terça-feira, 31 de março de 2009

Quando o céu virou outra coisa...



Eu acho que o meu MP3 (e o Winamp) não lidam muito bem com caracteres acentuados.

Especialmente com o "é", que vira "Ú".

Fui!

domingo, 29 de março de 2009

Tem horas que dá vontade de escrever por escrever. Simplesmente abrir o computador, dedilhar as teclas e ver que composição que sai - normalmente o resultado não é dos melhores. Ultimamente eu tenho passado dias e dias sem escrever porque a criatividade não vem e o leque de assuntos anda meio encolhido. Mas a gente vai tentando.

Ontem eu falei com o Rapha (vulgo Chuck), um amigo meu da época do colegial que tem uma sina de trabalhar em empresas que mudam de cidade. Embora eu saiba por experiência própria que o mundo é um lugar pequeno não importa onde você esteja, eu digo para ele com propriedade - vá para onde vá, mas guarde um dinheirinho para viajar. Porque ultimamente a coceirinha tá incomodando aqui em casa - ia ser bom tirar uma semana de férias e ir até um lugar um pouquinho mais quente, já que aqui o inverno teima em continuar dando as caras - ontem nevou qualquer coisa entre 20 e 30 centímetros.

Nestes dias eu falei com o Kb.Lo, que veio nos visitar aqui em Maio, e infelizmente a gente viu que realmente Calgary não é caminho para a Europa! Mas Kb.Lo, não se preocupe! A gente ficou super feliz de vocês virem visitar a gente ano passado e eu tenho certeza que vocês vão vir de novo! Só lembra de tirar todas as fotos da Itália e de fazer xixi na Torre Eiffel!

Eu não falo faz um tempão é com o Cunha, vulgo Fabrício, que é um dos cara mais incomunicáveis do mundo! Não tem telefone fixo (nem endereço fixo), não entra no Skype nem no MSN e não atende o celular.

Brincadeira.

Estou falando dos meus amigos porque eu acho que hoje ia ser um bom dia para sentar em um bar com os respectivos e as respectivas, tomar uma cerveja em copo de geléia e comer um pastel frito há uns dois dias atrás. Assim como a Soraya tem as inquietações dela de tempos em tempos, eu também tenho as minhas.

Inquietações, é engraçado. Eu tenho uma visão bem simples do que é imigrar para o Canadá e do que é viver aqui em relação ao Brasil - é como largar o lado "espiritual" da coisa e tentar focar mais no lado "material". Embora aqui as escolas sejam melhores, as casas sejam maiores, as cidades sejam mais bonitas e todo o resto seja mais "arrumadinho" do que no Brasil, às vezes parece que é uma coisa estéril, já que o nosso lado "espiritual" ficou no Brasil. A Soraya fala todo dia com a mãe dela, eu falo com os meus amigos e minha família toda semana - o Arthur ainda está na idade em que ele mais liga para os pais do que para tudo no mundo, então para ele vale o "se tiver com a gente, está bom".

Mas é engraçado quando eu me sinto com a vida "pausada" aqui - sensação que fica mais forte na Primavera, e agora eu digo com propriedade já que esta é a nossa segunda Primavera - eu acho que o problema é o Inverno que parece que vai acabar mas não acaba - e não é que eu esteja precisando de vitamina "D" ou de tomar mais sol, é simplesmente como se as coisas se tornassem mais claras, como uma pessoa que passa por uma experiência e marcante e passa a classificar as experiências da vida em duas categorias, a de "vale a pena" e a de "não vale a pena".

Eu acho que a minha conversa com o Rapha, que está para ter uma mudança na vida dele, me fez querer apressar as coisas aqui também. Como a Soraya diz, o "vento" está batendo na nossa janela (Chocolate?), e aí vem o "finiquito", aquela vontade de levantar as velas e ver onde o barquinho vai chegar.

Mas o Canadá não é só saudades. A gente tentar fazer um programa diferente a cada final de semana, ir dar uma volta nas redondezas, ir na casa de alguém (ontem fomos na casa da Andresa e do Márcio tomar uma cervejinha e comer uma pizza, ver um filme com todo mundo espremido na cama, comprar livros baratos nos sebos da vida, ver a neve caindo pela janela e pensar "é, f*deu".

:-).

Imigrar não é fácil. Quem diz que é fácil ou não gostava mesmo do Brasil ou não deixou a ficha cair.

Só vou parar de refletir quando esquentar!!!

...

Bom, é isso aí. Amanhã eu pressinto um dia longo no trabalho já que algumas coisas que deveriam ter funcionado no final de semana não funcionaram tão bem.

...

PS: Hoje eu aprontei - estava decendo uma rua aqui perto de casa quando eu resolvi brincar e travar as quatro rodas do carro (já que a rua estava coberta de gelo), eu acabei deixando o carro virar demais e quando eu soltei o pé do breque eu tive que segurar o cavalo bravo no braço. Ainda bem que eu joguei GT ontem com o Márcio e consegui não fazer o carro rodar depois de corrigir a trajetória do adolescente rebelde.

É engraçado porque toda vez que eu escorrego com o carro eu lembro do Kerry (meu chefe na Spring) falando que a pior coisa que um motorista pode fazer é compensar demais e fazer o carro rodar depois de uma derrapagem besta.

Aí, depois, quando eu fui sair de casa à tarde, tinha um velhinho, coitado, tentando subir com o carro na rampa de saída do condo e, sem conseguir ir para lugar algum, resolveu dar ré e dar uma chance para o próximo, que no caso era eu. O pneu de neve ajudou, mas não ajudou muito não - no gelo é tudo liso, não importa qual seja o sapato que se está usando.

Fui!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Neste último Sábado a gente deu uma esticada até Elbow Falls, uma horinha mais ou menos de carro a partir daqui de casa. O dia estava bem gostoso, não estava tão frio, e o lugar é muito bonito - foi o primeiro passeio que a gente fez aqui no Canadá. O rio já era rio (a cobertura de gelo já tinha ido embora), mas ainda tinha algumas reminiscências do inverno na beirada e eu e o Arthur ficamos "quebrando o gelo" (literalmente) e vendo os "barquinhos" descerem rio abaixo. Foi bem legal. Da próxima vez vamos ver se rola um carvão, uma churrasqueira e uma carninha, principalmente se o inverno for embora logo (toc toc toc).

O carro é engraçado. Até 60 km/h ele é mais ou menos, dos 60 km/h até os 100 km/h ele é uma maravilha e para cima de 100 km/h eu não sei, já que eu não arrisco muito - acho que o máximo que eu já dei com ele foi 110 km/h, que me parece ser o limite máximo em qualquer estrada aqui em Alberta (e talvez no Canadá). Agora que eu trabalho mais perto de casa o carrinho está mais tranquilo, sem ter que atravessar metade da cidade de uma vez.

E o trabalho, este estranho, vai bem, obrigado. Já vou entregar a segunda tarefa completinha, e esta é bem mais complexa do que a primeira, mas eu estou bem satisfeito com o resultado, e espero que os chefes também estejam quando for a hora deles brincarem com o gato que, até agora, não subiu em cima do telhado. Já comecei a aproveitar mais a estrutura da empresa e talvez semana que vem eu peça uma cadeira nova - já troquei de teclado, já ferrei meu computador, agora eu tenho que esperar o "grace period" antes de fazer alguma exigência nova. Algumas coisas de lá que eu gosto:

. A geladeira cheia (refrigerantes, que eu tento limitar a no máximo uns 3 por semana, chás, que eu bebo um por dia, V8, um monte de vegetais batidos em uma lata de refrigerante, meio estranho mas bebível, e alguns sucos);
. Os almoços grátis (metade da semana comendo de graça);
. O fato de ser perto de casa;
. O lugar onde a empresa é, que é bem tranquilo;
. O escritório, embora pudesse ser melhor, ainda é muito bom.

De resto, normal. O pessoal é meio fechado, mas acho que é uma característica deles mesmo. Mas eu estou gostando, acho que a experiência está sendo boa.

E... nós estamos esperando o frio ir embora! Espero que o inverno acabe de verdade!!!

Fui!

domingo, 22 de março de 2009

Eu e a máquina fotográfica

A nossa máquina fotográfica (Powershot S3 IS) foi torturada pelo Arthur, que enfiou o cartão de memória ao contrário e, com toda a delicadeza que Deus lhe deu, empurrou o coitado além do limite da trava que a máquina tinha para evitar que os cartões sejam enfiados ao contrário, e a máquininha apagou.

Literalmente.

Sem sinal de vida algum.

Snif.

Bom, eu quando era mais novo lá em Santos no litoral de São Paulo fiz o curso de Informática Industrial, e quando eu era mais novo ainda eu resolvi fazer o IUB (Instituto Universal Brasileiro) de eletrônica. Animado com a minha experiência teórica e com o fato de eu ter desmontado (e montado!) a secadora na minha casa anterior, comprei um jogo de micro chaves de fenda e fui à luta. O único problema é que agora não tinha como eu tirar nenhuma foto do que eu estava fazendo, já que eu estava desmontando a máquina fotográfica :-) (quando eu desmontei a secadora eu tirei fotos para saber onde encaixar os fios depois).

Foi tudo tranquilo, exceto pelo fato de que existem parafusos de 4 tamanhos diferentes e eu definitivamente vou errar o tamanho de algum, mas paciência. Eu anotei os que eram mais toscamente diferentes e o resto vai no achômetro. O outro problema é que, depois de tirar 4 peças plásticas e duas placas de circuitos integrados, desconectando uns 7 ou 8 plugues e afins (mas estou bem, ainda não quebrei nada), descobri que a p* do slot onde você coloca o cartão SD é soldada na placa principal - vou ter que comprar um ferro de solda (deve custar uns 20 dólares aqui) para poder terminar de arrumar a máquininha.

Detalhe que a máquina desmontada parece um Frankestein. A Soraya, coitada, quase teve um treco quando viu. Se eu não conseguir arrumar a bichinha, ou se o conserto for muito caro, ou se qualquer coisa do tipo acontecer e ela for desta para a melhor, já sabemos que a próxima máquina vai ser:

. Pequena;
. Compacta;
. Diminuta.

Máquina pequena dá para colocar em qualquer lugar e pronto. Óbvio que eu vou pesquisar antes. As minhas especificações técnicas seriam as seguintes:

. Resolução: Entre 4 e 8 MP; (4 MP é o máximo que eu usava na minha máquina que vai até 6 MP);
. Capacidade de tirar fotos em ISO 800 sem um nível absurdo de ruído - embora 400 já tivesse bom;
. Responder rápido quando se aperta o obturador;
. Zoom ótico de 3x;
. Um display LCD decente mas também com aquele lugar para olhar com a máquina colada no rosto;
. Boa capacidade de captar diferenças de áreas claras e escuras (seria "contraste?");
. E outras besteirinhas.

Eu gosto do site dpreview. É bom, tem bastante informação, e dá uma boa ajuda na hora de comprar uma máquina. Vale a pena dar uma conferida. Eu tenho algumas opiniões sobre máquinas digitais:

. Qualquer coisa que se paga por resolução (MP) acima de 5 MP é besteira. Com 5 MP dá para imprimir a foto em uma ampliação de tamanho de capa de revista - se dá para fazer isso, dá com sobra para colocar a foto na Internet ou afins;
. Aliás, se a máquina tem um número de mega-pixels mais elevado, como 8MP ou 10MP ou mais do que isso, pode ser que o tiro saia pela culatra - com os pixels mais "grudados" no sensor da máquina, o calor gerado é maior e o nível de ruído também - neste caso, se você fosse comparar uma foto de 10MP com uma foto de 5MP a de 5MP talvez ficasse melhor.

Eu acho que esta história de MP é desculpa para vender máquina fotográfica - e é um mito o pensamento de que mais mega-pixels signifiquem uma máquina melhor. Eles precisam de um motivo para as pessoas trocarem a sua máquina digital assim como os fabricantes de computadores precisam do Windows novo da Microsoft para venderem unidades mais potentes - no fim, é tudo marketing.

Fui!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Today I learned a new thing

I finally understood what weak references are for:

http://weblogs.java.net/blog/enicholas/archive/2006/05/understanding_w.html

Simply put, the referenced object (by one of the reference classes) can be claimed by the garbage collector at any time, and you wouldn`t have that object anymore. Why the hell would I want to use that, then?

The answer is simply: caching.

By doing some hack around the class SoftReference, you could have a caching mechanism that would delete objects from the cache when the Java VM needs more memory. Instead of crashing, you would lose some objects from the cache, which would have to be obtained later, but no big deal - that`s just a small performance penalty.

I would like to have that knowledge 5 years ago. It would have been useful.

NOTA: Era para ter saìdo no outro blog.

quarta-feira, 18 de março de 2009

O motivo da polícia de manhã...

Man shot by police in SW Calgary dies
Amigos e amigas, obrigado pelos comentários nos últimos posts! O trabalho vai indo bem, obrigado!

Hoje eu até trabalhei de verdade! Yay!

E hoje eu almocei de graça na empresa! De Segunda à Quarta-feira, eles fazem treinamento para o aplicativo Primavera TM (Primavera ser TM é brincadeira), e o povo tem que comer, e como o povo come mais do que eles acham que o povo vai comer, sobra um monte de comida, e comida da boa.

Embora possa ser meio estranho falar que "eu como os restos", na verdade não é bem assim - a comida é da boa mesmo, tem sobremesa da boa (até mesmo para os padrãos Brasileiros), tem salada, tem refrigerante e suco de graça, e hoje teve pizza! Yay! Se bobear eu vou começar a comer mais de graça no trabalho, assim eu economizo uma graninha (de grão em grão se chega fácil em uns 200 dólares por mês).

...

Quando eu estava indo trabalhar vi que a polícia tinha fechado uma metade da avenida que eu pego para ir trabalhar (Richmond Road) - tinha caminhão da polícia, carro de polícia e tinha policial também - chegando no trabalho eu fui procurar o que era mas ainda não tinha nada.

Curiosidade é fogo.

...

A primavera começa no papel em quatro dias! Yay!

A primavera de verdade só vai começar a dar as caras lá por Maio (que é quando as árvores saem da hibernação). Shit!

No nosso primeiro inverno esperamos a Primavera chegar com unhas e dentes! Depois que ela chegou continuamos a Primavera chegar com os dentes tremendo! Yay!

terça-feira, 17 de março de 2009

Hoje foi o segundo dia no emprego novo - e a diferença principal em relação ao primeiro dia é que eu consegui de fato trabalhar. Esta empresa, pelo que eu percebi, é um pouco mais parecida com os lugares no Brasil onde eu trabalhei - mais focada em resultados, um pouco zoneada, algumas pessoas reclamando de excesso de pressão (mas nada que me preocupe - ainda), com algumas pessoas muito competentes e outras, nem tanto. É diferente da Call Genie onde eu achava o povo mole demais - da mesma maneira que é ruim demitir à torto e à direito também é ruim manter um Zé ganhando mais do que você e fazendo a metade - não é bom para a moral do resto dos funcionários.

Mas, venhamos e convenhamos, nestas 16 horas que eu passei por lá eu já consegui aprender algumas coisas novas e já esqueci algumas outras também, como uma maldita senha para acessar uma base de dados que eu não anotei em lugar algum. Como nas empresas do Brasil, não rola Messenger, Skype ou Google Talk (eu usava os três na Call Genie), o que é bom e ruim - não rolam interrupções, mas eu me sinto meio "desconectado do mundo" hora ou outra - acho que eu estava é mal acostumado.

Acho que a experiência vai ser interessante - mas daqui a um ou dois anos, quando eu mudar de emprego de novo, vou querer ir para uma empresa que crie produtos, que tenha prazos realistas e metas folgadas, em um escritório nota 10 com almoço grátis todo dia e vista para o mar. Para que sonhar pequeno?

Mas estou bem - na primeira semana na Spring eu quebrei 3 copos, na 7COMm, depois de algum tempo de casa, quebrei um galão de 20 litros de água que quase inundou o andar onde a gente trabalhava, na Interchange eu praticamente desliguei o servidor que era usado por 100 pessoas, na Cosipa eu tomei choque e me arranhei inteiro quando fui tentar segurar um armário que ia cair no chão (e que acabou caindo, no fim das contas), na GoLemur eu não fiz cagada nenhuma mas a empresa inteira foi uma cagada, e na Call Genie foi tudo mais ou menos azul. Eu acho.

Eu não sei porque, mas eu tenho a impressão de que pelo tempo que eu estiver no Canadá, eu não vou ficar mais do que um ano no mesmo emprego. A gente tem que ter incerteza em alguma coisa nesta vida, ó pá!

Vou lá terminar de ver o Senhor dos Anéis.

Fui!

segunda-feira, 16 de março de 2009

O primeiro dia no trabalho novo...

... foi meio estranho.

Pela manhã, fiquei com a mulher do RH, que me explicou os procedimentos, formulários, como funcionam as férias, planos de saúde, seguro de vida e todos os afins. A parte mais interessante foi quando ela me mostrou o resultado de um teste de personalidade que eu fiz - sem meias palavras, o teste foi interessante - embora eu não concorde com algumas das coisas que ali estavam escritas, a maioria era a verdade verdadeira:

. Eu sou auto-confiante;
. Eu não tenho paciência de explicar a mesma coisa três vezes para a mesma pessoa;
. Eu gosto de respostas rápidas e de respostas objetivas;
. Eu "mascaro" a minha falta de paciência bem (sob um cobertor de afetividade, ou algo assim, segundo o teste), mas sob pressão o meu verdadeiro "eu" pode se aflorar (ui) - esta eu concordei em termos - sob pressão, eu costumo ser bem mais objetivo, e sob pressão eu costumo não ter paciência mesmo com a lerdeza alheia, mas eu continuo sendo o verdadeiro "eu".

Com o último ponto, eu não concordei muito - eu não me considero "mascarado" ou algo parecido, mas como no teste eu não conseguia achar a resposta certa em várias questões e respondi no "eu acho que essa é a certa", pode ser que alguma coisa tenha saído meio torta mesmo. Estes testes não são absolutamente confiáveis porque costumam ser na língua Inglesa - e, embora este tivesse uma versão em Português, a tradução era meia-boca.

Mas assim andamos. O outro teste me disse que eu sou bastante teórico, que eu gosto de adquirir conhecimento simplesmente "for the sake of knowledge", e este sou eu mesmo. Se não me engano, os pontos principais do teste (objetivamente falando) foram:

. Eu gosto de desafios no trabalho;
. Logo depois de fazer alguma coisa que seja "desafiante" eu posso perder o interesse em tarefas menos interessantes (verdade);
. Sou guiado por metas e objetivos;
. Eu gosto de assertividade e de respostas objetivas (eu só gosto de personagens ambíguos em filmes).

Amanhã eu olho o teste com mais carinho e escrevo aqui o que não for denegrir a minha imagem.

O bonito mesmo foi à tarde, quando depois de um, vamos dizer, "erro de comunicação", apaguei uns arquivos no meu computador que não eram para ser apagados. Os caras da rede passaram uma boa parte da tarde tentando recuperar os arquivos e eu tive que ficar de braços cruzados...

Assim não dá, logo no primeiro dia já ficando conhecido do pessoal que administra as máquinas - em todas as empresas, é a mesma sina.

:-).

Acho que isto não saiu no teste de personalidade!

Mas, lados positivos:

. O povo é focado;
. O café é sensacional (é café expresso);
. O almoço hoje foi de graça;
. Eles realmente tem sucos de latinha, refrigerantes e outros engordativos de graça, na geladeira;
. A água de beber é meio sem gelo (isto não é tão legal);
. A janela é grande e a vista legal.

PS: Amanhã eu vou trabalhar de verdade e o dia vai ser mais interessante.

Agora eu vou ver o Senhor dos Anéis!

Fui!

domingo, 15 de março de 2009

Me desculpem, mas isto é estupidez

No Rio, brasileiros protestam pela permanência de filho de americano no país

Eu li, reli, pesquisei, pensei, e eu acho que o pai da criança está certo - é ele que tem o direito da guarda do menino, e pronto. Ele não é só o pai biológico, ele criou a criança até os 4 anos de idade quando a mãe levou o menino para o Brasil e cortou a relação que existia até então. Ele é o pai. Ele pode não ter sido o pai afetivo pelos últimos 4 anos, mas ele foi o pai afetivo pelos primeira metade da vida da criança, ele é o pai biológico de fato e ele só não foi o "pai" nos últimos anos porque ele foi privado desta possibilidade.

E se...

... A gente invertesse a história e ela fosse uma Americana que fugiu para os Estados Unidos com a criança e ele fosse um Brasileiro tentando reaver a guarda da criança? Quem ia apoiar quem?

O único argumento, que seria irrefutável neste caso, é de que a criança correria riscos estando com o pai biológico, o que não me parece ser o caso. Os advogados da família no Brasil estão tentando fazer a história do "golpe do baú", mas eu acho que este enfoque é no mínimo peculiar.

A criança pode ter nascido no Brasil mas ela é metade Americana, metade Brasileira, chore quem quiser chorar. Se a criança quiser jogar Football e nÃo Soccer, é um direito dela.

Fui!