A Soraya escreveu tão bem, mas tão bem, que eu vou só dizer que eu estou muito feliz com os nossos oito anos e que ainda venham vários pela frente!!!
Te amo muié!!!
...
Poxa, este post ficou muito curto... Mas é que a Soraya escreveu tudo mesmo!!!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
E estes últimos dias tem sido bem corridos. Não tive nem tempo de parar na frente do computador a não ser para trabalhar. O chefe voltou, o sprint recomeçou, e a equipe vai dimuniur, desta vez uma morte morrida, não matada. Maldades à parte, mas vai sair o búfalo mais lento da manada.
O frio aqui em Calgary deu uma folga. Veio um Chinook lá do Oceano Pacífico para esquentar a nossa vida, hoje a temperatura é de amenos sete graus Celsius, parece uma noite de frio em Campos do Jordão... Bem melhor do que os -30 graus que congelam os pelos do nariz. Maravilha. Ontem fez um dia muito bonito de sol, a neve começou a derreter e as ruas viraram praticamente um lamaçal, mas olha, o frio ter dado um tempo foi bom demais. Acho que se eu tivesse que escolher entre muita neve e muito frio, merda por merda, ficava com a branca. Frio demais é complicado, -25 por semanas a fio não dá não.
O carrinho, coitado, está menos luminoso. O farol esquerdo queimou, amanhã vou lá me degladiar com a lataria, tirar a lâmpada velha e comprar uma nova. Só percebi hoje quando cheguei em casa e vi que só tinha um lado do carro da frente que estava claro. Faz parte. No caminho da labuta diária até a minha querida e sonhada casa, ouço o rádio que toca músicas e dá notícias - e entre uma coisa e outra, vem um boletim de trânsito. Tinha uma "truck" (caminhonete) quebrada bem no caminho de casa, eu achei que fosse um caminhão, e quando eu passo pela confusão vejo uma caminhote quebrada lá na frente e uma SUV que bateu de leve em um caminhão uns 50 metros atrás. Este povo daqui não sabe dirigir, vê uma merda lá na frente e resolve fazer outra atrás.
Estou escrevendo vários palavrões, vou melhorar o meu linguajar - vou só falar a primeira letra dos palavrões e colocar um * no resto.
E eu acho que vou parar aqui... Já passa da meia-noite, o sono voltou e eu preciso ir dormir. Só vim bater uma palavrinha mesmo com meus caros leitores. Algumas pessoas lêem para ficar com sono, outras escrevem...
E...
OBRIGADO À TODOS QUE ME DERAM OS PARABÉNS!!!
E...
À TODOS QUE NÃO DERAM TAMBÉM!!!
E...
31 ANOS!!! JÁ ENTREI NO MEU TRIGÉSIMO SEGUNDO ANO DE VIDA!
Meu pai me atualizou nas datas do meu post anterior, depois eu coloco aqui em maiores detalhes...
Fui!
O frio aqui em Calgary deu uma folga. Veio um Chinook lá do Oceano Pacífico para esquentar a nossa vida, hoje a temperatura é de amenos sete graus Celsius, parece uma noite de frio em Campos do Jordão... Bem melhor do que os -30 graus que congelam os pelos do nariz. Maravilha. Ontem fez um dia muito bonito de sol, a neve começou a derreter e as ruas viraram praticamente um lamaçal, mas olha, o frio ter dado um tempo foi bom demais. Acho que se eu tivesse que escolher entre muita neve e muito frio, merda por merda, ficava com a branca. Frio demais é complicado, -25 por semanas a fio não dá não.
O carrinho, coitado, está menos luminoso. O farol esquerdo queimou, amanhã vou lá me degladiar com a lataria, tirar a lâmpada velha e comprar uma nova. Só percebi hoje quando cheguei em casa e vi que só tinha um lado do carro da frente que estava claro. Faz parte. No caminho da labuta diária até a minha querida e sonhada casa, ouço o rádio que toca músicas e dá notícias - e entre uma coisa e outra, vem um boletim de trânsito. Tinha uma "truck" (caminhonete) quebrada bem no caminho de casa, eu achei que fosse um caminhão, e quando eu passo pela confusão vejo uma caminhote quebrada lá na frente e uma SUV que bateu de leve em um caminhão uns 50 metros atrás. Este povo daqui não sabe dirigir, vê uma merda lá na frente e resolve fazer outra atrás.
Estou escrevendo vários palavrões, vou melhorar o meu linguajar - vou só falar a primeira letra dos palavrões e colocar um * no resto.
E eu acho que vou parar aqui... Já passa da meia-noite, o sono voltou e eu preciso ir dormir. Só vim bater uma palavrinha mesmo com meus caros leitores. Algumas pessoas lêem para ficar com sono, outras escrevem...
E...
OBRIGADO À TODOS QUE ME DERAM OS PARABÉNS!!!
E...
À TODOS QUE NÃO DERAM TAMBÉM!!!
E...
31 ANOS!!! JÁ ENTREI NO MEU TRIGÉSIMO SEGUNDO ANO DE VIDA!
Meu pai me atualizou nas datas do meu post anterior, depois eu coloco aqui em maiores detalhes...
Fui!
sábado, 10 de janeiro de 2009
10 de Janeiro
Hoje é o meu aniversário. Mais ou menos 31 anos atrás nascia o menino Ravi em uma cidadezinha pequeninha lá no Rio Grande do Sul, que por sinal não era Pelotas. Alguns milhares de dias depois, cá estou a escrever no blog. Aliás, nerd como eu sou, vamos fazer um cálculo bobo... 31 x 365 = 11315 dias, mas 1980, 1984, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004 e 2008 foram anos bissextos, então são 11323 dias.
É dia.
Segundo este site, são 16.305.120 minutos de vida. Dezesseis MILHÕES de minutos, e eu que não consigo esperar três minutos para a água da chaleira ferver. Eu sei que 31 anos não é nada, mas para ter uma idéia da passagem do tempo só mesmo escrevendo ano a ano:
1978: Nasci
1979: Acho que fui morar em Salvador
1980: Acho que voltei para o sul - ou não - meu irmão nasceu em Fevereiro, em São Sebastião
1981: Eu era muito novo para lembrar
1982: Ainda muito novo
1983: Acho que por esta época fomos morar em Caraguá
1984: Diretas já!
1985: Foi neste ano que o Tancredo morreu e tocaram coração de estudante?
1986: Fui morar em Barra do Turvo e meu pai trocou a Brasília velha por um Gol à álcool zero, tão silencioso que eu sempre achava que o motor estava desligado
1987: Voltamos para Caraguá
1988: Olimpíadas - acho que foram as primeiras que eu acompanhei
1989: Esperando para a copa do mundo
1990: Lazaroni safado
1991: Eu lembro de escrever "1991" em alguma prova da escola
1992: Mais olimpíadas
1993: Primeiro colegial que passou batido - depois disso resolvi fazer colegial técnico
1994: Fui para Santos e comecei o tal do colegial técnico - fiz amizades que duram até hoje
1995: Cerveja
1996: Mais cerveja - acho que então eu já podia beber cerveja legalmente
1997: Comecei a trabalhar
1998: Eu e a Soraya começamos a namorar - quem foi que colocou o Zagallo como técnico da seleção?
1999: Vivendo
2000: 22 anos, comecei a trabalhar que nem gente grande (comecei a trabalhar em São Paulo)
2001: Casei
2002: Em Outubro o pequeno nasceu - e o Brasil foi campeão!!!
2003: Arthur crescendo, a gente vivendo, trabalho indo bem, amizades idem
2004: Mais olimpíadas
2005: Acho que eu mudei de emprego mais uma vez - ou foi em 2004?
2006: No fim de 2006 aparece a idéia de virmos para Calgary
2007: Cá estamos
2008: Continuamos aqui
2009: 31 anos - mas agora tanto faz já que eu deixei de ter "20 e poucos" um ano atrás
E é isso aí amigos!
Fui!!!
É dia.
Segundo este site, são 16.305.120 minutos de vida. Dezesseis MILHÕES de minutos, e eu que não consigo esperar três minutos para a água da chaleira ferver. Eu sei que 31 anos não é nada, mas para ter uma idéia da passagem do tempo só mesmo escrevendo ano a ano:
1978: Nasci
1979: Acho que fui morar em Salvador
1980: Acho que voltei para o sul - ou não - meu irmão nasceu em Fevereiro, em São Sebastião
1981: Eu era muito novo para lembrar
1982: Ainda muito novo
1983: Acho que por esta época fomos morar em Caraguá
1984: Diretas já!
1985: Foi neste ano que o Tancredo morreu e tocaram coração de estudante?
1986: Fui morar em Barra do Turvo e meu pai trocou a Brasília velha por um Gol à álcool zero, tão silencioso que eu sempre achava que o motor estava desligado
1987: Voltamos para Caraguá
1988: Olimpíadas - acho que foram as primeiras que eu acompanhei
1989: Esperando para a copa do mundo
1990: Lazaroni safado
1991: Eu lembro de escrever "1991" em alguma prova da escola
1992: Mais olimpíadas
1993: Primeiro colegial que passou batido - depois disso resolvi fazer colegial técnico
1994: Fui para Santos e comecei o tal do colegial técnico - fiz amizades que duram até hoje
1995: Cerveja
1996: Mais cerveja - acho que então eu já podia beber cerveja legalmente
1997: Comecei a trabalhar
1998: Eu e a Soraya começamos a namorar - quem foi que colocou o Zagallo como técnico da seleção?
1999: Vivendo
2000: 22 anos, comecei a trabalhar que nem gente grande (comecei a trabalhar em São Paulo)
2001: Casei
2002: Em Outubro o pequeno nasceu - e o Brasil foi campeão!!!
2003: Arthur crescendo, a gente vivendo, trabalho indo bem, amizades idem
2004: Mais olimpíadas
2005: Acho que eu mudei de emprego mais uma vez - ou foi em 2004?
2006: No fim de 2006 aparece a idéia de virmos para Calgary
2007: Cá estamos
2008: Continuamos aqui
2009: 31 anos - mas agora tanto faz já que eu deixei de ter "20 e poucos" um ano atrás
E é isso aí amigos!
Fui!!!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Pensamento
... os flocos de neve voando na minha janela são como mosquitos albinos...
Lembra do filme "Beleza Americana" em que o carinha filma uma sacola voando por uns 15 minutos? A mesma coisa aqui, mas as sacolas são menores.
Fui!
Lembra do filme "Beleza Americana" em que o carinha filma uma sacola voando por uns 15 minutos? A mesma coisa aqui, mas as sacolas são menores.
Fui!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O verão existe!
From Feriado Canada Day |
Que saudade de cortar a grama e passar calor. E ainda tem mais uns meses de inverno pela frente.
Estou na roça. Eu e a Soraya NÃO gostamos do frio, BTW. Amanhã vai fazer QUATRO graus e eu pensando em fazer uma caipirinha e colocar um guarda sol no meio da neve no jardim.
Existem músicas e músicas
Minha História
Chico Buarque
Composição: Lúcio Dalla / Paola Pallottino
Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar
Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente
E minha mãe se entregou a esse homem perdidamente, laiá, laiá,laiá, laiá
Ele assim como veio partiu não se sabe prá onde
E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe
DEsperando, parada, pregada na pedra do porto
Com seu único velho vestido, cada dia mais curto, laiá, laiá,laiá, laiá
Quando enfim eu nasci, minha mãe embrulhou-me num manto
Me vestiu como se eu fosse assim uma espécie de santo
Mas por não se lembrar de acalantos, a pobre mulher
Me ninava cantando cantigas de cabaré, laiá, laiá, laiá, laiá
Minha mãe não tardou alertar toda a vizinhança
A mostrar que ali estava bem mais que uma simples criança
E não sei bem se por ironia ou se por amor
Resolveu me chamar com o nome do Nosso Senhor, laiá, laiá, laiá,laiá
Minha história e esse nome que ainda carrego comigo
Quando vou bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e brigo
Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz
Me conhecem só pelo meu nome de menino Jesus, laiá, laiá
Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz
Me conhecem só pelo meu nome de menino Jesus, laiá, laiá, laiá,laiá
Saudosismos...
Eu queria voltar em um bar igual ao Lido (em São Vicente) um dia e ficar pulando com a Soraya e o resto da molecada ao som de "I Will Survive", do Cake.
... e eu ia ficar feliz se neste dia ninguém jogasse nada nas pedras lá embaixo (cadeiras, pratos, copos, garrafas).
Eu queria viajar pela Rio-Santos de novo e pular na água depois de queimar os pés na areia escaldante.
... e desta vez eu ia passar protetor solar.
Eu queria sair de casa de chinelo, bermuda e camiseta.
... e eu ia prestar atenção para não pisar em nenhum cocô de cachorro.
Eu queria dizer algumas expressões populares do meu idioma no trabalho, e então ser entendido.
... e então eu ia dizer "vamos comer gente?" todo dia na hora do almoço.
É, a terrinha faz falta hora ou outra...
...
PS: Parte da série "FILOSOFADA", falando de Canadá aqui está frio, tem neve em tudo que é canto, o carro continua SUJO como eu nunca vi na vida, a Soraya está bem, o Arthur também, e eu...
FUI!
... e eu ia ficar feliz se neste dia ninguém jogasse nada nas pedras lá embaixo (cadeiras, pratos, copos, garrafas).
Eu queria viajar pela Rio-Santos de novo e pular na água depois de queimar os pés na areia escaldante.
... e desta vez eu ia passar protetor solar.
Eu queria sair de casa de chinelo, bermuda e camiseta.
... e eu ia prestar atenção para não pisar em nenhum cocô de cachorro.
Eu queria dizer algumas expressões populares do meu idioma no trabalho, e então ser entendido.
... e então eu ia dizer "vamos comer gente?" todo dia na hora do almoço.
É, a terrinha faz falta hora ou outra...
...
PS: Parte da série "FILOSOFADA", falando de Canadá aqui está frio, tem neve em tudo que é canto, o carro continua SUJO como eu nunca vi na vida, a Soraya está bem, o Arthur também, e eu...
FUI!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Um grau
Um grau.
Não é negativo. Um grau positivo. +1. Acima de zero. A água ainda continua um líquido. O carro não fica bobo e chato de manhã. O sol brilha no horizonte - e eu só vejo a luz do sol nas casas já que eu estou olhando para o norte e não para o sul, mas não faz mal, se eu sentasse de cara para o sul ia ter que ficar com a persiana fechada o dia inteiro.
...
Toda vez que eu penso sobre imigração, sair do Brasil, viver no Canadá, iluminação e auto-conhecimento e todo este blá-blá-blá, eu lembro do mito da caverna:
Mas... É o Canadá o lado de fora da caverna ou é simplesmente o conhecimento de saber que o mundo é um lugar pequeno? Para mim, é o conhecimento - sabedoria - e toda esta filosofada. Eu sempre lembro de filmes e sempre vou me lembrar de uma frase dita pelo Sean Connery no final do Indiana Jones III:
Hoje eu perguntei para o Jonas, que é da Suécia, qual era o custo de morar nas zooropa, e ele me disse:
"O que você realmente precisa é barato. O que você não precisa é caro."
Explicação - coisas do dia-a-dia, como comida, um teto para viver e transporte público tem um preço bom, acessível e menor do que no Canadá. Coisas também do dia-a-dia mas que "dá para passar sem" são mais caras por lá - carros, bugigangas eletrônicas e afins.
Interessante.
A gente pensa em voltar para o Brasil um dia. Mas também pensamos que a viagem de ida não precisa ser uma linha reta.
E é pelo fato de eu ver a imigração como "iluminação" que eu sempre escrevi aqui que se a coisa apertasse eu (a gente) voltava. Se der deu, se não der...
Fui!
PS: Obrigado pelos votos de feliz ano novo, boas festas, e eu desejo tudo de volta para vocês.
Fui!
Não é negativo. Um grau positivo. +1. Acima de zero. A água ainda continua um líquido. O carro não fica bobo e chato de manhã. O sol brilha no horizonte - e eu só vejo a luz do sol nas casas já que eu estou olhando para o norte e não para o sul, mas não faz mal, se eu sentasse de cara para o sul ia ter que ficar com a persiana fechada o dia inteiro.
...
Toda vez que eu penso sobre imigração, sair do Brasil, viver no Canadá, iluminação e auto-conhecimento e todo este blá-blá-blá, eu lembro do mito da caverna:
Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.
Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Mas... É o Canadá o lado de fora da caverna ou é simplesmente o conhecimento de saber que o mundo é um lugar pequeno? Para mim, é o conhecimento - sabedoria - e toda esta filosofada. Eu sempre lembro de filmes e sempre vou me lembrar de uma frase dita pelo Sean Connery no final do Indiana Jones III:
Professor Henry Jones: Elsa never really believed in the grail. She thought she'd found a prize.Pois é.
Indiana Jones: And what did you find, Dad?
Professor Henry Jones: Me? Illumination.
Henry Jones: (A) Elsa nunca realmente acreditou no cálice. Ela achou que tinha encontrado um prêmio.
Indiana Jones: E o que você encontrou, pai?
Henry Jones: Eu? Iluminação.
Hoje eu perguntei para o Jonas, que é da Suécia, qual era o custo de morar nas zooropa, e ele me disse:
"O que você realmente precisa é barato. O que você não precisa é caro."
Explicação - coisas do dia-a-dia, como comida, um teto para viver e transporte público tem um preço bom, acessível e menor do que no Canadá. Coisas também do dia-a-dia mas que "dá para passar sem" são mais caras por lá - carros, bugigangas eletrônicas e afins.
Interessante.
A gente pensa em voltar para o Brasil um dia. Mas também pensamos que a viagem de ida não precisa ser uma linha reta.
E é pelo fato de eu ver a imigração como "iluminação" que eu sempre escrevi aqui que se a coisa apertasse eu (a gente) voltava. Se der deu, se não der...
Fui!
PS: Obrigado pelos votos de feliz ano novo, boas festas, e eu desejo tudo de volta para vocês.
Fui!
sábado, 3 de janeiro de 2009
Secadora de roupas...
Eu achei que este fosse ser o post de número 500 no blog, mas eu tinha umas 4 ou 5 "palavras" que nunca foram publicadas, e este é na verdade o número 496. Mas não faz mal, logo eu chego lá. Seria legal se eu pudesse ver algumas estatísticas, como o número de palavras que eu escrevi nestes quase dois anos de blog (o tempo oficial é de 2 anos, eu acho, mas no começo eu quase não escrevia).
Bom, falando do que está no título. A nossa secadora de roupas começou a "apitar" faz um tempo, fazendo um barulho bem alto, bem agudo e bem irritante. O bonitão aqui, esperto como é, resolveu que ia tentar arrumar a secadora. Comecei a desmontar a bichinha pela parte de trás, tirei uma tampa, achando que ia descobrir a fonte do barulho, mas só achei uma outra parte de metal. E comecei a desmontar. Como uma vez na minha infância resolvi desmontar um toca discos da minha mãe que eu nunca mais consegui remontar, desta vez tirei algumas fotos das conexões elétricas e lá fui eu separar para conquistar.
Bom, sem entrar em detalhes muito técnicos (só que eu gastei umas duas horas para desmontar a coitada e no fim das contas o lugar que eu precisava acessar não tinha nem que tirar parafuso para abrir), o mais interessante foi encher uma sacola de supermercado com todo o pó e restos de roupas que estavam lá dentro, e também o fato de que eu achei 15 dólares em moedas que caíram da secadora durante os seus vários anos de vida, rapidamente dominados pelo Arthur e que já viraram um brinquedo.
Depois de remontar tudo, colocar a secadora no lugar, ligar na tomada (aliás, uma bela de uma tomada), e ligar a renascida, vem o silêncio... por uns 5 segundos, e depois o barulho voltou de novo. Desta vez, junto com o cheiro de todo o WD que eu joguei para tentar amansar a danada. E eu agora acho que o barulho é a correia que gira o tambor que está escorregando. Tipo barulho que carro velho faz em dia de chuva.
Todo este trabalho por nada. Mas foi bom só para saber que eu consigo montar e desmontar as coisas (ou melhor, desmontar e remontar), e também pelos 15 dólares que fizeram a alegria da molecada.
...
A Soraya comprou uma azeitona tão azeda, mas tão azeda, que a gente devia tirar foto das pessoas comendo.
...
Ontem eu liguei o carro à frio, sem estar plugado na tomada para esquentar o motor - e a temperatura era de -25 graus. O coitado do motor bobeou um pouco mas ligou, mas realmente fica muito, mas muito mais fácil dar a partida quando eu lembro de ligar o carro na "rede", como se diz em algumas regiões do Brasil il il.
...
A secadora não foi uma história tão emocionante... Se ao menos eu tivesse tirado uma foto da coitada espalhada pela sala - lembrei do último Batman, quando o Batman pergunta para o Coringa onde o Harvey estava, e ele perguntou que horas eram - porque dependendo da hora ele podia estar em um lugar ou podia estar em vários. Ah, o que seria do mundo sem o humor negro?
...
Preciso ligar para o meu pai e para o Kb.Lo.
...
A gente comprou um detergente para a lava-louças que vem em um saquinho plástico que "derrete" quando entra em contato com a água. Mas um dia a pia foi alagada (não vou acusar ninguém, mas não fui eu e nem o Arthur), e a água caiu sobre o saco de detergentes, fazendo tudo virar uma meleca só. Hoje compramos o mesmo detergente mas em uma caixinha plástica que parece ser a prova d'água. Espero não fazer a prova na prática.
...
A gente está vendo Gasparzinho na TV.
...
Em Português.
...
E agora eu vou navegar na Internet.
Fui!
Bom, falando do que está no título. A nossa secadora de roupas começou a "apitar" faz um tempo, fazendo um barulho bem alto, bem agudo e bem irritante. O bonitão aqui, esperto como é, resolveu que ia tentar arrumar a secadora. Comecei a desmontar a bichinha pela parte de trás, tirei uma tampa, achando que ia descobrir a fonte do barulho, mas só achei uma outra parte de metal. E comecei a desmontar. Como uma vez na minha infância resolvi desmontar um toca discos da minha mãe que eu nunca mais consegui remontar, desta vez tirei algumas fotos das conexões elétricas e lá fui eu separar para conquistar.
Bom, sem entrar em detalhes muito técnicos (só que eu gastei umas duas horas para desmontar a coitada e no fim das contas o lugar que eu precisava acessar não tinha nem que tirar parafuso para abrir), o mais interessante foi encher uma sacola de supermercado com todo o pó e restos de roupas que estavam lá dentro, e também o fato de que eu achei 15 dólares em moedas que caíram da secadora durante os seus vários anos de vida, rapidamente dominados pelo Arthur e que já viraram um brinquedo.
Depois de remontar tudo, colocar a secadora no lugar, ligar na tomada (aliás, uma bela de uma tomada), e ligar a renascida, vem o silêncio... por uns 5 segundos, e depois o barulho voltou de novo. Desta vez, junto com o cheiro de todo o WD que eu joguei para tentar amansar a danada. E eu agora acho que o barulho é a correia que gira o tambor que está escorregando. Tipo barulho que carro velho faz em dia de chuva.
Todo este trabalho por nada. Mas foi bom só para saber que eu consigo montar e desmontar as coisas (ou melhor, desmontar e remontar), e também pelos 15 dólares que fizeram a alegria da molecada.
...
A Soraya comprou uma azeitona tão azeda, mas tão azeda, que a gente devia tirar foto das pessoas comendo.
...
Ontem eu liguei o carro à frio, sem estar plugado na tomada para esquentar o motor - e a temperatura era de -25 graus. O coitado do motor bobeou um pouco mas ligou, mas realmente fica muito, mas muito mais fácil dar a partida quando eu lembro de ligar o carro na "rede", como se diz em algumas regiões do Brasil il il.
...
A secadora não foi uma história tão emocionante... Se ao menos eu tivesse tirado uma foto da coitada espalhada pela sala - lembrei do último Batman, quando o Batman pergunta para o Coringa onde o Harvey estava, e ele perguntou que horas eram - porque dependendo da hora ele podia estar em um lugar ou podia estar em vários. Ah, o que seria do mundo sem o humor negro?
...
Preciso ligar para o meu pai e para o Kb.Lo.
...
A gente comprou um detergente para a lava-louças que vem em um saquinho plástico que "derrete" quando entra em contato com a água. Mas um dia a pia foi alagada (não vou acusar ninguém, mas não fui eu e nem o Arthur), e a água caiu sobre o saco de detergentes, fazendo tudo virar uma meleca só. Hoje compramos o mesmo detergente mas em uma caixinha plástica que parece ser a prova d'água. Espero não fazer a prova na prática.
...
A gente está vendo Gasparzinho na TV.
...
Em Português.
...
E agora eu vou navegar na Internet.
Fui!
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
2009
2009. 2 + 9 = 11, 1 + 1 = 2. 20 + 09 = 29, a idade que eu tinha em 2007.
E o que fazer em 2009? A mesma coisa que a gente fez em 2008, mas com mais experiência. Em 2008 eu comprei um carro velho, em 2009 quem sabe um carro novo? Em 2008 eu e a Soraya fomos para o Brasil em ocasiões separadas, vamos ver se agora vamos todos juntos.
Em 2008 passamos um ano com altos e baixos na nossa casinha. Em 2009 vamos torcer para um ano com mais altos do que baixos em uma outra casinha, um pouquinho maior, sem ninguém para sofrer com o barulho do pequeno no andar de baixo - e com um jardim só meu - e talvez com uma garagem - como o Antônio bem disse, o carrinho dele estava até emocionado de ficar no coberto, já que ele sempre dorme à céu aberto.
Em 2008 eu troquei de emprego. Em 2009 vou tentar melhorar no emprego atual ou talvez até mirar mais alto e tentar alguma coisa com as "big ones" (as que não causam cara de interrogação nas pessoas quando você diz o nome do lugar onde você trabalha).
Agora no fim de 2008 eu estava com bastante energia e comecei a refletir e pensar que talvez uns exercícios e cuidar do futuro talvez não seja má idéia. Quem sabe perder uns 15 quilos e voltar aos 80 quilos dos meus 20 anos? (segundo os médicos e coisa e tal este é o peso máximo recomendável para a minha altura)
Eu e a Soraya também temos os nossos planos particulares para 2009, mas estes eu vou contar a seu tempo.
...
Bom, como para entrar em 2009 é preciso sair de 2008, a gente fez uma viagem para as montanhas rochosas (a cidadezinha de Canmore) com (vou colocar os nomes aqui) - Cecília, Antônio e Matheus no carro #1. Paulo, Eliane, Geórgia (espero que o nome seja com acento mesmo), Bruna, Renata e André (quase que eu inverti os nomes de novo) no carro #2 e Ravi, Soraya e um certo menino chamado Arthur no carro #3. Foi a primeira vez que a gente ficou em um hotel por bastante tempo, acho que a última vez foi em um casamento de um primo da Soraya em Sorocaba, já há vários anos.
E olha, foi sensacional. Cada um curtiu a viagem a sua maneira. O Arthur e o Matheus, no water slide (estou querendo enganar quem, eu também gostei), e o resto do povo na boa conversa, nos passeios pela região e pela bebedeira de fim de ano (eu talvez mais do que os outros - nada como começar 2009 de ressaca). Pena que os dias eram tão curtos e o tempo passou tão rápido - mas eu recomendo e olha, foi bom sair de casa e foi bom voltar também - é bom ter esta sensação de tempos em tempos. Eu até achei que a secadora fosse se arrumar sozinha, mas aí já seria pedir demais.
Hoje íamos todos ao Lake Louise mas acabamos nos perdendo do resto do povo, culpa do "pedágio" na estrada e de um acidente bem feio que aconteceu pela manhã, um rapaz de 19 anos derrapou o carro em um pedaço da estrada que estava com gelo e bateu de lado em um caminhão que vinha do lado contrário.
Tivemos que pegar um desvio (aqui eles fecham a estrada até que ela seja considerada segura de novo), e ao chegar em Lake Louise vimos o castelo de gelo, o Arthur brincou na neve e a Soraya congelou seus pés. Foi bem bonito, mas muito frio e a máquina fotográfica ficou de greve - o frio descarregou as pilhas da coitada.
Ontem a gente foi em Nakiska, a estação de esqui mais próxima de Calgary, mas eu não quis nem saber de esquiar ($$$, fator frio e fator físico). Mas, diversão por diversão, eu escorreguei com o sled do Matheus algumas vezes (o nosso não queria sair do lugar), e foi interessante ver o povo esquiando. É alto - e é ingreme - e eles tem um trator que sobe as montanhas para, julgo eu, "reafofar" a neve. Impressionante.
Bom, em resumo, entramos bem em 2009, quebrados, mas felizes, e amanhã eu vou tirar o atraso e ligar para a família e para o amigo e dizer "caramba, a gente não se fala desde o ano passado".
Fui!
E o que fazer em 2009? A mesma coisa que a gente fez em 2008, mas com mais experiência. Em 2008 eu comprei um carro velho, em 2009 quem sabe um carro novo? Em 2008 eu e a Soraya fomos para o Brasil em ocasiões separadas, vamos ver se agora vamos todos juntos.
Em 2008 passamos um ano com altos e baixos na nossa casinha. Em 2009 vamos torcer para um ano com mais altos do que baixos em uma outra casinha, um pouquinho maior, sem ninguém para sofrer com o barulho do pequeno no andar de baixo - e com um jardim só meu - e talvez com uma garagem - como o Antônio bem disse, o carrinho dele estava até emocionado de ficar no coberto, já que ele sempre dorme à céu aberto.
Em 2008 eu troquei de emprego. Em 2009 vou tentar melhorar no emprego atual ou talvez até mirar mais alto e tentar alguma coisa com as "big ones" (as que não causam cara de interrogação nas pessoas quando você diz o nome do lugar onde você trabalha).
Agora no fim de 2008 eu estava com bastante energia e comecei a refletir e pensar que talvez uns exercícios e cuidar do futuro talvez não seja má idéia. Quem sabe perder uns 15 quilos e voltar aos 80 quilos dos meus 20 anos? (segundo os médicos e coisa e tal este é o peso máximo recomendável para a minha altura)
Eu e a Soraya também temos os nossos planos particulares para 2009, mas estes eu vou contar a seu tempo.
...
Bom, como para entrar em 2009 é preciso sair de 2008, a gente fez uma viagem para as montanhas rochosas (a cidadezinha de Canmore) com (vou colocar os nomes aqui) - Cecília, Antônio e Matheus no carro #1. Paulo, Eliane, Geórgia (espero que o nome seja com acento mesmo), Bruna, Renata e André (quase que eu inverti os nomes de novo) no carro #2 e Ravi, Soraya e um certo menino chamado Arthur no carro #3. Foi a primeira vez que a gente ficou em um hotel por bastante tempo, acho que a última vez foi em um casamento de um primo da Soraya em Sorocaba, já há vários anos.
E olha, foi sensacional. Cada um curtiu a viagem a sua maneira. O Arthur e o Matheus, no water slide (estou querendo enganar quem, eu também gostei), e o resto do povo na boa conversa, nos passeios pela região e pela bebedeira de fim de ano (eu talvez mais do que os outros - nada como começar 2009 de ressaca). Pena que os dias eram tão curtos e o tempo passou tão rápido - mas eu recomendo e olha, foi bom sair de casa e foi bom voltar também - é bom ter esta sensação de tempos em tempos. Eu até achei que a secadora fosse se arrumar sozinha, mas aí já seria pedir demais.
Hoje íamos todos ao Lake Louise mas acabamos nos perdendo do resto do povo, culpa do "pedágio" na estrada e de um acidente bem feio que aconteceu pela manhã, um rapaz de 19 anos derrapou o carro em um pedaço da estrada que estava com gelo e bateu de lado em um caminhão que vinha do lado contrário.
Tivemos que pegar um desvio (aqui eles fecham a estrada até que ela seja considerada segura de novo), e ao chegar em Lake Louise vimos o castelo de gelo, o Arthur brincou na neve e a Soraya congelou seus pés. Foi bem bonito, mas muito frio e a máquina fotográfica ficou de greve - o frio descarregou as pilhas da coitada.
Ontem a gente foi em Nakiska, a estação de esqui mais próxima de Calgary, mas eu não quis nem saber de esquiar ($$$, fator frio e fator físico). Mas, diversão por diversão, eu escorreguei com o sled do Matheus algumas vezes (o nosso não queria sair do lugar), e foi interessante ver o povo esquiando. É alto - e é ingreme - e eles tem um trator que sobe as montanhas para, julgo eu, "reafofar" a neve. Impressionante.
Bom, em resumo, entramos bem em 2009, quebrados, mas felizes, e amanhã eu vou tirar o atraso e ligar para a família e para o amigo e dizer "caramba, a gente não se fala desde o ano passado".
Fui!
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