sexta-feira, 25 de março de 2011

Japan Explains Nuclear Problem to Japanese Kids

Árvores brancas



Eu sempre acho bonito quando as árvores ficam assim, mas eu nunca tiro fotos. Mas finalmente eu parei e tirei uma foto, com o celular, da janela do carro, por isso que está tudo torto.

Está bem frio por estas bandas estes dias, frio e úmido.

Fui!

terça-feira, 22 de março de 2011

Está nevando a neve que é bonita

Neve de filme, branca, grande e que cai devagar. Parece rosas brancas caindo do céu.

sábado, 19 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

O Arthur vai ficar louco da vida comigo...

... ele é louco para conhecer Nova York (sei lá porque cargas d'água), e parece que eu vou para Connecticut em Abril por 2 semanas. Connecticut é do lado de Nova York de acordo com o Google Maps. Eu falei para a Soraya que eu ia levar um cartaz com a foto do Tutú para tirar foto em algum lugar e mandar para ele.

É por estas e outras que o Arthur acha que trabalhar é mais legal do que ir para a escola. Mas aí eu falo para ele que para arrumar os trabalhos legais você tem que estudar e ele fica em dúvida do que quer fazer da vida.

Alô alô amigos

Só para quebrar as regras eu estou escrevendo este post do trabalho, e só porque eu sou valente eu estou escrevendo direto no blog e não em um arquito texto que eu posso usar para fingir que eu estou fazendo alguma coisa de verdade!

A volta para o Brasil está concretizada e é certa. As passagens da Soraya, da Hannah e do Tutú já estão compradas, agora é foco em arrumar um trabalho à modo de pode comprá pão, ver o que vai e o que fica, e decidir em qual escola o Arthur vai estudar em Jaguariúna.

Vamos sair de uma terra de fazendeiro para ir para outra. Ê laiá. Faz parte. Campinas é ali do lado. Jaguariúna tem 41 mil habitantes e segundos as manchetes dos jornais que eu li é uma cidade bem tranquilinha para se viver. Até uns anos atrás eu dizia que eu "jamais" moraria no campo, que eu gosto é de praia, mar, areia, maresia, ferrugem em tudo e toalhas que nunca secam, mas depois de viver alguns anos à mais de 650 km do mar (as the crow flies), eu percebi que viver no interior não é tão ruim assim. E outra, eu não vou ficar sofrendo com o calor do litoral nem com a superlotação de Santos.

Agora eu percebi que talvez eu não tivesse escrito antes que nós voltaremos ao Brasil! Mas nós estamos voltando. Depois de 4 anos e muitas aventuras acabou a areia da ampulheta e o jogo chegou nos 45 minutos finais. Nós nem imigrantes somos, eu sou apenas um trabalhador temporário, e esta era a idéia - viver uma aventura, conhecer um lugar novo, dirigir por tudo que é canto, ver como é este tal de Primeiro Mundo que tanto falam, e depois voltar. A nossa vida está no Brasil. O Canadá é muito bom e tudo mais, mas não é a nossa casa.

E eu, eeeeeeeeeeeeeeeeeuuuuuuuuuuuu, estou voltando pra casa, de vez... Pá pã pa rá rã! Acho que tem uma música assim, será que é do Lulu Santos?

Nós vamos fazer uma Moving Out sale quando chegar a hora, para vender o que der e o que ainda está em condições de ser vendido. Todos os móveis, a TV da sala, os eletrodomésticos, as bicicletas, a ratinha, a casa da ratinha, a tralha da ratinha, a rampa de colocar o carro em cima, etc... Tudo vai. Vamos levar para o Brasil o resto.

Será que a gente volta? Talvez, mas acho que não tão cedo. A gente está voltando para o Brasil com as coisas mais ou menos certas e para um lugar que a gente sabe que gosta. De qualquer jeito, depois de trabalhar quatro anos aqui, eu ganho o direito (na verdade depois de 2 anos você já pode) de aplicar para a residência permanente, e eu tenho que aplicar até um ano depois da minha experiência de trabalho no Canadá ter acabado, o que quer dizer que a gente tem um ano para dizer "eh, fudeu" e resolver voltar. Mas isso é só em último caso.

O importante é que nada está escrito em pedra. Hoje é Jaguariúna, amanhã pode ser outra cidade, outro estado, outro país. Mudar e viajar é parte da nossa natureza.

Okay... Agora, novas:

O Arthur está de óculos, todo chique, e agora a gente vai ter que desenbolsar um din-din para ele ir no dentista - é bom que o plano privado do trabalho custeie as visitas ao dentista, porque male, male, tudo que tem que ser feito vai custar 2000 dólares.

É, 2000 dólares. Um dente de leite que vai ser extraído, algumas obturações, dois dentes que vão ser selados, mais uma coisinha ou outra, e POW! Two grand. Dentista aqui é caro, sem plano privado ia ficar difícil. Mas ele precisa crescer com os dentes em ordem, e eu vou aproveitar e vou no dentista também.

A Hannah recuperou toda a magreza de quando nasceu, e hoje é um bebê que está na média de peso e altura (bem na média, o ponto vermelho dela ficou em cima da linha média para a sua idade). A cabeça está acima da média, e a gente sabe de quem ela herdou isso (eu).

Ela descobriu os seus pés e fica dando risada para mim quando eu chego em casa. Os seus olhos ainda estão azuis.

DICAS DE PAPAI:

Se você puder desembolsar mais para comprar um carrinho de bebê, faça-o, porque vale a pena. Eu usei os 500 dólares que eu ainda tinha para receber do sorteio que fizeram na empresa ano passado para comprar um carrinho da Quinny com pneus de verdade. É fácil de virar, é fácil de andar na neve, é fácil de colocar a cadeirinha no carro, é gigantesco mas é grande de uma maneira boa :-).

Outra coisa que nós compramos é um daqueles kits de esterilizar mamadeira no microondas. Maravilha. Agora as mamadeiras não ficam mais brancas como elas ficavam quando a gente colocava elas na panela para ferver. Aqui em Calgary a água é dura, ou seja, tem muito cálcio, e o cálcio se deposita em tudo, o sabonete não faz espuma no banho, tem que limpar o umidifiador toda hora, enfim, usando o trem que a gente colocar no microondas a mamadeira é esterilizada com o vapor de água, e como sabem os donos de distilarias, a parte sólida da água fica na panela quando você ferve alguma coisa.

Estamos bem, a Soraya está ansiosa, eu estou tranquilo que só, o Arthur está falante como de costume, e a Hannah gargalhando que só. Mais ou menos como é sempre.

Fui!