domingo, 28 de setembro de 2008

Into the wild



É a história deste carinha aí embaixo:



Christopher McCandless

O filme é sobre a aventura deste jovem aí de cima - em 1992, ele foi encontrado morto em um ônibus no Alasca depois de passar dois anos na estrada - "Into the Wild" - em uma jornada que, eu diria, é de auto conhecimento.

Eu falei que ele morre no final? Olha a crítica do UOL:

SINOPSE

Após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless abre mão de tudo o que tem e poderia ter numa bela carreira. Doa todas as suas economias - cerca de US$24 mil - para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre.


SENSACIONAL. Detalhe para a passagem "irão moldar sua vida para sempre.". Alôôô. Você viu o filme? Dois anos não é para sempre. Come on!

Vamos ver a Revista Veja:

Em 1990, depois de se formar na faculdade com notas que facilmente o credenciariam a cursar direito na Universidade Harvard, o jovem Christopher McCandless doou todo o seu dinheiro – 24 000 dólares – a uma instituição de caridade, encheu uma mochila, entrou em seu carro velho e nunca mais foi visto pela família. Nos primeiros meses, enviou a eles um ou outro cartão-postal. Depois, nem isso. Os McCandless só vieram a saber novamente de seu filho em setembro de 1992, por meio de um relatório de autópsia: era de Christopher o corpo encontrado, já em avançado estado de decomposição, num ônibus velho que servia de abrigo a aventureiros no meio do Alasca. O que Christopher almejava com sua vida de andarilho e por que ele sucumbira durante a temporada como ermitão no Alasca foram as perguntas que o escritor Jon Krakauer começou a se fazer obsessivamente na ocasião. Krakauer, que também atravessara um período de isolamento radical na juventude, primeiro pesquisou a aventura e morte de Christopher para um artigo. Não foi o bastante para purgar sua inquietação. Ele refez então o percurso tortuoso do rapaz pelo país, entrevistou as pessoas com quem ele cruzara, e nas quais deixara impressões profundas, e ponderou os pequenos azares que culminaram em seu fim solitário. O saldo foi um livro quase hagiográfico na forma como identifica em Christopher um idealismo inflexível e uma coragem ilimitada na busca por seu modelo de pureza. Mais equilibrado, e mais comovente, é o filme homônimo, Na Natureza Selvagem (Into the Wild, Estados Unidos, 2007), que estréia nesta sexta-feira no país.

Dirigida por Sean Penn, esta adaptação destila o espírito que moveu Christopher McCandless: uma espécie de ideal americano de santidade, nascido do cruzamento do puritanismo com o fascínio pela vastidão do território. Um menino complicado e obstinado, filho de pais idem, Christopher desde pequeno revelara talento incomum para viver na natureza. Em algum ponto, passou a enxergar nela a resposta para sua rejeição às faltas dos pais e a seu suposto materialismo. Leitor fanático de Jack London e Henry Thoreau, grandes romantizadores da vida selvagem, meio que se convenceu de que retornar ao estado mais primitivo, sem dinheiro, sem bens e vivendo do que a natureza pudesse lhe oferecer, o faria exterminar seu falso "eu". Desprezou, porém, a lógica que fez a espécie prosperar: o acúmulo de técnica, de conhecimento e de estratégia. Se não tivesse rasgado seu mapa do Alasca, saberia que poderia ter cruzado um rio torrencial em outro ponto e assim retornado à civilização, como pretendia. Sem sabê-lo, teve de estender sua estada no ônibus abandonado até morrer de inanição e provável envenenamento por sementes nativas.

Nas mãos de Penn, e interpretado pelo magnético Emile Hirsch, o protagonista reencontra um âmago mais doce. Christopher, aqui, se parece menos com o profeta do livro e mais com o que provavelmente foi: um menino com muitas questões íntimas por resolver (há indícios de que ele jamais teve um relacionamento sexual, por exemplo), que teve a infelicidade de morrer por excesso de cura para seus males – mas que era capaz de imensa alegria, deslumbramento e generosidade. Essa é a imagem que Penn crava em seu desfecho. E é ela que faz Na Natureza Selvagem doer tanto.

É, ficou melhor.

Mas o filme é bom mesmo. Gostei. Agora eu tenho que ver Cidadão Kane, um filme Japonês e um outro filme que eu não lembro agora.

E eu estou resfriado. Saco.

Fui!

5 comentários:

Anônimo disse...

Cara, eu assisti esse filme ontem. Gostei muito. Engraçado é o cara enfrentar essa jornada toda, morrer sozinho, para descobrir que, como ele mesmo diz : " hapiness is only real when shared". Gosto desse espírito do filme, de auto-conhecimento, busca por um idel onde o sofrimento é reduzido e a vida é resumida, ou engrandecida, ao enssencial.

E não dá pra esquecer de mencionar também a trilha do Eddie Vedder, muito boa.

Abraço
Daniel
cravo e canela no canada

Eliane disse...

Oi Raví é o tipo de filme que eu gosto muito, vou procurar assistir.
Quarta-feira fomos no Montana, seguindo a sua indicação, já tinha ido, mas lá em Ontário. Gostei muito, o Paulo e as meninas também. Fui comemorar o meu primeiro pagamento do meu survival rsrsr.
Bjs e boa semana.
Eliane.

Ravi disse...

Daniel:

Eu lembro bem desta parte do filme... Quando ele escreve entre as páginas de um livro que ele está lendo.

Eliane:

Parabéns! E veja o filme mesmo, é muito bom! Agora, Montana?! Eu lembro de ter falado do The Keg :-), do Swiss Chalet e talvez de algum outro... Mas foi bom?

Georgia disse...

Putz que fora, eu jurava que a dica tinha sido tua. Mas fique com os créditos, o lugar é bom. Fica em Signal Hill, lugar bem transadinho, bom atendimento, muitas famílias e comemorações de aniversários. Enquanto a gente tava lá foi uns 4 aniversários. O Tutu vai gostar.
Beijos, Eliane.

Eliane disse...

Ops. outro fora. Não percebi que estava no conta da Geórgia minha filha. hahahasa
Deficit de atenção é f....hehehehe
Bjs. Eliane