segunda-feira, 24 de agosto de 2009

17 again

No final de semana vimos o filme 17 again, que tem um ator que eu já não ia muito com a cara (Matthew Perry, que mero Zé sou eu para dizer que ator é bom ou não, mas eu nunca fui muito com a cara dele), e um que é ídolo da molecada (Zac Efron), mas que para mim era tão bom ator quanto o cigano da Dara, de uma novela que passou há mil e anos.

O filme é sobre um cara (Matthew Perry), que tem 37 anos e depois de realizar que ele ficou a vida inteira chorando as pitangas, recebe um presente de um conselheiro espiritual (só lembrava do caçador do Moby Dick vendo a barba branca do velho), e volta a ter 17 anos. Então...

...mas não é que o filme até que presta? Quer dizer... dadas as minhas expectativas baixas, se tivesse um desastresinho qualquer, um trem explodindo, um carro capotando, ou mesmo se um zumbi fizesse uma ponta, ou se tivesse algum jogo de vôlei feminino passando na TV de alguém, o filme ia ser melhor do que eu esperava. Mas então. O filme é bãozinho, o carinha até que é bom ator, o coadjuvante cujo papel é fazer a platéia soltar uma risada hora ou outra até que é mais inteligente do que a média, é tudo fora da realidade mas ainda em um patamar aceitável.

Mas, voltando (este post ficou uma zona, sem meio, começo e fim), no filme o cara fica 20 anos mais novo. E daí vem os flashbacks. E nos flashbacks... toca Guns'n'Roses.

É... É meio estranho assistir filme em que os flashbacks foram as músicas que eu ouvia... Tudo bem que há vinte anos atrás eu tinha 11 anos, mas de qualquer jeito a minha adolescência já estava ali, virando a esquina.

Fazem 15 anos que o Renato Russo morreu! O Nirvana acabou há tanto tempo que eu nem lembro mais. O Guns'n'Roses ainda está na ativa! Impressionante.

Fui!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aqui no Canadá os banheiros públicos são diferentes do Brasil. Enquanto no Brasil você tem porta inteira, aqui é uma meia portinha sem vergonha com uma fresta de um centímetro de cada lado. Você sabe se o banheiro está ocupado olhando por baixo da porta. É meio constrangedor no começo, mas depois você se acostuma a perder a privacidade na hora de fazer as necessidades.

Hoje em dia eu já não ligo mais.

A não ser, é claro, no mictório do meu trabalho. Não sei se porque o prédio é tombado ou se por outro motivo, mas os dois mictórios do banheiro são colados um no outro. Sério. Ombro a ombro. Você está lá, sossegado fazendo o seu xixi, olhando para baixo só para garantir que as coisas saiam como previsto, e vem alguém sem noção, e ao invés de ir até a privada, vai e usa o mictório. Aí eu penso "merda", vou para o lado, fico olhando para o alto, faço tudo às pressas, e saio xingando.

Toda vez que acontece isso eu penso "PORRA, USA A PRIVADA!". Que droga. Toda vez que EU vou no banheiro e tem alguém no mictório, eu vou até o banheiro, levanto a pseudo-tampa da privada, e lá vou eu. Simples.

Simples mesmo.

Quando eu fui para a Espanha, os caras daqui ficaram maravilhados que as portas do banheiro de lá fechavam totalmente. Privacidade!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O final de semana só é bom...

... se no Domingo eu dirigi mil quilômetros ou mais...

Dia 1:



Dia 2:



Pontos altos da viagem:

. A parte sul da Highway 40, e seus picos nevados em que sempre parece inverno;
. As Range Roads e as Township Roads que passam no sul do estado de Alberta (próximo à Highway 40 aí de cima), onde em Agosto vimos neve fresca!
. Os moinhos de vento de Pincher Creek (Janine, na próxima a gente passa aí, desta vez não deu tempo de combinar);
. A ponte de trem de Lethbridge, e a cidade em si, ambas muito agradáveis;
. A mina de Bellevue, onde você faz um passeio rápido pela mina (é FRIO, levem casacos, a temperatura hoje era de 2 graus positivos);
. O Waterton Park, que merece um final de semana inteiro só para ser gasto nele.

Dirigimos mais ou menos 500 quilômetros no primeiro dia e mais uns 500 no segundo. Na ida, tivemos que ir até Banff para pegar a bolsa da Soraya, que foi esquecida em um Subway no final de semana passado - estava tudo lá, celular, ipod, documentos, óculos de sol. Seguindo a filosofia do "não passarás pelo mesmo trecho duas vezes", pegamos a Highway 40 e depois uma série de estradas menores, de cascalho, até chegar a Highway 22 e depois à Highway 3, de onde seguimos até Lethbridge - chegamos lá umas seis da tarde. Fomos na piscina do hotel, o Arthur brincou, e fomos jantar. O hotel, Days Inn, era mais ou menos, achamos a cama desconfortável (a pior de todos os hotéis que já ficamos no Canadá).

No dia seguinte, fomos até a mina de Bellevue, depois pegamos algumas estradinhas e fomos até o Waterton Park. Ficamos por lá um tempinho, e pegamos outra estradinha para ir até Cardston e depois Calgary. No caminho, peguei um desvio e fui até a fronteira com os Estados Unidos, só para tirar uma foto e voltar.

Vimos um URSO! Um filhotinho, mas está valendo. Foi no Waterton Park. Lá também vimos uma manada de búfalos, muitos e muitos veados (em um lugar tinha uns 10 pastando), vimos moinhos de vento, foi bem legal.

O sul de Alberta vale a pena!

Fotos virão logo...

Fui!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PEARL JAM

É, foi bom.

Eu nem levei a máquina - achei que fosse ser igual ao Brasil, onde eu não tinha espaço nem para levantar o braço, mas foi relativamente tranquilo. Ficamos a poucos metros do palco, eu diria uns 20, 30 metros no máximo, dava para reconhecer todos os membros da banda sem precisar ficar olhando para o telão.

EVEN FLOW:


(o vídeo é meio ruinzinho, mas tudo bem)

Quando chegamos no parque, umas seis da tarde, fomos seguindo as placas de orientação sobre estacionamento e paramos na parte de cima do parque, e de lá até o lugar onde os shows estavam sendo realizados é uma bela de uma descida. Chegamos, fomos beber alguma coisa, sentar perto do palco, comprar alguma coisa para comer e esperar até a perna parar de doer.

Reportagem da Rolling Stone sobre o show.

O show começou no horário marcado, às oito da noite. Embora no show do Brasil o pessoal cantasse mais as músicas junto com a banda, o povo aqui (pelo menos o que estava perto do palco) era tão animado quanto a galera do Pacaembú. Tinha muita gente que foi no festival só para ver o Pearl Jam, acho que eu li em algum lugar que tinham 19000 pessoas por lá. No meio do show escureceu, o pano que eles tem de fundo ficou iluminado, a noite estava muito bonita por causa da lua, foi meio mágico. Na hora de ir embora, pegamos o teleférico que eles usam para levar os esquiadores para o topo da colina, deu para ver a cidade e os coitados que não quiseram esperar pela carona, pena que não deu para ir com a Sô (ela teve que ir em um antes).

Foi bem legal, eu gostei bastante, a Soraya também, e agora quando a banda vier tocar por estas bandas de novo temos que receber a visita de algum fã!

Foi duca!

Kb.Lo, lembramos de você enquanto estávamos por lá!

Fui!!!

Vídeos:

http://www.youtube.com/results?search_type=videos&search_query=pearl+jam+calgary&search_sort=video_date_uploaded

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Estes dias nós fomos no Sikome Lake, um lago artificial que fica ao sul de Calgary, dentro ou perto do Fish Creek Park. A idéia era andar de bicicleta em um lugar diferente, mas assim que o Arthur viu que o lago está mais para praia, volta todo mundo para casa trocar de roupa e fazer a sessão farofa.

Não é mar.

O lago não parece limpo (é meio lamacento).

O povo é povo.

Mas tem areia, tem água e tem castelo de areia para o Arthur fazer. Tem sol, levamos cadeira de praia e tentamos tirar o bronzeado de caminhoeiro que adquirimos nas nossas viagens. Tem banheiro, tem até uma lanchonete que estava fechada, e cachorro não entra. O Arthur adorou. A gente também. Domingo foi um dia maravilhoso de sol e temperatura chegando nos 30 graus, na Segunda-feira a temperatura caiu para uns 10 graus e choveu que só. Ainda bem que fomos em um churrasquinho para animar a alma.

...

Meu notebook pifou na Quinta-feira, se me lembro bem. O Windows não queria inicializar, me brindando com um bela tela azul escrito "INACESSIBLE_BOOT_DEVICE" ou qualquer coisa que o valha. Eu podia até ter recuperado as fotos que estavamo no meu HD e que não estavam no Picasa Web, mas eu desencanei, peguei o CD de recuperação e fui começar do zero.

Foi rápido para reinstalar tudo. O que demora é para tirar todo o lixo que os fabricantes de notebooks mandam junto com o sistema operacional. Ainda junte com isso os 300 MB de atualizações do Windows XP que você tem que baixar, os programas obrigatórios que eu instalo (Google Chrome, Skype, MSN, Google Talk), e dá-lhe mais um dia de trabalho até o bichinho voltar a respirar.

Agora até a Silver Tape que segura o monitor do notebook (senão ele cai toda hora) perdeu a cola. Acho que está na hora de aposentar o coitado.

...

Acabamos de ver o filme Persepolis, um desenho animado baseado na história de uma garota que viveu no Irã durante a revolução em que os fundamentalistas assumiram o poder. Acho que é um filme obrigatório para quem quer entender porque que fundamentalismo é uma coisa ruim, e porque nem todo mundo que mora nos países fundamentalistas é fundamentalista. Some a este filme outro muito bom, "O caçador de pipas" (eu sei que tem um livro, mas eu vejo os filmes), e dá para ter uma figura mais clara das coisas.

...

E é isso aí pessoal.

Fui!