SPOILER ALERT!!!
Sério. Se você não viu o último episódio de Lost e ainda quer ver e preservar a surpresa, então não leia mais.
Mas, se você chegou até aqui, vamos lá.
Hoje, acabou a temporada de Lost. Foi o último episódio. Finito.
Na sexta temporada, dois universos paralelos foram mostrados - um em que a vida continuava na ilha, seguindo a linha original da série, e um universo paralelo em que a ilha aparentemente não existia.
O que o final da série mostrou é que todos no universo paralelo estavam já mortos. Charlie, o da banda de "You and all and everybody" foi o primeiro a perceber que uma outra vida, havia. Desmond foi "esclarecido" em seguida, e ele fez com que, no universo paralelo, todos se lembrassem de sua "vida" paralela.
Mas, a vida paralela não era uma "vida" paralela. A vida paralela foi a única vida. O universo paralelo foi, como o pai de Jack explicou, um mundo criado por quem estava no avião para que eles pudessem se encontrar depois da vida. Não existe o "agora", o que existe é aquele lugar (atemporal). Todo mundo morre um dia, e aquele universo paralelo era um mundo em que eles estavam se preparando para partir.
A ilha foi real. O Jack morreu na ilha. O Ben e o Hugo ficaram na ilha (o diálogo no final entre o Ben e o Hugo é bem claro neste ponto). A Kate, o Sawyer e os outros que estavam no avião voltaram e viveram as suas vidas no "mundo" real. O Bernard e a mulher dele provavelmente viveram na ilha até o fim dos seus dias. O Desmond provavelmente saiu da ilha em algum momento para viver a sua vida com a Penny. O monstro de fumaça virou história.
Eu li em algum lugar que a luz que o Jack "religou" no fim do episódio é a luz que entrou na igreja no fim do episódio. É aquela luz que todos procuram. A luz é como se fosse a origem e o fim da vida, como o olho de Jack abrindo e fechando no começo e o no fim da temporada. Se o Jack não tivesse recolocado a "rolha" e permitido que a luz voltasse a brilhar, este "farol das almas" ficaria apagado e, imagino eu, quando a porta da igreja fosse aberta no fim do episódio, ao invés de luz, haveria escuridão.
Quando Jacob disse que se o "monstro de fumaça" saísse da ilha a vida ia acabar em todos os lugares, eu acho que ele não quis dizer a vida "vida", mas que a luz em questão não ia mais existir. O "MIB" (Man in Black) não era nem vivo nem morto. A luz é que provavelmente o prendia na ilha. Sem a luz, ele era um homem. Talvez, sem a luz, não existisse a "vida após a morte" como mostrado no episódio. E vida após a morte é uma das teorias mais bem mostradas no Lost, principalmente com todos os personagens que podem ver e conversar com os mortos. O monstro de fumaça é a síntese do que é a falta da luz - algo desumano, frio, feio, monstruoso.
Em resumo:
. A ilha é real. Ela existe. A ilha mostrada no fundo do mar, no começo da sexta-temporada, é a ilha do universo paralelo, do mundo além vida. Ela está no fundo do mar, fora do alcance. Ela é real. A única coisa da ilha que pode ser vista no mundo paralelo é a luz;
. O monstro de fumaça é a síntese da falta da "luz"; Mas ele sabe que a única maneira dele sair da ilha é se a luz for destruída. O que ele não sabia, aparentemente, é que ele voltaria a ser um homem quando a luz se apagasse;
. Todos estão mortos no universo paralelo, mas todos viveram uma "vida" normal (quem não morreu na ilha). O Hugo disse para o Ben que ele foi um "grande segundo", e o Ben disse de volta que ele foi um "grande primeiro". A Kate disse que sentiu falta do Jack por um longo tempo, e aparentemente o Locke deste universo paralelo havia feito as pazes com o pai; Pai, aliás, que havia morrido na ilha também;
. O Jack morreu na ilha. O Sawyer, a Kate, o piloto, a loirinha que eu nunca me lembro o nome, o Chinês/ Japonês que fala com os mortos viveram para ver um outro dia.
Se eu gostei?
Gostei.
No fim das contas, o fim da temporada e da série foi mais sobre as pessoas do que sobre a ilha. Não interessa o porquê das coisas na ilha serem como são. A ilha é algo sobrenatural. Ela é a ligação entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos. Ela é um "relógio" da humanidade (e por isso, talvez, a viagem no tempo). Ela é como um ser virgem que pode ser moldado à vontade de quem é o seu "líder regente" (por isso Ben disse ao Hugo que, se ele quisesse mandar o Desmond embora, que ele não teria problemas ao tentar fazer isso).
O que importa é a jornada.
Eu nunca vi nenhuma série como Lost.
Quando o especial com todos os episódios sair, eu vou comprar - com certeza.
Fui!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Você sabia que?
A música de abertura do MacGyver aqui NÃO É Tom Sawyer, do Rush?
Sinceramente, a nossa versão é melhor:
(depois no vídeo toca a música bunda, mas pelo que eu me lembre, eu só lembro de Tom Sayer)
Fui!
Sinceramente, a nossa versão é melhor:
(depois no vídeo toca a música bunda, mas pelo que eu me lembre, eu só lembro de Tom Sayer)
Fui!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Eu adoro o Brasil.
Os amigos.
A comida.
As pessoas.
O clima.
As estradas de São Paulo e viajar à beira-mar.
Mas, porra, caralho, merda, eu odeio, ODEIO burocracia. De todas as comparações que eu faço entre Brasil e Canadá, quando eu faço, é que aqui no Canadá a burocracia é infinitamente menor.
Aqui, não tem reconhecimento de firma. Para que serve reconhecimento de firma, de qualquer jeito? A porra da minha assinatura nunca é reconhecida no cartório, mas serve para QUALQUER OUTRO LUGAR. Aqui não existe cópia autenticada. Aqui, um documento assinado pode ser digitalizado e mandado por E-Mail. É válido. É aceito. Funciona.
Sabe por quê? Porque, no Brasil, ninguém confia em ninguém. No Brasil, existem leis para proteger a gente da gente mesmo. No Brasil, tem cartório para ser sustentado. Mas, nada, nada supera a minha empresa que eu tive que deixar aberta há não sei quantos anos. Baixaram uma lei agora que para poderem enviar declaração no meu nome tem que ter uma merda de certificado digital. Tem que:
. Preencher uma merda de formulário;
. Assinar e reconhecer firma (vou ter que mandar a assinatura para a droga de cartório que nunca reconhece a minha firma);
. Tirar cópia autenticada do RG (vou ter que mandar o original do único documento Brasileiro que eu tenho além do passaporte para o Brasil).
Até aí, beleza. Mas a porcaria do site feito em ASP (ASP!!!) por um estagiário ganhando uma miséria em uma empresa que ganhou um concurso qualquer não funciona, e eu não consigo fazer a declaração para enviar o FedEx amanhã cedo.
...
Bom, notícia boa! A Soraya fez o ultra-som, é só um bebê (a gente achava que podia ser mais), e está tudo bem!
Durante o ultra-som, o bebê não parava de se mexer, e a gente acha que vai ser uma criancinha bem agitada! Ouvimos o coração, o bebê deu tchauzinho para o Arthur, foi bem legal.
A Soraya escreveu mais do que eu:
http://sorayacruzw.blogspot.com/2010/05/noticias-do-bebe.html
Os amigos.
A comida.
As pessoas.
O clima.
As estradas de São Paulo e viajar à beira-mar.
Mas, porra, caralho, merda, eu odeio, ODEIO burocracia. De todas as comparações que eu faço entre Brasil e Canadá, quando eu faço, é que aqui no Canadá a burocracia é infinitamente menor.
Aqui, não tem reconhecimento de firma. Para que serve reconhecimento de firma, de qualquer jeito? A porra da minha assinatura nunca é reconhecida no cartório, mas serve para QUALQUER OUTRO LUGAR. Aqui não existe cópia autenticada. Aqui, um documento assinado pode ser digitalizado e mandado por E-Mail. É válido. É aceito. Funciona.
Sabe por quê? Porque, no Brasil, ninguém confia em ninguém. No Brasil, existem leis para proteger a gente da gente mesmo. No Brasil, tem cartório para ser sustentado. Mas, nada, nada supera a minha empresa que eu tive que deixar aberta há não sei quantos anos. Baixaram uma lei agora que para poderem enviar declaração no meu nome tem que ter uma merda de certificado digital. Tem que:
. Preencher uma merda de formulário;
. Assinar e reconhecer firma (vou ter que mandar a assinatura para a droga de cartório que nunca reconhece a minha firma);
. Tirar cópia autenticada do RG (vou ter que mandar o original do único documento Brasileiro que eu tenho além do passaporte para o Brasil).
Até aí, beleza. Mas a porcaria do site feito em ASP (ASP!!!) por um estagiário ganhando uma miséria em uma empresa que ganhou um concurso qualquer não funciona, e eu não consigo fazer a declaração para enviar o FedEx amanhã cedo.
...
Bom, notícia boa! A Soraya fez o ultra-som, é só um bebê (a gente achava que podia ser mais), e está tudo bem!
Durante o ultra-som, o bebê não parava de se mexer, e a gente acha que vai ser uma criancinha bem agitada! Ouvimos o coração, o bebê deu tchauzinho para o Arthur, foi bem legal.
A Soraya escreveu mais do que eu:
http://sorayacruzw.blogspot.com/2010/05/noticias-do-bebe.html
sábado, 1 de maio de 2010
Todos lembramos onde estávamos e o que estávamos fazendo em uma data importante
Eu vi um filme sobre a rainha Victória, da Inglaterra, e depois de ver o filme e pesquisar sobre a personagem, sei lá porque cargas d'água fui ler sobre o JDF na Wikipedia.
E lá tinha um pedaço onde estava escrito:
"The event left a lasting impression on many people. It is said that everyone remembers where they were when they heard about the Kennedy assassination,[135] as with the Japanese attack on Pearl Harbor on December 7, 1941 before it, and the attacks waged on September 11, 2001 afterwards."
No dia 11 de Setembro de 2001, Terça-feira, eu estava esperando o horário do rodízio passar quando os aviões se chocaram contra as torres gêmeas. Eu só fui descobrir o que estava acontecendo quando, ao dirigir para o trabalho, ouvi o locutor narrar o que ele chamava de "acidente", quando "aparentemente" dois aviões se chocaram contra o WTC. Eu trabalhava no segundo andar de um prédio no Brooklyn, e ao chegar expliquei aos colegas o que tinha ouvido, mas ninguém acreditou. O que nos deu a certeza de que alguma coisa tinha acontecido foram as versões simplificadas dos sites de notícias e os boatos que voavam de boca em boca naquela manhã. Na hora do almoço, todos estavam de olhos grudados na TV - eu nunca vi, e acho que nunca verei, notícias ou imagens como aquelas no noticiário.
Eu lembro onde eu estava, o que eu fiz, com quem eu falei.
Acho que isto que é um "fato marcante".
E lá tinha um pedaço onde estava escrito:
"The event left a lasting impression on many people. It is said that everyone remembers where they were when they heard about the Kennedy assassination,[135] as with the Japanese attack on Pearl Harbor on December 7, 1941 before it, and the attacks waged on September 11, 2001 afterwards."
No dia 11 de Setembro de 2001, Terça-feira, eu estava esperando o horário do rodízio passar quando os aviões se chocaram contra as torres gêmeas. Eu só fui descobrir o que estava acontecendo quando, ao dirigir para o trabalho, ouvi o locutor narrar o que ele chamava de "acidente", quando "aparentemente" dois aviões se chocaram contra o WTC. Eu trabalhava no segundo andar de um prédio no Brooklyn, e ao chegar expliquei aos colegas o que tinha ouvido, mas ninguém acreditou. O que nos deu a certeza de que alguma coisa tinha acontecido foram as versões simplificadas dos sites de notícias e os boatos que voavam de boca em boca naquela manhã. Na hora do almoço, todos estavam de olhos grudados na TV - eu nunca vi, e acho que nunca verei, notícias ou imagens como aquelas no noticiário.
Eu lembro onde eu estava, o que eu fiz, com quem eu falei.
Acho que isto que é um "fato marcante".
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Aqui em casa não tem piscina, mas perto tem uma piscina pública.
Acho que amanhã eles vão reabrir a piscina. Para quem pensa que é demais, quando eu era criança eu peguei Hepatite (a mais leve de todas), e eu acho que eu contraí a amarelosa em uma piscina. Então é bom mesmo parar tudo, deixar a merda ir embora, e depois reabrir quando a situação estiver sobre controle.
Onde um bebê/ criança/ adulto cagão fez uma obra de arte e interditou a piscina por algumas horas. É. Foi a maior cagada. Ou, como eu disse para um cara que estava perto de mim na piscina de bebês (que ficou cheia de marmanjo), "literalmente, shit happens".
Merdas acontecem.
Mas a piscina pequena valeu, pelo menos eu cheguei em casa inteiro e sem a cabeça chacoalhando (a piscina maior, que é a que foi premiada, é uma piscina que tem ondas artificiais). Eu até nadei um pouco na piscina de gente grande.
Acho que amanhã eles vão reabrir a piscina. Para quem pensa que é demais, quando eu era criança eu peguei Hepatite (a mais leve de todas), e eu acho que eu contraí a amarelosa em uma piscina. Então é bom mesmo parar tudo, deixar a merda ir embora, e depois reabrir quando a situação estiver sobre controle.
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Eu acho que eu vi muito filme de ação - toda vez que eu saio do trabalho e vou andando até o carro, eu acho que uma bomba vai explodir antes da hora e o carro vai sair voando pelos ares. Pode ser também que eu ache que o carro é tão velho que ele possa explodir sozinho.
...
O Arthur acabou de dormir do meu lado no sofá. A nossa próxima casa não terá escadas.
...
Hoje choveu em Calgary - anteontem eu reguei o arbusto que tem em frente de casa e ontem começaram a aparecer umas folhas. Eu espero que com a chuva de hoje a cidade amanheça verde amanhã. De todas as coisas que me fizeram querer tentar ir para Vancouver, o verde de lá foi uma das forças motrizes mais poderosas. Mas em Julho a gente está planejando uma viagem grande, e Vancouver será um dos destinos. Vamos ver se dá certo.
...
Está passando um programa no Discovery Channel sobre os tubarões no mundo e os povos que matam os tubarões para comer as suas barbatanas.
Eu fico pensando - se todo mundo comesse mais peixe e menos carne vermelha, porcos e galinhas, não ia ter peixe para todo mundo e aí sim que os Oceanos iam secar de vez. Eu acho errado a maneira como os tubarões são caçados e eu acho muito errado comer de uma espécie em risco de extinção ou mesmo apenas ameaçada (mas eu sou um carnívoro aficionado).
...
Fui!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Hoje foi um dia inusitado
Primeiro, as novas - Vancouver não rola.
Pois é. Sem entrar em muitos detalhes mas já entrando, a gente não tem cliente em Vancouver nem em BC, eu preciso estar no escritório - aparentemente eu estar junto com os outros desenvolvedores é importante, etc...
Mas não faz mal.
Em Julho nós vamos até Vancouver para ir no Circo du Soleil, e se os meus planos derem certo e funcionarem, vamos até Seattle também. Se bobear, garota eu vou para Califórnia, mas San Fran acho que é muito longe. E vamos com a Van vermelha. Eu vou fazer cada centavo dos 900 dólares que eu dei a mais naquela vanzinha valerem a pena. Eu já andei fácil uns 20 mil quilômetros (eu acho, para falar a verdade eu chuto), 900/20000 = até agora eu paguei 4.5 centavos por quilômetro de carro que eu usei (of course, fora a gasolina e o óleo).
Se eu chegar a 90000 km rodados, vai ser 1 centavo por quilômetro rodado de carro. Pense bem, uma nova, que custa 30000 dólares, ia chegar a 1 dólar por KM só depois de 30000 km.
E hoje o meu chefe me disse que o barulho de "vento" que eu odeio tanto pode simplesmente ser a borracha da porta que secou. Eu vou pesquisar no Google para ver.
Bola para frente.
Ao invés de aprender a surfar, vou tentar esquiar.
...
Um causo:
Hoje eu perdi o meu telefone (mas já o recuperei). Fui na Best Buy devolver a câmera barata que a gente comprou e não gostou, depois fomos em uma sorveteria, e no caminho para comprar um brinquedinho que o Tutú guardou dinheiro para comprar, percebi que o celular não estava comigo.
E procura. E fuça. E eu lembrei de mexer nele na Best Buy para ver a avaliação de uma câmera, e alguma coisa me distrair. É. Eu perdi. Na Best Buy.
Compramos o brinquedinho do menino, parei no posto de gasolina mais tosco de Calgary onde teoricamente um Zé vem encher o tanque do carro (mas hoje o Zé não estava lá), desisti do posto tosco e fui em um posto decente, e fui até a Best Buy.
Nada. Não estava lá.
"Merda", eu pensei. Fui na sorveteria em que a Soraya foi matar o seu desejo de grávida.
Nada. Não estava lá.
"Puta Merda", eu pensei. Viemos para casa. Liguei o computador para conferir onde estava o celular no Google Latitude (o Google Latitude é um serviço em que a minha localização atual é enviada para uma central e disponibilizada para os meus amigos), mas antes que eu sequer entrasse no computador, resolvi ligar o celular mais uma vez. Só para desencargo de consciência, sabe como é - na prática eu já estava pensando "AINDA BEM QUE EU FIZ A PORRA DO SEGURO".
Ligo. Toca, toca...
ATENDE!!! Pensei "pfuuu, recuperei ele".
Um menino atende o telefone. Papo vai, papo vem, vem a mãe dele falar comigo e me explicar o ocorrido - o filho dele achou o celular na Best Buy e, sei lá porque cargas d'água, resolveu não levar o tremendão para o departamento de atendimento ao consumidor - ao contrário, ele resolveu levar o celular consigo mesmo.
Estranho. Mas eu acho que eles acordaram para a vida. Marcamos de nos encontrar no Mack's que fica perto da locadora, e desta vez eu liguei o Latitude no telefone da Soraya, e vi que eles realmente estavam por perto. Liguei, disse que eu era o cara com cara de mau na Van vermelha, e esperei.
E lá eles vieram, mãe e filho. Novinhos, os dois. A mãe tinha menos de 30 e o menino, menos de 15. Eles me devolveram o celular, pediram desculpas, agradeceram e foram embora. O telefone estava inteiro mas o menino me mudou os papéis de parede.
Eu acho que eles eram refugiados de algum lugar - eu acho que não tinha pai nenhum na história, e eu acho que o menino pegou o telefone de curiosidade e porque ele achou que era da Best Buy, estava solto (normalmente os telefones ficam presos na parede), ninguém ia sentir falta e pronto.
Mas... Tudo bem... Recebi meu telefone de volta...
Ele apagou os contatos até a letra "G" (adeus amigos cujo nomes começam com "A", "B" (Battalion Park School), "C" (Cecília, Cinara, etc...), "D" (Dan e outros), "E" (Emerald Associates, Eliane), "F" (Fabrício), ele retirou o meu link com o Facebook e todas as fotos que eu tinha para os meus contatos!!!, ele mudou meus panos de fundo...
Nada que meia hora não resolva. Mas sacanagem... Eu não fiquei bravo porque ele é um menino e eu acho que ele teve o bom senso de devolver o telefone quando ele viu que tinha dono, eles me devolveram sem alarde, mas eu fiquei meio chateado.
Mas faz parte.
Me lembra de quando eu perdi a minha carteira, e de quanto ela foi estranhamente devolvida.
Particularidades
Nesta viagem para Revelstoke a gente passou por um lugar chamado Rogers Pass, onde costuma nevar uns 10 metros por ano.
É.
Dez metros.
É quase seis de mim.
Eu vi umas estalactites que davam medo. Eu quebrei uma e outras quebraram, e o barulho do gelo caindo no chão parecia o de vidro se partindo.
Sensacional.
Eu nunca tinha visto nada igual.
O Tutú também não, e ele ficou todo faceiro.
Tem algumas outras coisas que eu vi nesta viagem que eu já tinha visto antes - cabrito montês, veados e esquilos. Eu vi os canos de uma represa hidrelétrica e achei bem louco, mas aí eu lembrei dos canos que sobem a serra do mar depois de Cubatão e pensei "nááá".
Depois desta viagem eu me toquei que eu talvez eu precise mesmo arrumar o pneu do carro que está assoviando, eu estou começando a achar que pode ter quebrado algum rolamento, e que o freio não seja o cúlprito.
Vamos ver se eu descubro o que é.
...
Em Julho vamos realizar um mini-sonho e vamos ver o Cirque du Soleil em Vancouver. Vamos de qualquer jeito, morando lá ou não. Amanhã eu vou saber o que o amanhã nos reserva. Independente da mudança para Vancouver rolar ou não, eu quero visitar aquela região de novo e quero ir até Seattle. Se a gente for para lá mesmo, o plano é ir até a Califórnia de carro e, quem sabe, São Francisco. Se bobear, vou com a Van mesmo - onde ela quebrar, eu a deixo.
...
Vou ver um pouco de How It's Made e depois tentar dormir.
Fui!
É.
Dez metros.
É quase seis de mim.
Eu vi umas estalactites que davam medo. Eu quebrei uma e outras quebraram, e o barulho do gelo caindo no chão parecia o de vidro se partindo.
Sensacional.
Eu nunca tinha visto nada igual.
O Tutú também não, e ele ficou todo faceiro.
Tem algumas outras coisas que eu vi nesta viagem que eu já tinha visto antes - cabrito montês, veados e esquilos. Eu vi os canos de uma represa hidrelétrica e achei bem louco, mas aí eu lembrei dos canos que sobem a serra do mar depois de Cubatão e pensei "nááá".
Depois desta viagem eu me toquei que eu talvez eu precise mesmo arrumar o pneu do carro que está assoviando, eu estou começando a achar que pode ter quebrado algum rolamento, e que o freio não seja o cúlprito.
Vamos ver se eu descubro o que é.
...
Em Julho vamos realizar um mini-sonho e vamos ver o Cirque du Soleil em Vancouver. Vamos de qualquer jeito, morando lá ou não. Amanhã eu vou saber o que o amanhã nos reserva. Independente da mudança para Vancouver rolar ou não, eu quero visitar aquela região de novo e quero ir até Seattle. Se a gente for para lá mesmo, o plano é ir até a Califórnia de carro e, quem sabe, São Francisco. Se bobear, vou com a Van mesmo - onde ela quebrar, eu a deixo.
...
Vou ver um pouco de How It's Made e depois tentar dormir.
Fui!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Revelstoke!
Este final de semana nós decidimos esfriar a cabeça, esquecer de Vancouver e de outras preocupações do dia-a-dia, desencanar da casa e ir viajar. O destino:
Revelstoke!
Revelstoke é uma das cidades "amostras grátis" que existem nas montanhas rochosas. As outras amostras grátis que a gente viu no caminho são Field e Golden. Revelstoke, com 7000+ habitantes, ainda é maior do que Golden, com 3500+.
Na verdade Revelstoke não tinha nada demais - a única coisa que tem na cidade que a gente conhecia era o centrinho (a gente parou lá a caminho de Vancouver quando meu pai e família vieram nos visitar) e a Floresta Encantada, que fica um pouco mais a frente na estrada, mas que está fechada - eles só vão abrir no meio de Maio.
O hotel em que ficamos, Glacier House Resort, tinha uma vizinhança para lá de estranha:
. No caminho (8 km da estrada principal) tinha um lixão;
. Tem uma represa perto do hotel;
. No fundo tem umas torres de transmissão de energia...
Eu olhei para a Soraya, ela olhou para mim, e eu disse "vamos ver o quarto". E até que o quarto era legal, espaçoso, com vista para as montanhas. Não tinha frigobar, o que foi estranho... Mas valeu - embora eu ache que na próxima vez eu vá procurar outro hotel.
Em Revelstoke fomos no Railway Museum, bem legalzinho:
Mas o mais impressionante foi a neve que vimos na Rogers Pass:
O mais legal foram as estalactites de gelo, mas destas não deu para tirar foto, já que nem no lugar onde elas estavam a gente deveria (ou poderia) ter ido.
A Soraya tirou mais fotos com a máquina nova dela, depois ela posta aqui.
Fui!
Revelstoke!
Revelstoke é uma das cidades "amostras grátis" que existem nas montanhas rochosas. As outras amostras grátis que a gente viu no caminho são Field e Golden. Revelstoke, com 7000+ habitantes, ainda é maior do que Golden, com 3500+.
Na verdade Revelstoke não tinha nada demais - a única coisa que tem na cidade que a gente conhecia era o centrinho (a gente parou lá a caminho de Vancouver quando meu pai e família vieram nos visitar) e a Floresta Encantada, que fica um pouco mais a frente na estrada, mas que está fechada - eles só vão abrir no meio de Maio.
O hotel em que ficamos, Glacier House Resort, tinha uma vizinhança para lá de estranha:
. No caminho (8 km da estrada principal) tinha um lixão;
. Tem uma represa perto do hotel;
. No fundo tem umas torres de transmissão de energia...
Eu olhei para a Soraya, ela olhou para mim, e eu disse "vamos ver o quarto". E até que o quarto era legal, espaçoso, com vista para as montanhas. Não tinha frigobar, o que foi estranho... Mas valeu - embora eu ache que na próxima vez eu vá procurar outro hotel.
Em Revelstoke fomos no Railway Museum, bem legalzinho:
![]() |
From Revelstoke |
Mas o mais impressionante foi a neve que vimos na Rogers Pass:
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From Revelstoke |
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From Revelstoke |
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From Revelstoke |
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From Revelstoke |
O mais legal foram as estalactites de gelo, mas destas não deu para tirar foto, já que nem no lugar onde elas estavam a gente deveria (ou poderia) ter ido.
A Soraya tirou mais fotos com a máquina nova dela, depois ela posta aqui.
Fui!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Vancouver...
Nestes últimos dias eu tenho aguardado uma "conversa" com a empresa para ver se rola uma "transferência" para Vancouver ou não. Vamos ver o que me aguarda. Eu tenho trabalhado bem e bastante pela empresa, agora é saber se isto vai valer alguma coisa ou não! E quando eu menos esperava, a recrutadora que arrumou meu segundo emprego aqui deu um sinal de vida, ela estava de licença maternidade e voltou a trabalhar só hoje.
Montanhas...
Neste Sábado nós resolvemos ir até as montanhas de novo, já fazia um tempo que não íamos para aquelas bandas. Ao invés de ir pela Trans Canada Highway, fomos pela 1A, que passa por Cochrane e vai até Canmore. É um caminho diferente, mais demorado, mas que é bem "charmoso". No caminho nós vimos um monte de cabritos monteses (como é o plural disso?) na beira da estrada, foi bem legal. Demos um bom rolê em Banff, mas não saímos ou paramos o carro porque a cidade estava BEM cheia (foi feriado aqui Sexta-feira). De lá a gente decidiu ir mais para Oeste e fomos até um lugar que é chamado "Spiral Tunnels", que a gente viu quando foi para Vancouver pela primeira vez, mas que diz que é bem legal quando tem um trem passando. Infelizmente, o acesso para o lugar estava (bem) fechado, aqui eles fecham tudo no Inverno, é meio sacal. Mas eu quero voltar lá no meio de Maio, quando as coisas já estão funcionando (e quem sabe as estradas que estão fechadas já abriram)...
Mas foi bem legal passear.
...
A gente quer fazer uma viagem grande de qualquer jeito, quanto antes, melhor. Dá saudade de viajar. A gente gosta de conhecer lugares novos, e ir nas montanhas agora depois de tanto tempo foi como conhecer aquela paisagem de novo. E o tempo estava bom, nem tão quante, nem tão frio, com sol e com neve. Estava bonito.
...
Bom, hora de ir. Coloquei o Twitter aí do lado. Fui!
Nestes últimos dias eu tenho aguardado uma "conversa" com a empresa para ver se rola uma "transferência" para Vancouver ou não. Vamos ver o que me aguarda. Eu tenho trabalhado bem e bastante pela empresa, agora é saber se isto vai valer alguma coisa ou não! E quando eu menos esperava, a recrutadora que arrumou meu segundo emprego aqui deu um sinal de vida, ela estava de licença maternidade e voltou a trabalhar só hoje.
Montanhas...
Neste Sábado nós resolvemos ir até as montanhas de novo, já fazia um tempo que não íamos para aquelas bandas. Ao invés de ir pela Trans Canada Highway, fomos pela 1A, que passa por Cochrane e vai até Canmore. É um caminho diferente, mais demorado, mas que é bem "charmoso". No caminho nós vimos um monte de cabritos monteses (como é o plural disso?) na beira da estrada, foi bem legal. Demos um bom rolê em Banff, mas não saímos ou paramos o carro porque a cidade estava BEM cheia (foi feriado aqui Sexta-feira). De lá a gente decidiu ir mais para Oeste e fomos até um lugar que é chamado "Spiral Tunnels", que a gente viu quando foi para Vancouver pela primeira vez, mas que diz que é bem legal quando tem um trem passando. Infelizmente, o acesso para o lugar estava (bem) fechado, aqui eles fecham tudo no Inverno, é meio sacal. Mas eu quero voltar lá no meio de Maio, quando as coisas já estão funcionando (e quem sabe as estradas que estão fechadas já abriram)...
Mas foi bem legal passear.
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A gente quer fazer uma viagem grande de qualquer jeito, quanto antes, melhor. Dá saudade de viajar. A gente gosta de conhecer lugares novos, e ir nas montanhas agora depois de tanto tempo foi como conhecer aquela paisagem de novo. E o tempo estava bom, nem tão quante, nem tão frio, com sol e com neve. Estava bonito.
...
Bom, hora de ir. Coloquei o Twitter aí do lado. Fui!
quarta-feira, 31 de março de 2010
Hackers, malditos
Recentemente a minha conta do Twitter foi comprometida, e eles automaticamente bloquearam tudo e me mandaram esta mensagem:

Sacanagem.
Eu acho que um dos 5 sites em que eu coloquei minhas informações de login para o twitter foi comprometido, vai saber. Só sei que agora eu mudei a senha e só deixei funcionando o que eu confio mesmo - nada de TwitMeme ou portlet para a página do iGoogle.
Agora é hora de trabalhar.
Fui!

Sacanagem.
Eu acho que um dos 5 sites em que eu coloquei minhas informações de login para o twitter foi comprometido, vai saber. Só sei que agora eu mudei a senha e só deixei funcionando o que eu confio mesmo - nada de TwitMeme ou portlet para a página do iGoogle.
Agora é hora de trabalhar.
Fui!
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