Bom, estou voltando.
Tem uma música que é assim. O cara canta alguma coisa e então diz "estou voltando" - será que é do Legião? Na viagem para o interior eu ouvi várias músicas que o pai da Soraya tem e que foram regravadas pela Marisa Monte, e descobri que o meu conhecimento de música Brasileira é infinitamente menor do que eu pensava. A despedida de solteiro do Kb.Lo foi em uma casa de
samba chamada Traço de União, e a minha ignorância diminuiu um pouquinho.
Bom, estou voltando. A viagem foi duca.
O casório do Kb.Lo foi sensacional. Teve churrasco na casa da Sá no primeiro dia, noite no hotel, sinuquinha, almoço em restaurante bão (depois de virar às esquerda e atravessar dois pontilhão), sinuquinha, cervejinha, piscina, o moleque que se pudesse escolher ia viver em um hotel, e o casório.
O casório foi duca. O Kb.Lo conseguiu fazer todo mundo (ou quase todo mundo) chorar com o vídeo da história dele e da Sá. Teve foto do Kb.Lo criança e crescendo, foto da Sá criança e crescendo, e quando chegou a hora dos amigos meio que teve foto da gente pouco depois de criança e crescendo! Eu tinha meros 16 anos quando conheci a figura. De lá para cá já se vão outros 16 anos. É meia vida, literalmente.
Seja feliz, brô. Você é um cara para quem as pessoas estão sendo sinceras dizendo "seja feliz, você merece".
PS: Quando a gente conseguir caçar umas fotos (a máquina entrou de greve), eu vou atualizar o blog.
Ainda falando do casório - a festa durou literalmente 3 dias. Começou Sexta-feira e acabou Domingo. Este tempo com os amigos foi uma parte grande de tudo que eu busquei nesta viagem - eu queria ir visitar minha mãe, ver e conversar com meu pai, ver a família da Soraya que também é minha família, fazer algumas viagens e ter um tempo nosso. E eu tenho mais uma reflexão para fazer...
... Eu já vi muita gente dizendo que quando volta para o Brasil é como se o tempo tivesse seguido e a pedra não esperou eles estarem por lá para descer a colina. Eu, em compensação, me senti assim uma vez ou outra, mas eu sabia como os amigos e a família andavam já que sempre nos comunicamos.
Mas, nesta viagem, eu me senti como se eu estivesse em toda a volta que a pedra deu enquanto descia a colina. O tempo não passou. Foi como se fosse ontem que eu tivesse visto meus amigos e a minha família. Tudo bem, só fazem dois anos e o Fabrício e o Kb.Lo (mais a Sá) vieram me visitar neste meio tempo, assim como meu pai e minha mãe, mas, mesmo assim, foi bom demais perceber que os laços de amizade continuaram inalterados. O que a gente perde é a convivência, mas não a intimidade. Tem horas que dá vontade de estar mais perto para curtir um momento ou para ser um ouvido a escutar e um ombro a apoiar, mas a gente faz o que pode, mesmo de longe.
Acho que é por isso que eu nunca vou considerar o Canadá como a minha casa de verdade. Tirando a Soraya e o Tutú, tudo e todos que eu mais prezo estão no Brasil.
Bom, a saudade fica mas a vida segue. Não estou triste de ir embora, mas feliz de ter tido mais esta experiência. Amanhã eu volto à trabalhar e Quarta-feira eu vou para Toronto! Ê laiá...
Fui amigos! Vou tentar molhar o nariz antes de embarcar no avião que ar condicionado aqui está me matando.