segunda-feira, 7 de julho de 2008

Stampede

Bom, fomos no Stampede, o maior espetáculo à ceu aberto da Terra, realizado em um parque que fica no Beltline District, em Calgary, Alberta. Bom, já coloquei links suficientes para a Wikipedia, vamos escrever de fato agora sobre o tal do Stampede.

Domingueira eu preparei um belo de um café da manhã e fomos todos pegar o bumba e o trem para chegar até o lugar onde o evento é realizado. Dava até ir para ir só de ônibus, mas tem um menininho em casa que adora trens, e sempre que a gente pode, andamos no tal do trem, mesmo que seja só por uma estação (como o bilhete já foi pago no ônibus e a gente recebe a tal da Transfer), pegar o trem sai de graça. Quando a gente chegou na estação e todos os passageiros desceram para ir em direção ao parque onde o Stampede é realizado, eu achei que eu ficar meia hora na fila só para conseguir comprar o ingresso, mas não levou nem 5 minutos. Custa 13 dólares por cabeça e crianças até seis anos não pagam.

Bom, uma vez lá dentro, a melhor coisa é estabelecer uma meta (um teto) do que você vai gastar e ficar dentro deste teto. As coisas lá dentro são meio caras, cada brinquedo no parque de diversões custa uns 5 dólares (você compra os bilhetes antes), e depende de quem está no brinquedo a decisão se vai cobrar a taxa do pequeno ou não. Em metade eles cobraram, em metade não.
  • O trem fantasma é fraquiiiiinho, nem vale a pena;
  • A casa maluca é legal;
  • O Arthur quis porque quis ir em uma mini montanha-russa em que o carrinho tem formato de tartaruga. Ele se divertiu por uns 2 minutos, acho que na segunda "queda" (sobe e desce), ele já não queria ir mais :-). Fora que parecia mesmo que o carrinho ia cair lá embaixo :-). Quando você está para "cair" em uma das "quedas" eles tiram uma foto do carrinho para mostrar a cara de banana que as pessoas fazem - e a gente teve que comprar a foto porque a cara do Arthur está impagável - depois eu vou tentar colocar aqui.
O parque de diversões é bem grande. Tem aquele elevador que fica em queda livre por uns dois segundos, um "estilingue" com dois lugares que voa bem alto, um outro brinquedo que gira bem rápido e que vai muito alto, entre outras coisas. Dependendo, talvez valha a pena comprar um passe diário (custa 45 dólares), que permite ir em todos os brinquedos do parque de diversões - mas eu não achei maiores informações sobre isto, então não tenho certeza de que ainda é válido. De qualquer jeito, estes passes diários só são válidos em dias de semana, nunca em finais de semana. Eu achei um site interessante sobre como não gastar muito no evento, é este aqui: http://www.tripadvisor.com/Travel-g154913-c95009/Calgary:Alberta:Stampede.On.A.Budget.html.

Depois que o parque de diversões ficou para trás, fomos dar uma volta pelo resto das instalações. Em um dos galpões tinha uma competição de tratores antigos. Em outro, tinha um boi que devia pesar mais de uma tonelada e provavelmente tinha uns dois metros de cabo à rabo. O bicho era grande. Dava para fazer uma bela de uma festa de casamento com um bicho daquele tamanho. Fora o boi, a gente viu filhote de porco, filhote de galinha (pintinho para os mais íntimos), cabrito, porco crescido, galo, carneiro (uns com lã e uns já pelados, como fica feio aquele bicho sem pêlo), e mais uns outros bichos que eu não sei o nome.

Que mais? Fomos todos à carater, cada um com o seu respectivo chapéu de cowboy. O Arthur foi até com botas de cowboy que a nossa vizinha deu para ele (acho que devia ser de um dos filhos dela mas não devia caber mais). No Sábado a gente comprou a tal da arma d'água para o moleque poder competir de igual para igual com o vizinho, e não é que o jato d'água da mesma vai longe mesmo? Acho que dá uns dez metros fácil, fácil.

Tiramos um monte de fotos mas elas ainda estão na máquina. Hoje à noite eu coloco tudo no Picasa e coloco o link aqui no blog.

O verão está sendo bom. Depois de tanto tempo enfurnado em casa no inverno, é bom poder ficar do lado de fora um pouco de bermuda e camiseta e passar um pouco de calor. Agora eu entendo este povo Canadense que no primeiro dia de sol vai para a rua tirar o mofo. Ontem eu e a Soraya estávamos conversando sobre o que faz do Canadá um país de Primeiro mundo (quando comparado com o Brasil), e tem duas coisas que se destacam mais: segurança, porque a gente não viu uma briga, nem no Canada Day, nem no Stampede (quando tinha um monte de gente junta no mesmo lugar), e também que não tem criança na rua.

Fui!

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