papel dizendo que eu passei, aperto de mão, carimbinho, nada?". Nada? Só isso? Nada? NADA?
"Yep, nada. Só vir fazer a prova com seu carro".
Eu disse "...", e eu pensei "PUTA QUE PARIU, entreguei minha tão amada habilitação tupiniquim para vir esta mulher com cara de fim de expediente me dizer um singelo YEP?" Come on!!!
Bom, resumo da ópera, agora é fazer o esquema da auto-escola que te dá uma hora de direção e depois te empresta o carro e fazer a tal da prova para tirar a carta classe 5, que me permite dirigir à noite e sozinho. Bye, bye, carta de aprendiz. Espero não fazer parte deste programa aí de baixo:
O pessoal do meu trabalho pediu para avisar que dia em que eu vou fazer a prova para eles não saírem de casa. Esta piada é velha até aqui, sacanagem...
Amigos!!!
Nada não. Só mandando um abraço para todos vocês, tem alguns com quem eu não falo já faz um bom tempo, Boca, Luciana, Pablo, Feijoada, Davizão, e alguns outros... Tem uns com quem eu troco umas mensagens eletrônicas de vez em quando, e teve a mega-conferência na quinta-feira passada, com Chuck, Alessanda, Fabrício, Cinara, Kb.Lo e, no fim, até o Akira apareceu, tinha acabado de instalar Speedy na casa dele e estava testando o Skype :-).
Brasil, acho que só em 2008. A mamãe vem agora em Novembro e fica até depois do Natal. O lance é que agora não tem mais passagem aérea (fácil para nós três) Canadá-Brasil e vice-versa, porque a temporada de inverno está "up", agora só rola mesmo lá pelo fim de Janeiro. Mas o que importa é que estamos bem aqui e, se tudo der certo, no fim de Dezembro alugamos uma casinha, estamos na torcida. Tem umas casas por um preço bem parecido com o do nosso apartamento, agora é achar, fazer o contrato e mandar brasa.
Bom, vou dormir. 11 e meia aqui. 4 e meia da madruga no Brasil. Fuso horário é uma coisa bem doida mesmo. Fui!!!
domingo, 4 de novembro de 2007
Só vou parar de falar de neve quando parar de nevar...
E hoje a gente finalmente viu a neve caindo e não só as ruas brancas. Claro que o moleque quis ir para o lado de fora, e foi uma boa para estrear os seguintes apetrechos:
Calça de neve:
Botas de neve:
(custou só vinte dólares, espero que preste)
E também um gorro punk, mas deste eu não achei foto. Olha o moleque aí:
Vou colocar o álbum no fim deste post, só vou contar uma historinha agora. Saímos de casa e eu tentei montar um boneco de neve, mas neve é uma coisa ruim de se juntar que é uma beleza. Como se não fosse pouco para o coitado, a sua breve existência foi tornada mais breve ainda pelo Arthur, que em um ataque de Godzilla destrui o mesmo. Este ato de vandalismo foi registrado em vídeo:
Depois disso a gente foi dar uma volta, achar uma calçada inclinada para ficar escorregando no gelo. Eu fiquei brincando com a neve por um tempão mas o Arthur não queria saber de guerra de neve. Neve é um negócio legal (minha frase de babão do dia), mas uma hora o frio apertou e eu achei melhor a gente voltar. Acho que ficamos quase uma hora brincando na neve. Mas o Arthur foi sem cachecol, eu fui sem gorro e as minhas bochechas estavam geladas, e as do Arthur, vermelhas. Depois de uma meia horinha dentro de casa tudo isso passou. Chegamos em casa cobertos de neve :-).
Amanhã a temperatura será de agradáveis onze graus negativos quando eu for trabalhar. Vai ser uma delícia porque hoje nevou, a neve derreteu um pouco e agora está congelando de novo. Prevejo que as calçadas vão estar lisas como sabão.
Bom, segue o álbum (só tem oito fotos porque eu tinha que tirar a luva para bater uma foto e, toda vez que eu tirava uma foto, ia um pouco de neve para a máquina):
Calça de neve:
Botas de neve:
(custou só vinte dólares, espero que preste)
E também um gorro punk, mas deste eu não achei foto. Olha o moleque aí:
Vou colocar o álbum no fim deste post, só vou contar uma historinha agora. Saímos de casa e eu tentei montar um boneco de neve, mas neve é uma coisa ruim de se juntar que é uma beleza. Como se não fosse pouco para o coitado, a sua breve existência foi tornada mais breve ainda pelo Arthur, que em um ataque de Godzilla destrui o mesmo. Este ato de vandalismo foi registrado em vídeo:
Depois disso a gente foi dar uma volta, achar uma calçada inclinada para ficar escorregando no gelo. Eu fiquei brincando com a neve por um tempão mas o Arthur não queria saber de guerra de neve. Neve é um negócio legal (minha frase de babão do dia), mas uma hora o frio apertou e eu achei melhor a gente voltar. Acho que ficamos quase uma hora brincando na neve. Mas o Arthur foi sem cachecol, eu fui sem gorro e as minhas bochechas estavam geladas, e as do Arthur, vermelhas. Depois de uma meia horinha dentro de casa tudo isso passou. Chegamos em casa cobertos de neve :-).
Amanhã a temperatura será de agradáveis onze graus negativos quando eu for trabalhar. Vai ser uma delícia porque hoje nevou, a neve derreteu um pouco e agora está congelando de novo. Prevejo que as calçadas vão estar lisas como sabão.
Bom, segue o álbum (só tem oito fotos porque eu tinha que tirar a luva para bater uma foto e, toda vez que eu tirava uma foto, ia um pouco de neve para a máquina):
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Olá amigos
Faz tempo que não dou uma palavra decente aqui no blog. Mas nunca é tarde, esta semana eu trabalhei bastante porque agora estamos fazendo algo que nos empolga um pouco.
Valmir, eu vi o seu comentário e pode deixar, eu não vou mudar mais o nome do blog. Vai ficar "Me At Canada", mesmo sendo meio piegas. E uma boa parte dos acessos que eu recebo é de gente procurando algo não relacionado ao Canadá, Ravi, Calgary ou o que for.
Eu criei este blog em Dezembro de 2006, para narrar a nossa futura viagem ao Canadá (na época). Eu nem sabia que eu era usuário desde Março de 2003. Quando eu cheguei, comecei mandando uns E-Mails para a galera, o que acabou virando o diário de bordo. Na verdade o mês de Junho é bem divertido, mas deve-se começar de baixo para cima, e não o contrário, e tem que parar de ler quando a depressão aparecer, porque no fim de Junho a saudade apertou - eu estava sozinho no meu apartamento, sem Internet, sem telefone e apenas com um computador e um editor de textos.
Estou aqui desde o dia 5 de Junho de 2007. A Soraya, desde o dia 5 de Julho. Neste meio tempo, a gente conheceu um casal de Brasileiros no Heritage Park, outro na Global Fest, e a gente nunca mais encontrou nenhum deles. A gente até se comunicou por E-Mail depois mas acabamos não nos encontrando mais. A Soraya conheceu a Cecília pela internet, acho que pela comunidade Mães em Calgary, e esta amizade virtual virou uma amizade real no Halloween, quando eles vieram aqui em casa e a gente saiu com um grupo de cinco crianças para fazer "Tricks or Treats". Foi bem legal e ontem a gente finalizou as cervejas que sobraram :-). A gente foi em um churrasco há uns meses atrás, na casa de um ex-colega de trabalho, mas o pessoal aqui é meio parado, eu estava esperando outros churrascos para aproveitar o verão, mas nada rolou.
Ontem foi impagável a nossa "conferência virtual" com o Raphael, o Kb.Lo, o Fabrício, a Cinara e por fim até o Akira entrou na conversa. Ficamos bebendo cerveja e batendo papo a dez mil quilômetros de distância. Eu até pensei em colocar a foto do computador mas ficou tão ruim, mas tão ruim, que não vale a pena. Kb.Lo, se você colocar alguma foto, me avisa!!! Nossa, ficamos mais de duas horas conversando, santo Skype.
As outras novidades são:
. A gente não vai conseguir ir para o Brasil em Novembro, tanto é que eu já combinei com a minha mãe e ela vai chegar aqui no fim de Novembro (dia 23), e ficar até o meio de Dezembro. Não vai dar para ela pegar o Natal (por causa das passagens aéreas que não existem mais), mas vai dar para ela ver os Doze Dias de Natal no Heritage Park (a Soraya estava louca para que ela visse isto);
. O que eu vou fazer é tentar conseguir um visto C-1 (trânsito), ou mesmo B2 (turismo), nos Estados Unidos, para a Soraya e o Arthur. Com este visto, a gente consegue fazer escala nos Estados Unidos indo para o Brasil, o que amplia enormente o nosso leque de opções;
Amanhã eu preciso ligar para os meus pais e colocar o papo em dia. Combinar a viagem com a minha mãe e saber das últimas novidades do meu pai. Nada como o telefone digital da Shaw.
Perdi o fio da meada.
Normal, isto acontece o tempo todo mesmo quando eu estou conversando ao vivo. Mas não faz mal, as pessoas continuam me achando um cara legal do mesmo jeito. Bom, eu ia escrever um pouco mais sobre o blog (blog sobre blog). Eu acho sensacional escrever aqui, até já escrevi sobre isso, e também gosto de ler o que as outras pessoas escrevem, é só ver aquelas seções aí do lado direito. Eu até vi em um site que uma das maneiras de fazer passar a angústia de uma viagem e de uma mudança é escrever um blog, já que é uma maneira de você contar o que anda acontecendo nas suas bandas.
Eu estou com sono e este post já perdeu um pouco do sentido. Dei muita risada lendo este texto sobre o Halloween. O Halloween aqui é bem legal, mas eu achei meio paradão, acho que é porque é escuro, já está bem frio e as casas são bem espalhadas. Mas, nossa, a gente tem doce para alguns meses agora. E algumas pessoas se empolgam e enchem a mão na hora de distribuir as coisas.
É bem louco. E é realmente algo que a gente não tem no Brasil e, embora algumas pessoas comparem com o Carnaval, não tem comparação. Primeiro que Carnaval é 100 vezes maior e segundo que Halloween é muito mais "família" do que Carnaval. Principalmente por causa do frio, não tem condições :-). Hoje no caminho para o trabalho tinham duas poças de água que já viraram gelo puro. Sensacional. Ficou o bobão aqui olhando e babando.
Bom, vou deixar vocês amigos. Hora de tomar banho, escovar os dentes, fazer algumas necessidades biológicas e ir dormir, necessariamente nesta ordem (talvez as necessidades biológicas antes do banho).
Fui!
Tchau!
Valmir, eu vi o seu comentário e pode deixar, eu não vou mudar mais o nome do blog. Vai ficar "Me At Canada", mesmo sendo meio piegas. E uma boa parte dos acessos que eu recebo é de gente procurando algo não relacionado ao Canadá, Ravi, Calgary ou o que for.
Eu criei este blog em Dezembro de 2006, para narrar a nossa futura viagem ao Canadá (na época). Eu nem sabia que eu era usuário desde Março de 2003. Quando eu cheguei, comecei mandando uns E-Mails para a galera, o que acabou virando o diário de bordo. Na verdade o mês de Junho é bem divertido, mas deve-se começar de baixo para cima, e não o contrário, e tem que parar de ler quando a depressão aparecer, porque no fim de Junho a saudade apertou - eu estava sozinho no meu apartamento, sem Internet, sem telefone e apenas com um computador e um editor de textos.
Estou aqui desde o dia 5 de Junho de 2007. A Soraya, desde o dia 5 de Julho. Neste meio tempo, a gente conheceu um casal de Brasileiros no Heritage Park, outro na Global Fest, e a gente nunca mais encontrou nenhum deles. A gente até se comunicou por E-Mail depois mas acabamos não nos encontrando mais. A Soraya conheceu a Cecília pela internet, acho que pela comunidade Mães em Calgary, e esta amizade virtual virou uma amizade real no Halloween, quando eles vieram aqui em casa e a gente saiu com um grupo de cinco crianças para fazer "Tricks or Treats". Foi bem legal e ontem a gente finalizou as cervejas que sobraram :-). A gente foi em um churrasco há uns meses atrás, na casa de um ex-colega de trabalho, mas o pessoal aqui é meio parado, eu estava esperando outros churrascos para aproveitar o verão, mas nada rolou.
Ontem foi impagável a nossa "conferência virtual" com o Raphael, o Kb.Lo, o Fabrício, a Cinara e por fim até o Akira entrou na conversa. Ficamos bebendo cerveja e batendo papo a dez mil quilômetros de distância. Eu até pensei em colocar a foto do computador mas ficou tão ruim, mas tão ruim, que não vale a pena. Kb.Lo, se você colocar alguma foto, me avisa!!! Nossa, ficamos mais de duas horas conversando, santo Skype.
As outras novidades são:
. A gente não vai conseguir ir para o Brasil em Novembro, tanto é que eu já combinei com a minha mãe e ela vai chegar aqui no fim de Novembro (dia 23), e ficar até o meio de Dezembro. Não vai dar para ela pegar o Natal (por causa das passagens aéreas que não existem mais), mas vai dar para ela ver os Doze Dias de Natal no Heritage Park (a Soraya estava louca para que ela visse isto);
. O que eu vou fazer é tentar conseguir um visto C-1 (trânsito), ou mesmo B2 (turismo), nos Estados Unidos, para a Soraya e o Arthur. Com este visto, a gente consegue fazer escala nos Estados Unidos indo para o Brasil, o que amplia enormente o nosso leque de opções;
Amanhã eu preciso ligar para os meus pais e colocar o papo em dia. Combinar a viagem com a minha mãe e saber das últimas novidades do meu pai. Nada como o telefone digital da Shaw.
Perdi o fio da meada.
Normal, isto acontece o tempo todo mesmo quando eu estou conversando ao vivo. Mas não faz mal, as pessoas continuam me achando um cara legal do mesmo jeito. Bom, eu ia escrever um pouco mais sobre o blog (blog sobre blog). Eu acho sensacional escrever aqui, até já escrevi sobre isso, e também gosto de ler o que as outras pessoas escrevem, é só ver aquelas seções aí do lado direito. Eu até vi em um site que uma das maneiras de fazer passar a angústia de uma viagem e de uma mudança é escrever um blog, já que é uma maneira de você contar o que anda acontecendo nas suas bandas.
Eu estou com sono e este post já perdeu um pouco do sentido. Dei muita risada lendo este texto sobre o Halloween. O Halloween aqui é bem legal, mas eu achei meio paradão, acho que é porque é escuro, já está bem frio e as casas são bem espalhadas. Mas, nossa, a gente tem doce para alguns meses agora. E algumas pessoas se empolgam e enchem a mão na hora de distribuir as coisas.
É bem louco. E é realmente algo que a gente não tem no Brasil e, embora algumas pessoas comparem com o Carnaval, não tem comparação. Primeiro que Carnaval é 100 vezes maior e segundo que Halloween é muito mais "família" do que Carnaval. Principalmente por causa do frio, não tem condições :-). Hoje no caminho para o trabalho tinham duas poças de água que já viraram gelo puro. Sensacional. Ficou o bobão aqui olhando e babando.
Bom, vou deixar vocês amigos. Hora de tomar banho, escovar os dentes, fazer algumas necessidades biológicas e ir dormir, necessariamente nesta ordem (talvez as necessidades biológicas antes do banho).
Fui!
Tchau!
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Halloween e mais coisas
Amigos Brasileiros.
Já faz uns 3 dias que eu não escrevo aqui. Como eu escrevo quase todo dia e às vezes mais do que uma vez ao dia, isto é um bom tempo.
Ontem foi Halloween, foi bem legal, saímos com outras quatro crianças e à noite recebemos em casa um casal de Brasileiros que a Soraya conheceu pela Internet, a Cecília e o Antônio, foi bem legal tomar umas cervejas e conversar com alguém que está passando quase exatamente pelas mesmas coisas que a gente. O papo tava bom e a cerveja excelente, e hoje eu dormi que foi uma beleza no trem, mas não fiquei com sono durante o dia. Cerveja é um sonífero.
Foi legal fazer o Tricks and Treats... E vai ser mais legal de bom ainda quando eu chegar em casa e tiver mais tempo para escrever, porque agora está corrido. Tchau amigos!!!
Já faz uns 3 dias que eu não escrevo aqui. Como eu escrevo quase todo dia e às vezes mais do que uma vez ao dia, isto é um bom tempo.
Ontem foi Halloween, foi bem legal, saímos com outras quatro crianças e à noite recebemos em casa um casal de Brasileiros que a Soraya conheceu pela Internet, a Cecília e o Antônio, foi bem legal tomar umas cervejas e conversar com alguém que está passando quase exatamente pelas mesmas coisas que a gente. O papo tava bom e a cerveja excelente, e hoje eu dormi que foi uma beleza no trem, mas não fiquei com sono durante o dia. Cerveja é um sonífero.
Foi legal fazer o Tricks and Treats... E vai ser mais legal de bom ainda quando eu chegar em casa e tiver mais tempo para escrever, porque agora está corrido. Tchau amigos!!!
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