O título ficou bem ambíguo. Na verdade é morro, geograficamente falando e mato, o vegetal.
Pois bem. Quando eu era pequeno eu ficava fascinado com uns morros que ficavam em outra parte da cidade - estes morros tinham uma cobertura de mato que devia ter um metro de altura, e quando o vento sobrava sobre este mato, em cima do morro, ele dobrava um pouco e expunha a sua raiz (um pouco mais escura), e é como se ondas fossem formadas sobre o morro conforme o sabor do vento. Acho que esta é uma cena meio clássica em filmes, desenhos infantis e coisas assim. E no filme, eles sempre mostram alguma criança correndo no meio do mato, com a mão sobre o mesmo, como se ele fosse feito de algodão.
É mentira.
Um dia, eu, Ravi, fascinado por aquele mato, resolvi subir o morro para ver como o mesmo é de perto. Acho que ele devia ter mesmo quase um metro de altura, algo assim, e, cacetada, como cortava. É como se as folhas fossem todas serrilhadas com um zilhão de espinhos, minha canela ficou toda ralada. Para completar, ainda tinha uns espinhos que grudavam nas meias e os borrachudos, malditos.
Pois é. Seria melhor se eu tivesse visto de longe. A propósito, não há metáfora nenhuma aqui, foi só a vontade de contar uma memória de infância.
Abraços, Ravi!
2 comentários:
Cara,
eu 'morro' de rir lendo seu blog!
E obrigada pelo post anterior, obrigada mesmo!
Abraços e espero que dê tudo bem no novo emprego!
Obrigado!
Estamos aí para ajudar!
Vamos ver, estamos na torcida. Todo dia eu olho na caixa de correio :-).
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