Na sexta-feira à noite a gente foi na Global Fest, literalmente no fim da cidade (à leste). Logo depois do lugar onde a festa estava acontecendo começavam as fazendas, só para se ter uma idéia.
Eu não estava esperando tanta coisa da festa, mas eu achei que fosse ser um pouco maior. Parecia uma festa junina de uma escola grande. Tinha um monte de barraquinhas, cada uma de um país diferente (tinha duas do Brasil), e também tinha um galpão onde se apresentavam danças típicas, sendo que cada apresentação era de um país diferente. No Brasil rolou uma apresentação de Samba e Axé, ou Samba e Capoeira, sei lá.
A apresentação do Brasil foi meio estranha. Primeiro que não tinha nenhuma mulata ali, e segundo que o traje de Carnaval que arrumaram era meio "verão" demais, sei lá. Não vou ser mala, mas é aquela coisa que todo mundo pensa, "no Brasil só tem praia e mulher de biquini". Mas o que importa mesmo é que o pessoal ainda precisa aprender muito sobre Samba, na opinião da Soraya. Legal foi a apresentação da Romênia, Rússia, sei lá, o pessoal lá dançava de verdade.
E também tinha os estandes do Brasil. Em um tinha um pessoal da Associação dos Brasileiros em Calgary vendendo roupas e utensílios a preço de ouro. Sinceramente, 65 dólares por um moletom é meio abuso, na minha opinião (espero que eles não leiam este blog). Paguei 3,50 dólares por um pacote de Passatempo que o Arthur dominou e a gente foi dar um rolê. Eu tive a impressão de que as coisas lá estavam mais caras do que na lojinha de produtos Brasileiros. Anyway, não vou falar muito também porque eu não quero fazer a caveira de ninguém só por um episódio. O pessoal era gente fina neste estande, conversamos bastante e depois fomos dar mais uma volta.
Chegamos no outro estande, este de comida Brasileira. Comida leia-se "feijoada", porque era só isso que tinha. E para quê ter mais comida se tem a velha, boa, Brazuca e apetitosa FEIJOADA? Sensacional. Estava tudo como devia ser, exceto que estava meio sem sal (mas isso é fácil de resolver), e tinha algum tempero deveras estranho no vinagrete. De resto, arroz, feijão preto, porco, porco, porco, farofa, laranja e Guaraná Antárctica. Infelizmente, não tinha a couve básica, mas tudo bem. Foi bom matar a vontade do arroz com feijão. Tanto é que eu já comprei o bacon e hoje vou ver se compro feijão preto na Super Store.
O pessoal do estande era gente boa, uma mulher Brasileira que estava em Calgary fazia pouco tempo, mas morou em Quebec por muitos anos e não volta pra lá nem que lhe paguem. Segundo ela, o povo de lá é meio metido e preconceituoso, acho que é uma característica meio inata de quem é Francês (ou descedente), sei lá. Ela falava Português (afinal, é Brasileira, dãã), mas o marido dela só falava Inglês ou Francês.
Isto aqui está parecendo uma reportagem de jornal, mas vamos lá...
Estávamos lá e chegou um casal de Brasileiros que mora em Calgary já faz seis anos, e o cara era de Santos!!!, da Alexandre Herculano, com o nome mais Santista possível, Carlos Alexandre (não, não era o Boiola da escola). A mulher dela era Paulistana, e eles tem dois filhos, um casal. A menina nasceu no Brasil e tinha um ano quando eles foram para o Canadá, e o menino nasceu aqui. Gente finíssima. E ainda deram uma carona para a gente chegar em casa!!! Sensacional. A festa valeu mais para conhecer este pessoal do que pela festa em si, sinceramente. E o Arthur se divertiu com o filho deles.
Pfúúúú. Cansei.
Ainda tenho que contar como foi o Sábado. A gente resolveu ir no Telus World of Sciente. Tem várias coisas, mas é bem focado nas crianças. O que eu achei mais legal foi isso aí embaixo:
É difícil de explicar o que esta máquina é. Se não me engano, lá dentro tem moléculas de ferro ou alguma coisa ferrosa em uma dimensão tão exata que faz o que deveria ser pó se comportar como um líquido. É um líquido de "ferro", é impressionante. E na parte de cima, tem um imã que você pode por para baixo e para cima. É legal ver o líquido na parte de baixo sendo puxado para cima, parece mágica. Sensacional.
Também tinha a cama de prego:
E o lugar onde nossos rostos e mãos ficaram momentaneamente registrados:
(sensacional este "troço")
Tinha mais um monte de coisa. O Arthur adorou. A gente também, embora eu tenha ficado beeem cansado. A gente também ficou jogando um jogo "mental", eu e a Soraya. O jogo é o seguinte: parece que os cientistas conseguiram isolar as ondas cerebrais que são geradas quando você está pensando em alguma coisa, qualquer coisa. Então se o cérebro está tendo alguma atividade, esta máquina consegue registrar. Para "jogar", você encaixa uma espécia de cinta na sua cabeça e o do seu oponente, aperta um botão e começa o jogo. O objetivo é ver quem consegue ficar mais relaxado. Tem uma bolinha que fica bem no meio, entre os dois jogadores, e seu objetivo é fazer esta bolinha chegar no seu oponente. Ela se move para a direção do seu oponente se você estiver mais relaxado do que ele, e vice-versa. Tem um gráfico que mostra o "nível" de atividade cerebral de cada jogador, é bem legal.
Bom, na primeira vez que a gente jogou, achamos que o objetivo era ver quem conseguia pensar em mais coisa, e que ganhava quem fazia a bolinha chegar ao seu lado mais rápido. Eu não consegui pensar em absolutamente NADA, e a bolinha chegou que nem um foguete do lado da Soraya, e a gente foi dar um rolê.
Voltamos lá depois e aí sim entendemos como o jogo funciona. Eu ganhei duas vezes e na terceira a gente teve que ir embora porque o lugar estava fechando :-). Sensacional, sou um cabeça vazio mesmo (ou consigo relaxar mais). Tem horas que realmente eu acho que eu não estou pensando em absolutamente nada, e não é que é verdade?
Sensacional.
Já escrevi bastante por hoje, pessoal. That's all, folks.
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