Eu sempre penso em alguma coisa para escrever no blog, começo e paro. Eu já escrevi e publiquei 506 posts aqui (acho que este é o número 506), mas os "não publicados" devem ser mais de 50, eu nem sei mais porque eu dou uma limpa de tempos em tempos.
Vamos falar do dia a dia então...
O Arthur anda falando mais do que a boca, e mais em Inglês do que em Português nos últimos tempos. De vez em quando ele conversa com os meus pais ou com os pais da Soraya e a gente tem que lembrar ele de falar em Português, já que ele acha que todo mundo entende a língua do Tio Sam. Agora ele está aprendendo a ler, livrinho por livrinho na escola e antes de dormir com a gente, aqui eles ensinam a ler a palavra inteira, já que a pronúncia em Inglês é uma zona e é difícil saber como uma palavra é pronunciada só olhando as letras.
Ele continua não querendo ir para a escola, prefere ficar em casa montando as suas máquinas no seu quartinho da, literalmente, bagunça. Mas ele vai e gosta, é que nem quando é hora do banho - não quer ir, não quer ir, mas depois que entra no banho não quer mais sair. Eu era assim na hora de ir na praia - não queria ir, não queria ir, mas depois não queria mais ir embora.
O Canadá vai bem, obrigado. O inverno que começou gelado (pausa, a máquina de secar acabou o seu ciclo e tem uma campainha que me tirou a concentração) deu uma folga, mas toda a neve que caiu em Dezembro ainda está poraí. Segundo o povo que mora aqui há mais tempo, foi um dos Dezembros em que mais nevou nos últimos anos. Ainda há mais por vir, já que Fevereiro nem chegou - e Fevereiro, olha, é frio.
Neste final de semana a gente deu um dos nossos passeios anti-ecológicos (de carro) pela cidade e conhecemos uns bairros novos. A gente adora sair sem destino, um dia eu compro um GPS e a gente vai poder saber onde estivemos, e talvez para lá voltaremos. Calgary é uma cidade beeeem grande (ou bem espalhada), e ainda dá para ter algumas surpresas aqui.
Falando em Canadá, a crise econômica aqui é real e anda afetando a vida das pessoas, a minha inclusive. Dizem as más línguas que é uma das piores crises econômicas dos últimos 20 anos, muitos dos nossos clientes fecharam as portas (e os concorrentes também), mas a grana anda curta para todo mundo, é provável que a média salarial abaixe um pouco (mais gente procurando emprego), mas uma hora a poeira baixa e tudo começa outra vez.
O carro, danado, queimou o farol esquerdo um dia, eu fui lá e troquei a lâmpada, o farol direito ficou com inveja e queimou dois dias depois. Agora eu tenho que trocar a pastilha de freio da roda esquerda que anda fazendo barulho, mas vou adiar a epopéia até que não dê mais.
E é isso :-). Agora todos temos 31 anos (eu e a Sô), a procura pela casa perfeita continua e o post acabou!
Fui!
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