quarta-feira, 3 de setembro de 2008

My way

As minhas aventuras agora mudaram. Em lugar das historinhas que eu contava sobre o que acontecia no ônibus, agora eu vou contar as minhas aventuras como motorista - que, provavelmente, não serão tão interessantes assim :-). Mas não faz mal.

A primeira aventura é achar um caminho decente para voltar para casa. O caminho de ida é bem tranquilo, eu levo qualquer coisa entre 15 e 20 minutos, mesmo com o Google Maps me dizendo que o tempo seria de 23 minutos. Esta é a minha rota matinal:



A rota original que o Google tinha sugerido era mais curta do que a minha, mas passava pelo centro da cidade, que está sempre travado pela manhã. A minha rota, modéstia parte, é mais eficiente.

Agora, para voltar realmente a coisa complica. Existem várias opções, e a que o Google quis que eu fizesse não é uma delas:



Come on! São quase 22 quilômetros, mas pelos cálculos do Google é o menor tempo possível para chegar em casa, míseros 21 minutos. Mas, peloamordedeus, e o 1.30 que eu vou gastar a mais de gasolina. Não, a minha rota é mais eficiente:



Estes círculos na imagem aí de cima são os pontos onde eu tive que acertar a rota do Google. O Google Maps é uma ferramenta sensacional mesmo não ligando muito para o preço do petróleo. Uma vez que o caminho esteja estabelecido, dá para clicar e arrastar a linha azul para modificar a rota de acordo com o seu gosto - e o resto do caminho será automaticamente adaptado às suas necessidades. Mais ou menos como um GPS que acerta o resto do caminho quando você entra em uma rua que não é que o aparelho tinha determinado.

O caminho aí de cima tem 11.4 KM. O Google Maps acha que este caminho não presta porque eu passo por uma área de parques em que a velocidade máxima é de 30 ou 40 KM/H, mas ele não sabe que eu nem preciso acelerar o furgãozinho para manter esta velocidade. Sensacional. Hoje eu quase consegui acertar este caminho, só errei uma mísera rua, onde eu virei para a direita ao invés da esquerda. Amanhã eu acerto!

Que mais? O marcador de combustível do carro tem personalidade própria ou tem um bom samaritano colocando gasolina no carro à noite, enquanto eu estou dormindo. Toda vez eu chego em casa e acho que a van está com o tanque furado, mas no dia seguinte o marcador sobe para onde eu acho que ele deveria estar. Beleza pura.

E eu limpei o K-7 (K-7, cassete) do carro. Agora eu consigo ouvir os agudos do MP3 (que eu ligo no som com um daqueles adaptadores de K-7). Hoje eu fui ouvindo Adriana Calcanhoto. Eu gosto dela, de Marisa Monte, Cássia Eller e talvez de alguma outra. Eu não curto muito Ana Carolina, Maria Rita nem aquelas mais novas. Eu preciso fazer o meu MP3 tocar Rage Against de Machine para os dias de mais pressa.

...

Senti que eu escrevi um texto vazio :-). É falta do que falar, eu acho. Amanhã vou pensar em alguma coisa mais interessante para escrever.

Fui!

PS:

Falando de Adriana Calcanhoto, a gente foi no show infantil que ela fez, Adriana Partimpim. Foi engraçado quando a criançada toda cantou a música "Fico assim sem você":

Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu, assim, sem você

Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu, assim, sem você...

Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim

Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim...

Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu, assim, sem você

Circo sem palhaço
Namoro sem amasso
Sou eu, assim, sem você...

Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos

Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...

Eu não existo longe de você
E a solidão, é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo...

Por quê? Por quê?

Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu, assim, sem você

Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu, assim, sem você...

Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim

Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim...

Eu não existo longe de você
E a solidão, é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo...

Um comentário:

ReMiGaLu disse...

Cê devia fazer o caminho pela 9 Ave uma vez para testar a ida. Passo por lá de vez em quando e não é bicho-de-sete-cabeças não... Só que tem outro probleminha: a obra na ponte da Bow Trail, que encrenca a convergência da Crowchild.

Quanto à volta, é uma me!@#$rda mesmo... Quando eu trabalhava no SE, tinha que fazer aquela volta sugerida pelo Google, mas tanto a Deerfoot quanto a Glenmore têm enorme potencial para encrenca. Acho que a opção passando por dentro é mais bancana. Qualquer dia faça um trajeto passando pela Hillcrest Ave e/ou Prospect Ave e veja o que é morar bem em Calgary - para poucos :(

Saludos,

RB