quarta-feira, 6 de julho de 2011
E a mala foi para o saco
Segunda-feira, 4 de Julho de 2011. Ao chegar em Hartford, do lado de lá do continente Norte-Americano, Ravi Wallau encontrou a mala do seu filho, Arthur, destruída na esteira de bagagem. A princípio Ravi achou que a mala não fosse sua mas, depois de inspecionar a etiqueta localizada na parte de trás da mala e reconhecer a letra de sua esposa, Ravi finalmente reconheceu que aquela mala amassada, queimada e rasgada era, de fato, dele.
Merdas acontecem. Mas esta merda foi federal. Eu falei para os caras que estavam viajando comigo que era para eles esperarem um pouco, eu não era chato mas aquela mala já era e eu precisava reclamar. Fui lá conversar com o cara da Air Canada, o cara gente boa, eu nem estressado estava porque eu sabia que cedo ou tarde eles iam ter que me dar uma mala nova, talvez quando eu voltasse para o Canadá, mas com sorte por estas bandas mesmo.
Aparentemente, malas não costumam ser atropeladas com muita frequência (a nossa teoria para a mala é que ela foi atropelada), e o cara nem sabia preencher o formulário. Uns dez minutos se passam, o cara aflito, e eu pergunto para ele "cara, as coisas dentro da mala estão inteiras. Não quebrou nada e o bolso da frente estava vazio. Se você tiver uma mala sobrando aí, eu fico feliz.".
Ele não tinha nenhuma mala de reserva, já que a Air Canada tem um vôo chinfrim em um avião em que cabem apenas 18 pessoas para Hartford. Aparentemente, não é a cidade com mais passageiros dos Estados Unidos. Mas aí o cara foi além e eu achei legal - ele ligou para a Delta, outra empresa aérea, e perguntou se a moça tinha uma mala sobrando. Ela disse "vem cá ver o meu estoque" para o atendente da Air Canada e lá fomos nós. O cara andava rápido que só, parecia o meu chefe, o Ian. Quando eu fui para Toronto com ela e uma mulher que trabalhava na empresa na época, a gente sofria para manter o ritmo do chefe e o fato dele ser chefe não ajudava, não dava para dizer "caralho, mano, calma aí". Anyway. Chegamos lá e a mulher deu uma mala novinha, marrom, de marca genérica mas melhor que a que eu tinha, sem papelada, sem formulário, off the books, off the hook, e eu saí de lá de mala nova. O cara me disse que algumas empresas aéreas não mantém um super inventário, e que por camaradagem eles ajudam um aos outros.
Melhor para mim :-).
PS: Está bem quente aqui em Connecticut. Fico aqui até o dia 20 de Julho.
PS: Comecei a assistir Dexter com o Paulão lá na casa da Eliane. A série é boa, copiei uns capítulos e tenho assistido no hotel, para meu desespero na hora de acordar no dia seguinte. Eu sempre penso "é hoje que eu durmo no trabalho e tomo um pé na bunda."
Fui!!!
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4 comentários:
Nossas malas também não chegaram lá essas coisas por aqui.
E a vida segue...
Puxa, mala sendo atropelada! Essa é boa! hahaha...o bom é qu saiu no lucro. bjs. Marina
Caramba, mala atropelada ninguém merece =/ Mas que bom que deu tudo certo, né?
Outro dia fui na loja de mala consertar a alça da minha e tinha um rapaz coreano que tb teve sua mala atropelada e destruída! A dele era daquelas rígidas, impressionante.
A AC deu pra ele um vale mala nova, ele foi lá e pegou uma nova equivalente à dele (custou 300 dólares!)
Abs,
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