segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A neve é surreal. Mas mais surreal ainda são as ruas residenciais que nunca vêem um cascalho ou uma daquelas misturas ecológicas que eles jogam para derreter o gelo - ou simplesmente para "segurar" melhor os carros. Tudo vira um tapete branco. É difícil acreditar que exista asfalto ali embaixo, e para mim é mais difícil de acreditar que aquele tapete branco vá de fato desaparecer no verão.

E por hoje é só! Amanhã eu escrevo mais.

Surreal!

Octávio, uma foto do inverno passado:

From Snow


Vou ver se consigo arrumar uma melhor e te mando.

Abraços, Ravi.

PS: 8:07 da manhã no escritório e parece que vai amanhecer...

domingo, 14 de dezembro de 2008

Frio, parte II

Amigos, obrigados pelos votos de "força" e "coragem". A verdade é que eu não gosto de passar frio. Eu não ligo quando a temperatura é de 5 ou 10 graus com uma brisa leve à noite, eu acho até agradável...

... mas, putamerdafriodosinfernos, -29 graus é frio. Ontem eu abri a porta da sala e deu para "ver" o frio entrando, quando o ar gelado do lado de fora invadiu a sala e condensou toda a umidade do ar, parecia mais um daqueles filmes "B" de terror (o "B" é porque o "B" vem depois do "A", mas podia ser B de "bosta"). Então. Hoje vimos o rio que corta a cidade "fazendo um fumacê", acho que a água do rio estava evaporando para chover em algum lugar mais quentinho.

O mais engraçado desta época do ano é ver os patos voando no céu. Quando eu vi eles voando em uma "revoada" (lobos = alcatilha, peixes = cardume, políticos = quadrilha, mas não lembro o nome de quando é um conjunto de pássaros), pensei que eles estivessem indo para o sul. Mas semana após semana eu vejo os patos voando, às vezes para o norte, às vezes para leste ou para oeste, para o sul ou para qualquer outro lugar. Eu acho que um dos patos deve pensar "ixe, mano, este lugar tá muito down, vamos lá ver as mina", e todos os patos vão atrás. Não faz sentido. Estes dias eu vi uma revoada de patos e fiquei apontando para o sul - "é pra lá, seus marrecos, run forrest, run, vai lá para onde o sol está!". Mas que nada. Acho que eu preciso arrumar um ultraleve e ver se os patos aprendem.

Falando em "B" de bosta, a gente pensou em colocar uma placa personalizada no nosso carro com alguma coisa em português, como "bosta", "foralula", "friod+", "mario" (mas que mário?), "umdoistres", "calaabocagalvao", "fusqinha", e poraí vai.

...

O carro fica tão barulhento quando a temperatura está fria como estava hoje. Eu tive que jogar o líquido do limpador do pára-brisa na fechadura da porta lateral para poder abrir a coitada, já que ela congelou e grudou no carro... Faz parte.

Bom, vou nessa. O trem do De Volta Para o Futuro III já vai cair na ravina.

Fui!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Esfriou...

E olha, eu tinha esquecido como era. Coitado do carro. Duas horas antes de eu ir no mercado liguei o coitado na tomada (para ligar o block heater, que mantém o motor do carro "quente" e facilita a partida), não tive problemas para ligar o carro mas quase congelei limpando a neve.

O porta malas não quis abrir, depois abrir, mas ficou meio grudado (por causa do gelo), depois o meu cinto de segurança não queria vir, tive que dar um soco na janela para quebrar o gelo e a poder abrir a mesma no drive-thru do banco, o câmbio automático ficou meio bobão por uns 3 minutos, acho que até o mesmo esquentar, o ar quente do carro não estava dando conta, o carrinho do mercado ficou congelado por uns 5 minutos depois que eu já estava no quentinho, meu gorro estava meio inútil, e tudo está gelado.

Hello Winter! Eh?!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pensamentos...

De todas as coisas no Canadá que eu gosto e desgosto, de todas as vantagens e desvantagens, de tudo que é bom e ruim, tem uma coisa que me incomoda mais - eu me sinto meio deslocado aqui.

Não sei se são os bares de cá que são diferentes dos bares de lá, se é a esperança de ouvir alguma música Brasileira na rádio, se é a TV que é estranha - ou se é tudo isso junto. Ontem a Soraya estava vendo a Globo no computador e a gente ligou o computador na TV para ver a série "A Grande Família", que passou depois. Será que ainda passa "As Domésticas" na televisão? Eu sei que não é o fato de ter tanto imigrante de tantos países diferentes aqui em Calgary, mas talvez seja o fato de nunca ouvir um "orra meu" ou "ô mano" na rua, como era comum no Brasil.

O Canadá é o inverso do Brasil - aí a gente tem carro manual, aqui a maioria é automático. No Brasil a regra é carro pequeno, aqui os carros são grandes. No Brasil, mercado grande é atacadão, aqui em cada esquina tem um e a maioria dos shoppings são abertos e tão grandes que faz sentido pegar o carro para ir de uma loja à outra. Aqui não tem coxinha na padaria, quem dirá padaria. Em bares e restaurantes os apertivos são diferentes - acho que se eu abrir um restaurante Brasileiro que venda coxinha, croquete, pastel, quindim e empada eu fico milionário, porque aqui não tem nada que lembre remotamente isto.

Uma coisa boa de Calgary é que a cidade tem muito espaço verde. Uma coisa ruim de Calgary é que a cidade tem muito espaço vazio. Acho que uma coisa leva à outra. Eu particularmente acho a cidade muito espalhada, parece que falta uma sensação de "unidade" como quando eu morava em Santos. Uma coisa aqui e uma coisa lááááá longe e um monte de nada entre um ponto e outro. A cidade tem uns poucos lugares charmosos, mas acho que este é um problema de uma cidade muito jovem - é tudo muito com cara de novo e muito igual.

Com esta neve toda parece que eu estou no céu - uma musiquinha tocando de fundo, um monte de nada e uma vontade de descer até o inferno para ver como é que andam as coisas por lá.

Mas está tudo bem. Faz parte do ser humano reclamar da vida mesmo que a vida seja boa.

...

A Soraya está se recuperando da sua garganta rebelde e o Arthur tem visão 100% de longe e 95% de perto (ou algo assim), nada que o obrigue a usar óculos (nem de longe, segundo a médica, ótima por sinal). Ou seja, se ele estiver indo mal na escola o negócio é pegar no pé mesmo porque culpa da vista, não é.

Fui!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A day in the life

Este é o título de uma música dos Beatles...

"I hear the news today oh boy"
"About a lucky man who made the grade"
...



Estou ouvindo esta música agora. Ela fecha o álbum Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band, e é uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos, junto com mais algumas do Pink Floyd, Alice in Chains, Pearl Jam, Chico Buarque, uma meia dúzia de músicas clássicas e algumas outras.

Falando de "um dia na vida", nestes últimos dias brancos a vista da janela do escritório ficou mais bonita. Quase me faz esquecer o fato de que o sol se põe às cinco da tarde, mas com toda a neve nos telhados e na rua a noite fica mais clara, quase azul, como hoje - o céu está limpo, as ruas estão brancas e tem um vento vindo das montanhas que está derretendo a neve da varanda e limpando as árvores da sua cobertura gélida. Tem sido interessante dirigir nestes dias, principalmente nas ruas aqui perto de casa, com o tapete deslizante que insiste em ficar sobre as mesmas (olha o mesmo aí de novo). Eu me divirto acelerando e brecando o carro para tentar entender os limites de aderência nestas condições.

A Soraya está meio doente, hoje o menino nem foi para a escola mas amanhã ele vai, e acho que eu vou sair mais cedo do trabalho para buscar ele. Agora eu já consigo trabalhar de casa, é quase igual a ficar no computador do trabalho, até mesmo porque eu uso o computador do trabalho a partir do meu de casa - com uma conexão decente do lado de cá e do lado de lá, é quase como estar sentado na minha mesa. O trabalho tem sido divertido, é engraçado testar uma aplicação de voz, eu fico tentando interagir com a "voz" feminina do outro lado e xingando a mulher toda vez que algum problema acontece, sem lembrar que a mulher que grava todo o áudio que a gente usa senta numa sala à prova de som, não muito longe da minha mesa.

Até hoje me perguntaram porque diabos que eu converso tanto com o computador.

Outra coisa que tem acontecido nestes últimos dias é que eu não tenho dormido muito bem à noite - eu sei disso porque eu sonho a noite inteira. De vez em quando eu lembro do que eu sonhei, de vez em quando eu não lembro, de vez em quando os sonhos se cruzam e aí é uma beleza, minha manhã começa psicodélica. Junto com a paisagem surreal de Calgary no inverno, é uma maravilha.

E o carro gelado pela manhã? Sabe vaporzinho que sai da boca? Pois é, aqui o carro fica friiiiio de dar calafrio em pinguim, o volante fica gelado, os bancos parecem esculturas de gelo e a água que eu esqueci no dia anterior amanhece congelada. Surreal, surreal. A coisa ruim da neve é a sujeira, em certa escala é que nem areia, é muito bonito, sem isso o lugar fica incompleto (praia sem areia não é praia), mas incomoda, entra em tudo, suja, é uma tranqueira. Neve é igual, é muito bonita, deixa a noite clara, mas suja tudo. O coitado do carro que o diga, ainda mais com uma criança que faz questão de escalar o monte de neve mais alto que vê pela frente antes de entrar com as botas sujas e deixar toda aquela neve derreter no banco de trás.

Praia, oceano, que beleza.

Fui!

As fotos...



Conforme prometido...

:-)

domingo, 7 de dezembro de 2008

Viagem, neve, carro, neve, frio, neve

Neste Sábado a gente resolveu dar um dos nossos passeios. Resolvimos ir até Vulcan, a cidade, e não o planeta. Saímos de Calgary, pegamos a Highway #1, passamos por Chestermere, uma cidade dormitório, e eu tive uma sensação de Deja Vu, parecia que eu esta dirigindo pela BR-101 em Santa Catarina quando surgem os lagos de Itajaí. Foi bem bonito. Seguimos mais um tanto pela Highway #1 e depois fomos para a Alberta Highway 24, depois para a Highway 23 e, no meio do caminho, não sei se na 24 ou na 23, vimos uns vagões de trem da estrada, umas estufas, uma charrete, e resolvemos dar uma parada. Chegamos lá e, muito bem recebidos, fomos dar uma volta de charrete pela plantação de árvores de natal do pessoal. Foi bem, bem bonito. Depois resolvemos entrar na "vendinha" do lugar, com produtos com cara de Canadá e com cara de natal, mas todos "Made in China". O lugar também era bem aconchegante, e depois resolvemos ir ver o vagão restaurante, que o Arthur adorou.

Ficamos uma horinha no lugar e depois resolvemos cair na estrada de novo. Acho que mais uma horinha e chegamos em Vulcan, onde vimos uma réplica da Enterprise e tiramos várias fotos, pena que já era "noite" (agora aqui o sol se põe às cinco da tarde nesta época do ano), demos um rolê pela cidade (bem ajeitadinha, por sinal), e depois colocamos o pé na estrada de novo.

Foi bem bonito - como uma imagem vale por mil palavras, eu vou colocar as fotos amanhã.

O Arthur começou a dormir no carro antes das seis da tarde, chegamos em casa e ele emendou o sono, o resultado - uma e meia da manhã ele acordou, tomou o seu leite, pegou o seu cobertor e seu travesseiro e foi ver TV. Apagou no quarto de brincar. Fui tentar levar ele para o quarto de dormir e ele nem quis ir - só deu mesmo para ajeitar o cafofo e deixar ele por lá mesmo.

Hoje lá pelas nove da manhã o Arthur foi o primeiro a perceber que começou a nevar. E nevou. Aqui acho que foram uns dez centímetros - na casa do Curtis, um amigo meu do trabalho antigo, onde a gente foi hoje à tarde, acho que foram uns quinze centímetros. Foi uma experiência interessante dirigir em um dia que o departamento de trânsito de Calgary recomendou às pessoas não sair de casa a não ser que seja necessário. Mas olha, os pneus de neve fizeram uma diferença - eu escorreguei uma vez quando eu virei em uma esquina rápido demais, mas eu parei antes de bater no meio fio ou em qualquer outra coisa. Fora essa (é como o pessoal diz, você está com pneu de neve, mas ainda está dirigindo sobre neve e gelo, não esqueça isso), o passeio foi bem tranquilo. Eu vi carros patinando e carros dançando onde a van se comportou bem.

Acho que o pior tipo de carro para se ter nesta época é uma picape como a S-10, que tem tração traseira mas, se estiver descarregada, não tem quase nenhum peso no eixo traseiro. Eu vi um cara sofrendo horrores para poder estacionar em uma vaga com apenas uma camada fina de gelo no chão.

Pois é. Em homenagem a neve, uma tirinha:



Fui!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Curtas

Eu estou desconfiado que o carro anda vazando óleo - eu sempre vejo umas manchinhas pretas no estacionamento do prédio onde eu trabalho, e hoje eu resolvi dar uma olhada no nível do óleo no estacionamento da locadora.

Tira o marcador (qual será o nome daquele troço?), põe de novo, tira, limpa, mede, e vê que talvez esteja faltando um pouco mesmo. O Renato, antigo dono do carro, me deixou o resto do óleo que ele colocou no carro (van?!) antes de me vender e lá fui eu completar o danado. Com cuidado, vou, tiro a tampa do motor e... deixo ela cair.

O mais legal de tudo é que ela não chegou até o chão. Ficou em algum lugar entre aquelas dezenas de fios, cabos, tubos e metais quentes do compartimento do motor. Eu acho que eu procurei a tampa por uns dez minutos a partir de cima, até que eu tive que perder a compostura e deitar no chão, tateando (estava escuro, além de tudo), até que...

TÁ DÃ... achei a coitada da tampa. Eu já estava pensando longe, em ir até a Canadian Tire só para comprar uma tampa nova e poder andar com o carro. O Arthur que se divertiu vendo o seu pai se revirando inteiro para achar uma tampinha qualquer.

As mais incríveis aventuras...

...

Bueno... Eu estou com um sono de lascar, mas vou me segurar e escrever mais. Calgary é uma cidade meio doida. De manhã bem cedo a temperatura era de -15 graus Celsius, depois caiu para -17, depois começou a subir, subir, e agora é de 6 graus, com um belo Chinook vindo das montanhas. Se a previsão do tempo se confirmar, vai nevar quase uns 20 cm na semana que vem.

Bom, o sono está de lascar mesmo :-(. Vou ir dormir mas amanhã vou escrever mais.

Fui!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Música de novela

Estava falando com a Soraya em como a música de um artista famoso às vezes fica conhecida como "a música da novela"...

Stairway to Heaven NÃO É a música da novela! Embora enjoe de tanto ser tocada, é uma das melhores músicas do Led Zeppelin (na minha opinião), e o solo de guitarra no final é um dos melhores de todos os tempos. E aquele baitola da rádio de Caraguá ainda tinha coragem de CORTAR FORA o solo da música só porque era "a música da novela".

Tipo...

"You stairway lies on the whispering wind..."
"ooooooOOOOOoo"
"Pararãn ... pararãn ... pararãn"
... eu esperando um puta solo de guitarra e...
"Atenção! Atenção! Promoção do gavetão na loja do Manecão!!!"

Ninguém merece.

Tudo bem que eu sou meio fresco - eu digo que eu ouço a versão de uma música "cantada" por alguém, já que o autor original, vai saber. "The man who sold the world" não é do Nirvana, embora pareça ser já que ficou famosa no Unplugged - mesmo ele dizendo "This is a David Bowie song" ou algo do tipo.

Tudo bem que nada supere "música: Give me Love - autor: Marisa Monte" como eu vi em muito lugar (é do George Harrison). Ela canta, mas quem compôs foi outra pessoa.

E agora é hora de ir para casa. Nevou, a temperatura atual é de -5 graus e amanhã pela manhã será de -15 graus!

Sensacional.

Fui!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Hoje...

...a temperatura era de 14 graus Celsius à tarde. Agora é de -3. E com o ventinho de 39 quilômetros por hora a sensação é de -10. Em umas 3 ou 4 horas e sensação térmica despencou mais de 20 graus.

Perto de Calgary, as quatro estações por dia de São Paulo são fichinha.

De resto, tudo na mesma. O final de semana foi bem bão, uma tranquilidade só - Sábado fomos comprar uns livrinhos para ensinar o Arthur a ler, e à noite um casal de amigos veio nos visitar, a Andresa e o Márcio (aqui em Calgary, se não tem blog, está fugindo à regra), e foi bem legal. Domingo fomos no cinema ver Madagascar 2 e o áudio do filme enroscou nos 10 minutos finais, no IMAX!!! Assim não dá. Mas tudo bem, o filme é bom mesmo, e o começo realmente é de encher os olhos (não tanto pela emoção das cenas, mas sim por vem uma animação gráfica bem feita naquela tela imensa do IMAX).

Semana que vem a gente está planejando um passeio mais extendido (ou estendido) - se bobear vamos até Drumheller conhecer o parque dos dinossauros. E depois a gente quer passar um final de semana inteiro fora de Calgary - no Brasil, a gente passava um final de semana em casa e dois viajando - aqui eu sinto um pouco de falta de não estar em casa 100% do tempo.

Hoje eu fui almoçar no Desert e o meu chefe não queria cabbage (ele ficou trabalhando e a gente foi buscar o nosso almoço e também buscamos o dele). Eu fiz uma cara de quem entendeu uma palavra que soa estranha na minha língua, mas anotei e depois fui lá fazer o pedido:

"O que você quer senhor?" (na verdade, no lugar o mais correto seria "O que é que você quer?")

"Everything but cabbage"

Tudo menos repolho. Acho que o meu chefe não curte muito peidar. O "but" é uma palavra sensacional - assim como o "mas" no Brasil, significa "eu disse tudo aqui MAS eu acho isso", e além do "mas" também significa "menos" como no exemplo acima. E se põe mais um "t" no final vira "butt", uma preferência Brasileira (leia-se bunda).

A gente viu Get Smart na Sexta-feira. Sensacional. Que Mr. Bean que nada. O negócio é ser engraçado sendo inteligente. O humor é bom, o personagem principal não é retardado, a Bond Girl é bonitona (Anne Hathaway) e os coadjuvantes são impagáveis.

Sábado (ou ontem) vimos o "The Other Boleyn Girl", um filme que se passa há muitos e muitos anos em um país muito muito distante onde as pessoas eram muito ambiciosas :-). Sei lá. O filme até que é bom, mas o povo é muito vidrado em poder, dinheiro, rei, rainha, filho homem, dinheiro, posses, terras, dá calafrio e arrepio. Acho que eu já conheci pessoas assim (leia-se "meu antigo chefe") e não gosto muito destas idéias.

Bom, preciso escrever um E-Mail para o povo do trabalho enquanto as idéias ainda estão frescas na minha cabeça.