Ontem à noite os cachorros perdidos que habitam a vizinhança vieram aqui do lado de fora de casa acordar todo mundo. Latido pra lá, latido pra cá, e a gente houve um latido mais alto, um ganido, e continuamos tentando dormir/ por a Hannah prá dormir/ dar água para o Arthur (ele resolve tomar toda a água do mundo antes de dormir), quando eu percebo que o Bolt está latindo nos fundos da casa.
Vou lá e vejo o Bolt latindo para a porta. Achei que fosse um sapo. Estes bichos tem alguma coisa com sapos. Outro dia eu vi a Leona amassando um sapo na boca dela e (se você tem coração fraco vá até o próximo parágrafo) deu para ouvir os ossos do sapo quebrando. Isso, associado com a baba branca que a Leona soltava por causa do muco na pele do sapo, fez com que isso se tornasse algo que eu provavelmente nunca vou esquecer. Dia seguinte lá fui eu recolher o sapo. Nem comer o coitado eles comeram.
Voltando ao Bolt. Latindo. Passo a mão nele e está molhado. Não é água, é um pouco de sangue... O Bolt enfiou a cabeça pelo único lugar da cerca por onde ele consegue enviar a cabeça, e tomou uma bela de uma mordida (ou mais de uma mordida) em ambas as orelhas, uma bem pior do que a outra. Ele não estava mais sangrando mas estava assustado que só. Se ele tem boa memória ele nunca mais vai chegar perto do muro com outros cachorros por perto.
Hoje fomos no veterinário e ele tomou uma injeção de antibiótico. A gente vai ter que limpar a orelha dele duas vezes ao dia, pingar remédio no canal do ouvido duas vezes ao dia, e dar remédio para dor nos próximos dois dias, período no qual ele vai ficar separado dos outros bichos.
Laiá laiá.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
It is a gorgeous day in Sao Paulo's country
É um dia lindo no interior de São Paulo
Antes da temporada de 4 anos no Canadá eu torcia o nariz para o interior. Achava que todo mundo era meio caipira e que o interior era feio e que não dava para viver longe do mar.
Que nada.
Eu estava completa e absolutamente errado. O interior de São Paulo é bão. É bonito. É rico. É mais vazio do que a praia. As temperaturas são mais amenas do que na praia. É verde, verde que só. Como incoveniência fica aquela terra vermelha que dá um jeito de entrar em todos os lugares.
No último final de semana ficamos em casa e demos uma esticada até Serra Negra, andamos pelas estradinhas que levam às fazendas aqui perto de casa, um lugar mais bonito que o outro. Nestes últimos dias choveu bastante e estava tudo meio cheio de vida. A estrada está meio judiada e precisava de um pouco de TLC (tender love care), mas tirando isso foi um passeio e tanto.
Eu estou feliz com a vida aqui. Feliz de estar de volta.
Antes de voltar eu achava que eu não ligava para o frio do Canadá, mas na verdade acho que eu ligo sim. Estou aliviado de saber que aqui não vai nevar nem ficar extremamente frio, achando ótimo que o tempo vai continuar como está e que pior não vai ficar. Agora começou o horário de verão, mas mesmo no inverno do ano que vem a sensação ainda vai ser diferente.
A Hannah faz um ano no mês que vem e o Arthur faz nove anos no próximo final de semana. A molecada está crescendo e está crescendo bem rápido, a gente nem percebe mas a molecada vai que vai.
Fui!!!
Antes da temporada de 4 anos no Canadá eu torcia o nariz para o interior. Achava que todo mundo era meio caipira e que o interior era feio e que não dava para viver longe do mar.
Que nada.
Eu estava completa e absolutamente errado. O interior de São Paulo é bão. É bonito. É rico. É mais vazio do que a praia. As temperaturas são mais amenas do que na praia. É verde, verde que só. Como incoveniência fica aquela terra vermelha que dá um jeito de entrar em todos os lugares.
No último final de semana ficamos em casa e demos uma esticada até Serra Negra, andamos pelas estradinhas que levam às fazendas aqui perto de casa, um lugar mais bonito que o outro. Nestes últimos dias choveu bastante e estava tudo meio cheio de vida. A estrada está meio judiada e precisava de um pouco de TLC (tender love care), mas tirando isso foi um passeio e tanto.
Eu estou feliz com a vida aqui. Feliz de estar de volta.
Antes de voltar eu achava que eu não ligava para o frio do Canadá, mas na verdade acho que eu ligo sim. Estou aliviado de saber que aqui não vai nevar nem ficar extremamente frio, achando ótimo que o tempo vai continuar como está e que pior não vai ficar. Agora começou o horário de verão, mas mesmo no inverno do ano que vem a sensação ainda vai ser diferente.
A Hannah faz um ano no mês que vem e o Arthur faz nove anos no próximo final de semana. A molecada está crescendo e está crescendo bem rápido, a gente nem percebe mas a molecada vai que vai.
Fui!!!
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