O blog é como um "ser" que precisa de atenção de tempos em tempos - é sempre bom ir lá e escrever um pouco sobre como as coisas estão indo, os últimos acontecimentos, passeios, etc... Mas de vez em quando este filho fica relegado em favor do trabalho, do filho de verdade, da família, dos passeios, da preguiça de Domingo, etc...
Por isso que hoje, Segunda-feira de manhã, resolvi dar uma palavra aqui. Estou no trabalho mas Segunda-feira é um dia devagar. Ainda mais esta Segunda-feira, que está bem gelada (-4 C), com sol na minha vizinhança mas com neblina aqui no meu trabalho. Resolvi ser macho hoje e saí de casa só com uma calça (sem a amada ceroula) e só com uma camisa de flanela (sem o casacão herdado do Rafael). E olha, hoje eu digo que, se o bolso e as condições permitirem, meu próximo carro terá bancos aquecidos. O carro inteiro fica gelado, mas é o banco do carro que te faz tremer de frio. Aliás, hoje o carro parecia mais um picolé, já que não só estava gelado por dentro como tinha também uma camada de gelo por fora.
Pois é, o inverno está chegando. Ontem a temperatura estava boa, uns 12 graus à tarde, que para Novembro é uma beleza. A neve ainda está em algumas casas e provavelmente em alguns lugares da cidade (onde nunca bate sol), a mesma neve vai resistir até o fim do inverno (na verdade, até Maio ou Junho, quando as primeiras chuvas varrerão o que sobrar).
No Sábado fomos almoçar no restaurante Português (Mimo) com a Scheila, Fábio e família. 19 dólares por um bacalhau bem servido, vou te dizer que vale a pena. E é restaurante Português da gema, a mulher que te atende é baixinha, tem cara de Portuguesa e bigode, fala Português de Portugal e cozinha bem. Eu comi um filé ao molho madeira e o Arthur comeu pão com manteiga. O lugar é simples, mas quem vê cara não vê coração, dinheiro não traz felicidade e tamanho não é documento, já diria o cara feio, sem dinheiro e de bilau pequeno. Brincadeira, o crime compensa, a comida é boa, o atendimento é amigável e o bacalhau é bom (assim como o filé ao molho madeira).
No Sábado também fomos no aniversário do Matheus (filho da Cecília e do Antônio), onde eu brinquei quase tanto como o Arthur, e depois nos perdemos (literalmente) em um emaranhado de ruas e avenidas redondas perto do lugar onde a festa aconteceu, nas redondezas da Anderson Road. O sol estava se pondo e a gente tinha que ir para LESTE (onde o sol nasce, ou seja, onde estava escuro), e não para OESTE (onde ainda estava claro), e era broxante quando a rua começava a virar e tcha-rãm, lá estava o sol de novo. Eu passei pelo mesmo lugar umas 5 vezes até que eu realmente vi que a única saída do labirinto era pelo mesmo lugar de onde viemos - a Soraya, minha querida e digníssima esposa, tinha tirado o mapa do carro sem querer uns dois dias antes, então só no achômetro mesmo.
No Domingo fomos dar uma volta na ilha que não é ilha (nas vizinhanças do Elbow Park), conhecemos uns bairros novos de Calgary e achamos o tal do mercado Italiano - lá tinha o torrone das "antigas", segundo a Soraya, duro de doer mas, mesmo assim, gostoso. À noite a Soraya foi dormir cedo e eu fiquei vendo Kung-Fu Panda com o Arthur, que espalhou pipoca pela sala inteira.
E eu acho que é isso. Hoje o Arthur não teve aula e eu pude dormir até um pouco mais tarde.
Agora eu vou trabalhar.
Fui!
Um comentário:
Fala Ravi!
ja tava sentindo falta do seu velho e bom humor! Blog eh flog mesmo.
Abracos
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