terça-feira, 13 de novembro de 2007

Não estou conseguindo trabalhar muito mesmo, então...

Warning: Este post não tem nada a ver.

Na verdade eu fiz algumas coisas ao longo do dia. Mas não muitas. Hoje eu estou bem sonolento e com a cabeça em outras coisas, como alugar uma casinha e desejar a paz mundial.

Na minha página inicial do Google há um espaço onde são mostradas fotos aleatórias do meu álbum na Internet, o Picasa. Eis que eu vi estas duas fotos aí embaixo:





E me lembrei de como foi este dia. Estava indo de São Paulo para Santos, acho que no meio de 2006, se não me engano, e descia a serra pela Via Anchieta quando o trânsito parou. Eu ali, parado, e aquela estradinha de serviço ali do lado, dando sopa, não tive dúvida. Liguei a seta e fui embora.

Foi sensacional. Deu um pouco de medo de aparecer uma viatura da polícia dizendo que eu tinha que sair dali, ou então de que surgisse um traficante desovando um rival, ou de que eu me perdesse (o que quase aconteceu), ou sei lá, que os céus se abrissem e aparecesse o ET em pessoa me pedindo o telefone para fazer uma ligação.

Para quem não sabe, a rodovia dos Imigrantes é esta aqui. E, como a rodovia é mega gigante e em puta trecho de serra, é necessário ter um caminho "paralelo" para chegar em qualquer trecho da mesma mesmo que a dita-cuja esteja interditada. E é para isso que servem as estradinhas de serviço. Elas são sensacionais. Passam perto de cachoeiras, não tem sinalização, mas são asfaltadas e tem a divisão entre as faixas no meio (o que conta como sinalização).

E eu decidi ir neste dia. Entrei na estradinha e dirigi por uns 30 minutos até chegar no "chão", no vale, embaixo daqueles viadutos de não sei quantos metros de altura, e me deparar com uma plaquinha dizendo "parque alguma coisa", um riachinho, um pilar e o fim do asfalto. De lá, decidi voltar, não parecia que dava para ir em frente ou chegar na cidade pelo meio do mato. Depois eu fui descobrir, graças ao Google Earth, que dava. Mas tudo bem, decidi voltar, quase que eu entrei na Imigrantes como quem vai para São Paulo (mas eu queria ir para Santos), e meia hora depois, já no breu total, consegui voltar para a Via Anchieta.

Pena que eu não tinha uma máquina digital nesta época. Senão eu teria tirado várias fotos a mais e também teria feito algum videozinho. Estas fotos toscas foram tiradas com o meu finado celular.

Eu fiquei um tempo querendo voltar lá, com uma máquina digital e não no fim do dia (talvez no meio deste para poder ver mais coisa), mas não deu. Acho que esta vai ser o item número 1 de coisas que eu quero fazer quando visitar o Brasil:

#1. Ir para uma estrada de serviço da Imigrantes (preferencialmente aquela que sai do meio do primeiro túnel, na descida) com uma máquina digital e tirar várias fotos.

Eu não sei porque mas eu lembrei do Kb.Lo, que inventou de parar o carro na descida da Via Anchieta e subir na mureta para tirar uma foto da paisagem (que é digna de qualquer foto), mas que quase que morreu (de susto e também literalmente) quando a primeira jamanta carregada passou. Viadutos não são totalmente sólidos, eles tremem, e não tremem pouco, quando passa um caminhão pesado por cima deles. É que nem asa de avião, tem que ser um pouco flexível senão quebra.

Olha só quem me proporcionava estas aventuras:



Olha a Nina, nossa antiga cachorrinha que agora vive sob os cuidados da minha mãe:



E olha o pequeno recém-nascido:



E eu aqui colocando foto na Internet ao invés de trabalhar...

Bom, aqui o que está rolando é que nós estamos procurando um lugar novo para morar, já que o nosso contrato acaba em breve, hoje a Soraya estava meio ruinzinha da garganta e eu levei o pequeno na escola, e agora está um agradável vento de 50 km/h do lado de fora com a temperatura na casa de um grau Celsius (1C), com sensação térmica de -3 graus (-3C). Supimpa. E hoje arrebentou o zíper do meu casaco. Olha a Lei De Murphy aí:

. O zíper do seu casaco vai arrebentar no dia em que você mais precisar dele.

Tia Marília, era o casaco de flanela, o que eu mais gostava :-). Mas não faz mal, eu preciso mesmo comprar um decente para o frio daqui e depois eu vou tentar arrumar o zíper (ou trocar), eu realmente gostei do casaco.

Hoje até o Russo que trabalha aqui disse que o vento estava macabro nesta noite. Como ele é da Rússia (onde os bebês não nascem, são forjados), e mora aqui já faz cinco anos, eu tomo este depoimento para demonstrar que o vento hoje estava mesmo "de foder" (e todos os emos daqui dormiram com a bunda na janela).

Preciso subir o nível deste blog :-).

Fui!!!



Sobre o Lei de Murphy:
Eu achei este blog sensacional. Tão sensacional que eu vou contar alguns causos que já aconteceram comigo, embora a minha vida nunca tenha sido tão desafortunada como a do coitado aí.

4 comentários:

Cecilia Brandao disse...

Ravi,

Muito louca essa sua história da estradinha - rsrs
As vezes passo aqui só para rir um pouco.
O quarto não estava baugunçado. Aquilo para mim super é normal. Não sou encanada com essas coisas, muito pelo contrário, acho que criança tem mesmo é que fazer bagunça...
Já ofereci para a Soraya um de nossos carros emprestados no Sábado, pois se quiserem, podem tentar agendar algumas casinhas para ver. Nós estaremos na bagunça da mudança. Sei que vc não pode dirigir, mas a Soraya acho que pode, não?

abração

Ravi disse...

Oi Cecília!!!

Ah, que bom! Eu também acho que uma baguncinha é sempre bom :-).

Então, em relação ao carro, agora não precisa não, a gente deve ir ver só uma casa no Sábado, mais ou menos perto da SuperStore. A gente vai tentar ver por ali para o Arthur não precisar mudar de escola, estamos torcendo para dar certo.

Mas muito obrigado pela oferta!

Anônimo disse...

Fala Raw... To aqui na minha mâe em Santos. Dei uma paradinha pra ler "vcs" um pouco...
Impagável a história da estrada..
Abração.. Vamos tentar falar mais tarde !
A Sá, minha mãe e a Ana estão mandando um beijo !!

Ravi disse...

Manda outro!!!